sexta-feira, dezembro 19, 2014

O meio do recheio

Terça feira eu e a Manda recebemos nossa primeira visita no nosso apartamento. Como moramos entre o inferno e o capeta de pau duro (literalmente), não é sempre que alguém tem coragem de vir, mesmo que convidemos, e claro que tinha que ser alguém maluco o bastante, como meu irmão pra topar, o que foi ótimo já que eu mesmo já não o via há meses. Tomamos cerveja (ele não muito, Minas deixaram ele bem mais fraco pra bebida - minas, sempre é culpa delas) e até eu quis começar a ser visita pra Amanda, que fritou calabresas e fez torradas caseiras com orégano pra gente jantar. Ganhamos uma paçoca/rapadura, trazida direto do campo (provando como sempre que tudo que tem amendoim é bom, é o alimento supremo). Conversamos sentados, com o videogame desligado. Me senti adulto. E na quarta ainda o encontrei pra uma sessãozinha 3D da última parte da trilogia do Hobbit, em um cinema que acaba se tornar ainda mais perfeito agora que vende cerveja (!) e ainda rolaram uns cookies (contrariando o velho ditado) Mandados pra sobremesa. Na quinta, o pirata passou em casa pra pegar a última temporada de Sons of Anarchy (ótimo seriado, super subestimado) e jogar umas partidas de PES. Assim que ele foi embora, jantei com a Manda uma salsinha gourmet com molho relish (viva a lojinha suprem free shop) e terminei a noite assistindo Doctor Who e Hora de Aventura. Meio de semana recheado de coisas buenas! A semana passou voando!

segunda-feira, dezembro 15, 2014

Último final de semana do ano em Jaur

Sábado foi um típico dia de relaxamento jauense. Acordei, assisti algum seriado (tipo True Detective), almocei com meus pais no Zezinho, passei na banca comprar uns encadernados da Marvel, tomei uma paleta mexicana de paçoca, resolvi umas pendências documentais, dormi, assisti mais um pouco de TV, assustei o Ricky Martin (novo doggy fofura da Manda), jantei com meus pais no restaurante mexicano (Nachos com Chili e cerveja!), sai tomar outra breja com a Manda e o Gustinho, no "novo bar retrô", li gibis e dormi mais um pouco.

No domingo, fiquei feliz em saber o quanto o Fantástico Mundo Ripper continua o mesmo.. E isso é do caralho! Rolou um churrasquinho ripper das antigas. Totalmente clássico! Na casa dos Paleari, sem camisa e sem mulheres, e bebida barata. Só Subzero e Bavaria, nada de frescura artesanal, nada de qualidade. Só linguiça, panceta e costelão, nada que não tenha gordura. Caipirinhas com mais álcool do que qualquer outra coisa, mas com dose igual de açúcar pra que você não sinta nada. Com beerbong (boné bong!), gritos, sauna, cadelas mordiscantes e piscina. Com gente estranha, lutinhas, fofocas, intrigas, gente comendo porcaria do ralo, sertanojo, AC/DC, e até gente jogando bosta de cachorro dentro de sua própria sauna, não por maldade, mas por querer a companhia daqueles que se isolavam. Que coisa bonita! Que saudade disso tudo! Que dor de cabeça! Que volta pra SP infernal, com uma vontade de mijar e um atordoamento que não passavam, mas que valeram totalmente a pena. Uma festa entre amigos, uma festa em 2002.


segunda-feira, dezembro 08, 2014

Comic Con Experience 2014

E não é que ser nerd finalmente virou fashion o suficiente pro Brasil ter porte pra aguentar uma convenção gigantesca? Nesse final de semana aconteceu em SP a tão aguardada Comic Con Experience, que aos moldes das convenções de San Diego e Nova York tentaria juntar grandes personalidades da cultura pop para workshops, lançamentos e novidades. E o mais legal de tudo, é que deu certo pra caralho!
Ok, as filas eram imensas, mas pelo menos eram daquelas que andavam, não das que você fica eternamente no vácuo. E com certeza todo tempo investido nelas valeu a pena. Em um único dia, assisti a uma aula de desenho com o Sean Murphy (de Punk Rock Jesus), peguei um autógrafo e um sketch exclusivos do Don Rosa ("pai" das grandes sagas do Tio Patinhas, que provavelmente inspiraram Ducktales), peguei autógrafo e falei com Scott Snyder (roteirista da ótima fase atual do Batman), vi réplicas do Batmóvel e do Mystery Machine, bonecos infláveis gigantes de Jake, Finn, Mordecai, Rei Gelado e Big Hero 6, entrei na Tardis e valorizei muitas das minhas hqs com autógrafos incríveis (José Luis Garcia Lopes, Timothy Zahn, Olivier coipel, Dave Johnson, Danilo Beyruth, Fábio Moon, Gabriel Bá - ironicamente, não peguei do cara que eu mais ouvi, porque o Sean Murphy deu a aulinha de perspectiva e vazou porque estava passando mal, mas pelo menos isso me deu uma desculpa pra falar com o Snyder, que tava mó de boa sentado na mesa do Sean, já que ninguém sabia quem ele era sem a plaquinha com o nome dele e uma fila enorme na frente).
 Vi o hobbit Sam de longe. Tinha roupas originais do Charada (Jim Carey), máscara do Bane, escudo do Capitão, maquete do X-Wing do primeiro Star Wars, cosplays pra todos os lados, Transformers, esculturas, fliperamas (com Space Invaders), dinossauros e mais uma porrada de coisas pra ver (enquanto eu corria de uma fila de autógrafos pra outra), ou seja, um dia cheio e corrido, mas muito divertido! O sucesso foi enorme, e a feira do ano que vem já está confirmada. Minha coleção (e meu coração nerd) agradecem. =)
No domingo, saí dar um rolê com a Amanda e ainda comprei uma camiseta linda da Marvel (passei muita vontade na feira, não pude comprar quase nada porque esqueci o cartão de crédito em casa =s) e fechamos a noite tomando um Chopp Heineken e uma porçãozinha no Griletto (preço justo, combo lindo). Chegando em casa ela ainda fez uma puta duma caipirinha nice de sakê com abacaxi, enquanto na tv o Jax descobria o grande segredo da temporada final de Sons of Anarchy ou o Finn lutava contra algum mago bizarro. Sucesso de final de semana! XD

terça-feira, dezembro 02, 2014

Poupar tempo, casa mento e o Doctor Who de Douglas Adams

Como é bom quando as coisas do governo funcionam. Precisava de um RG novo, então sábado de manhã meus pais me levaram pra Bauru (porque em SP fazem fila até pra ver o céu) e em menos de 20min, meu problema estava resolvido. Peguei cinco mini filas (triagem,banco,cópias,triagem novamente e entrega final de documentos) e cada uma levou menos de três minutos. Caralho, se tudo na vida fosse fácil e rápido assim! O poupatempo de Bauru está realmente de parabéns!

Almocei com meus pais no Polaco, uma pratada de arroz, feijão e fritura que valeria pra semana toda, comecei a ler Shada (a sensacional história perdida de Doctor Who escrita pelo mestre Douglas Adams) e tirei um longo cochilo pra me preparar para  noite.

E junto com o com o crepúsculo e a Manda, partimos pra Bauru pro casamento do Crau, uma festa realmente sensacional. Muito guns n´roses tocando, ótimas bebidas e comilanças (principalmente doces: caralhooo, que doces - de nutela, café, framboesa!), e no final acabei até dançando quadrilha com a Manda =b (costume paraense da noiva). Surpreendentemente, ainda estava bom as 4 da matina e voltamos no mesmo dia pra Jau, com a barriga cheia e o carro abarrotado de doces!

