segunda-feira, dezembro 21, 2015

Se Maomé não vai até a montanha...

Esse final de semana estava tudo certo pra eu voltar pra Jau. Afinal, fazia mais de um mês que eu não voltava pra capital (...do calçado feminino). Sendo assim, agendei minha carona pra sexta feira, e fui até de malas prontas pro trabalho. BUT minha carona miou em cima da hora, e acabei ficando por São Paulo mesmo. Acontece que Jau acabou vindo até mim. Meus pais, talvez influenciados por uma reportagem do Globo Reporter (que finalmente serviu para alguma coisa), ficaram com vontade de dar um rolet pelo centro italiano da capital (do estado). 
Aproveitei pra cortar o cabelo e passar na lojinha duty free pela manhã, almocei torta de frango com a Manda, passei na biblioteca pegar um livro de contos do Chuck palahniuk chamado "Mais estranho que a ficção" (muito bom por sinal). E a noite, eu e a Manda fomos encontrar nossos pais no vizinho Mancini pra umas pizzas maravilhosas com casal VV, chopps e sorvetes italianos da Bologna.
No domingo, infelizmente (e sem saber que haveria visita) eu tinha me comprometido a fazer um plantão de cobertura de um evento (ganhando em troca um day off lol), então não pude acompanhar muito os passeios. Mas pelo menos consegui ver o pessoal pra um almoço no clássico "Gato que Ri" (com mais chopp! :)). Depois foi só soneca, trabalho e uns filminos orientais (o último do Samurai X e "Jogo da Morte" do Bruce Lee, outro clássico sensacional). 
Jau acabou ficando só pras férias mesmo, mas a visita já deu pra amenizar a saudade até a hora de voltar mesmo pra capital (da paleta mexicana a preço justo)! :)

quinta-feira, dezembro 10, 2015

Com quantas filas se faz uma Comic Con?


Esse ano, quando chegou o tão esperado dia da Comic Con, acordei cedo (7h) e pensei "Caramba, vou chegar cedão no evento e já garantir logo meus autógrafos, depois passo o resto do dia de boa". Ah, se fosse fácil! Cheguei as 9h na porta do evento, e já tinha uma fila com um zilhão de pessoas na minha frente. Só fui entrar 10h30, e corri direto pra fila de autógrafos da Evangeline Lilly (a Vespa, do filme do Homem-Formiga, a Tauriel do Hobbit, que será eternamente lembrada por mim como a Kate de Lost!). Comprei o livro (bem kapsa por sinal) que ela escreveu e fui pra fila achando que ia ser rápidão. Puta engano.Com a senha número 356, só fui recebido depois das 14h da tarde. Mas tudo bem, achei que ela nunca ia sair da ilha mesmo. 
Saindo de lá, fui pra Artist´s Alley garantir os autógrafos de hqs. Comecei pelas filas menores. Peguei um print autografado do Mckone e um do David Finch. Depois fui pra fila do John Totleben. Essa não andava de jeito nenhum, mas não era tão concorrida e eu conseguia ver a fila do resto da seção.

Pedi pro cara de trás guardar meu lugar. Garanti meu autógrafo do Esad Ribic no meu encadernado do Thor e comprei um print da LJA dos anos 80 do Kevin Maguire (sim, já tenho mais autógrafos do que paredes onde pendurá-los \_(ツ)_/¯). Tinha deixado o Mark Waid pra depois porque a fila dele tava gigantesca. Mas enquanto estava na mesa do Kevin, ouvi alguém dizer que o horário dele de autógrafos  no dia estava acabando e ele só voltaria no dia seguinte (caralho! eu não voltaria no dia seguinte!). Implorei pra um organizador me arrumar um autógrafo no meu encadernado do Reino do Amanhã, apelando pro fato de eu estar carregando aquele trambolho enorme o dia todo e precisava muito daquela assinatura. Funcionou! Feliz da vida, e com uma sensação de dever cumprido voltei pra fila do Totleben antes que ele desse o primeiro autógrafo.
Ganhei um poster exclusivo do Monstro do Pantano, o timing foi perfeito! Com o dever cumprido, fui almoçar. Já eram 17h, e eu estava morrendo de fome e de sede. Dei um rolet pela feira, tirei umas fotos dos figurinos, carros e cosplays. Ganhei poster dos X-Men, adesivos de Doctor Who e uma hq da Jessica Jones (mas tive que enfrentar o Kilgrave mentalmente por isso no stand da Netflix LOL). Dei mais um rolet geral, pensei em ir embora.
Tava chovendo absurdo, então acabei desencanando e decidi ficar um pouco mais. O que acabou sendo bom, porque consegui (pela primeira vez) visitar o disputado auditório principal. Obviamente, só consegui porque ninguém tinha interesse no que estava rolando. Alguns roteiristas da Globo estavam divulgando a nova série Supermax (e deram até umas hqs de preview!), e o pior é que pareceu ser realmente interessante (apesar de não totalmente original).
Em seguida, chegou uma galera da Tv Pirata: Ney Latorraca, Diogo Vilela e Claudio Manoel (o Massaramduba do Casseta) pra relembrar o programa, e foi interessante ver o Casseta reclamar da falta de liberdade pra criticar o governo na tv que existe atualmente e assistir a cenas realmente engraçadas como o sketch "Um peixe chamado Wando"). Depois passaram um mini-documentário bacana sobre o novo filme do Tarantino, e o porque dele ser gravado em 60mm. As 21h me dirigi a saída, mas só consegui pegar o bus pro metrô umas 22h e consequentemente chegar em casa as 23h. Quebrado, moído, mas com a mochila e a câmera celular recheados de boas lembranças. Valeu muuuito a pena. Cansa, mas compensa. O evento cresceu muito quando comparado ao ano anterior, mal posso esperar pela CCXP do ano que vem! :)

terça-feira, dezembro 01, 2015

Santo Paulo

Quarta-feira fui conhecer o Speedland, o novo complexo de kart do Tatuapé, que desde que eu tinha visto a notícia da inauguração tinha muita vontade de ir. Foi inclusive mandar essa notícia pra boa parte dos meus amigos do Whatsapp que rendeu um convite do Eduardo pra ir la correr com a galera do trampo dele. Os carros são rápidos (tem o dobro da velocidade do que eu tinha ido da última vez com a Manda, por exemplo) e a pista é sensacional (tem metade coberta, metade externa e é bem larga). Além disso tem autoramas e fliperamas (que ficaram pra uma próxima) e um barzinho com batatas e cervejas a preço justo (que provamos logo depois da corrida). A primeira vez que eu corri lembro de ter apanhado bastante, mas ultimamente consigo me manter melhor (corremos em 25 pessoas, fiquei em 15o, o que é melhor do que os últimos lugares nos quais eu costumava ficar, e só não fiquei em 8o porque uma hora derrapei feio numa curva e dependi da boa vontade de um técnico virar meu kart de volta pra pista). De qualquer modo, fiquei feliz com o resultado. Aparentemente, como tudo na vida, é só uma questão de treino pra se tornar um campeão.\_(ツ)_/¯

Passei a sexta trabalhando até a meia noite por conta do plantão de Black Friday, mas até que foi bem tranquilo e rolou até pizza da Domino´s e taxi pra casa então nem dava pra reclamar muito. E foi bom poder me guardar pro sábado, que acabou sendo bem cansativo.

Curti minha manhã de sábado lendo um pouco, e logo depois do meio dia já estava novamente tomando um metrô pro Tatuapé pra um churrasco na casa do Kevin. Joguei Goldeneye no N64 com o Raff (sério que alguém conseguia jogar com aquele controle maluco?), o card game Boss Monster e ainda estava nas primeiras cervejas quando a Manda chegou. Depois foi só alegria: carne com mamilo, paninho nojento voando pra todo lado, faxes, galera brincando com a coleção de espadas da mãe do Kevin, brahmas, clipes cover do Broz, itaipavas, classicos dos anos 90, danças e alegria. Ou seja, uma típica diversão do interior, só que em São Paulo, com a galera do Mackenzie e suas mujeres. Eu realmente estava precisando de um desses. Um desses dias tão bons que a gente só lembra depois porque tinha uma ou duas pessoas sóbreas pra contar história. Segundo a Manda, por exemplo, no onibus que pegamos sob a chuva pra voltar pra casa, eu ainda estava cantando e pedindo informações em espanhol. =)

Pra compensar o sábado, passamos a maior parte do domingo dormindo, terminamos de assistir Black Mirror (caralho, que episódio de natal foi aquele? bom demaaais!), colocamos Jessica Jones em dia (Kilgrave se consolidando como um dos grandes vilões da Marvel nas telas) e descobrimos uma hamburgueria suprema pelo iFood: Life Burger! Pensa num hamburger que, com o perdão do trocadilho, é vida! Qualidade sujinho, entregue na porta de casa e sem frescura, coisa linda mesmo! 

terça-feira, novembro 24, 2015

SPando

Quinta-feira passada o feriado já começou muito bem, comigo e a Manda encontrando meus pais e os V´s na Bella Antonia (onde mais?) pra umas pizzas de lombinho com gongorzola e morango com chocolate.

