domingo, janeiro 09, 2011

Fiz meu check-in, comi um muffin no Starbucks (o atendente ficou moh feliz q eu era brasileiro e falou da copa de 2014) e embarquei. Dessa vez em um jatinho menor ainda, pra umas 20 pessoas no máximo, que fora o piloto e o co-piloto, só tinha eu e mais duas pessoas, que eu imaginei serem um casal local (ele ruivo, ela loira, falando inglês), mas que na esteira de bagagem descobri serem finlandeses que também vieram pra cursar esse semestre na PSU (Pittsburg State University). Eles contaram que lá é obrigatório eles fazerem um semestre de intercambio e que o governo ainda da uma bolsa de não sei quantos euros pra eles se manterem aqui (e na verdade também da uma bolsa pra quem estuda e uma maior ainda pra quem trabalha, estuda e saiu da casa dos pais, ah, primeiro mundo!).Um coreano veio nos pegar no aeroporto assim que desembarcamos e nos levou pra um hotel onde temos que passar essa noite, porque o alojamento da faculdade só abre amanhã. O cara parecia tão perdido quanto a gente, apesar de já estar morando aqui há cinco anos, não manjava muito de como faríamos pra viajar pra outros lugares mais afastados ou onde rolavam as festas. A cidade parece ser mesmo bem pacata, tem poucos lugares pra se visitar, bem menor que Jaú, mas com as coisas distribuídas mais longe umas das outras. O hotel é bem de frente pro cemitério da cidade. Sinistro.

Pouco depois de chegar no hotel, saí com os finlandeses dar uma volta pela cidade, que aparentemente tem uma rua principal, que nem calçadas tem, aparentemente todo mundo anda de carro apesar de ser tudo muito perto. Almoçamos no Hardee´s (dois cheeseburguers, batatas, refrigerante a vonts e uma tortinha de banana por cinco dólares), demos uma volta pelo campus (muuuito americano clássico, cheio de predinhos de tijolos e com uma quadra de futebol americano no meio, depois visitamos o shopping (tipo um terço do shopping de Jaú, bem pequeno mesmo, sem muitas opções), assistimos Little Fockers (Entrando numa fria 3) e compramos umas cervejas (seis latas de 16 oz., uns 25% maiores que as nossas, cada um) e fomos pro apartamento deles (o hotel também é clássico de filmes, vários quartos um do lado do outro, só o térreo, sem luzes no teto, só cortinas na parede de vidro) tomar as cervejas assistindo uns vídeos de acidentes na Tru Tv. Depois da cerveja deu fome e tentamos comer num restaurante Mexicano do lado do hotel,mas ainda eram dez horas da noite aqui (duas da manhã no Brasil) e ja estava tudo fechado na cidade.

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