Domingo almocei com a família na Cachaçaria, como de praxe, e na saída: paletas mexicanas! Sim, Jau tambem entrou na moda de chamar picolé de paleta, e o pior é que é realmente incrivelmente gostoso! Mais até do que as de SP até, em especial porque tem uma de PA-ÇO-CA! Recheada com creme de amendoim (o alimento supremo)! Não duvido muito que os trailers de lanche logo comecem a se chamar de Food Truck, e o Beco de Food Park! Anyway, diferente de SP, em Jau também rolou chuva, o que é sempre bom pra dormir, ler e jogar DS (Yoshi´s Island é jogo do momento, reavivado graças a promoção de bonecos do McDonalds que reavivou meu saudosismo e interesse na Nintendo).

Sinopse de SHADA:
"Aos 5 anos, Skagra concluiu sem sombra de dúvidas que Deus não existia. A maioria das pessoas que chegam a tal constatação reage de uma das seguintes formas - com alívio ou desespero. Somente Skagra reagiu pensando: "Peraí. Isso significa que existe uma vaga disponível". 

sexta-feira, novembro 28, 2014

Monstrô

Marchamos diariamente
Às catacumbas
Do deus Serpente

Uma procissão
Silenciosa e ritmada
de passos lentos
Uma multidão
Com mais de mil detentos

Como sonâmbulos deslizamos 
Cada vez mais fundo
Para o centro do mundo

Pagamos o dízimo
Desviamos de seus seus dentes
Nos amontoamos como insetos 
No colo de seu ventre

A criatura brinca 
Com nossa auto estima
E quando termina
Nos cospe para cima

O que sobra é o pó
É a casca
É osso
É nada

segunda-feira, novembro 24, 2014

Poeminha do Phil

Ao dormir
Guardava tanto frango 
Entre os dentes
Que
Ao acordar
Ouviu um galo cantar


Ass: Phil Dental


FDS ao [ ] (quadrado) (ba dum tss)

Um feriado no meio da semana sempre faz bem! Quinta passada foi dia da consciência negra, e deu pra mim não fazer nada de buenas o dia todo! Deu pra botar as hqs, seriados e Borderlands em dia e a noite, ainda curtir uma feirinha gastronômica com a Manda, ali do lado de casa, na Praça Roosevelt, onde tava rolando o festival Satyrianas. Comemos umas costelas ao barbecue, tomei choppinho ipa da ora e tudo bom bonito e quase barato (pelo menos não tão caro quanto em um restaurante).
A sexta feira, por mais corrida que tenha sido no trabalho, passou voando e a noite trouxe um rolê pela Augusta. Comida mexicana no Tollocos (kapsa, pois ainda sinto saudades do Natortilla, que fechou no Shopping Light) e a descoberta do melhor bar do momento: O JÂO GUERINO DE SAMPA!
A própria Rua Augusta é uma atração por si só, enquanto descíamos pro "Novo Jão", já vimos uns quarentões passando vestidos de Chaves, Kiko e Seu Madruga. O fato mais incrível é que eles não estavam juntos, e o seu Madruga tinha uns sessenta anos de idade. Fora isso, passou um maluco, de camisa social, se abaixou na água que corria ao lado da calçada, e no maior estilo Bear Grylls, tomou tudo como se estivesse numa cachoeira! "Fodasse o mijo da rua de cima, fodasse a dignidade, to aqui de boa plantando bananeira e tomando água da rua!"
Bom, chegamos no Roxo, topamos com o Kev e sua senhora, pedimos umas cervejas (superfaturadas, igualzinho o Jão Guerino), e logo depois nos sentamos numa mesinha abaixo do telão, que (exatamente como a tela de um certo senhor sujo de Jahu), exibia o melhor mix musical da história dos bares. Muito AC/DC ao vivo, Stones, Aerosmith. Todas aquelas bandas que prestam, e que (por algum motivo) passam longe do Lollapalooza! A mesa foi enchendo de desconhecidos, alguém trouxe uma dose de absinto original pra galera e me senti uns dez anos no passado, com a galera do colegial reunida no bom e velho Sr. Guerino. Viva a Augusta! Viva o novo Jão!
No domingo, eu e a-Manda fomos conhecer o shopping do metrô tucuruvi, assistir Interstellar - antes que alguém ainda me acertasse com um spoiler, mais comum e mais letal que bala perdida (crítica no post abaixo) - e tomar umas "paletas mexicanas" (nova moda e desculpa paulistana pra chamar picolé usando um nome fresco só pra poder cobrar o triplo, mas admito que eram deliciosas)! Fdssensacional =]
Fiquem agora com o mais novo clipe, da nova música do AC/DC:

Interstellar

Filmes bons são aqueles que te fazem pensar ao sair do cinema. Que te fazem fervilhar com ideias enquanto assiste. Que equivalem a leitura de um bom livro. Interestellar, novo filme do Nolan (diretor da melhor trilogia do Batman até hoje, e de um que sempre será meus filmes favoritos: "Aminésia" ou Memento) é isso: bom pra caralho!
O filme tem um quê de Quarteto Fantástico (quatro exploradores do universo, 3 homens, uma mulher e um deles tem um filho e uma filha superinteligente), o que é ótimo, já que o próximo filme do Quarteto mesmo vai ser um lixo (o Dr. Destino vai ser um temível...blogueiro ¬¬). E empresta muitos dos conceitos do Guia do Mochieliro das Galáxias. A diferença é que o Douglas Adams nunca se levou a sério (o que não deixa de ser ótimo), enquanto esse filme traz uma abordagem mais realista de algumas de suas ideias (como o robô sarcástico, por exemplo). Quase três horas de filme que passam voando. Trilha sonora do caralho. Ótimos atores. Um filme que seria perfeito, caso terminasse uns dez minutinhos antes. Mas mesmo com o deslize no final (o que também é questão de opnião, deve existir quem tenha gostado), não tira o mérito de um dos melhores filmes do ano (e o único que tenta ser original, em meio a um mundo de adptações, sabiam que até o "Hercules" que estreio esse ano era baseado numa hq? =b)! Anyway, recomendo demais!

