quarta-feira, setembro 26, 2018

O grande dia

Quase dois anos de preparação, provas e contratações, e em 15 de setembro desse ano (coincidentemente no dia em que seria comemorado internacionalmente o Batman Day), o grande dia finalmente chegou."Tem tanta coisa pra fazer que você nem vai aproveitar sua festa" foi a frase que mais ouvi antes do casamento. Felizmente, as pessoas não poderiam estar mais enganadas. Foi realmente um dos dias em que mais me diverti na minha vida.Passei a maior parte da tarde cochilando, pra não ficar estressado nem nervoso na hora. Fui encontrar o Frodo, o Ney e o Lucão no barbeiro deles, depois de muita insistência do primeiro, só pra dar um tapa no cabelo e quando cheguei em casa, perto das 18h30 ainda não tinha ninguém pronto (meu pai, meu irmão e o Vyctor estavam tranquilos e de boa, e as mulheres ainda estavam todas na cabeleireira). E eu achando que essa hora ja estaria cumprimentando o pessoal na igreja...Me troquei, me entupi de perfume e com a ajuda do meu pai, vesti minhas superabotoaduras, ficando pronto praticamente as 18h55.
Cheguei mais de 19h na Santo Antonio, além da hora marcada pra celebração estar começando, com a maioria do pessoal já sentada e percebi que tinha esquecido de pegar as alianças! Ainda bem que minha mãe tinha lembrado desse pequeno detalhe e me salvou! 
A cerimônia que meu tio fez passou voando, deixou boas lições e foi elogiada por todos, o clima colaborou (estávamos com bastante medo de que chovesse), as músicas ficaram muito legais (entrei ao som da música "Forever" do Kiss, e pra quem percebeu, também tocaram músicas de "O Rei Leão" e "A Bela e a Fera"). Músicas que eram exatamente o que aManda, que chegou parecendo uma princesa da Disney, a minha princesa, merecia. O Foggy falou que teve até que segurar o filho dele pra que ele não saísse correndo do banco dar um abraço nela. Na hora, não acho que fiquei muito nervoso (juro que o suor era pelo calor!), mas confesso que várias vezes tive que fazer força pra engolir o choro.  
Além disso, a igrejinha que escolhemos não poderia ser mais perfeita tanto na beleza quanto no tamanho. Mesmo com poucas flores enfeitando a entradas, o lugar é tão colorido que por si só já parece uma pintura. E mesmo com pouco mais de cem convidados, como lá tem poucos lugares, o lugar parecia abarrotada de gente.
Depois de cumprimentar todo mundo na saída, ficamos com o fotógrafo pra tirar mais algumas fotos e em seguida a Rosângela e o Fabio nos deram uma carona até a festa, onde ficamos em uma sala secreta comendo alguns salgadinhos e tomando champanhe (a assessora tinha sugerido que depois que fossemos pro salão não iamos conseguir comer e isso realmente aconteceu).
Pouco tempo depois, o DJ colocou nossa música pra tocar e dançamos e brindamos com meus pais, o pai daManda e os padrinhos. Hora de começar a festa!
Depois da valsa e do brinde, chegou a hora de tira fotos e cumprimentar todo mundo que apareceu (e basicamente, todo mundo que confirmou presença compareceu, não teve essa de faltar 10% não): os parentes que vieram de longe, a galera de SP e as amigas daManda que vieram do Japão. O Gustinho não parava de gritar na minha orelha e me fazer virar goles generosos de whisky.
Aí, no que pareceram segundos depois, a assessora já chamou a gente pra abrir o jantar e ir comer em uma mesa separada pra gente. Achei estranho mais uma vez ficar excluído do resto da minha própria festa, mas pelo menos assim deu tempo de provar com calma a comida.
Depois teve muita pista de dança (acertamos demais na escolha do DJ, que não economizou no rock e todo mundo elogiou), caipirinhas e whisky sour a vontade e antes que eu me desse conta de que o tempo estava passando, o pessoal começou a ir embora. Passamos a gravata quando a maioria do pessoal mais velho já tinha saído (mas ainda assim deu uma graninha boa, várias pessoas deram R$100, que meus amigos acharam justo recompensar com um pedaço da minha cueca) e num piscar de olhos, antes que eu pudesse provar os docinhos ou mesmo o bolo, meus pais já estavam me dando carona pro hotel Vila Real, onde eu e aManda ficaríamos hospedados (durante poucas horas, diga-se de passagem). Não me lembro da maior parte do que aconteceu depois da 1h30 (na minha cabeça, a festa até acabou cedo demais), mas relatos de meus amigos incluem muitas garrafas quebradas, tombos, flores, lustres e rolês com uma cadeira de rodas na pista de dança. No dia seguinte, eu e aManda acordamos cedo, tomamos o café da manhã do hotel e passamos em casa pra pegar nossas malas e nos preparamos pra seguir viagem pra SP, afinal, tínhamos um voo pra Santiago em poucas horas.
No começo, durante muito tempo, achei que casar era besteira. Desperdício de dinheiro, que seria melhor gasto de uma forma. Hoje, minha opinião é completamente diferente. Se pudéssemos, eu e aManda casaríamos de novo todo ano. É bom demais poder reunir todas as pessoas de que gostamos em um só lugar, e ver todo mundo contente. Fora os presentes! Casar é bom demais, e pode ser a festa que você mais vai aproveitar na vida! 