Já os dias seguintes foram focados em muito descanso e dezenas de leituras de hqs e livros (comecei, por exemplo, o ótimo livro de contos "O Príncipe de Westeros e Outras histórias", que de Westeros mesmo só tem o título, cada conto é independente, de um autor diferente e se passa em um lugar e época diferentes), e no qual aconteceu uma ótima descoberta: o seriado incrível chamado Black Mirror (que estreiou agora na Netflix). A estreia de Jessica Jones ficou pequena perto desse gigante ingês desconhecido, que segue o esquema "Além da Imaginação" e no qual cada episódio tem uma história fechada e indepente que explode-cabeças e te faz questionar a tecnologia e nosso modo de consumi-la de forma incrível!

Sexta jantei com a Manda num mexicano food truck da feirinha Satiryanas que tava rolando do lado de casa (um burrito + nachos muito bem recheado e a preço justo). E só não me senti tão mal depois da janta, porque tinha antes dado uma corrida no minhocão.

Sábado, com a Manda trabalhando, fui até o Shopping Vila Lobos onde iam exibir os episódios do Doctor Who clássicos da saga "Cidade da Morte". São episódios escritos pelo Douglas Adams, cheios de comédia, maluquices e até uma participação especial surpresa excepicional. Chegando em casa, tomei uma cerveja com amendoins na companhia da Manda e da Jessica Jones, e depois saímos pra jantar um filet a parmegiana no Marajá (top! diga-se de passagem).

Nesse final de semana também ganhei até uma impressora da minha mãe, e a estreia dela foi a impressão do contrato de publicação de um conto que vai sair ano que vem numa coletânea por uma editora do Rio (novidades sobre isso em breve). 

Domingo foi mais um dia de hqs, sonecas, minhocão, seriados, nachos e burritos, e antes que eu percebesse, a segunda feira já tinha chegado! =]



quarta-feira, novembro 18, 2015

Aniversários

E a festa continua! Eu, minha mãe e minha irmã fazemos aniversários em datas muito próximas, então chegou a conhecida "data da engorda" que acontece todo final de ano.

Sábado de manhã eu e a Manda acordamos cedo pra pegar uma carona com o casal V pra Jahu. E lá já chegamos muito bem recebidos, com uma montanha de cookies, coxinhas, cerveja e lanche de pernil do mercadão. 

Nem precisava, mas depois fomos ainda almoçar pela segunda vez um filet a parmegiana no italo e provamos a nova sobremesa: mousse de leite ninho :). 

Dormi a tarde toda, e logo depois fui buscar a Manda pra festinha de aniversário da Veri. Mais um clássico com coxinhas, pizzas do rospinho, brigadeiros, camafeus e um delicioso bolo novidade de leite ninho, do qual ganhei o primeiro pedaço só pra Very ter o prazer de dizer a todos minha idade.

Saindo de casa, ainda passmos no Gustinho pra mais algumas cervejas e presentes! Fico feliz em ver o quanto meus amigos realmente me conhecem bem, tanto quanto no que leio quanto no tipo de camiseta que eu gostaria de usar (a Manda e minha mãe já tinham acertado em cheio nas camisetas esse aniversário). Lá ainda rolou mais bolo e brigadeiro. =b

Domingo acordei cedo pra escrever, almocei com minha família uma deliciosa lasanha com vinho no la Taverneta, passei buscar a Manda pra degustarmos diversos doces de sobremesa, e logo já era hora de voltar pra Sp, pro trânsito e pra Netflix. =b

sexta-feira, novembro 13, 2015

Programa de Indie

Sexta feira passada eu pretendia ficar só de boa em casa jogando videogame (o excelente indie Rain) num dia chuvoso, mas uma cansada Amanda me convenceu a comer com ela uma pizza na Marajà e foi a melhor coisa que fizemos. A pizza lá é incrível, tem preço justo e ainda vendem uma cerveja importada de trigo muito boa pra acompanhar.
Sábado acordei cedo pra botar as leituras em dia (terminei o excepcional Dirk Gently do Douglas Adams e João & Maria do Gaiman), e pretendia passar a tarde assistindo qualquer coisa, mas acabei sendo recordado pelo Facebook de que tava rolando a Feira Miolos, e nela umas palestras sobre publicação independente na Biblioteca Mário de Andrade. Como era do lado de casa, acabei decidindo ir. A palestra foi divertida, e na feira ainda encontrei um stand do Marcatti, mestre do quadrinho underground brasileiro e suspeitei de que o próprio autor estava no stand quando ao observar as capas ele me disse "Pode pegar, é sujo mas não suja a mão. Como nunca tinha comprado nada dele, acabei optando por "Mariposa", que eu já tinha ouvido o pessoal do Anticast comentar que era muito bom. Até falei isso pra ele, que respondeu brincando"é, paguei milhões pros caras". E foi assim, com um inesperado gibi autografado, que voltei feliz pra casa.
Quando a Manda chegou, fomos até o Clube Homs na Av. Paulista pra uma feirinha gastronômica "econômica", que de fato era sensacional, não só pelo fato de que tudo lá custava no máximo 10 reais, mas porque comi empanadas incríveis e o melhor x-burger de picanha que já comi na vida.
almoço spaguete da Manda.
Domingo passamos o dia de boa, principalmente lendo muito e curiosos com o barulho de bandas que vinha da janela, descobrimos que ali na praça roosevelt estava rolando a 5a Festa do Divino, que também tinha sua própria feirinha gastronômica. Lá comemos uns bons lanches e ainda provamosum crepe de nutella com cookies simplesmente fenomenal. Em seguida, caminhamos até o Marabá para assistir Spectre, o último filme do 007, que apesar de não ter nada muito original tem um ótimo elenco e cenas de ação melhores ainda.
Na segunda feira, apesar do trabalho, o final de semana continuou, já que era aniversário da Verys e fomos com ela e o Vyctoryo comer umas pizzas de lombinho com gorgonzola e chocolate com morango (não sei qual das duas combinações é mais perfeita), e tomar uns chopps na Bella Antonia. =]

quarta-feira, novembro 04, 2015

Dinossauros (e outras velharias) nunca saem de moda =b

No final de semana passado, como a Manda trabalhou o dia todo, passei a maior parte do sábado passado escrevendo, botando a leitura em dia e jogando videogame. Inclusive zerei Papo & Yo, um joguinho pra PS3 produzido por um brasileiro que tem uma historinha bem bonita e um final emocionante.

Tomei um suco com a Manda na padoca da rua, e depois pegamos um bus pro 
Zé do Hamburguer, uma hamburgeria realmente top, mas com a falha de não vender bebidas alcóolicas. Na volta, rolou taxi de graça pra voltar pra casa, graças a 99, que é sempre mto amor.

Domingo de manhã, fizemos um programa que eu queria mto desde que comecei a ouvir Jurassic Park (um ótimo livro, por sinal). Eu e a Manda fomos no Museu de Zoologia de São Paulo, que tem vários esqueletos de dinossauros, e outros animas pré-históricos, além de muitos animais como tigres e raposas empalhados. 
Como lá é absurdamente longe, aproveitamos que já estavamos por ali pra caminhar um pouco pelo incrível jardim do terreno do Museu do Ipiranga e almoçamos por ali nas barraquinhas tempurás e pastéis (um dia precisamos voltar pra um pic nic!). Na volta, mais um taxi grátis!

Voltamos pra casa, dormimos um pouco,e  no finalzinho da tarde, aproveitando a 39a Mostra Internacional de Cinema que tava rolando em São Paulo, fui assistir Monty Python e o sentido de ao vivo (The meaning of Live), um documentário sobre a volta do grupo aos palcos em 2014 (porque o Terry Jones precisava de grana pra pagar a hipoteca =b), que rolou ali do lado de casa na Biblioteca Mario de Andrade e era de grátis!. Chegando em casa, jantamos uma homelete (omelete feita em casa, #badumtss), tomei uma Faxe e assistimos ao meigo "Divertidamente".

Segunda-feira comecei no meu trabalho novo, e era ainda melhor que o anterior. Em todos os aspectos, mas principalmente pelo fato de que eu voltaria a trabalhar das 10h as 19h, como todo bom publicitário. Rodeado de pessoas que gostam das mesmas séries e hqs que eu. Em um lugar do naipe que sempre sonhei ao entrar no Mackenzie.

E afinal, eu precisava de um horário que me permitisse comemorar meu anivserário, certo? Quinta feira, já era dia de festa, então fui com a Manda, Very, Vyc, Kev, sua mina, Fergie e Thales comer uns bons lanches no Sujinho e tomar uns chopps! :)

Sexta-feira voltamos com a Very e o Vyctor pra Jau, e chegamos rapidão pra jantar os clássicos lanches do Rospinho acompanhados de Heineken com meus pais e meu irmão (o primeiro Picagova semi-vegetariano). Toda família reunida, depois de dividir um quarto com os irmãos durante mais de uma década, nunca pensei que isso se tornaria algo raro. Minha cama me esperava com dezenas de presentes (novas camisetas - aparentemente todo mundo achava - com razão - que eu estava precisando, imãs, chaveiros, shampoos, lápis de cor e td mais).

Sábado passei a manhã escrevendo e montando os álbuns que daria de presente de aniversário pra minha mãe.Fomos almoçar leitoa e frango frito no Retrô (porque o Vyctor tem que comer leitoa frita obrigatoriamente quando passa por Jau) e na janta, comemorei meu aniversário com a Manda, meu bro e meus pais na Mambo Jambo! (pois é, nunca pensei que faria isso com essa idade), que agora é um novo bar sensacional chamado Rocco´s Bier, que tem mó climão de Jão Guerino, com a vantagem de ter uma ótima carta de cervejas, contando inclusive com uma degustação, que vem um mini copinho de cada uma das 7 opções da casa. As porções tem preço justo e eles tem até Buffallo wings (que infelizmente não são apimentadas o bastante). Ainda assim, sucesso!