terça-feira, novembro 18, 2014

SCORPIO BOYS: UMA HOMENAGEM DE NEIL GAIMAN A ALAN MOORE E AOS ESCORPIANOS

"Os Escorpianos da cidade de Lux cantam suas estranhas canções e deixam as janelas do seu carro manchadas com suas flanelas velhas, e mijam perto da porta da sua casa. É raro vê-los. Se você vir um, você não morrerá hoje.
Há um homem velho. Ele é tudo o que há entre nós e o Fim do Mundo. O Fim do Mundo bate na porta dele uma ou duas vezes por semana, eles comem bolo, bebem chá e batem papo, e no inverno comem pão quentinho, e competem quem é o mais inteligente. Até agora, quem está ganhando é o velho, e o mundo só acaba vez ou outra. Nós não lembramos do mundo acabando. Nós somos do lado de cá.
Ah, os Escorpianos encaram mesmo; é um ato de magia, claro se você conseguir acreditar neles. Se você vir um, é sorte. Tanta sorte.
Espancados e largados para morrer pelos Homens de Piltdown cantando “nós somos, nós somos os Homens de Piltdown, nós somos, nós somos” Cambaleiam pelas ruas das cidades de penumbra quebrando garrafas e vomitando na sarjeta, alguém te encontra e te levanta e te leva para casa. Talvez tenhamos sido nós. Nunca saberá.
Um cigarro desenha no ar uma figura, Algo feito de luz e fumaça, então você sabe que é mágica alguém diz que dá sorte e sabe-se lá o que pode acontecer? Coisas estranhas acontecem em cidades. Mesmo em cidades pequenas.
Veja Lux, por exemplo: uma cidade que não há, Como todas as cidades, é uma descrição mágica, um jeito de fazer todas as impossibilidades acontecerem longe,
Como um poema ou um sussurro ou um tinteiro - você pode ficar olhando para dentro, ou mergulhar sua caneta. Em todo caso, isso te levará a lugares invisíveis, abrirá uma porta em seu coração para nós, Povo fino, curioso e mal-vestido, com nossas roupas com respingos de tinta de caneta e furos de cinza de cigarro.
Quando houver um número suficiente de nós, vamos virar uma cidade.
Fazemos porque acreditamos. Porque histórias precisam ser contadas. E virem a nós para serem criadas."
Neil Gaiman
A canção-poema* foi originalmente publicada em 2003 no livro ALAN MOORE: PORTRAIT OF AN EXTRAORDINARY GENTLEMAN, editado por smoky man eGary Spencer Millidge.
Para conhecer a página oficial de smoky man dedicada a Alan Moore, visite:http://alanmooreworld.blogspot.com.br
Fotografia de autoria de Jose Villarrubia.
Nossos sinceros agradecimentos ao escorpiano Neil Gaiman, que autorizou a tradução e publicação de seu poema em nossa página Alan Moore BR; ao escorpiano Jose Villarrubia, que gentilmente permitiu o uso da foto; e ao escorpiano smoky man, pelo significativo tributo a Alan Moore e pela autorização concedida.
E parabéns a Alan Moore em seus 61 anos. Longa vida ao mais extraordinário escritor e sua obra mágica.
(*) The Scorpio Boys in the city of Lux sing their strange songs, for Alan Moore, © Neil Gaiman.

segunda-feira, novembro 17, 2014

Ice, Ice, Baby

Amizades são como gelo. Parecem sólidas e firmes como pedra. Tem um brilho especial. E, dependendo da ocasião, podem refrescar ou incomodar. Mas um único deslize é necessário pra que esse cubo de gelo se quebre e se parta em mil pedaços, fazendo com que tudo pareça perdido pra sempre. 
Mas o tempo passa, os pedaços de gelo derretem e viram água novamente, e nas circunstâncias propícias (que podem ser uma fôrma de gelo ou simplesmente um churrasco), o gelo pode ser refeito. Talvez seja até o mesmo gelo de antes, quem sabe, como se ele nunca tivesse se partido. Só sei que me sinto feliz, porque nesse final de semana, fizemos gelo novo com água velha. 

segunda-feira, novembro 10, 2014

O ladrão sem rosto

Sábado, a caminho do apartamento que um dia já foi nosso, mas hoje é só da minha irmã, fui assaltado. Estava carregado de mochilas com presentes pra familiares, hqs e roupas que queria deixar em Jau e mais concentrado no que estava em minhas costas, acabaram levando o que havia em um de meus bolsos enquanto estava no ônibus. 
Como sou malandro, não tinha nenhum documento e só alguns de meus cartões na carteira (e como não tenho dinheiro, só carregava algumas moedas). Ainda assim, teve a dor de cabeça do susto e do fato de que eu e a Amanda tivemos que perder quase meia hora cancelando tudo junto aos bancos.Mas o que mais me irritou foi não ver a cara do filho da puta. Não poder dar um rosto pro qual eu poderia direcionar meu ódio, xingamentos e mil e uma maneiras de assassiná-lo mentalmente. A carteira simplesmente sumiu, como num passe de mágica. 
Ironicamente, no período da manhã, eu tinha visto uns caras perto da estação da Luz fazendo aquele velho golpe dos três copos. Ache em qual está a bola, e você ganha seu dinheiro em dobro. Tinha uma fila enorme de gente só esperando sua vez de ser tapeada. O mágico escondia a bolinha, fora de qualquer um dos copos, e em seguida fazia de conta que ela estava em qualquer recepiente que não fosse apontado pelo participante. Cheguei até a comentar com a Amanda, o quanto era ironico que eles ganhassem mais dinheiro com esse único truque, do que com uma apresentação completa, na qual ele dependeria de esmolas e boa vontade.
Pois é, horas depois, a mágica foi no meu bolso.
Tudo bem, não deu nem tempo do fella tentar usar qualquer cartão e no final, e voltei pra casa com mais do que esperava (presentes atrasados de aniversário =]), mas ficou aquele vazio. 
Sempre que algúem sacar uma carteira no ônibus, e vou dar uma boa olhada pra ver se não é a minha, mesmo que essa informação, assim como o talento dos mágicos honestos, não vá servir pra nada. 



terça-feira, outubro 28, 2014

Por mais finais de anos de vida como esse!

Sexta, eu e a Manda voltamos de carona com o Sauro, e ao chegar na cidade, fomos direto pra Lanchonete dos Baratheon comer o melhor lanche da cidade, com a melhor maionese de alho! 
Sábado, passei a tarde toda correndo atrás das coisas pro churrasco que rolou em casa à noite, que foi a maior Reunião Ripper em muito tempo. Sempre bom rever a galera, com todo mundo ficando insanamente bebado! E até ganhei inesperados pré-sentes (em alcool!)! Um passarinho chamado Adelaide me contou que ao final da festa eu estava dançando loucamente com o Sustinho pela calçada, mas admito que nem tenho memórias disso. 
Das 19h as 3h, com gente que conheço a quase vinte anos! Sinto realmente falta de dias assim, que não tem desculpa nenhuma pra não acontecer com mais frequência.
No domingo, li umas hqs do Crumb, assisti Kagemusha, um filminho lindo do Kurosawa, tomei um Chiquinho com a Manda no Jardim D´baixo e voltamos pra SP.
Bons amigos, um bom filme, um bom lanche, uma boa hq, cerveja e uma boa mulher. Posso dizer último final de semana que passei com essa idade (que de tanto mentir já nem me lembro mais), foi realmente muito bem vivido.

quarta-feira, outubro 22, 2014

Lá Erre Te

Ontem saí do trabalho e fui até o Itaú Cultural, onde rolou uma sessão do "Encontros Poéticos", na qual o entrevistado seria o/a Laerte. Cheguei cedo, então deu pra curtir várias das tirinhas e artes originais expostas na galeria (algumas geniais, caso da história "Alquimistas" e outras que já mostravam a indicação sexual latente do/a artista. Em uma das histórias o protagonista se transforma em uma moto e ao final, chega um motoqueiro, pronto para "montá-la". Durante uma hora, ele/a conversou com o entrevistador a respeito de seus quadrinhos, ativismos, e obviamente, a mudança de sexo que aconteceu depois dele/a completar sessenta anos de idade. Aparentemente, tudo começou com essa tirinha:

Depois de publicada, ele/a recebeu uma ligação de alguém que percebeu seus "desejos interiores" e acabou entrando de cabeça no mundo trans.
A palestra foi bem legal, apesar do entrevistador ser um puta pé no saco, que ficava mais se autopromovendo do que deixando o/a Laerte falar, e ao final ainda consegui um autógrafo de "Muchachas". O problema foi na hora de agradecer o autografo. Eu era o segundo da fila, e na minha frente foi uma senhora. Ela cumprimentou o/a Laerte com um beijo no rosto, e agora o que eu fazia? Se apertasse a mão dele/a poderiam me julgar, se eu beijasse também. Não fiz nada. Agradeci, peguei meu gibi e saí correndo sem saber o que fazer. Não era questão de preconceito, afinal acho as tirinhas dele/a ainda melhores depois da transformação. Sei lá, foi só estranho, eu acho, fazer o que?
De qualquer modo, fica aqui a dica do Manual do Minotauro, que reúne muitas das novas (e sensacionais) histórias:

segunda-feira, outubro 20, 2014

Nutella!

