sexta-feira, junho 28, 2013

Under the Dome - Review

Na semana passada estreiou nos EUA um seriado que promete! Ele nos mostra o que aconteceria caso os cidadãos de uma pequena cidade no interior dos EUA se visse subitamente cercada por uma redoma invisível (igual do filme dos Simpsons).Só essa premissa já eh bem interessante pra se construir uma serie, afinal, historias que a respeito de um grupo de personagens preso em um determinado ambiente sempre deram bons frutos. Caso de Lost, Jericho e Walking Dead (onde os personagens mudam de lugar, mas estão sempre cercados por uma redoma de zumbis). 
Fora isso, os moradores dessa cidade, em especial, tem historias muito interessantes. Um assassino que começa a gostar da namorada do cara que ele matou, um cara que ao tomar um fora da namorada decide trancar ela no porão, um vereador que estava estocando propano antes da crise com propósitos suspeitos são alguns deles.
Fora isso não sabemos a origem da redoma: aliens, o governo, punição divina?
Ainda não esta convencido? Ok, o seriado eh baseado num livro de Stephen King e tem como produtor executivo Brian K. Vaughan, um gênio das hqs, autor de Ex-Machina, Y-O Ultimo Homem (sobre um cara que fica literalmente sozinho no mundo só com mulheres ao seu redor) e Saga (uma das melhores hqs da atualidade).
E nada melhor que pegar uma serie do começo. Existem inúmeros seriados bons por ai, mas que já tem mais de 500 episódios e eh um porre começar atrasado, então aproveite e assista logo Under the Dome enquanto ta fresquinho!

terça-feira, junho 25, 2013

A rodoviária

Sexta feira eu fui correndo que nem um maluco pra rodoviária, mas ao chegar na porta do ônibus pra Jau fiquei sabendo que aquele horário já estava lotado. Tive então que ficar 2h esperando na rodoviária pela próxima saída. Tentei passar meu cartão de credito na banca, errei a senha 3x e ele foi bloqueado. Não tinha grana nem pra comprar comida. Meu celular pifou e não ligava mais. Tirar o iPod ou o DS do bolso pra jogar algo na rodoviária seria pedir pra ser roubado e ainda gastaria a bateria que eu precisaria guardar pra usar no ônibus. Todas as cadeiras estavam ocupadas. Sentei-me no chão, em um canto, debaixo dos telefones públicos. Liguei o notebook. Como ele tinha sido formatado recentemente, não tinha nada nele pra eu ler ou assistir. Estava sozinho com uma pagina do Word em branco e meus pensamentos. Um emo com lápis nos olhos e franja jogada na cara, vestindo um moletom do Evanescence, se sentou ao meu lado.
- Hey – ele disse.
- Hey – respondi.
- Achei que você ia mesmo pular lá atrás.
- Eu também. Foi por isso que você veio?
- Bom, achei que você ainda podia tentar algo. Não quis perder a viagem.
- Desculpa tomar o seu tempo.
- Tenho tempo pra todos. Por que desistiu?
- Medo de sobreviver. Não seria a primeira vez.
- Você ainda tem a cicatriz? – Ele perguntou passando a mão na lateral da minha cabeça.
- Tenho – respondi afastando a mão dele com um tapa.
- E então, o que te aflige?
- Ah, o de sempre. Cansado de tudo. Principalmente de ser um estorvo pros meus pais, ficar dando gasto pra eles e não ter perspectiva nenhuma de futuro com minha namorada, já que não tenho grana pra nada. Com essa idade eu já pretendia ter feito tanta coisa, ser bem-sucedido, ter minhas coisas.
- Quantos anos você tem mesmo?
- 27.
- Safra boa.
- Pois eh.
- Bom, pelo menos ate agora você já descobriu o que não quer. Mas o que você realmente quer?
- Nada viável, eu acho. Quero ser alguém diferente a cada dia. Ter um trabalho novo a cada manha, amigos novos a cada entardecer e uma festa nova a cada noite.
- Meio difícil
- Será? Será que sou eu mesmo que quero muito? Será que não são os outros que se contentam com muito pouco?
- Talvez.
- Só fico triste às vezes. Mesmo quando esta tudo bem. Ai quando algo vai mal, fico mais revoltado ainda. E sou reconhecido por meus amigos por jogar o tabuleiro pro alto quando o jogo não esta indo conforme eu espero.
- Não seria o primeiro nem o ultimo a fazer isso.
- Eu sei.
- Bom, tem certeza que não quer vir comigo? – ele perguntou fechando o gorro de seu moletom.
- Tenho. Hoje não. Quem sabe outro dia.