Domingo almoçamos todos juntos um ótimo almoço italiano (lasanha!) no La Tavernetta, e cantamos parabéns pra mim e pra minha mãe acompanhados de  milhares de doces de sobremesa (cookies, brownies, bolo, mousse de maracujá, brigadeiro), isso depois de passar na Lian tomar a mejor paleta do mundo (que inclusive tem um novo sabor de capuccino, coisa que eu tinha sugerido pro universo poucos minutos antes). Teve até discurso que meu pai fez citando Einstein ("o tempo é relativo") e Lavosier ("nada se perde, tudo se transforma") pra eu não me sentir tão velho! A tarde eu e a Manda cochilamos, e a noite a família toda foi com a gente conhecer o melhor lanche da cidade. :)

Segunda (feriado), passei a manhã lendo o final da Saga do Tio Patinhas e depois fomos todos (junto com minha tia, que deu me deu um presentasso culinário de aniversário) almoçar no ìtalo-libanes o clássico  badejo à indiana (peixe é bom, com bacon e catupiry só pode ficar melhor ainda). Muitas sobremesas depois, já era hora de voltar pra São Paulo =]

quarta-feira, outubro 21, 2015

As vezes a vida ate parece uma festa...

Sábado de manhã saí tomar um shake (shake shake) com a Manda de Herbalife no centro (eles tem um novo sabor de café, que apesar de não ser nenhum frapuccino engana bem e sustenta), retiramos uns disney gogos na loja da Claro (infelizmente todos repetidos) e a Manda ainda encontrou um achado na loja do lado! Angry birds de Star Wars, que costumavam custar quase R$ 200 cada, saindo pela bagatela de R$ 30! Ela me deu alguns (ou todos?) de aniversário e saindo de lá encontramos outro grande ponto de barganha: um outlet da Cavelera, escondido bem ali a nossa vista, numa rua do centro que quase sempre ignoramos. Camisetas comprovadamente duráveis (tenho algumas há cerca de 10 anos) por preço de Aliexpress. Sucesso!

Depois fui trabalhar e passei a tarde toda respondendo os perdidos e mascarando o tédio com positividade Shablau. A tarde, o Gui Botocatu avisou que estava em Sp, então combinei de encontrar ele e a Manda na Fnac as 22h, quando eu saisse. Tomamos uns chopps e roubamos batatas do parmeggiana da Manda no Prainha Paulista, e depois, colamos na nova unidade do Hooters que fica ali perto pra comer umas asinhas de frango com blue cheese de modo mais americano impossível e tomar uns chopps de trigo.

No domingo, almoçamos a lasanha mais light que a vida permitia e logo em seguida fomos encontrar o Fergie e sua nova namorada pra uma corrida de kart entre casais no SP Diversões. Foi bem divertido, apesar das subsquentes e comuns dores nas costas e braços, e das batidas que uns moleques babacas que acabaram entrando na nossa bateria ocasionaram. Não conhecia esse lugar, e eles tem uns fliperamas bem novos, pinballs (até uma máquina do ac/dc inclusive!), boliche e fica do lado do metrô! Um ótimo programinha pro domingo. Depois era só terminar de assistir "Beasts of no Nation", que comprova que com Netflix o cinema se faz cada vez menos necessário e dezenas de episódios de Adventure Time. =b


Um final de semana bem cheio, e a segunda seria corrida, era mais um dia de preparo pra grandes mudanças. ;)

quarta-feira, outubro 14, 2015

Feriado com Chaplin, Paella e Scream

Sábado, eu a Manda, e meus pais fomos pro teatro Procópio Ferreira, aqui mesmo na Augusta assisitir "Chaplin", o musical que conta a vida do pequeno vagabundo. Foi bom porque eu mesmo não conhecia praticamente nada da vida pessoal dele (sabia que ele ficou exilado por quase 20 anos sem pisar nos EUA e soh voltou pra receber um oscar nos anos 70?). E se teatro eh sempre bom, musical eh melhor ainda. As musicas não são as mais marcantes de todas, mas com certeza foi muito divertido (e barato!). Antes rolou ateh uma pizza com os VV, na Bela Antonia (que, by the way, depois de tantas pseudo-despedidas nem vai mais fechar).

No domingo de manha, todos fomos pra Limeira comemorar o aniversario da minha tia, e ela realmente caprichou no manu, com paellas com camarões gigantes e mariscos e uma versão caipira de carne, frango e bacon (que deveria agradar quem não gosta da original, mas sabe como são as crianças que prefeririam macarrão a bolonhesa, não rolou nem assim). De qualquer modo, pra quem gosta estava delicioso e a sobremesa também. Foi bom rever a família do meu pai, o que sempre revela algumas coisas divertidas, como de onde vem os Valvasori, que seriam uma mistura dos Bergamasco do norte (workaholics) com os Calabresi do Sul (cowboys de poucas palavras, putoes que mal abrem a boca pra falar). No final da tarde, voltamos com a Very e o Vyc pra Sampa e passamos o resto do domingo descansando.

Segunda feira foi feriado (LOL), entao eu e a Manda aproveitamos pra terminar de assistir a primeira temporada de Scream (ou Panico, para os íntimos), que mais uma vez me mostrou como eh possível transformar um otimo filme em uma boa serie (mesmo quando tudo parece indicar que nao, levando em conta a trama aparentemente simples dos slash movies). A Manda fez umas bistecas com creme de milho e fechei a noite tomando a cerveja IPA que fiz no curso de mestre cervejeiro (que ficou bem nice, mas foi uma pena que eu derrubei metade na Amanda, enquanto tentatava tirar uma foto, pq neh, nos anos 10 nada existe a menos que seja fotografado). =]

Jauzando

A primeira semana de trabalho novo foi bem tranquila.Tem videogame, cachorro e cerveja durante o expediente. Pode trabalhar de shorts e isso, num país infernal como o nosso é um puta benefício. Mas tem que trabalhar 8h de verdade por dia (coisa que não estou acostumado) e pior: tem dia que o trabalho foi até tarde. Isso significou perder a carona da sexta e ter que voltar de bus, como eu não fazia há muito tempo.
E isso é ruim não só pelo horário, a demora, ou ter que ir até a barra funda, mas também porque a passagem custa o dobro de uma "carona". Mas tudo bem, ficar um pouquinho em casa valeu a pena.
Almoço no zezinho, cochilos, filme e quadrinhos durante a tarde, um belo lanche a cavalo de janta no Rospinho (pra compensar que eu não estava lá na sexta), e umas cervejas com amendoim de alho com a Manda no Viracopos (que continua sendo meu bar favorito em Jau atualmente).
No domingo, terminei de assistir Serpico (crássico policial bonito com o Al Pacino), li um pouco de Tio Patinhas (<3 Dan Rosa), almocei com meus pais no Ítalo, depois comemos umas paletas e logo em seguida saí tomar um sorvete com a Manda. Depois já era praticamente hora de voltar pra SP (nossa carona sairia as 18h), mas graças a imprevistos de idade e saúde do motorista, a Manda acabou voltando no bus da madruga e eu peguei uma carona pra k que saia as 7h30 da manhã. O bom foi que deu pra jantar uma pizza à moda do Rospinho (que segundo minha mãe, não era pedida há um ano, mas tinha um gosto tão clássico que poderia ser que eu a tivesse comido ontem), e curtir um pouco mais Jau. 
Na volta, ainda deu pra ver o Delorean estacionado no Graal. Era o retorno pra cidade grande e essas coisinhas malucas que só se vê por aqui. =b