Domingo voltei com a Amanda pra um dos primeiros lugares que fomos comer juntos aqui em SP, quando ela ainda tinha que vir me visitar de final de semana, o BBQ, Chicken, uma rede sul coreana que vende frango frito apimentado. 
Tava no clima pra um KFC, mas o BBQ era mais perto e como tínhamos boas lembranças do local, voltamos pro lugar, que continua bom, mas algo me diz que ficou mais caro. Franguinho nice, creme de milho, chopp Brahma, parecia que não poderia melhorar...mas eis que...pegamos um metrô pra Paulista pra provar o novo quiosque da Nutella (que é até no formato de um pote dessa dilícia)! Eles tem croissaints, bolos e tudo mais, mas o que vira mesmo é o crepe! Caray, que coisa deliciosa di Deus! O quiosque fica no Top Center, então ainda pudemos sentar ao som de um maluco tocando violão ao vivo, enquanto afundávamos em chocolate (e variáveis, já que no crepe da Manda tinha até banana)! 
Depois, era só poitar o resto do dia pra fechar o final de semana como uma poita assistindo Sherlock e lendo as milhares de hqs que só uma coisa linda como o app Marvel Unlimited nos proporcionam. =]

Paranapiacaba - Neblina, trilhas e trilhos

Sábado de sol, fui fazer um programinha legal: uma viagem pra Paranapiacaba, uma cidade turística vizinha de São Paulo. Acordei cedo, dei um alô pra Manda que já estava de saída pra sua pós graduação, e 8h30, na hora da missa, encontrei um pessoal do Mackenzie (Kevin e Sra., Hitoshi, Carol e Sr.), um estranho da Augusta (que por algum motivo, está sempre com a gente) e uns primos do Kev na estação Brás do metrô, pra pegar um trem (lento, tão lentoooo) pra Rio Grande da Serra. Uma hora depois, chegamos nesse fim de mundo, e de lá, depois de tomar uma pinga de Cambuci, pegamos um busão pra Paranapiacaba, a cidade fantasma, terra das bruxas e festivais de inverno, que já foi lar da São Paulo Railway, e hoje é um marco (tombado) da presença Britânica no Brasil, e a única vila ferroviária conservada desde sua fundação (e que tem até wi-fi gratuito lol).
Quando chegamos na cidade, as 11 da manhã, estava um puta climão sinistro. Neblina cobria toda a cidade e vimos (pelo menos) uns nove cachorros adormecidos pelo caminho (seria obra das bruxas?). Encontramos nosso guia, contratado via email (preços e contatos no link: http://www.ama-paranapiacaba.org.br/trilhas_e_roteiros.pdf) e começamos a trilha do "Poço Formoso". 
São quase seis 6KM (contando a ida e volta), através de barrancos nada seguros (como na foto ao lado), pedregulhos, urticárias, e "escadas naturais de raízes", pra chegar até uma pequena lagoa de água gelada, girinos desinibidos e pedras-sofá, onde é possível dar um demorado e refrescante mergulho. 
Na volta, almoçamos num lugar bem rústico e barato (15 pila a vonts!), compramos umas cervejas (6 dilmas o litrão), visitamos o "cemitério de trens" - onde carcaças de tétano repousam e são escaladas por turistas - e demos uma deitada na grama pra relaxar na natureza (o sono veio logo depois do almoço, seria obra das bruxas que transformavam os turistas em cachorros adormecidos?). 
A volta foi meio tensa. Não tinha neblina, mas também não tinha gente alguma na cidade, então ficar esperando quase uma hora e meia pelo bus de Rio Grande da Serra (que é mais raro que o cometa Haley), no escuro, não foi lá muito divertido (por sorte, estávamos em 11 pessoas, o que é muito bom pra assustar possíveis assaltantes ou jogar futebol). Anyway, belo programinha pra se fazer no final de semana. Gastei míseros R$35 e fiz exercícios, conheci uma cidade diferente, comi como um porco, revi meus amigos e bebi muita cerveja. Very niiiice! Ótimo custo benefício!
OBS: Aos domingos, parece que existe também um expresso turístico que sai da Estação Luz, e deixa o pessoal direto no centro da cidade, mas é mais caro (R$ 51 ida e volta) e super concorrido (não tinha mais vaga nem pra dezembro). De qualquer forma, é um programinha mais seguro, com volta garantida, e que pretendo fazer com a Manda num futuro próximo!

Como é perder no Show do Milhão

Na semana retrasada fui no lançamento do blu-ray de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Foi numa livraria Saraiva do Shopping Bourbon, e como de praxe, teve uns malucos vestidos de X-Men, pipoca e refri de grátis. O pessoal passou vários vídeos legais e comentou um pouco a franquia. Um típico dia divertido, mas saí de lá como se tivesse perdido o Show do Milhão, lá nas perguntas finais. Eles fizeram um quiz onde o grande vencedor levaria pra casa um box com todos os blu-rays de todos os filmes dos X-Men AND uma réplica do Cerebro! Caralho,eu tinha que ter aquilo. E comprar vai ficar fora de cogitação, já que, SE lançar no Brasil, vai custar coisa de 700 reais. Me guardei pras perguntas finais. Me classifiquei pro grande final junto com um outro cara e uma cosplay (acima do peso) da Vampira. O premio era quase meu...quase! A ultima pergunta foi maldita. Quais foram os oito atores do filme que já concorreram ou venceram o Oscar. Merda! Esqueci da Vampira e da Kitty. Perdi o grande prêmio e fui de mãos abanando pra casa. Nada de ajuda dos universitários, nada de pular a pergunta, nada de prêmio. Cheguei perto, mas foi tudo em vão. =s

sexta-feira, outubro 17, 2014

Napoleão

Graças as reuniões que faço fora do escritório quase toda semana, acabo conhecendo muitos taxistas diferentes toda semana. 
Cada um seus pontos fortes e fracos. Velocidade, conversa, ar condicionado ligado. Mas no geral, não tem grande diferença. 
Enquanto eles trafegam pelas ruas, eu viajo na maionese, e antes que perceba, chego ao meu destino.
Só que certa vez, eu tive o azar da cooperativa me mandar aquele que é definitivamente o pior taxista com quem já tive o desprazer de dividir meu tempo. 
Trabalho na Av. Angélica, uma das mais movimentadas da cidade, então os taxistas costumam estacionar na garagem pra me buscar.
E eles são muito pontuais. 
Um belo dia, quando achei estranho que minha locomoção estivesse demorando mais do que o normal decidi esperar pelo carro na frente do prédio. Um velho super atrapalhado se aproximou e abriu a porta.
- Eu estava esperando na garagem - disse a ele.
- Não tem garagem esse prédio - ele respondeu. - Tive que dar a volta no quarteirão.
Reparei que o taxímetro já estava rodando e a conta ja ultrapassava dez reais.
- Tem sim, tanto que eu acabei de sair dela..
- Não tem garagem não. Onde é a garagem?
Tive que empurrar alguns papéis para sentar no banco.
- Ali atrás.
- Ah, pensei em parar ali. Mas é muito apertado. Fui tentar manobrar e as pessoas começaram a me olhar, como um animal.
Abri o vidro. O Carro fedia.
- Tem carro demais nessa cidade. Nem almocei ainda, acredita? - disse o taxista.
- Pois é, né - respondi desinteressado.
- Logo vão começar a dar carros de graça pras pessoas. Já tem taxas zerando, não é? Quem faz isso são as empresas de combustível. Elas que mandam em tudo. Ninguém mais tem dinheiro pra comprar carro. Vão ter que começar a dar, porque não estão parando de produzir.
Os devaneios do velho continuaram por quase toda a viagem. Não tinha uma ideia minimamente válida, e quando ele virava pra trás exalava um bafo terrível.
Ao chegarmos no meu destino, ele entrou no prédio e um guarda pediu para que encostasse na vaga de parada rápida.
O taxista fingiu não ouvir.
O guarda fez sinal para que mudasse o carro de lugar. 
Ele ignorou.
- O guardinha está pedindo pra estacionar ali. Você esta numa vaga da carga e descarga. 
- Ele que espere - o mau educado respondeu.
Desci do carro morrendo de vergonha do guarda. Gesticulei com as mãos que não era minha culpa dele ser maluco. 
Para preencher os dados do boleto da empresa, perguntei ao motorista qual era o seu nome.
- Napoleão - ele respondeu.
Um nome desses era só o que faltava pra que ele fosse marcado pra sempre em minha memória como o pior taxista da história de São Paulo.