quarta-feira, setembro 12, 2018

Jahur

A poucos dias da linha de chegada, um feriado pra relaxar um pouco. Na quinta, eu e aManda aproveitamos uma carona com o casal V pra Jau, assim eu não precisaria dirigir (que saudades de dormir na estrada!) e poderia descansar mais ainda.
Sexta de manhã, tomei café com meus pais, abri alguns presentes (meu quarto tem tanto cristal que quase não sobra mais espaço pra mim) assisti um documentário sobre a criação do He-Man, passei ver aManda na cabelereira, almocei com minha família no shopping (um sushizinho, tentando ficar de leve pra entrar no terno alugado dentro de uma semana), depois passamos tomar um sorvete de DC no centro, tirei uma soneca, joguei um pouco de Mario 2 no celular (assisti um documentário incrível sobre o jogo no Youtube semana passada), saí buscar aManda pra gente jantar com minha família no Rospinho, passamos no shopping provar um churros novo sensacional que abriu por lá (tem recheio de paçoquinha e/ou nutella!) e depois encontramos o Gustinho (agora um tio) e a Marina pra uma cerveja no Bar da Adelaide (onde ficamos até que o bar fechasse, tinha que ter medalha de ouro no nosso último fds como solteiros).
Sábado de manhã saí com a Manda resolver várias coisas (deixar documentos e pagar a igreja, contratar a entrega da cerveja, comprar gravata descartável, etc), depois encontrei meus pais pra gente almoçar com os V´s no Polaco (parada obrigatória sempre que meu cunhado vem), onde ao menos tentei ser mais light focando minha fome nas tilápias e não nas leitoas. A tarde tirei outra soneca, assisti "A marca da maldade" (filminho interessante do Orson Welles), li um pouco de Don Rosa e a noite, fui com aManda pra casa do Gustinho encontrar o Frodo e suas respectivas mujeres pra mais um churrasco ripper, onde ficamos até as 3h da manhã, comendo, bebendo e jogando Just Dance no Xbox.
Domingo de manhã, a ressaca pedia pra eu ficar na cama, mas o dever fez com que as 10h30 eu já estivesse com aManda e minha mãe fechando as escolhas finais junto ao pessoal do buffet. Meus pais fizeram conchilione no almoço, depois do qual fui obrigado a tirar mais uma soneca, joguei um pouco de Sonic & Knuckles (de uns tempos pra cá to realmente considerando o Mega Drive o melhor videogame antigo de todos os tempos!ps: sabia que o Sonic só é azul porque essa é a cor do logo da Sega?), passei buscar a Manda e as 16h pegamos uma estradinha cheia e chata de volta pra SP. E a contagem regressiva continua...

quarta-feira, setembro 05, 2018

A correria só aumenta. Sexta-feira, 4h na estrada de volta pra Jau. Sábado, 3h indo e voltando com a Manda até a Pedra do Ìndio, perto de Botucatu, com fotógrafo e câmera man no banco de passageiro, pra tirar as fotos do ensaio pré-wedding e depois mais 3h30 dirigindo no domingo.Parece que passei o fds todo dirigindo na estrada, mas valeu a pena.
No sábado, passamos pela Pedra do ìndio e pela Fazenda Lajeado pra tirar fotos e depois paramos na Barra Bonita pra gravar um vídeo. Chegamos exaustos e famintos em Jaú, mas pelo que vimos das fotos que recebemos até agora, o ensaio ficou bem legal.
Além disso, voltar pro interior é sempre bom. Pudemos levar mais umas coisas da festa pra Jau, rever meus pais (que capricharam no almoço de domingo, com moqueca de peixe e risoto de camarão) e minha tia, conhecer um novo bar (o "Santo Cupim", com chopp e porções muito bons), tomar umas cervejas com o Gustinho e, no domingo, finalmente descansar um pouco, assistindo Cloverfield Street (bom filme) e lendo quadrinhos (Infidel, que minha irmã trouxe da Austrália e Ghost in the Shell). E afinal, quem precisa de descanso quando se tem um feriado chegando?