sábado, outubro 03, 2015

All Nu-Marvel Life

Sabe quando acontece tanta coisa ao mesmo tempo e fica difícil do blog acompanhar? Então, as últimas semanas estão assim! :)
Na segunda-feira retrasada, assisti a uma palestra da Social Media Week, com o pessoal do meu antigo emprego (pois é, vou chegar nessa parte), sobre investimentos em mídias sociais e foi bem bacana porque teve até a presença de um podcaster que eu costumo ouvir bastante.
Na quarta-feira fiz a melhor (e mais insólita) entrevista de emprego que já fiz na vida, e saí contratado pra fazer parte do futuro. Não é na Netflix nem no Uber, mas em algo tão inovador e mobile quanto.
Na sexta, passei numa padaria chamada Italianinha, no Bixiga, que tem várias coisas legais tipo pães italianos recheados, alichela e farinheira. Foi com essa refeição salgada (e cerveja, obviamente), que brindei com a Manda minha despedida da antiga empresa (que deixava de existir em São Paulo =/).
Sábado fui com o Pirata e o Fergie apostar nuns cavalinhos no Jockey (e tinha até um cavalo chamado Veridiana, torci mto por ele, mas ele perdeu =s). Deu pra ganhar pelo menos a grana da cerveja e recuperar o money das apostas! Saindo de lá, os empaladores foram pra casa conhecer meu ape (e no caso do Fergie, conhecer a Manda tb). Depois passamos no Roxo pegar meu pack de Faxe a preço de fábrica com o Kev e jantar no Bologna uns lanchinhos de pernil (com mais cerveja!).
Domingo, eu e a Manda fomos no Walmart fazer as clássicas compras de produtos de limpeza e donuts. E ainda aproveitamos o desconto do 99 Taxi pra voltar pra casa de gratis! Tecnologia = Sucesso
A Manda fez uns filets a parmegiana deliciosos de almoço, li muitas hqs e ainda deu tempo de assistir ao ultimo filme do Exterminador (kapsa =b) e Farenheint 459, que é simplesmente genial.
Já na segunda feira começou meu treinamento e preparação no Hotel Mercure com tudo que eu precisava saber a respeito de crédito bancário, compras em dólar e demais termos financeiros pro trampo novo. 
Cheguei cedo em casa, botei um vinho pra gelar, comprei frutas e foundue de chocolate, comprei pão italino e botei o queijo pra esquentar enquanto terminada de assistir a primeira temporada de House of Cards. As novidades e comemorações não podiam parar. =) Detalhes sobre isso em breve.
Na quarta, recebi a ilustre visita do meu bro pra umas cervejas, pizzas de aliche, pimenta e mato (descrição da Manda) e partidas de PES no videogame. Deu pra botar o papo em dia e se embriagar da Faxe, ou seja, um ótimo meio de semana.
No sábado, fui obrigado a comprar novos óculos (derrubei o meu no chão e a lente ficou toda riscada) e acabei comprando logo 3 de uma vez: um novo de sol, um de grau com armação discreta e um de grau com armação de designer maluquete. Fiz um ótimo negócio e ainda descobri uma ótima otema e (relativamente) barata perto de casa.
Pouco depois do almoço, era hora de mais uma visita! O Sustinho e a Marina vieram passar o fds em Sp porque ele tinha um concurso no domingo de manhã e eles aproveitaram pra ficar em casa. Andamos de metrô na República, demos um rolet pelo Free Shop da Brigadeiro, andada pela Paulista, visita a Livraria Cultura do Conjunto Nacional e descemos a Augusta (primeiro a pé, depois de bus) a procura de algo pra comer. Quase rolou food truck, mas acabamos indo de Padaria Paulista, onde comemos uns burger gigantescos e lindos com mais carne que pão! Depois umas partidas de PES e Marvel vs. Capcom pra fechar a noite e o dia rapidamente acabou. O legal é que era #batmanday e acenderam um batsinal gigantesco exatamente no prédio da frente da vista da minha sala, senti que até que era pra mim =b
No domingo, tentamos almoçar no Consulado da Bahia, mas a fila tava tão grande que acabou virando janta. O bom foi que, pelo menos, usando os descontos do 99Taxi do Sustinho e da Manda.
E assim acabou mais uma semana cheia de grandes emoções, que venha a próxima! =)



quinta-feira, setembro 17, 2015

Jab! Jab! Direto!

Durante minhas férias e a eterna busca de encontrar novas coisas pra fazer e aprender, acabei chegando por dica do Kev a um lugar incrível e com a mensalidade do tamanho do meu bolso: um clube de boxe no Carrão. 

Uma academia muito bem montada por sinal, com uns cinco sacos (com diferentes pesos), duas bolinhas, todas as cordas, espelhos e pneus que um aspirante a lutador pode precisar e até um ringue! 

E o melhor de tudo, é que tem um professor muito gente boa e dedicado. No primeiro dia, ele pareceu meio marrento e assustador. Eu e o Kev chegamos lá com nossas carteirinhas e exames médicos do clube e ele olhou feio e falou "tem que trazer exame médico de fora, daqui não posso aceitar, porque já deu problema. Um cara morreu ano passado treinando aqui". Ficamos sem fala durante algum tempo, processando a intimidação, até que decidi perguntar "morreu como?" E eis que o professor responde "correndo, era um velho de 75 anos que queria treinar como se tivesse 25". ¬¬

Respiramos aliviados e fomos atrás de novos atestados. "Pode ser até falso mesmo" - disse o professor, enquanto saíamos.

E é assim que no último mês eu tenho ido pelo menos três vezes por dia treinar jabs e cruzados e suar (muito!) em busca de me tornar um lutador de boxe de verdade! O professor, que no começo parecia marrento, na verdade é muito gente fina e tem realmente vontade de ensinar. Ele tem paixão pelo esporte, não nega novos alunos e realmente demonstra acreditar que o boxe é pra todos. 

O cara um dos melhores professores que já tive, e tenho curtido de verdade as aulas. A academia fica só a meia horinha de metrô, e ainda me dá a chance de correr no clube (ou seja, não preciso esperar a noite cair e a vontade também pra ir pro minhocão).

Já comprei até um par de luvas, depois de descobrir que esse é o tipo de coisa que você não deve emprestar de ou para ninguém. Na primeira vez que usei luvas emprestadas saí com um "chulé de mão" tão forte, mas tão forte, que parecia que eu tinha masturbado um mendigo. Bom, resumindo: boxe é do caralho e eu quero é ROCKY!


quarta-feira, setembro 16, 2015

FDSemana Gastronômico

Meus pais vieram pra SP esse final de semana, ou seja, hora de comer bem em lugares que não costumamos frequentar. 

Sábado eu e a Manda fomos encontrar minha mãe (meu pai estava num evento da APM) no shopping Higienópolis (que só visitamos quando eles vem pra cá) e acabamos indo de McDonalds mesmo. Passei mal graças a um início de gripe, mas pelo menos deu pra dar um rolet geral e conhecer a coleção de bonecos do novo filme de Star Wars. Saindo de lá, me entupi de remédios e dormi muitas horas pra tentar me recuperar.

Ainda com a cabeça meio zonza, jantamos deliciosas pizzas salgadas no "Gato que ri" (vizinho do segundo apartamento que dividi com a Amanda) e depois pra sobremesa fomos comer pizza de chocolate com morango na Bella Antonia (pois é bro, meses depois e nossa sista ainda não superou a pizza de maçã com canela), pizzaria vizinha do primeiro apê no qual dividi meu pequeno fundo com a Manda.

Domingo de manhã, já acordei melhor. Meus pais nos visitaram e meu pai mais uma vez atuou como faz-tudo, colocando uma tela de proteção na lavanderia e suporte pra cortina no quarto de visitas. No almoço, fomos conhecer o Roperto (com p mesmo), uma cantina italiana macanuda do Bixiga (onde comemos uma ótima lasanha). E saindo de lá, fomos conhecer a Confeitaria Dama e suas mil folhas (contei menos) de creme, doce de leite e bombas de café (a Manda gostou tanto que comeu até o grão de enfeite =b).

quarta-feira, setembro 09, 2015

O feriado do binge-watching

O que fazer num feriado chuvoso com pouca grana no bolso? Parte do novo fenômeno mundial: o binge-watching! Nunca fui fã de maratonas, tenho défct de atenção e ficar mais de 20min em uma só série costumava ser um suplício. Mas graças ao Netflix (que retira todas as dificuldades do download ilegal como ter que procurar por episódios, downloads decentes e legendas) podemos desfrutar de temporadas inteiras facilmente. As maratonas (que nos canais a cabo se tornavam cansativas graças ao excesso de comerciais) vieram pra ficar, e com elas surgiu a expressão "to binge-watch" que significa “assistir de uma vez só" e se origina de binge, que no inglês indica uma ação de consumo em excesso, de fazer muita coisa num curto espaço de tempo. 

E foi assim que em um final de semana, eu e a Manda (que é mais adepta dessa moda do que eu) terminamos a primeira (e excelente) temporada de Narcos e já estamos quase matando a segunda temporada de Hannibal.

E aí está outra vez eu mordendo a língua. Eu costumava ser contra transformar filmes em séries. Afinal, pra que assistir uma série se eu já sei o final da história? Spartacus calou minha boca. O seriado era muito bom, e depois de quatro temporadas, acabou comigo querendo mais.

E mesmo já tendo assistido aos quatro filmes do Sr. Lecter e curtido demais todos, num primeiro momento eu fiquei contra a série. Mais uma vez eu estava enganado. Um personagem bom e uma boa trama conseguem durar diversas temporadas sem problema algum e os detalhes acrescentados pra fazer a história fluir são deliciosos: os pratos que ele cozinha com carne humana são lindos e dão água na boca, as cenas do crime que ele pinta são foda demais e os próprios joguinhos mentais psiquiátricos entre os personagens são muito bem elaborados. Sendo assim, que venham Fargo, Pânico e muitas outras!

No mais, foi uma boa semana. Engarrafamento e cervejinha com o Ed na segunda, uns litrões com o pessoal do Mackenzie na quarta, livrinho do Mutarelli pego na biblioteca (Nada me Faltará, kapsa), aulas de boxe quase todo dia, caminhada com a Manda, Very e o Vyc no domingo (primeira vez que a mandalena anda até o final do minhocão, só pela força da fofoca) e no dia do feriado ainda conhecemos a ótima sorveteria da Bologna na Augusta. Great Success!

Exemplo de uma cena de crime em Hannibal:

terça-feira, setembro 01, 2015

Mestre Cervejeiro

Quarta-feira retrasada fiz mais uma das coisinhas que tinha programado pras férias, mas que acabou sendo adiado por questões de agendamento: um curso de mestre cervejio! 
Nada mais justo do que conhecer o processo de fabricação de minha bebida favorita, e porque não, tentar até reproduzi-lo algum dia (depois que os materiais necessários e ingredientes forem adquiridos, é claro)?

Fui junto com o Ed Carona, conhecer os fundos de um bar perto de meu antigo ambiente de trabalho na ESPN. Chegamos as 19h e a aula, muito produtiva por sinal, terminou só depois de 23h30.