terça-feira, outubro 14, 2014

O homem ainda faz o que o macaco fazia...

Ontem fui no teatro da Biblioteca Mario de Andrade (que só pra constar é surpreendentemente grande e bom) assistir uma peça chamada "Comunicação a uma academia", baseada em um conto do Kafka, de 1917.
È basicamente a história de um macaco que aprendeu a ser humano, e se coloca a frente de um grupo de pessoas letradas pra contar a sua história. AND uma das cenas mais importantes do livro francês "Planeta dos macacos", de 1963 (a diferença é que no livro do Planeta dos Macacos é um humano que tem mostrar pros macacos, que nesse planeta são os seres evoluídos, a história dele). 
O livro Planeta dos Macacos é genial, já falei dele aqui, esse ano inclusive. E sempre me perguntei de onde o autor poderia ter tirado a ideia. Bom, eis aí a minha resposta. Tenho certeza absoluta que ele tirou a ideia desse conto. Ok, ele adicionou centenas de elementos mais sensacionais, fez ótimas inversões, e acabou superando a ideia original. Mas o ponto de partida pode ter sido esse. 
Por um lado, é sempre divertido achar a origem das coisas que gostamos. Por outro, é meio triste. Por exemplo, quando descobri que Douglas Adams foi produtor da série Doctor Who nos anos 70/80, comecei a reparar no quanto a história de Zaphod e companhia é parecida em alguns elementos com a do Doutor.
Ponto positivo: descobri um seriado incrível cheio de boas ideias. Ponto negativo: começo a questionar se a genialidade do autor do guia é tão sensacional quanto eu imaginava
No final das contas, a única coisa que prevalece é o velho ditado: nesse mundo nada se cria, tudo se copia. Fica aqui uma reprodução, em espanhol, da peça:

segunda-feira, outubro 13, 2014

Voyeur

Alguém se mudou para um apartamento do prédio da frente. 
Da janela do nosso banheiro podemos ver sua televisão.
A pessoa fez questão de deixar o aparelho perfeitamente virado para a janela da sala. 
Meu novo passatempo se tornou vigiar a programação do vizinho.
O vizinho mesmo, eu nunca tinha visto. 
Até ontem.
A TV estava passando o horário eleitoral.
Aécio Neves. 
Deu pra ver a careca marrom do vizinho.
De frente pra tela.
De costas pra mim. 
Ele se levantou.
Lentamente.
Como o monstro do lago Ness.
Emergindo para a superfície.
Sem camisa.
Gordo.
Negro.
Continuou levantando.
Pelado.
Marrom.
Largo.
Vi sua bunda.
Gorda.
Flácida.
Mais crateras que a Lua.
Pesadelo.
Ele se virou de frente.
Peito peludo.
Tetas.
Barriga gorda.
Gigante.
Pau murcho.
Balangando.
Fechei a janela.
Lavei os olhos.
Gritei.
Chorei.
Vou colocar um cadeado nessa janela.

Mercado de trabalho Vs. Mercado Imobiliário

Ontem, voltando da tradicional feira de domingo com a Manda na Santa Cecília, parei pra conversar com um corretor de imóveis a respeito de um prédio que tão construindo na rua de casa, pelo simples fato de que queria matar o tempo enquanto ela entrava no mercado pra comprar detergente. 
Acabamos indo com ele visitar a maquete e um quarto pra ter uma ideia de medidas e valores, e fiquei meio chocado com o quanto o tamanho dos apartamentos estão diminuindo. 
O padrão desse novo prédio é de imóveis de 23 ou 30 metros quadrados. Vinte e três míseros metros quadrados! Caralho, deve ser um inferno viver num cubículo desses! Moramos atualmente em um que é quase o dobro e já é um saco!
Vinte ou trinta metros significa uma cozinha grudada num quarto, sem sala!
E o preço, bom, digamos que com o dinheiro voce pode comprar uma casa com pelo menos três quartos em Jau. É um absurdo, de verdade. 
Sempre recordo de umas matérias que a Globo adorava passar de uma galera no Japão que morava nuns apartamentos que eram tipo "caixotes empilhados", onde só dava pra entrar pra dormir mesmo. Não seria exagero supor que estamos caminhando pra isso no futuro.
Isso exibe muito bem uma falha bem grande da sociedade atual: as pessoas continuam superlotando a cidade, ao invés de permanecer de onde vieram, por pura falta de coragem dos donos das grandes empresas em acreditar em uma nova estrutura de trabalho. 
Tenho certeza absoluta que 60% dos trabalhadores de hoje poderiam muito bem cumprir suas funções a partir de qualquer lugar do mundo. Fazemos tudo online, respondemos email, criamos coisas, fazemos reuniões. 
Ou seja, metade desse povo todo não precisaria estar na mesma cidade, supervalorizando  mercado imobiliário. Já passou da hora desse modelo arcaico do trabalhador ter de sair de casa pra sentar no computador da empresa, sendo que poderia fazer qualquer coisa muito bem do seu, ser atualizado.

terça-feira, outubro 07, 2014

Hora do que?

Já assistiram a "Hora da Aventura" (Adventure time)? Provavelmente não, né? O desenho tem uma identidade secreta. Faz de conta que é pra criança. Parece que é sem expressão, principalmente por causa dos olhos bizarros daquele cachorro amarelo e porque tem aqueles desenhos meio zuados (que ao assistir você vai passar a amar). Quando meu irmão sugeriu que eu assistisse, nunca imaginei que me tornaria tão fã!
Mas assista um único episódio, tente dar uma chance e duvido que você não vai virar fã dessa obra prima!
Tem personagens incríveis, com nomes que só de ouvir eu dou risada (tipo um basset chamado Princesa Hot Dog ou Canelinha), com histórias incríveis (o cachorro amarelo - que tem o poder mágico de se esticar e transformar seu corpo em praticamente qualquer coisa - namora um ponei feito de arco íris que só fala em coreano) e muita, muita loucura.
É quase como usar drogas, só que sem as consequências ruins. 
É tudo tão colorido e maluco, com ideias tão originais, subliminares e adultas escondidas (certa vez o Jake lambeu o sorvete de várias casas no formato de cogumelos que mais pareciam penis e saiu com a boca toda lambuzada de branco), que não tem como não cativar qualquer idade, no mínimo pela coragem e audácia de fazer o que eles fazem dentro de um desenho que passa no Cartoon Network.Desmembramentos, daddy issues, nada é adulto demais pra essa galera!
O próprio criador do desenho parece ser um cara bem bizarro, que morava no próprio carro antes da carreira deslanchar com o desenho.Tem praticamente todos os episódios no youtube, dublados ou em inglês, então está esperando o que? Tá na hora da aventura!!!