- Outro dia então – o emo disse sorrindo, enquanto se levantava e desaparecia no meio da multidão que passava pela rodoviária. 

Jornada nas Estrelas – Além da Escuridão

Sempre existiu uma suposta rixa entre os fãs de Star Trek e os de Star Wars. E como Jornada nas Estrelas, sempre com menos verba, se baseou em roteiros inteligentes, sem ter muito tempo para efeitos visuais, e Guerra nas Estrelas, abusava de cenas de ação, alienígenas caricatos, robôs, inúmeras naves e tudo mais que o dinheiro pudesse comprar, foi este quem facilmente caiu no gosto do publico geral, deixando Jornada nas Estrelas apenas para os nerds de plantão.

Com a entrada de J.J. Abrams na franquia isso mudou. Na nova fase iniciada nos cinemas em 2009, da qual este novo filme eh a continuação direta, o diretor inseriu todos os elementos necessários para que Star Trek caísse no gosto do publico geral. São cenas recheadas de ação, momentos de comedia para descontração, aliens caricatos, cenas na Terra do futuro e diversas batalhas espaciais.

O filme já começa com uma cena fantástica de perseguição na floresta vermelha de um planeta alienígena, no qual Spock tem de inativar um vulcão. O 3D ficou incrível, muito bem colocado, com diversas folhas vermelhando voando na nossa cara, enquanto a galera corre em meio às arvores. Depois disso, a ação não para mais e pra agradar os fãs antigos da franquia, ainda temos a volta de Khan, um dos maiores vilões da serie clássica dos anos 60 e a aparição dos klingons, a raça alienígena favorita de 90% dos fãs de Jornada nas Estrelas: A nova Geração.

Jornada nas estrelas agora eh pop, saiu do armário nerd e agora eh diversão pra família toda!

PS: Caso mais alguém saia do cinema querendo mais como eu, alguns episódios que recomendo são o episodio 22 (Space Seed) da 1ª temporada da serie clássica, que tem a primeira aparição do Khan original e o episodio 20 (Heart of Glory) da 1ª temporada de Star Trek: A nova geração, que traz uma das melhores aparições dos klingons. Os dois seriados estão disponíveis na integra pra quem for assinante do Netflix!

terça-feira, junho 18, 2013

Jupiter's Legacy - HQ Review

Esta eh a revista pra quem esta procurando se quer algo novo, criativo e de qualidade. A nova serie de Mark Millar (autor de Kick Ass, Nemesis, Guerra Civil e tantos outros trabalhos de qualidade), em conjunto com o fantástico Frank Quitely (de New X-Men, e LJA Terra 2) traz um novo sopro de vida criativa as hqs de super heróis.

Num gênero já tão explorado no qual as vezes parece impossível que surgira algo original, Millar sempre consegue nos surpreender. Na minissérie, acompanhamos os dramas dos filhos adolescentes dos maiores super heróis da Terra. Algo como os problemas típicos dos filhos de celebridades, que tem de viver sob a sombra de seus pais, apesar de terem tudo o que podem querer (inclusive superpoderes).

A minissérie tem saído nos EUA pela Editora Image e já figura no Top 10 entre as hqs mais vendidas do mercado americano, o que só comprova que, mais importante do que personagens consagrados na capa, o que atrai mesmo os leitores são boas historias. Leia agora mesmo!


