segunda-feira, julho 25, 2016

O incentivo, as descobertas e o monstro

Essa semana foi bem cansativa. Teve war room com cliente, almoço com Google, reunião com Twitter (com direito a pendrive de passarinho), relatórios de última hora, reunião de reformulação de equipe acabando 21h e ainda achei tempo pra gravar novos episódios de reviews de hqs pro Youtube depois de receber um comentário positivo de um desconhecido. Por tudo isso, quando chegou a sexta, com os olhos já reclamando de stress, tudo o que eu queria mesmo era descansar. Só assisti um pouco de Stranger Things com a Manda e fomos dormir cedo.
Sábado, como ela tinha curso, aproveitei pra colocar a leitura em dia (terminando Sobrevivente, um livro excelente do Chuck Palahniuk e a sega do Morrison no Homem-Animal), e jogar um pouco de videogame (minha diversão mais recente é ser um pirata em Assassin´s Creed 4). Quando a Manda chegou, fomos pra Biblioteca Mário de Andrade, onde tava rolando um festival do Japão e comi deliciosos temakis gigantes a um preço muito baixo, depois fomos pegar pastel (pra Manda que ainda não come  nada que nade) no Pastel da Praça e saímos dar uma volta pela Galeria 7 de abril.
Lá eu descobri uma loja de discos num porão (talvez o lugar supremo pra se ouvir um disco) que tinha de tudo, inclusive AC/DC: Highway to hell (a um preço carísssimo que me obrigou a deixá-lo por lá obviamente) e tava tocando um disco muito bom do Erasmo Carlos. Outra loja caricata era a Oliveiras, que é literalmente um "Olivaras" de guarda-chuvas, de todas as cores, tamanhos e preços que se possa imaginar.
Voltamos pra casa, cochilamos, fritamos uns bifes pra janta e fizemos mais um binge-watching na Netflix,terminando nossa nova série favorita da semana (que tínhamos começado na quarta-feira). Stranger Things: uma surpresa excelente e viciante, que mistura anos 80 com Arquivo X de uma forma incrível. Uma rara ideia original (que termina com uma puuuta analogia). Ao lado um desenho que fiz do monstro.
No domingo, saí correr no minhocão (e caramba, fazia tanto tempo, que até as fachadas dos prédios mudaram desde a última vez), fiz a feira e assisti um pouco da última animação do Batman (conseguiram deixar kapsa A Piada Mortal), a Manda fez bifes no rolet, dormimos, saímos tomar um café, a cafeteria tava fechada, acabamos no Shopping Light comendo uma porção e tomando uns sucos marotos. Depois tivemos problemas com um chuveiro queimado,e fechei a noite joguando Life Is Strange e assistindo um pouco de Pânico (a série, não o programa da Band). Na esperança de que essa semana seja mais tranquila, keep on dreaming e fique com a maravilhosa música que descobri na loja porão:

quarta-feira, julho 20, 2016

Todo dia tem festa no centro

Sexta, voltei do trabalho e fui com a Manda encontrar a Verys e o Vyctoryo no antigo ape da Maria Antonia pra gente descer comer um lanche no Holy Burger, uma nova hamburgueria ali pra baixo do Tabuleiro do Acarajé, da qual eu tinha ouvido falar muito bem em um podcast. O lugar era pequeno, tinha uma fila longa de espera, mas valeu a pena esperar! Apesar de pequeno, foi um dos melhores hamburgers que já comi na vida (superando até o Sujinho, antigo portador do cinturão). Tava tudo perfeito, a carne no ponto, o salgado do cheddar, a crocância do bacon, tudo show! E o lugar ainda aceita VR!
Saindo de lá, passamos na Bologna tomar um sorvete e os Vs foram pra nossa casa jogar um pouco de Shape Up, Dance Dance Revolution e Xbox Fitness no Kinect. A Very se matou pra ganhar o máximo de estrelas, derrotou um cadense e enfrentou um arquivo antigo meu que eu não esperava que ninguém visse no qual eu tava jogando outro dia de cueca, o que fez a Manda literalmente chorar de rir. Eu não me importei, tenho orgulho das poses que fiz. =b
O sábado foi mais pacato, passei a maior parte do tempo lendo hqs, assistindo tv e jogando videogame. Sai pra cortar o cabelo, tomei chuva, a Manda fez pernil recheado pra gente comer e um docinho mix de brigadeiro com beijinho.
No domingo, fui com a Manda num evento patrocinado pela Coca pro lançamento do novo chá gelado Matte com Limão, que teve a genial ideia de fazer um evento "Fusão Chá com Limão" entre o Viaduto do Chá e a Ponte do Limão, bem ali no Vale do Anhangabaú. Tinha food trucks (comemos no bom Gotham Burger, mas ainda com a lembrança do muito melhor Holy na boca), lambe lambe, show ao vivo e muito chá gelado de graça (uma estratégia que deu certo, já que eu jamais provaria - e curtiria - chá de outra maneira). Saindo de lá passamos no Shopping Light, comemos cookies e depois caminhamos pra Praça Dom Gaspar (a da Biblioteca Mário de Andrade), que tava toda decorada pro primeiro Jim Bean History Fest, um festival com djs e bons drinks com whisky a preço justo ($12 o copo). A tarde tirei uma soneca, terminei várias coisinhas na Netflix (Heavy Metal, Transpatagônia, Thale) e o almoço tinha sido tão bom que nem precisamos jantar. Mais um ótimo fds de turismo em SP. :)

sexta-feira, julho 15, 2016

O bigode

Outro dia eu estava na casa de um amigo para um churrasco e a família dele estava lá. Nós somos amigos desde que eu tinha uns cinco, seis anos. E não é sempre que você consegue manter ou se lembrar de uma amizade que começa com uma luta de bonecos. Muito antes de eu saber que o correto seria chamar "bonecos" de "figuras de ação" ou "gibis" de "HQs".
Bom, o fato é que desde que eu me conheço por gente o pai desse amigo usa bigode. Acompanhei esse bigode passar de preto pra cinza e de cinza pra branco. E pra minha surpresa, nesse dia o bigode não estava lá.
Aquilo era tão raro quanto um eclipse ou a chegada do cometa Halley, então tive que perguntar qual era a razão dele estar usando um novo rosto.
O pai do meu amigo respondeu que deixou o bigode quando começou a advogar, e não tirou até se aposentar, ele tinha medo do que fossem pensar, que fossem estranhar ou qualquer coisa do tipo.
Ou "seje", alguém pode passar 40 anos sem tirar um bigode, quarenta A-NOS, por medo de mudança. 
História nova, moral velha: jamais deixe de fazer qualquer coisa pensando no que qualquer um possa pensar. Ou um dia pode se ver obrigado a usar um bigode muito depois dele estar fora de moda.

terça-feira, julho 12, 2016

Comemorações Jahuínas

Voltamos mais uma vez pra Jaú no último final de semana, agora de carona com a sista pro aniversário do pai. E já na sexta, depois do tradicional lanche do Rospinho, minha mãe tinha feito até um maravilhoso bolo de leite ninho
No sábado, assisti "Magia ao Luar", um dos últimos filmes do Woody Allen (muito bom), almoçamos na "nova" velha chopperia Jardim, que agora serve uns bifes de respeito sob o comando do Major, tomamos chops e comemos mais bolo (agora com nutella extra de cobertura!), assisti "Movie 43" com os V´s (uma comédia bem loca de um dos irmãos Farelly), tirei uma soneca, passei com a Manda comprar carnes no Dia, e a noite fomos pra um churrasco na casa do Sustinho tomar uns shots das cachaças que ele compra por aí e comer muito frango, pão de alho e linguiça de tablete.
No domingo, li um pouco de Spirit e Promethea e fui buscar a Manda para irmos todos juntos almoçar na Cachaçaria (filet acebolado com molho gorgonzola, que eu inclusive refiz ontem na cozinha e foi a melhor coisa que já cozinhei, a foto ao lado fica de prova), cantamos parabéns, abrimos um novo bolo (agora de chocolate com morango) e teve até brigadeiro gourmet de paçoca enviado pela minha tia Cristina. Deitamos um pouco, arrumamos as malas e minha tia Mary e meu tio Fla chegaram pra continuarmos as comemorações colocarmos os relatos de viagens internacionais em dia. 
E assim voltamos rápido pra São Paulo, prontos pra mais uma semana de trabalho e treinos no Xbox Fitness.