O professor é um show a parte, meio marinheiro Popeye misturado com Dr. House, o velho putão e boca suja, que dá aula enquanto vira vários copos de birita, solta pérolas como "Se eu tivesse que usar luva, parava de fazer" ou "Puta que pariu, claro que precisa dessa merda! Se quiser jogar rapadura ou queijo branco depois joga". 

E nada melhor do que isso pra te convencer de que "se ele consegue, eu também consigo". Sério, produzir essa bebida dos Deuses é muito mais fácil do que parece! Praticamente um cafézão!

Modo de preparo segundo minha memória:

1. Moer o malte (não muito grosso nem muito fino)
2. Botar pra ferver em um panelão de 10L entre 65 e 70 graus por 50min usando um "filtro esparadrapo"
3. Testar o iodo
4. Filtrar em baldes (tirando o filtro da panela e passando pros baldes) e ir renovando o líquido da panela
5. Jogar o fermento, cor e gosto e botar pra ferver a 100 graus por mais 50 min
6. Tirar do fogo e botar o panelão pra esfriar numa bacia grande com gelo (fica bom a hora que o bagulho do meio já tiver descido - ou desaparecido da superfície, não estiver mais saindo fumaça e a água não estiver quente)
7. Passar pra outro recipiente só o líquido.
8. Botar o bagulhinho na tampa do recipiente pra ver se está tudo ok com o nível alcoolico
9. Deixar o recipiente de boas por uns 10 dias.
10. Abrir o recipiente e jogar uns 100 ml do que sair primeiro fora.
11. Encher uma garrafa de 600ml.
12. Jogar um saquinho de 5g de açúcar.
13. Fechar com tampa a garrafa e garantir que a tampa não gire.
14. Aguardar mais 20 dias
15. Abrir e se divertir!

Nessa segunda voltei lá fazer os passos 10 e em diante. Fiquei realmente animado com a possibilidade de produzir minha própria cerveja. Só tem um único porém. O mesmo limitador de sempre: grana. 

Comprar todos os materiais (e principalmente os ingredientes) não fica barato, então talvez eu precise juntar um caixa antes de começar a brincar com isso. Do jeito que o preço da cerveja (principalmente cerveja boa) tem subido ultimamente, talvez seja a única opção. :)

O velho General, culinária jauense e a tropa do Escobar

Sexta eu e a Manda voltamos pra Jau, e sábado pela manhã já estavamos na estrada novamente, a caminho de Bauru pra ela renovar a CNH. Muito bom saber que tem coisas como o Poupa-Tempo que funcionam, e me senti bem a vontade dirigindo na estrada e dentro de Bauru, o que é sempre bom também.

Almocei com meus pais no Zezinho, tirei um cochilo, li um pouco, assisti qualquer coisa na Netflix. Tomei uma cerveja com meu pai, jantei um x-bacon dos Stannis com a Manda, e a noite, depois de umas caipirinhas do rei, fomos pro grande evento do final de semana: uma balada no General. Sim, não estamos mais em 2002, mas foi pra lá que nós fomos graças a uns convites na faixa que o Foggy descolou. Tinha até vodka a vonts

Chegamos "cedo" (meia noite e pouco) e foi meio triste ver só crianças juvenis ao redor enquanto banda nenhuma começava. Me senti velho demais pra esse tipo de coisa, o que é um sentimento que não curto muito. Mas pouco depois o Foggy chegou e já me senti um pouco melhor. Acho que nunca frequentei o General pelo que ele era, pelas bandas ou pela bebida, mas sim pelos amigos que sabia que encontraria por lá. O que deixa tudo mais triste ainda: o bar é o mesmo de uma década atrás, mas meus amigos (ou não) agora estão dispersos por aí e não sei mais onde encontrá-los. 

De qualquer forma, foi uma noite diferente, e parte de mim se sentiu mais jovem por chegar as três da manhã em casa e portar um novo cartão (que é igualzinho aos antigos) do General no bolso.

No domingo, almoçamos o delicioso peixe à indiana no ìtalo, cochilei, jantei com a Manda um copo (kapsa) de mini coxinhas e um pão de mel trufado da doceria Renata (clássico). E junto com meus pais, fechamos a noite curtindo a estreia da nova série "Narcos" (que é realmente do caralho, bem no esquema "Tropa de Elite", como já era esperado e uma puta aula de história sobre a Colômbia). 

segunda-feira, agosto 24, 2015

Vivendo, desenhando e aprendendo

Sexta feira foi um dia diferente. Ao caminhar pelo Shopping Cidade São Paulo (novo shopping da Paulista) procurando algo pra almoçar, encontrei uma exposição montada pra campanha de lançamento de uma nova série da HBO chamada "O hipnotizador". E lá tinha uma coisa que eu queria muito provar desde que fiquei sabendo que abriria uma casa de diversão dessas em SP: uma escape room. Uma sala onde cheia de pistas, onde você fica trancado e tem um tempo (10min no caso da amostra do shopping) pra tentar descobrir uma senha e se libertar. E é legal pra caralho (ainda mais de graça!)! Segue um pedaço da sala na foto ao lado (tipo, não vem nada fácil ou fica indicado brilhando diferente como num jogo de video game, o negócio é foda mesmo e eu não consegui sair rs). Ainda tirei uma foto num fundo verde e ganhei uma montagem (muito bem feita, por sinal), onde parece que o tal hipnotizador da série está te levitando. Show de almoço! Mal sabia eu que pouco depois veria minha vida levitando realmente na mão de estranhos. Anyway, pouco depois saí de lá e fui encontrar a Manda e algumas amigas do curso de pós dela na Chopperia Opção, atrás do Masp, que eu sempre tinha visto mas nunca visitado (e que é kapsa na verdade, nada demais). Saindo de lá, comemos numa feirinha um crepe de calabresa e cream cheese e depois churros de nutella deliciosos!

Sábado de manhã, fui no centro cultural dos correios conferir uma palestra do Adão Iturrusgarai (criador do Homem-Legenda), famosos por suas tirinhas de jornal. Almocei hot dogs com a Manda, passamos o dia assistindo os incríveis últimos episódios da sétima temporada de Doctor who (Moffat + Matt Smith S2) e passamos no mercado secreto Avanhandava pra comprar coisas pra jantar lanches de mortadela.

No domingo de manhã, corri até o Sesc Pompeia tentar me inscrever numa oficina de quadrinhos ministrada pelo mestre Lourenço Mutarelli, mas assim que botei o pé na sala de inscrição anunciaram que as vagas estavam esgotadas. A Manda fez macarrão com frango no almoço e foundue caseiro com frutas. A tarde, passei quase três horas curtindo um workshop com o Adão (em breve posto as tirinhas que nasceram lá, do Psiquiatra Tubarão - Shark Shrink) que é gente fina pra caramba e até autografou meu moleskine!  A noite, eu e a Manda fomos jantar na Aqueropita (provei o delicioso macarrão e um abacaxi no espeto de chocolate) e pude até dar uns tiros com uma espingarda de rolha (a arma com a qual faltava eu brincar nas férias, obviamente desregulada pra que eu não ganhasse prêmio nenhum), e na volta ainda curtimos o estranhamento com o novo Doutor na oitava temporada de Doctor Who.

Isso tudo sem contar que na quarta eu fiz um curso de mestre cervejeiro, mas esse post é mais complexo então fica pra próxima! :)

segunda-feira, agosto 17, 2015

Férias em Jahu

Como a Manda ia passar o dia todo trabalhando mesmo, passei minha última semana de férias em Jaú, aproveitando tudo que a capital do calçado feminino tem a aproveitar de melhor: corridas na avenida a qualquer hora do dia, almoços da Maria (arroz feijão, virado de milho e bife acebolado), jantas fora com meus pais, botei minha lista da Netflix em dia, e dei uns rolets rippers.

Na segunda feira, continuei colocando minha leitura em dia, e a noite até rolou repeteco da cozinha mexicana caseira.Terça usei o ipad pra aprender a jogar Magic: the gathering (afinal, eu ja tinha nessas férias treinado esgrima e arco e flecha, faltava me tornar um mago), assisti o lixo que é o último filme do quarteto fantástico (baixado mesmo, porque não merece o ingresso, crítica abaixo) e saí tomar umas cervejas com o Guto. Jantamos um lanche excepcional nos Stannis e em seguida, conhecemos um bar onde o preço da cerveja ainda é incrivelmente justo (uns 5 reais o litrão de subzero). Eles também servem espetinhos, ficam ali na Av. do Shopping e como toda a cidade pode te ver por ali, acabamos até tomando uma cerveja junto com antigo ripper desaparecido Tata, que passava de moto por ali. Benefícios de uma cidade pequena =]

Na quarta, cortei o cabelo na nova barbearia pop e badalada de Jaú (impossível achar um horário sem fila, mas é realmente bom e barato), e a noite fui com meus pais curtir a noite da meia na Cachaçaria, onde toda quarta as coisas saem por metade do preço (ou seja, o preço justo) e chegando em casa assistimos ao excelente filme "Ex-machina" (que tem um final realmente surpreendente).
Quinta-feira li um livrinho curto e sensacional do Gaiman sobre Doctor Who chamado "Nothing O´Clock", que faz parte de uma coleção chamada 12 Doctors. E a noite saí mais uma vez pra um rolet ripper com o Gutão. O espetinho estava tão lotado que não conseguimos lugar, o beco estava tão caro (oito reais a cerveja) que estava desanimando, então acabamos parando no Viracopos (um de meus bares favoritos da cidade e que bar mais legal pra tomar umas com um piloto?), pra tomar uns litrões baratões, porções de calabresa a dezlão, e uma incrível porção de salsicha em conserva pela bagatela de TRÊS reais! Muito bom poder encontrar antigos amigos e botar o papo em dia.