52 erros dos “Novos” 52 (#DCpcionado)

Os novos 52, a iniciativa da DC de zerar todas suas revistas para atrair novos leitores, já estao quase completando dois anos. Hora de listar os principais erros da editora:

 1 – O nome: Apesar de se vender como algo novo, os títulos da DC apresentam poucas mudanças significativas com relação a sua roupagem anterior. O Flash enfrenta a mesma galeria de vilões, o Superman tem os mesmos coadjuvantes, e no caso do Batman e do Lanterna e pior ainda, tudo continuou exatamente como estava antes do reboot.

 2 – O momento: escolheram a mini serie errada pra dar inicio ao reboot. Enquanto Darkseid tentou por anos destruir a vida no Universo DC, no final das contas quem destruiu a vida no UDC como nos o conhecíamos foi o Flash Reverso? Serio? O momento correto, se eh que ele existe, seria em Crise Final, mas a DC perdeu o momento e tentou se corrigir depois com uma mini serie boba, que passa longe de ter a chance de se tornar um clássico.

 3 – Artistas de peso: outro erro foi não investir em artistas melhores pra uma jogada tão grandiosa. São poucos os autores realmente bons responsáveis pelo novo universo. Grant Morrison, Geoff Johns e Scott Snyder, eu diria que são os principais. Mas muitos heróis que poderiam ter incríveis novas chances de dar certo no reboot, acabaram nas mãos de artistas sem graça, que não inovaram em nada as historias. Caso do Arqueiro Verde, Novos Titas, Superboy, Sociedade da Justiça, qualquer herói da Wildstorm e tantos outros que tinham historias sem graça antes do reboot e continuaram igual ou pior em sua nova encarnação.

 4- Desrespeito criativo: diversos autores, que se não são sinônimo de grande criatividade, no mínimo são reconhecidos por escreverem boas historias, como Gail Simone, George Perez e Paul Jenkins, foram pouco a pouco pedindo demissão da DC após o reboot. E todos fizeram isso reclamando da forma que a editora tem tratado seus artistas, com mudanças na narrativa de ultima hora, cortes em historias e coisas do gênero. 

5- Cada um no seu quadrado: Porque cargas d’agua colocaram o Brian Azarello, um puta escritor de historias noir, autor do ótimo 100 balas e da melhor mini-serie do universo de Flashpoint -sobre um universo paralelo no qual Bruce morre e eh Thomas Wayne, seu pai quem assume o manto do Batman- pra escrever mulher-maravilha? O cara eh foda em historias policiais e deveria estar em uma das revistas do morcego ao invés de ser desperdiçado na revista da Amazona, que sim, esta mais interessante, e eh um dos pontos altos dos novos 52, mas não vende tanto quanto um Batman do Azarello venderia.

6- Quanto aguenta a asa de um morcego? Pelo menos 5 dos 10 títulos mais vendidos da DC se apoiam no universo do Batman. Ok, o Batman eh foda, todo mundo concorda. Mas por quanto tempo sera que ele aguenta segurar a barra? Pior do que isso, se os títulos mais vendidos são aqueles que ignoram cronologicamente o reboot, isso não prova que ele não era necessário?

7 – Scott Snyder: Indiscutivelmente, o melhor titulo dos novos 52 eh o Batman do Snyder. A primeira saga, Corte das Corujas foi realmente incrível, mas na saga “Morte em Família” senti que o final da historia ficou devendo alguma coisa. Nada mudou e fiquei com a impressão de que o Snyder queria matar alguém, mas a DC vetou na ultima hora. Afinal, a saga chama “Morte em Família” e não morre ninguém? Agora, o autor ainda vai comandar um novo titulo, chamado Superman Unchained. Será que deixar os 2 maiores ícones da editora nas mãos de um único escritor vale a pena? Será que a qualidade de Batman não vai cair? Não sei, acho uma aposta arriscada demais, já que estamos falando do titulo mais vendido dos novos 52.