sexta-feira, julho 08, 2016

O sonho que não passa

Quarta-feira voltei ao Itaú Cultural na Paulista, perto das antigas torres gêmeas onde eu costumava trabalhar todos os dias ano passado, pra uma palestra chamada "Viver quadrinhos" com o Marcatti e o Klebs Junior.
Dois caras que vivem de hq, de uma forma bem diferente um do outro. O Marcatti tem um estilo sujo, autoral, escatológico ("desaconselhável para todas as idades", segundo ele) que lembra de leve o Robert Crumb e imprime em casa as próprias hqs. O Klebs trabalha desde os anos 90 como desenhista pra grandes editoras como Marvel e DC e agora tem um estúdio que ajuda artistas a arrumarem trampo nos EUA.
Foram 2h de debate, numa conversa realmente interessante. O mercado está mais quente do que nunca e as perspectivas de sucesso pra alguém que tem o mínimo de talento e conhece o mercado soaram bem boas. Não foi exatamente o stand-up que o Mutarelli faz, mas pelo menos foi tão inspirador quanto (e bem menos depressivo rs). Quiçá seja hora de começar a ganhar dinheiro fazendo aquilo que eu realmente amo...

quarta-feira, julho 06, 2016

Aniversauro com polenta

Esse final de semana foi aniversário da vó da Manda, então tivemos uma desculpa pra voltar pra Jau mais cedo. Aproveitei o sábado pra montar os álbuns da última viagem dos meus pais e levar meu velho notebook (que aguentou muito bem 5 anos baixando torrent) pro conserto. Dei um oi pra Manda, almocei com meus pais no Zezinho, dei uma cochilada básica, assisti um jogo infinito com meu pai (Alemanha x Italia, 9 cobranças de penalti, campeonato europeu), li um pouco de Promethea (a "Mulher-Maravilha" do Alan Moore) e passei buscar a Manda pra gente ir comemorar o aniversauro da veia.
Depois da família dela conseguir se reunir, fomos pro Mirante em Pouso Alegre, com uma pausa praticamente em Bariri, porque a Manda me fez pegar um caminho errado mesmo com a irmã dela e o namorado insistindo que não era por ali. Enchemos uma mesa, bebemos cerveja e batidinhas a preço justo e nos empaturramos com porco e frango frito. A conta ficou baratíssima e ainda teve bolo trufado de leite ninho de sombremesa!
Em seguida, tocamos pro Armazém São Benedito encontrar o Sustinho pra colocar o papo em dia e beber mais algumas cervejas. Mais uma vez, fomos quase os últimos a deixar o bar, simplesmente porque é assim que se faz.
Domingo de manhã, saí comprar umas carnes com a Manda, assisti um pouco de Netflix (Macbeth, bem kapsa) e almocei a maravilhosa moqueca de peixe do meu pai. Rolaram até uns presuntos de parma com cerveja enquanto o peixei não saía e minha mãe fez foundue de chocolate de sobremesa! Porque Jau é amor e sinonimo de comer bem e além da conta. Depois da soneca, saí com a Manda dar um rolet no shopping, onde provamos uma nova brigaderia, que tem sabores incríveis tipo Nutella e Contreau, assisti um pouco de TV com meus pais e voltei pra SP.
Na segunda, depois de 70h completamente imerso nesse incrível universo, finalmente terminei Witcher 3, provavelmente o melhor jogo que já joguei, tanto em termos de gráfico quanto de história.
E na terça-feira a noite, o final de semana continuava. Eu e a Manda fomos na Veri comer um jantar mexicano caseiro (sdds de filar machos rs) e tomar umas cervejas com o Vyc. Precisamos fazer isso mais vezes, saí até com marmita pro dia seguinte! :)