Sexta-feira tirei a típica soneca da tarde, bati um cappuchino com gelo no liquidificador, continuei lendo "O poderoso chefão" e a noite saí com meus pais pra jantar no Don Chef pizzas maravilhosas de Aliche e Lombinho e tomar uma cerveja poloneza bizarra.

No sábado, como não arrumamos carona nesse final de semana, acabei voltando pra São Paulo, onde descobri com a Manda um novo mercado secreto (o sacolão Avanhandava) que tem legumes e frutas a preço de feira e cervejas importadas e a noite, fomos conhecer (dessa vez de acordo) a festa da Nossa Senhora da Acheropita (o que nos fez perceber também que moramos a menos de um quilômetro do Bixiga). Provamos o pão com linguiça (kapsa) e uma fogazza sensacional (que lembra bastante o calzone de Jaú, por sinal, só que custando 1/4 do preço). Pra fechar a noite, assistimos ao clássico "Carrie, a Estranha", baseado no livro que alavancou o Stephen King ao sucesso.
Domingo era a despedida das férias, então eu queria um pouco de tudo: terminei de ler o segundo volume de Corporação Batman (sensacional), assisti "Nightmare in Silver", um ótimo episódio de Doctor Who escrito pelo Neil Gaiman, joguei God of War: Ascencion (valeu PsnPlus!), almocei o delicioso estrogonofe caseiro da Amanda,  tirei uma soneca, demos um rolet no Shopping Tatuapé pra comer um balde de frango e depois assistimos mais um pouco de Netflix.

Agora acabou a farra, hora de voltar pra realidade...mas com a sensação de dever cumprido. Encontrei hoje no meu computador do trabalho essa lista que fiz antes de sair de férias com coisas que eu gostaria de fazer:

- Foz do Iguaçu
- Esgrima
- Teatro
- Centro cultural
- Mestre cervejeiro
- Arco e flecha
- Apostar em cavalos

Considerando o que já fiz (e o curso que ainda vou fazer essa semana mesmo), acho que fui bem fiel ao gustt de dois meses atrás. Great Success!

Quatro carinhas sem charme

Desde que começaram a sair notícias sobre o novo filme do Quarteto Fantástico, fiquei com os dois pés atrás. O casting era altamente duvidoso (não havia ninguém realmente parecido com os personagens das hqs ali) e o Dr. Destino podia até ser um bloggueiro maligno. Mas ainda assim, era um filme de super-heróis, então não poderia ser tão ruim, certo?
Infelizmente não. Não conseguindo segurar a vontade de assistir ao filme, por mais que todas as críticas nacionais ou estrangeiras fossem contra o filme, acabei baixando o torrent do mesmo assim que ele apareceu na internet. 
O filme (ou pelo menos a versão que assisti) tem só uma hora e meia, mas parece mais, bem mais. A escolha do elenco é realmente péssima em todos os sentidos: o Tocha Humano é negro, e sua irmã Suzan é branca, Ben Grimm (o coisa) é baixo e magrelo e o Sr. Fantástico tem "cara de peru". Os atores não tem o menor carisma (nesse filme, pelo menos) e não existe o mínimo de engajamento entre os personagens (o que o filme de 2005, ao menos, tinha de sobra).
A atmosfera dark e séria não ajuda em nada. A Fox, assim como a Warner, ainda não entendeu que nem todo filme precisa ser como "Cavaleiro das Trevas" e isso torna o filme um pé-no-saco. 
O design é uma piada. O coisa, além e não usar calças, parece literalmente um monte de bosta. E o Dr. Destino, caralho, o Dr. Destino é uma aula do que não fazer com um design clássico. O vilão não tem motivação nenhuma, tem poderes telecinéticos (que nunca existiram nas hqs) e seu rosto animado tem menos representatividade que o do Ultron. 
O roteiro mal existe, e se tem algo que filmes assim precisam são bons diálogos (vide Homem-Formiga). Bom, não tem. Nada minimamente interessante ou memorável.
A única felicidade que tive quando o filme acabou, foi saber que tinha economizado o dinheiro do ingresso.
Já passou mesmo da hora da franquia voltar pra Marvel...
Excelsior!

sexta-feira, agosto 14, 2015

Férias e o que fazer quando elas vem de surpresa

O que fazer de férias em SP? Bom, praticamente qualquer coisa. São Paulo é uma cidade linda onde você encontra de tudo. Basta procurar.

Foi assim que na segunda feira passada eu me vi fazendo uma aula de esgrima com um professor russo que treina membros da seleção olímpica brasileira. O que eu não esperava era que fosse gostar tanto. O esporte faz maravilhas por coordenação e postura (duas coisas que eu deixo muito a desejar), e obviamente sua dedicação aumenta quando seu professor faz com que você se defenda de seu sabre utilizando as técnicas de defesa que acabou de te ensinar. O local das aulas fica praticamente na rua de casa, mas infelizmente não vou conseguir pagar a mensalidade (bem salgada) por enquanto, bom, quem sabe um dia? ;)

Terça feira, dei um rolet pelo centro, almocei com a Manda numa cafeteria vegetariana (coxinha de palmito e vigarella de pizza) e, cara, se eu trabalhasse onde ela trabalha minha coleção de hqs seria ainda maior. Ali no centro de Sp existem dezenas de sebos com os mais variados tesouros colecionáveis dos quadrinhos. Você pode comprar as primeiras edições brasileiras de Homem-Aranha, encalhe da Editora Mythos e garimpar incríveis hqs importadas. Comprei hqs com mais de 30 ou 40 anos, da Marvel e da DC por preço de banana (dois reais cada edição), uma edição de 1980 do livro "O poderoso chefão" e passei a maior parte do meu dia lendo. Esse sebo secreto (onde comprei "O chefão") fica no segundo andar de um prédio que não tem indicação nenhuma (a não ser o homem-placa na calçada) que demonstre que há alguma loja ali. O dono tem várias salas protegidas com porta anti-fogo e provavelmente tem qualquer livro que eu pudesse precisar em uma delas.

Já na quarta, decidi que ia brincar de arqueiro. Encontrei um lugar em Santana onde você pode pagar por hora pra praticar arco e flecha. Você usa arcos profissionais e aprende que mirar é ainda mais difícil do que parece. Aprende onde e como encaixar sua flecha na corda, até onde puxar a corda e a, com sorte, acertar algumas flechas (pesadas e parecidas com balas de revolver na ponta) no alvo vermelho e amarelo. Gostei muito da experiência e com certeza voltarei lá um dia pra atirar novamente. O único problema é que esse lugar sim fica muuuito longe de casa, e pra treinar uma hora, eu acabaria perdendo 3h só em ir e vir de metrô. O que vale muito a pena pra você se sentir um guerreiro.

Na quinta-feira, consegui uma carona pra Jaú, passei a tarde no centro fazendo compras com minha mãe e tomando sorvete no shopping. Jantei com ela e meu pai no novo restaurante mexicano da cidade e me senti com 15 anos de novo. Na saída, ainda passamos tomar umas deliciosas paletas mexicanas (tudo mexicano nessa noite!), Jaú é revigorante, meu poço de lázaro, e tinha que fazer parte das férias.

Na sexta, li muito ("Sobre a escrita" do Stephen King é sensacional), tirei sonecas, assisti uns filminhos antigos ("Um estranho no ninho", excelente), meu pai me ensinou a comprar frutas no mercado (laranjas e limões tem que ter a casca lisa, maracujás tem que ser pesados e abaxis maduros tem as "penugens" verdes que soltam fácil) - vivendo e aprendendo - e fui jantar com meus pais no Rospinho (clássico!). No final da noite, a Manda chegou e fui buscá-la no McDonalds.

Sábado mais leituras, cooper, almoço no ìtalo, soneca, hqs, mais uma janta no mexicano (lol), pra apresentá-lo pra Veri, e fui com a Manda e o Sustinho e sua mujer na Cachaçaria pra gente se embriagar. Tomamos pinga, e quem passou mal foi a Manda e sua caipirinha de kiwi. 

No domingo, a Veri serviu pra alguma coisa e fez um puta almoço mexicano em casa. Sério, ela conseguiu superar o restaurante da cidade, e eu mal sabia o que escolher. Tinha nachos, tacos, quesadilhas e tudo a vontade. Rolou até cervejinha ipa de maracujá da Baden Baden pra acompanhar (ipa e de maracujá, sim, roubaram minha ideia). A tarde a Manda veio pra casa, assistimos um pouco de Netflix e tomamos mais umas paletas (porque não é do tipo que se encontra em SP, deliciosa e barata!). E as 21h da noite, a Manda e a Veri voltavam pra Sp, enquanto eu ficava pra aproveitar por essas bandas minha última semana de férias.  

domingo, agosto 09, 2015

Foz do Iguaçú, Ciudad del este y Puerto Iguazu

Ah, féeeeerias! Tanta coisa diferente pra fazer que mal tive tempo de escrever o que estava se passando. Bom, vamos ver até onde minha memória alcança. Na segunda-feira passada, primeiro dia de liberdade, encontrei um clube municipal. Sim, em SP esse santo graal existe! Um lugar onde você pode nadar, jogar e aprender esportes totalmente de graça, escondido bem a vista, bem ao lado do metrô (que não vou revelar, pra não popularizar demais hehe). Fiz minha carteira, exame médico e treinei na academia a céu aberto. Visitei uma exposição do Kandisnky no CCBB, Jantei com a Manda, corri no minhocão. Depois de passar a terça lendo, passeando no centro e assistindo TV, quarta de manhã eu já estava na primeira aula de tênis em uns dez anos, e que saudade que eu tinha desse esporte! 