 8 –Quantidade x Qualidade: Nossa matéria termina aqui, afinal não serão 52 erros, porque se apegar a esse numero pode ser o maior erro da DC! A editora ficou presa a este numero besta e deveria parar de utiliza-lo o quanto antes. Eh impossível ter 52 revistas de qualidade em bancas, poxa, seria difícil até mesmo ter metade disso. A vontade de se manter fiel a esse numero gerou hqs como Rapina e Columba, Frankenstein, Supergirl e Vibro (???) Será que esses heróis precisam de uma revista só pra eles? A DC não precisa de 52 revistas mensais, ninguém precisa, ninguém esta contando. O que nós leitores queremos são historias de qualidade.
 
Ok, se você terminou de ler isso ateh o final, realmente eh alguém que curte quadrinhos, não soh amigo do gustt ou nerd poser, então não deixe de visitar o novo blog que criei em parceria com meu amigo Mr. Fenelon, pra posts focados em conteúdo nerd. Pra quem eh heavy reader, gamer ou collector mesmo. O endereço eh savidanerd.wordpress.com. Nos vemos por lah!

sexta-feira, junho 14, 2013

A gota d´água

Pra ler ouvindo "Fight the power"

Eu sou o cara mais alienado do mundo, e uma manifestação contra o aumento das tarifas do transporte público em São Paulo, é o tipo de notícia que eu geralmente comentaria, mas ontem o problema foi realmente esfregado na minha cara, então vamos lá.

Ontem estava em São Paulo, quando cancelaram uma entrevista no meio com a notícia de que milhares de  manifestantes estavam subindo a Paulista e que todo mundo estava deixando o prédio.

Desci a Augusta, como de costume, mas já dava pra sentir a tensão no ar. Na janela de um prédio, dois homens com os braços cruzados, espreitavam a rua. Um usava a máscara do V, outro a mascara do Jigsaw. O clima era tão denso, que nem tive coragem de tirar foto. Descendo mais um pouco, vi um grupinho de uma galerinha que não devia ter mais de 20 anos se reunindo com flores e faixas.

Isso é o que eu acho mais lindo desses protestos, os manifestantes tem todos entre 20 ou 30 anos, são muito novos, ou seja, por mais que as gerações de nossos pais sejam, em sua grande maioria, de bundões conformistas, as novas gerações não vão deixar abusos assim passarem batidos.As pessoas tão saindo nas ruas armadas com flores, usando escudos de vinagre! 

Ok, beleza que as pessoas só se mexeram mesmo quando sentiram o roubo em seus próprios bolsos e eu gostaria que tambem houvessem protestos pra furtos mais abstratos, que a galera não sente de forma tão direta, como nos casos do mensalão e o caralho, mas já é um começo. Os Anonymous br já estão até fazendo enquentes pra qual deveria ser o próximo motivo de manifestação.

Passei a Consolação calmamente, e fui pra casa. Minutos depois começo a ouvir os helicópteros e as explosões. Liguei a Tv e vi que a manifestação tava rolando na minha rua! Em frente aos bares onde bebo, em frente ao Mackenzie. A policia impediu a galera de subir do Anhangabau pra Paulista e o caos acabou literalmente batendo na porta de casa. Tinha até amigos meus passando na tv. A maira antonia tava bombando!

Sou 100% a favor do protesto, o preço da passagem em São Paulo já era um roubo. É caro e você é mal atendido, viaja apertado e o caralho. Mas lógico que vai ter uns malucos felas que vão se aproveitar do anonimato e de estar em maior numero pra descontar a raiva que sempre tiveram por qualquer motivo da polícia e querer atacar os PMs. Enquanto isso, os policiais, que vão estar em minoria, armados e nervosos, e no calor do momento, vão revidar com mais força do que o necessário. 

Agora, prender a galera que tava com vinagre (porque ele anula os efeitos das bombas de gás), já é um pouco demais. 

De qualquer forma, tudo isso gera mais buzz, e buzz é que nós queremos. 

PS 1: Fuck the police!