PS: As hqs também são sensacionais, e você pode ler na íntegra aqui:

quarta-feira, outubro 01, 2014

A cidade do pecado

Sábado fui com a Manda assistir Sin City 2: A Dama Fatal, novo filme do maravilhoso diretor Robert Rodriguez. Na falta de um terceiro Machete, Sin City é o que há de melhor em diversão desmiolada pra se curtir nos cinemas. Top 3 de 2014 fácil. Ótimos efeitos, cenas de ação exageradas com geisers de sangue voando (e agora em 3D!) e Eva Green em cenas idênticas às dos quadrinhos (ou seja, só sendo maior de 18 pra ver no cinema). Não é um filme sério, nem tem nenhuma grande novidade. Mas na boa, o cinema não tem nenhuma grande novidade desde que foi inventado. Filmes do Rodriguez são assim, você sabe que é um lixo, mas é um lixo top! Melhor comer um hamburguer do Sujinho do que um Ragu de Pato de um chef chicoso da porra sem graça pra caralho. 

Música é uma coisa bonita que une as pessoas. As vezes, até involuntariamente. 

Exemplo: domingo comprei ingresso  pro show do Foo Fighters. Segunda, o Henry, um cara que é o maior fã de FF que eu conheço, puxa conversa no Facebook. 
Exemplo 2: domingo baixei um cd do AC/DC porque precisava dar um gás na academia. Segunda corri melhor do que nunca ao som de Live at Riverplate. Chegando em casa o Frodo me manda um puta vídeo falando que tava assistindo pela milésima vez o DVD do No Bull, com uma garrafa de whisky na mão, lembrando das nossas conversas no gigantinho e dizendo que a gente precisava se encontrar pra beber.
Magia? Talvez. Porque é isso que o rock faz. Conecta as pessoas. Muito além dos atos libidinosos de uma vadia do funk. =b
Fica aqui um trechinho de uma música inédita do AC/DC do cd novo que sai logo mais:


E aqui Sin City ao vivo, só porque combina com o post:


E aqui uma matéria sobre o que rola nos cinemas pornôs do centro, porque combina ainda mais: http://www.vice.com/pt_br/read/fui-dar-um-role-em-tres-cinemas-pornos-de-sao-paulo

sexta-feira, setembro 26, 2014

Mutarelli, o Castelo e o falso primo do Bruce Willis

Essa semana está tão corrida que mal deu tempo de contar como foi o final de semana. Sexta a Manda conheceu o litrão! E em seguida, partimos com o pirata e o Kev (e suas novas respectivas namoradas) pro Roxo na Augusta, continuar a bebedeira, cercados da típica galerinha estranha e amistosa habitual da região.

E no sábado de manhã, uma supresa sensacional! Uma palestra do Lourenço Mutarelli (autor de hqs/escritor nacional, que escreveu, entre outras coisas melhores, "O Cheiro do Ralo"). Sempre considerei ele o maior maluquete, tipo um Crumb brasileiro, e é bem o que ele é. Tímido, engraçado e cheio de boas referências, o bate papo de duas horas com ele que rolou na Biblioteca São Paulo foi praticamente uma aula. O cara abriu o coração, falou sobre sua vida, o mercado editorial, coisas bizarras que faz pra se divertir (tipo ter uma propaganda do Tony Ramos da Friboi na cabeceira), bandas psicodélicas, Naked Lunch, os filmes de suas obras, hqs e tudo mais. Ridiculamente honesto e engraçado, foi uma manhã extraordinariamente divertida, em meio a pérolas como "Meu próximo livro é sobre repitilianos, alienígenas, sabe, e sexo anal. Eu acho que combina". 

Se alguém se interessou, esse é um filme baseado num livro dele chamado "Natimorto", onde o protagonista (ele é o ator principal também) lê seu futuro nos versos de maços de cigarro. Como se as imagens antitabagismo representassem cartas de tarot:


Almocei Shake da Herbalife com a Manda, fomos na Academia e jantamos lanches naturais, porque pretendemos viver de bem com nossos reflexos no espelho. E o domingo foi a "standard monotonia" de soneca, hqs, filmes, desenhos e seriados, fechando com umas esfihas do Habibs folheadas de chocolate e cobertas M&M´s (porque as vezes, sabe como é, comida é felicidade sim)!

Na segunda feira, começou a Social Media Week, evento de encontro e palestras sobre redes sociais que rola simultaneamente em 7 cidades do mundo, uma delas SP. Moh correria, mas valeu a pena por um grande motivo: o local da SMW é o MIS, local onde está acontecendo a exposição mais badalada da cidade atualmente: o Castelo Rá-Tim-Bum! Sim, pra chegar nas salas das palestras voce tinha que passar por exemplo, pelo porteiro do castelo ou pelo quarto da Morgana (onde fica a queria Amanda, quer dizer, Adelaide =b). Ou seja, deu pra ver a exposição sem ter que ficar as mais de 3h de fila e na faixa! Eu já tinha até desistido da visita porque durante a semana é impossível chegar cedo e no final de semana, um dos funcionários comentou que tem maluco que chega as 3h30 da manha pra fila! Ou seja, uma semana toda free pra perambular pela exposição foi uma puta sorte! 

Fora isso, e podendo assistir a várias palestras interessantes, ainda tivemos no stand a visita de um ilustre desconhecido chamado Dimas Willis, que chegando com jaquetinha e pinta de diretor de cinema e um boné dos Yankees disse que era primo do Bruce Willis, e que estava gravando um filme agora com o Wagner Moura. Uma rápida pesquisa no Google comprovou minhas suspeitas de que ele era um farsário, um cara que há anos frequenta eventos gratuitos da cidade em busca de atenção e coquetéis boca livre. Fiquei pensando no pobre Dimas, antes da internet ele deveria ser dar muito melhor enganando a galera. Essa é uma profissão que a internet destruiu meio que sem querer, deixando nosso mundo  um pouco mais triste sem esses malucos e divertidos mentirosos.

segunda-feira, setembro 15, 2014

Final de semana que passei em São Paulo até no videogame! LOL

Nessa semana, eu e a Manda começamos fazer academia (eh, ja tava na hora). Chega de ficar em casa mofando durante a noite, hora de fazer alguns exercícios. E como tem uma academia bem boa e acessível perto de casa, nos matriculamos (são 6 andares de academia, ao chegar no ultimo andar, onde ficam as bicicletas, ja estamos prontos pra voltar pra casa). E depois de uma semana como novo (e cansativo) ritmo, nada melhor do que aproveitar muito o final de semana.

Já acordei jogando Max Payne 3, joguinho lindo de um cara tipo Justiceiro que se passa em São Paulo (com direito a funk, favela, e muitos palavrões) e almoçando Shwarma com a Manda. A tarde dormimos, assistimos Modern Family (como de praxe) e saímos pra jantar com meus pais, que estavam em SP pra formatura do Lee uns lanches nices na padoca da rua de trás.


Saindo de lá, eu e a Manda fomos experimentar os bares do jardim secreto. No meio da cidade, escondidos entre as árvores da Praça Dom Gaspar, a mesma da biblioteca, existe uma ruela cheia de botecos. Sentamos no Paribar, e nos surpreendemos em como o bar secreto era incrível. Varias porções, cervejas e drinks diferentes, preço justo e jazz todo almoço de domingo. Só tocando musica nice (Bowie principalmente) e pertão de casa, nice!