Quinta feira, o negócio começava a ficar sério. Logo cedo, eu e a Manda pegamos um taxi (caríssimo, como tudo na maldita e maravilhosa São Paulo) pro aeroporto de Guarulhos. Demos um rolet por lá, tomamos um café no Starbucks, imprimimos nossos cartões de embarque com ajuda do pessoal da CVC e então era só esperar o embarque no horrível e apertado avião da Gol, que faz com que os ônibus pareçam artigo de luxo. Chegamos em Foz do Iguaçu logo depois no almoço, fomos levados a Premium Churrascaria, onde comemos um delicioso rodízio (bife de ancho e picanha com alho sensacionais), depois conhecemos nosso hotel (o Turrance, muito bom também) e demos uma descansada. As cinco horas da tarde, nosso transporte passava nos buscar para conhecer o Duty Free Shop Puerto Iguazu, na divisa com a Argentina. 

O lugar é gigante, e tem muita coisa boa. Mas o preço não é tão bom assim. Culpa do dólar, ou da dilma, a maioria das coisas estava tão cara que mais compensava comprar no Brasil mesmo. Compramos pouquíssima coisas e saímos de lá um pouco decepcionados. Pelo menos, triste eu não saí, afinal tinha degustação de diversas bebidas sensacionais (vodka grey goose, jack daniels tenesse honey, etc) que eu nunca tinha provado e foi divertido ver a Manda brigando com os cálculos e conversões de dólar pra dinheirinhos (pesos argentinos) pra dólar e de dólar pra real e vice versa.

Pouco depois de 21h já estávamos no hotel, e deu tempo até de passar conhecer a Imperio (também conhecida como "madruguinha"), onde fomos tomar uns sucos (mandys) e cervejas. Um litro de skol, um litro de suco e um x-salada deram uma conta de R$ 21 reais, que com o desconto da garçonete, acabaram ficando por R$ 20! Vinte reais uma conta, caralho, fazia tempo que eu não via isso! Sucesso!

No segundo dia de viagem, madrugamos. Praticamente abrimos o café da manhã do hotel (maravihoso por sinal) e ainda assim não foi cedo o suficiente. Quando o guia passou nos buscar, nem tinha penteado o cabelo ainda. Nossa primeira parada era a usina de Itaipu ("pedra que canta"), que é um passeio bem dispensável, pra dizer a verdade. Lá só tem um vídeo institucional de dez minutos (que puxa o saco da empresa, até o dia em que ela seja exposta como a Petrobras, quebrada em meio a uma piscina de corrupção) e umas paradas pra tirar fotos. Fotos na frente de uma barragem fechada de concreto. Talvez por dentro seja divertido, por fora é Kapsa total. 

Pelo menos saindo de lá, fomos pro Paraguay! Ali sim, um lugar bom pra fazer compras! Tudo muito barato que no Brasil, mesmo com o preço do dólar batendo lá na lua! Dá realmente vontade de voltar um dia que a situação econômica (do país ou a minha) esteja mais favorável.  Altas bebidas, perfumes e quinquilharias. Fellas vendendo meias pelas ruas como se você estivesse numa 25 de março ainda mais pobre e suja! Armas de choque, remédios ilícitos! Lá tem de tuto! Demos um rolet pelas barraquinhas, conhecemos o bom (e caro) Monalisa, e fizemos nossas compras no shopping Del Leste, ali do lado da fronteira mesmo, que tinha os preços mais atrativos e os vendedores aparentemente mais confiáveis. Almoçamos num árabe (shwarma! ficamos sabendo que Foz é a segunda maior colônia de árabes do país, perdendo só pra sampa mesmo), a Manda jogou numa máquina caça-níquéis do cassino, fizemos muitas compras, tomei cerveja importada gelada a preço de banana, agora as coisas legais estavam começando! O pessoal da excursão ainda ia dar um tempo por lá, então pegamos um taxi mesmo e seguimos até o Parque das Aves, tínhamos pouco tempo e muita coisa pra ver!

O parque é realmente um lugar diferente. Não é todo dia que você pode entrar na jaula junto com os animais e ter tucanos, araras e periquitos sobrevoando sua cabeça e pousados bem ao seu lado. Tantas aves, tantas cores. E a Manda conseguiu ser atacada por uma ave estranha do tamanho de um peru. =b

Voltamos de bus pro Hotel (que ficava praticamente na Av. das Cataratas, então tava bem próximo de tudo), economizando uma boa granda de táxi, jantamos mais um vez no "madruguinha" (24 reais!), tomei uma deliciosa paleta mexicana de pão de mel no hotel e depois provamos uns bons drinks do atencioso barman local. Ele tinha uma receita própria de marguerita com curassau, que realmente não dava pra não provar com os preços super baixos do boteco.

No terceiro dia, já estava tão acostumado a acordar cedo, que praticamente acordei sozinho por volta de 6h30 da matina. Tomamos um café da manhã reforçado no hotel (pão de queijo com presunto, bolinhos e hot dog) e logo uma van passava nos buscar pra nos levar até o lado argentino das cataratas, mais especificamente pra dentro do Parque Puerto Iguazu. Nosso guia seguiu pro lado brasileiro (mas optamos pelo argentino por ouvir histórias de que era mais rootz), então quem nos acompanhou foi um chatosão não tão gente fina quanto o primeiro Joseph Luigi, mas o passeio valeu realmente a pena. O parque tinha trilhas, kuatis, macacos e aves passando do nosso lado e até um trenzinho que levava a gente até pontes gigantescas que passavam acima do rio. 

"garganta do diabo" é uma puta vista do caraaaalho! Que lugar lindo do cacete. Daqueles que te faz se sentir um minúsculo nada dentro do pálido ponto azul. Uma queda em forma de U, tem 82 metros de altura, 150 metros de largura e 700 metros de comprimento, é a mais impressionante de todas as cataratas e marca a fronteira entre a Argentina e o Brasil. Ficamos lá quase uma hora sendo banhados pela cachoeira, e observando essa puta queda gigantesca d´água num buraco maior ainda, que também é repleta de centenas de borboletas das mais variadas cores, que obviamente vão escolher pousar nas pessoas que mais tenham nojo delas. Da vontade de pular. Sério mesmo. Vai que tem um mundo encantado mágico e secreto escondido lá em baixo...Bom, voltamos de lá e pegamos um trem até o restaurante (que era caríssimo, então ficamos mesmo só no Freddo, tomando umas batidas de maracujá com morango e comendo uns alfajores de sorvete). Lá dentro do parque também tinha um cara que esculpia rostos de Jesus em pedaços de araucárias muito bonitos. 

Voltamos com o chatosão, tomamos um banho e procuramos por um lugar pra jantar bem (já que tínhamos pulado o almoço) e acabamos encontrando uma das melhores hamburguerias que já visitamos chamada Rockers. Pão de hamburguer crocante, carne recheada com queijo, milkshake de jack daniel´s, coisa linda e com um preço bem mais em conta que São Paulo! Ainda deu pra ir pra lá andando e passar por perto de todas as grandes choperias da cidade, nosso hotel era realmente próximo de tudo! 

Chegando no hotel, fomos nos despedir do bar. Tomamos caipirinhas de limão e kiwi (6 reais mano, muito barato!) e meio litro de pinã colada servida dentro do abacaxi (por pouco mais que dezlão!). Sucesso!

A princípio, pensamos que nem daria pra conhecer nada no quarto dia, já que nosso ônibus sairia na hora do almoço e não sabíamos que horas o traslado da CVC passaria nos buscar. Mas os caras foram tão gente fina que quando dissemos que queríamos conhecer o Museu de Cera, designaram só pra nós dois um novo guia que nos levou de carro até lá, esperou que dessemos um rolet lá dentro e ainda nos deixou depois no aeroporto! Não que o museu seja um lugar que eu recomende. A qualidade de muitas das esculturas é duvidosa, a luz é péssima pra fotografia e as melhores fotos (como por exemplo, um cenário montado de ponta cabeça, pra você sair na foto com o Homem-Aranha) são cobradas a parte do ingresso (que já é caro, R$ 40, ainda bem que pago meia!). De qualquer forma, foi bom aproveitar pra ver mais uma coisa diferente. 

Chegamos 3h antes do horário do nosso vôo e fomos logo tentar despachar as malas, o que nos deu uma puta sorte. Nosso avião estava com overbooking, então ofereceram se a gente não queria sair num vôo mais cedo da Tam. Aceitamos e voltamos pra casa em um avião mais espaçoso, que serviu até lanchinho (bebidas e torradas) e chegamos em casa bem mais cedo, basicamente na hora que nosso vôo programado deveria sair de Foz! Do vôo ainda deu pra ver até uma vista aérea das cataratas e do mar, já que o piloto acabou fazendo um desvio por Santos. Almoçamos no Carl Jr´s do aeroporto (bem mais kapsa do que o do Kansas), pegamos um bus do aeroporto até a praça da república e arrastamos nossas malas até nosso apartamento. Ah, que delícia tomar um banho quente e capotar em nosso próprio sofá! Como é bom viajar!