PS 2: Acho que quem está por tras dos protestos na verdade são os cobradores que não querem ter que dar troco em moeda!



segunda-feira, junho 10, 2013

Sex miles


Como medir a quantidade de sexo que uma pessoa ja fez na vida? Sera que isso seria possível? Um amigo meu levantou outro dia a teoria da quilometragem. Segundo essa corrente de pensadores, você deve pegar o tamanho do seu pau (em centímetros), e multiplica-lo pela quantidade de estocadas que ja deu na vida. Pra facilitar, você poderia fazer uma media de quantas estocadas você da a cada bimbada e multiplicar pelo tamanho do seu pau, vezes a quantidade de vezes que ja transou. Ao final, você terá um enorme numero de quilômetros sexuais percorridos. Obviamente, essa teoria eh mais defendida por homens que possuem relações serias, afinal, homens solteiros vão querer medir pela diversidade de parceiras que ja tiveram. E não eh exatamente uma teoria que funcione para que mulheres possam saber quantos quilometros elas ja tem corridos. Mas não deixa de ser uma ideia. Seria legal ate lançar um aplicativo pra celular que vem junto com um anel que você pode colocar no pau. A cada estocada, o giroscópio do aparelho contabilizaria o numero de centímetros cadastrado pelo usuário e o aplicativo no celular contabilizaria sua quilometragem. Enquanto esse app não existe... Bons cálculos!


quarta-feira, junho 05, 2013

C'est la vie (Savida em francês)

Ola queridos comedores de bacon, estive meio afastado do blog nas ultimas semanas pois depois dos ultimos acontecimentos fiquei realmente chateado e prefiri ficar entorpecido com games ou seriados do que realmente escrever. Mas ca estamos de volta, ao blog e aos fatos e as novidades.

Bom, alguns meses atras fui convidado pra trabalhar numa outra agencia na qual ganharia praticamente o dobro do que eu ganhava. Quando fui pedir demissão, meus chefes disseram pra eu ficar, pois eu era necessario e eles cobririam a oferta. Na hora me senti otimo, senti que tinha estabilidade e reconhecimento. Mas passados dois meses e  muito stress por atrasos e/ou faltas de pagamentos, decidiram que eu nao era tao necessário. Ou seja, perdi o emprego novo e o antigo de uma tacada soh. Moral da historia: jamais dê a seus empregadores uma segunda chance. Ok, foi duro mas aprendi a lição.

Na segunda feira passada, voltei pra SP apenas pra pegar um ultimo cheque no trampo e me despedir do pessoal sussurrando "fujam, enquanto podem" em seus ouvidos e depois desci a Augusta caminhando, sem guarda-chuva, quando começou a chover. Parei de baixo do toldo de uma loja na rua paralela ao bar vitória. Abri uma lata de itaipava e esperei a chuva passar, enquanto a chuva e minhas lágrimas lavavam o passado. Eis que começa a rolar "Its the end of the world as we know it", no momento mais oportuno impossível e eu começo a rir. Hora de acordar pro novo, eu não tinha mais a segurança da corda, mas era soh assim que conseguiria saltar pra fora do fundo do poço (se não entendeu a referencia, eh porque não assistiu Cavaleiro das Trevas Ressurge o suficiente). End of an era. Whatever.


Bom, no mesmo dia voltei pra Jau, onde passei a semana, jogando horas e mais horas de Bioshock, Borderlands e Sleeping Dogs pra não ter um segundo sozinho com meus pensamentos e esquecer da minha desesperadora situação. Quando nao estava sozinho, tinha a companhia da Amanda, pra me animar, e acabamos aproveitando bastante minhas ferias forçadas e repentinas, cozinhando ou fazendo caminhadas ou descobrindo novos restaurantes pela cidade. Fora isso, tinha dezenas de episódios novos de Arrested Development no Netflix, e eu queria aproveitar meu tempo livre pra colocar o seriado em dia (ainda que a cada abertura eu ouvisse na minha cabeça, "it's gustt's arrested development".  E ainda tinha vários discos novos pra ouvir enquanto rabiscava alguns desenhos num caderninho deitado na Sala do Passado. Bom, amanha volto pra SP pra uma entrevista em um novo lugar. Pode ser a primeira de muitas, mas o que importa eh que a vida continua, e só tende a melhorar. Hora de voltar! Wish me luck!