No domingo, acordei matando mais uns gangsters no videogame, li mais umas hqs (Saga continua sendo a coisa mais foda que você pode querer ler), e saí com a Manda fazer a feira na Santa Cecília (nem precisa ir de metrô =b). Nossa vida saudável exige frutas e legumes, e nada melhor do que pagar uma pechincha por ela.

Bom saber que ainda existem coisas no mundo cujo quilo custa um ou dois reais. Almoçamos com meus pais, no Shopping Higienópolis, tomamos o sorvete mais bonito da cidade, visitamos a nova loja da Lindt (onde dão trufas de grátis!) e um supermercado sensacional onde descobrimos o que era marzipan (doce de origem árabe, preparado a partir de uma pasta feita de amêndoas moídas, açúcar e claras de ovos, coberto de chocolate) e pude comprar muitas cervejas nice importadas.

Cochilamos a tarde, nem jantamos (afinal a Manda acha que abacate é fruta, não salgado) e assistimos muitos seriados, fechando mais um final de semana prontos pra voltar ao "bio" ritmo "fitness" da segunda =b

segunda-feira, setembro 08, 2014

Findis

Uma das melhores coisas que alguém pode fazer por mim é me receber com comida. Tanto que um dos meus "dias de casado" que mais me lembro foi de quando cheguei umas 23h, cansadasso do trabalho, e a Mandalena tava me esperando com um strogonoff que ela tinha acabado de fazer na panela! 


Outro momento desses foi sexta agora, no qual meus pais me esperava com um combo supremo: lanche de lombo do Rospinho, com bacon adicional + cerveja de trigo + esfiha folheada de chocolate com M & Ms do Habibs. Meo Deus, que magavilha! Cheguei mais de uma da manhã, exausto da viagem e algumas das coisas q mais gosto na vida me esperavam...ser visita em Jaú até que tem suas vantagens...
Sábado comecei a ler "O Rei de Amarelo", um livro muito comentado ultimamente nos círculos nerds por ter servido de inspiração pro seriado "True Detective" (que na verdade ainda não tive tempo de conferir). O primeiro depoimento da contracapa já o do Gaiman, o que já é um belo indício de que a leitura valeria a pena. Devorei os três primeiros contos (metade do livro) em um dia. Coisinha fina, que já recomendo demais. No universo do livro, todo mundo que lê ao livro fictício ou vê a peça "O rei de amerelo" fica maluca, e o autor reúne contos de gente que passou pela experiência. Só essa premissa já te deveria fazer ler essa belezinha, certo?

Fora isso, aproveitando a companhia do meu bro na cidade, comi muito bem com meus pais (El Puerto no almoço, Dom Gourmet, uma puta pizzaria nice na janta), cookies e brownies da Maria, tirei belas sonecas e a noite ainda fui encontrar o Boi, Sustinho, Tio Ilha e o primo da Manda no Viracopos. Barzinho lindo onde todo mundo comeu (lá tem amendoim com alho!) e bebeu litrões, até a hora do bar fechou e cada CASAL gastou menos de vinte reais! Sucesso!

Domingo os Picagova almoçaram na Caçharia, que ganhou meu respeito como restaurante graças a um fliperama que colocaram na frente dos banheiros, fiz umas compras com a Manda e voltei pra sampa com meu antigo roommate. Pronto agora pra nova semana, que promete ser...fitness!


quarta-feira, setembro 03, 2014

Festa de 20 anos da estreia de Cavaleiros do Zodíaco!

Nessa segunda feira, fez 20 anos que o desenho Cavaleiros do Zodíaco estreiou na TV Manchete. Lembro que o primeiro longa deles foi o primeiro filme que fiz questão de ver no cinema, e o vi sentado no corredor do cinema municipal de Jaú, na companhia do Foggy e do Gustinho. Naquela época, eu vivia fazendo Top10 sobre quem eram meus personagens favoritos, e CDZ estava sempre no topo da lista, seguido por Power Rangers em segundo (vergolha alheia, mas eu era criança, ok?) e apenas em terceiro lugar já apareciam os X-Men. 
Pra comemorar a data, fizeram nesta terça feira a pré-estreia do novo filme "Lenda do Santuário", em CG e num ritmo de correria (12 casas em 90 minutos), que teve a presença do produtor (um japa muito feliz que não fala nem inglês) e dos dubladores  (incluindo Hermes Baroli, Letícia Quinto, Elcio Sodré, Leonardo Camillo, Ulisses Bezerra, Francisco Bretas e Gilberto Baroli). Ganhei uns ingressos do Adorocinema e fui lá curtir uma nostalgia. Show com o vocal da abertura, refri e pipoca na faixa, Q&A com o produtor e uma palhinha dos dubladores antes do filme, que foi a parte na qual eu pirei. Ver pessoalmente o velhote que dubla o saga mandando uma "Explosão GalaCtica" abrindo os discursos me deu até arrepio. Caralho, faz 20 anos que ouço essas vozes e nunca imaginei quem estaria por trás delas. O Ikki é muito gente boa, super feliz com a fama, e fora um "Ave Fenix" com aquela puta voz jovem (num corpo nem tanto), abalou o cinema todo (sem falar no "Morra Seiya seu viadinho" que ele mandou enquanto subia pras poltronas hehe). E claro que cada um mandou seu principal golpe antes do filme começar. Uma noite com certeza do caralho (ainda que o filme novo seja meio kapsa)! Cóleraaaaaaaaaaaa do Dragããaããõooooo! O vídeo abaixo não é de ontem, mas é só pra vocês terem uma ideia de como é legal ver essas vozes conversando entre si fora do desenho:

terça-feira, setembro 02, 2014

Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Elektro em Blu-ray!

Ontem participei do evento de lançamento do blu-ray do filme Espetacular Homem-Aranha 2: A Ameaça de Elektro, no Cinema da Livraria Cultura, com uns convites que ganhei do Judao! O pessoal do site se reuniu com a galera pra debater o segundo filme, imaginar qual seria o futuro da franquia nos cinemas e passar um mini documentário sobre o que poderíamos esperar do filme do Sexteto Sinistro. Descoberta (ou "Fato que parece Mentira"): a Sony queria cagar ainda mais na história do pai do Peter. Entre os extras do blu-ray existe uma cena excluída que tem um final alternativo pro filme: enquanto o aranha chora pela perda da Gwen, o pai dele apareceria, vivo! de boa na lagoa! e diria pro garoto que com grandes poderes vem grandes responsabilidades!) Puta ideia de jerico! Maluquice imaginar, aprovar e chegar a gravar essa cena, que graças a Deus foi banida da versão final! Anyway, o debate foi bem legal, rolou pipoquinha e refri na faixa, sósia da Mary Jane e ainda levei pra casa vários presentinhos do filme: balde de pipoca, mousepad, hq e o melhor, o blu-ray do filme, que só chega nas lojas depois de amanhã! Tudo isso numa noite de segunda feira! Sucesso! =]


segunda-feira, setembro 01, 2014

TuriS(P)Mo

Sexta, eu a Ma-Amanda-Amandalena, fomos com meus pais no teatro da Livraria da Vila do Shopping JK assistir a um tributo à Elis Regina. Antes da peça, tomamos o mejor sorvete da cidade, no Bacio di Latte, mas quando vi palco fiquei meio decepcionado. Achei que também teria história da vida dela, tipo no musical do Tim Maia, imaginando que só a galera cantando não seria nada demais. Mas os 4,5 malucos que interpretaram as músicas dela eram realmente bons e o show valeu muito a pena! Só faltou um garçom passando com biritas pra gente se sentir num piano bar. Saindo de lá, ainda comemos uma pizza no Ráscal (sabores decentes, não como na decepção de quando havia ido lá anteriormente), com bom chopp servido em copo de adulto. O final de semana começou muito bem.