A nota da loucura

Da primeira vez que alguém te perguntou o que você queria ser quando crescer, duvido que tenha respondido que seu sonho era ficar sentado atrás de uma mesa de madeira, suando sob o ar condicionado, passando dez horas por dia encarando o branco e o vazio de sua tela de computador, certo?
Lá no fundo, você sabe que tem alguma coisa errada. Eu sei, seus colegas sabem, seu chefe sabe, todo mundo sabe. Você quer gritar, jogar o notebook na parede, morder alguma coisa, matar alguém. Faz tempo que sinto a necessidade da selvageria. Antigamente, quando era mais fácil cultivar amigos, algo que me dava muito prazer era gritar. Qualquer coisa, em qualquer lugar, pra todo mundo ouvir. Pelo simples prazer libertador de gritar. Uivar pra lua. Correr e pular. Me fazia bom. Era um alívio pro meu estresse (que mal tinha razão pra existir naquela época.)
Hoje você se estressa e faz o que? Vai tomar um café.Uma bebida que africanos usavam pra aumentar a força de seus guerreiros. Se anima, ganha ânimo pra batalha, e volta a sentar sua bunda suada em uma cadeira giratória desconfortável. Você se sente um babaca. Se não sente, ao menos deveria, afinal somos atualmente uma sociedade de babacas. É bom admitir isso do princípio. Ganhamos dinheiro para ter o luxo de ser mais babaca que nossos coleguinhas. Sonhamos com quem vai ser o mais babaca. Compramos revistas pra saber quem é o babaca do momento. Acordamos babacas, e perdemos o sono preocupados se estamos ou não sendo babacas o suficiente.
Admito que, pelo menos uma coisa, os babacas originais criaram com perfeição. Sua prisão tem o melhor mecanismo de defesa do mundo. A prisão não tem portas nem janelas.Você é bem-vindo a se retirar a qualquer momento. Mas é aí que está o grande lance. Se você sair, estará sozinho. Não obstante, será julgado como um maluco por todos os outros babacas. 
Se todo mundo saísse, e voltasse a viver livremente, a prisão estaria extinta. Mas o genial (e triste) é que o número de babacas é sempre superior ao número de sonhadores. 
E existe um fator mais preocupante ainda: todo sonhador ama pelo menos um babaca. Todos os sonhadores tem pelo menos um babaca na família, em seu grupo de amigos ou está em um relacionamento amoroso com um. Não é um xingamento. Seria o mesmo que eu xingar alguém de nerd. Não é xingamento porque eu também me encaixo na descrição.
Além disso, as prisões são incríveis. Tem paredes com grafiatto, sofás de pena de pato, cerveja com gosto de trigo e notas de canela e até mesmo netflix. A comida então é tão sensacional que te deixa gordo demais pra que tenha vontade de se rebelar, gordo demais até pra que tenha vontade de sair de casa.
Bom, comecei a escrever tudo isso porque terminei recentemente "Clube da Luta" e pouco depois fiz uma visita sufocante a um shopping center burgues de São Paulo, coisas que me fizeram perceber o quanto a babaquice está no auge. "Todo mundo é juiz" é uma das forças principais desse movimento. Toda e qualquer atitude (transgressão ou não) é julgada com ódio e voracidade. Existe uma música tocando incessantemente e ela tem apenas uma nota: mi. 
As redes sociais tiram sua força do ódio. Todo mundo quer palpitar em qualquer coisa, por mais que não façam a menor ideia do que se trata o assunto. É de vital importância palpitar, principalmente se for pra criticar e falar mal.
A gourmetização, é a segunda força. Um conceito que pareceria ridículo para qualquer observador de fora de nossa época está mais forte do que nunca, "que tal pagar por 10x mais caro por esse hamburger que é no máximo 2x superior a um lanche normal? topo! porque não?". Um pão francês custa UM REAL na rua de casa. Um alface custa CINCO REAIS no mercado. Um picolé custa dez reais. Pipoca com canela custa vinte reais a lata. Um ingresso de cinema custa quarenta reais. Tenho certeza de que tem alguma coisa errada por aqui. O país está em crise, os restaurantes continuam cheios. 
Ostentação é a terceira grande força. Me senti completamente perdido ao observar as vitrines das lojas. Tinha jaqueta de cinco mil reais. Um Mickey de cristal de quatro mil reais. Uma tiara de cabelo de mil reais. Um par de brincos de trezentos mil reais. Quer dizer, se essas lojas existem é porque tem gente comprando certo? 
Mas mais que incomode alguém com tanto dinheiro pra gastar desse jeito, o que mais me deixa mesmo com a pulga atrás da orelha é o porque diabos alguém gastaria tanto com uma jaqueta. Se lobos andassem por aí e vissem poodles ou lhasas de fitinha no cabelo e dentes escovados, o que pensariam deles? Acho que sentiriam qualquer coisa menos inveja. Talvez rasgassem suas gargantas e mijassem em suas carcaças, mas aí talvez eu esteja esperando demais dos lobos. Só me pergunto uma coisa: se isso é evolução, deveríamos sentir qualquer tipo de orgulho de nós mesmos? 
A música continua tocando...
Eu continuo enlouquecendo...

Mi...mi...mi...
Mi...mi...mi...
Mi...mi...mi...

PS: Enquanto eu escrevia esse texto, meu Spotify cuspia algumas músicas que ouço faz tempo e que dizem muito sobre o que eu penso desse tema. Entre elas estavam "O Mundo" (Capital Inicial), The fear (Lilly Allen) e Pies Descalços (Shakira). Vai, me julga, fala que essas duas últimas músicas principalmente são uma merda, antes mesmo de se dar ao trabalho de procurar pelas letras, seu BABACA!

segunda-feira, julho 20, 2015

Famíla E, Família A, Família

Esse foi um fds totalmente diferente do que eu havia planejado. Os planos eram um palestra com o criador de Samurai X no Centro Cultural na sexta e Fest Comix no sabado a tarde o Homem-Formiga a noite. Mas acabamos voltando pra Jaú e passando um fds mais de boa em família.  Eu e a Manda voltamos de carona com o Saulo e o cara do armário, passei o sábado assistindo a um documentário sobre Monty Python e lendo um novo livrinho que comecei e que tem me inspirado bastante a escrever do Stephen King chamado "A arte da Escrita". Na janta, meu pai fez fabulosos bolinhos de arroz (melhores que os do Vila Imperial que comemos na semana passada), tomamos umas cervejas "Amazonia" e passei pegar a Manda pra gente comer umas esfihinhas de chocolate do Habibs. A noite, ficamos de buenas só na Netflix mesmo assistindo Moneyball, um filminho bacana que te deixa com vontade de jogar Fantasy Baseball e principalmente a assistir um jogo de verdade no estádio.  
Domingo fomos com meus pais pra Limeira comemorar o aniversário conjunto do meu pai e do meu tio Alchermes. Chegamos umas 11h da manhã e como sempre nossa tia Mary nos esperava com uma mesa farta de ótimas entradas (pães e queijos italianos, patês de cebola e maçã e amendoins, porque né =), deve ser de família). Também tomamos um Bellini, "mistura de pro-seco com pessegos, inventada no Bar do Harry, que tem esse nome graças a coloração ser parecida com a das roupas das pinturas de um artista que tem esse sobrenome" (no meu mundo ideal toda bebida viria com um adendo explicativo, se fosse assim eu nem precisaria mais ouvir podcasts sobre o tema ^^).

Depois, quando meus primos e agregados chegaram, partimos pra um pesqueiro-restaurante gigantesco (e que ainda tava lotado), onde comemos ótimas porções de tilápia, picanha, mandioquinha, polenta e a melhor: costela de pacu. Ou seja, costela é foda, costela é boa até ser for de alcachofra. Tiramos as fotos de lei, comemos ótimos bolos (o diet era tão bom que nem parecia diet) e depois passamos no meu tio pra um café. E em seguida, voltamos com os V´s pra SP. Foi bem legal poder rever todo mundo, comer bem e lembrar do quanto somos parecidos (não só fisicamente) com pessoas que vivem a quilômetros de distância e que não conhecemos tão bem. Que venham mais encontros de família como esse. =) Deixo no post um quadro do Bellini e uma foto da bebida para eventuais comparações e o trailer do documentário dos Python:

quarta-feira, julho 15, 2015

Os rippers e seu costume viking

Assistindo vikings aprendi umas coisas legais, como por exemplo, de onde vem o nome da cerveja "skol", que é uma palavra derivada das línguas faladas na Escandinávia e usada pelos nórdicos para fazer um brinde. 

Corresponde ao português "Saúde!", que em Inglês se escreve "skol" ou “skoal”, apesar de lá a palavra mais usada para brindar ser "Cheers!". 

Mas isso não é tudo, o significado literal de skol é "tigela, copo", e vem do fato dos vikings tomarem sua bebida nos crânios de inimigos ou entes queridos falecidos. 

Ou seja, toda vez que tomávamos uma lata de "skol" nos beerbongs em formato de crânio, sem fazer a mínima ideia, estávamos seguindo antigas tradições vikings. 

E assim, sem querer, a tradição era mantida.

Um brinde a esse post!

SKOL!