No sábado, terminei Dead Space 3, joguinho lindo, li muitas hqs (já viram aquela coleção histórica da marvel que vem com caixinhas retrô?), almocei com a Mandalena no Shopping Light, tiramos nosso típico cochilo, assistimos Doctor Who e Mother Family (que a Manda sempre confunde com How I Met Your Modern) e a noite a intenção era jantar na festa da Santa Acheropita (que sempre me lembrará o Fera dos X-Men, que em situações de perigo sempre diz "Ai minha santa aquerupita!"), mas lembra o post que fiz sobre as filas? Então. Desistimos das filas das barracas e fomos pra fila de um restaurante tradicional lá do bixiga, conhecido porque de hora em hora o dono, um velhinho maroto sai batendo pratos pelo restaurante como um maluco. A comida era bem boa: aliche, sardela, lasanha, spaghetti alho e óleo, frango frito e muitas outras massas (provei quase todas, quase porque não provei a polenta) e o velhote bem animado mesmo, quando passou na nossa mesa até falou "Vocês fazem barulho hein?", enquanto batia seus pratos. Saca o clima:


Domingo, eu e a Manda fomos no Gato que ri, que com meus pais aqui não pode faltar, em pelo menos uma das refeições. E mais tarde fui ver Tartarugas Ninja no cinema com a Manda (mas o filminho é sem sal, não gostei do design das tartarugas e do destruidor transformer, não gostei de ver que a Megan Fox envelheceu e ficou com cara de plástica, mas pelo menos tem cenas de ação bacaninhas). True Grit, faroeste bunito com John Wayne que vi à noite, tem 40 anos a mais de idade e 40x mais qualidade (Netflix S2).

E savida continua...e apesar de tudo, tudo tudo o que fizemos...ainda somos os mesmo...ainda somos os mesmos e vivemos...como nossos pais...

sexta-feira, agosto 29, 2014

Bemvindo às filaS(P)

ncrível como a fila pra se fazer qualquer coisa aqui  na cidade de São Paulo aumentou nos últimos anos. Na falta de uma desculpa melhor, vou botar a culpa no PT. E no Catraca Livre. Até alguns anos atrás era difícil saber o que se havia de melhor pra fazer na cidade. Principalmente coisas que fossem boas, bonitas e baratas. O Catraca agora avisa todo mundo de quando coisas assim vão acontecer, mas isso não é realmente bom. Pra ver a exposição Obsessão Infinita com meus amigos, por exemplo, já comentei aqui que passei 3h na fila, e lá dentro, pra ver cada obra, tinha outra fila gigante. Pra ver uma exposição do próprio Andy Warhol e de outros mestres do construtivismo russo com meu irmão, não gastei mais do que 10 minutos na fila. 
Sábado passado desisti de uma exposição dos gêmeos (Ópera da Lua), porque cheguei as 10h, o galpão ainda tava fechado, e já tinha uma fila virando a esquina. Na boa, isso acaba tirando a graça do passeio, porque só coisas realmente incríveis passam a valer o tempo da fila. Se eu tiver que ficar 3h na fila do melhor restaurante do mundo, vou achar a comida uma merda quando for atendido. Fila gera expectativa. Expectativa gera decepção.
Acho que a galera paulistana ficou meio obcecada com essas coisas. E parte da culpa disso são as redes sociais. Temos que mostrar pra todo mundo o quanto estamos vivendo. As coisas que temos, visitamos ou comemos. E isso é um pé no saco pra quem sempre esteve ali, vive por viver e não por postar, e não gosta nem um pouco dessas novas filas. 
Essa "moda" cria situações absurdas como, por exemplo, eu passar  1h numa fila pra ter um autógrafo do David Lloyd (de V de Vingança) há alguns anos atrás, mas ter que ficar quase 3h na fila pra pegar autógrafos da dupla responsável pela nova MSP do Bidu. 
Ou pior, a galera começar a cobrar por fotos e autógrafos, como no caso da Comic Con Experience, que quer uns R$200 pro "meet & greet" (nada como um nome bonito pra enfiar a faca) de gente como o Gus de Breaking Bad ou o Sam de Senhor dos Anéis.
O problema é: não vou deixar de fazer essas coisas só porque agora tem mais gente fazendo também. Não vou gostar menos de quadrinhos e derivados porque tem gente que nem sabe o que é OA, nem imagina que exista um juramento da Tropa, mas gosta de sair por aí com uma camiseta do Lanterna Verde. Ou seja, o jeito é enfrentar a fila mesmo =/
Só tenho até medo das filas que virão nas Comic Cons do Brasil no final de ano!

 

Comendo bem, pagando mal

O final de semana passado foi mágico pra pechinchas. Já na sexta fui com a amanda no Shopping Light, e depois de comer umas tortillas honestas, generosas e bem recheadas, como o papai noel, passamos na Yogi ver um novo iogurte de paçoquinha que estavam lançando e, pra nossa surpresa, estavam com uma promoção muito louca. Geralmente nesse lugar cobram 6,90 por 100g, ou seja, voce paga mal e come pouco. Mas nesse dia demos sorte porque podiamos pegar tudo a vontade, inclusive nos servindo direto nas máquinas, com todos os complementos possíveis, pelos mesmo 6,90! Sucesso!

Como se não fosse o suficiente, e pra um casal de peso como nosotros nunca é, ainda passamos no Mr. Cheney pegar uns Coookies. E demos sorte mais uma vez, compramos 2 cookies e levamos um de graça! (e olha, que geralmente, cookie é bom ninguém quer dar) =b

Na terça, a Manda ainda ganhou uma cartelinha de descontos do MacDonalds, que usamos na quinta, fazendo com que dois combos de quateirão saíssem por 9 reais cada um! Magavilha!

quinta-feira, agosto 21, 2014

Who?

Lista de episódios de Doctor Who escritos por Steven Moffat:

Deep Breath (2014)
The Day of the Doctor (2013) 
The Snowmen (2012) 
Asylum of the Daleks (2012) 
Let's Kill Hitler (2011) 
Day of the Moon (2011) 
A Christmas Carol (2010) 
The Big Bang (2010) 
The Pandorica Opens (2010) 
Flesh and Stone (2010) ... 
The Time of Angels (2010) 
The Beast Below (2010) 
The Eleventh Hour (2010) 
Forest of the Dead (2008) 
Blink (2007) ... (story "What I Did on My Christmas Holidays by Sally Sparrow" - uncredited) / (written by)
The Doctor Dances (2005) 
The Empty Child (2005) 

Só porque achei que faltava um site em português com essa informação =b

quinta-feira, agosto 14, 2014

[Review + Download] Iron Man & Captain America: Heroes United

Esse longa é uma animação em CG lançado recentemente,que não sei porque motivo, não foi nada divulgado em nenhum dos grandes sites de quadrinhos. Descobri ele por acaso, no top de downloads do Kickass Torrents (posição que ele ocupou durante um único dia) e devo dizer que foi uma grande sorte! A animação é muito bem feita, história boa (Caveira Vermelha + Taskmaster vs. Capitão América e Homem de Ferro) e cheia de cenas de ação. Não deixa nada a dever em comparação, por exemplo, a Batman: Assault on Arkham da DC, que foi mil vezes mais divulgado. Uma horinha de pura diversão Marvel, download mais que recomendado!


Trailer: