segunda-feira, setembro 26, 2016

Yakissoba, churrasco e muito papo odontológico

As últimas semanas tem sido realmente agitadas, mesmo com o cancelamento do freela. Terça foi dia de ver e comentar os originais (inclusive alguns jamais publicados do mestre), quarta foi dia de ir num rodízio de pizzas comemorar o aniversário de uma amiga da Manda (que tinha até um bolo em formato de dentes, como toda dentista deveria ter!), quinta foi de ser o Batman no xbox e brigar com a vizinha que não para de fazer barulho de madrugada. Sexta foi dia de passar na feirinha da praça da República pra pegar o burrito mais mexicano da cidade e assistir o último filme das Tartarugas Ninja.
Já no sábado, foi dia de ter uma nova experiência em termos de corte de cabelo. Fui conhecer a Barbearia Cavalera, que abriu ali no Bexiga e gostei demais do lugar. Alto tratamento, ótimo corte, boa música e saí de lá até cheirando talco. Ruim foi o preço, mas não tem problema, já que não costumo cortar muito o cabelo mesmo. Almoçamos yakissoba (da feira do dia anterior) e de sobremesa: bombas de pasta de amendoim! Ou seja, a sobremesa suprema, de uma padaria ali do bexiga também. Depois do almoço, eu e a Manda pegamos um uber pra casa de uma amiga dela que nos daria uma carona até o casamento da mãe de outra amiga dela em Guarulhos. A noiva atrasou mais que o Axl Rose e a cerimônia, marcada pra começar as 17h acabou começando só as 19h da noite. O que só não foi terrível porque enquanto esperávamos sentados na frente do altar, já começaram a servir salgadinhos e bebidas. Tomamos muita cerveja, comemos muito churrasco, conversamos e assim que a festa acabou, voltamos pra SP de carona.
No domingo de manhã, aproveitei pra colocar as leituras em dia (Surfista Prateado, Capitão América e Demolidor no Marvel Unlimited), tomei com a Manda um café com bem-casado e logo depois já estávamos indo pro Alto do Ipiranga onde almoçaríamos com um casal de amigos da faculdade dela. Mais cerveja, yakissoba e churrasco (sim, os dois juntos dessa vez, resumindo em uma única refeição tudo o que consumimos no dia anterior), e muito, muito papo odontológico.
Chegamos em casa por volta das 17h, joguei mais um pouco de Arkham Knight, e depois de jantar pizza com vinho, assisti com a Manda Thinner, um filminho roteirizado pelo Stephen King na Netflix, ficando pronto e revigorado pra mais uma semaninha de correria paulistana.


3 Hacks para manter o foco e ser mais produtivo

Na semana passada, escrevi um artigo pra tentar um freela que acabou não rolando. De qualquer forma, acho que o resultado final ficou bem legal, as dicas dele são úteis e para que o texto não se torne um desperdício completo do meu tempo, vou publicá-lo aqui mesmo:

3 Hacks para manter o foco e ser mais produtivo
Graças a tecnologia e as redes sociais que estão à nossa disposição atualmente, parece que tem ficado cada vez mais difícil de conseguirmos nos concentrar verdadeiramente em alguma coisa.
De acordo com um artigo publicado pelo CDC no ano passado, uma pesquisa realizada nos Estados Unidos revelou que cada vez mais crianças tem sido diagnosticadas com Transtorno de Défice de Atenção e Hiperatividade (TDAH). 
Isso não é exatamente uma grande surpresa, mas o fato é que ninguém precisa ser diagnosticado por um médico para perceber o quanto estamos vivendo cada vez mais dispersos.
Nossas redes sociais estão sempre rechadas com as últimas conquistas profissionais, desilusões amorosas e opniões políticas de nossos melhores amigos e inimigos.
A capacidade de armazenamento de nossos smartphones vive sobrecarregada por vídeos de gatos mal-humorados, cães malabaristas, bebês dançarinos, correntes, mensagens de áudio e imagens motivacionais.  
Como se não fosse o bastante, a Netflix ainda disponibiliza toda semana alguma nova série incrível que necessita de nossa atenção por, pelo menos, dez horas seguidas. E que seja soterrado por spoilers aquele que não atender ao chamado!
Muitas vezes, uma única tela parece não ser mais suficiente. Com tanta coisa acontecendo, fica realmente difícil manter o foco. 
De acordo com Meg Whitman, CEO da HP, em um artigo publicado no Linkedin, vivemos hoje em uma economia onde ideias são a mercadoria do momento. Em nenhum outro momento foi tão fácil transformar uma ideia em um novo produto ou serviço. Todavia, mais do que nunca, o sucesso é definido pela capacidade que você possui de transformar sua ideia em valor antes dos seus concorrentes.
Para que isso seja possível, é preciso treinar a intensidade de seu foco.
Milhares de pesquisas estão sendo realizadas nesse exato momento para enteder o que faz você assistir um vídeo até o final ou compartilhar algum contéudo. 
A maioria das coisas que consumimos tem sido desenhadas especificamente para atrair nossa atenção. Para nos fazer curtir, compartilhar e comentar. E inevitavelmente, nos fazer querer voltar em busca de mais. 
Além disso, muitas vezes voluntariamente disponibilizamos dezenas de novos canais através dos quais qualquer pessoa pode nos contatar: Whatsapp, Facebook, telefone, LinkedIn, Twitter, Snapchat, Instagram e dezenas de diferentes contas de e-mail pessoais e profissionais. 
Faça o simples exercício de contabilizar quantas formas seus amigos, colegas e parentes possuem atualmente para encontrá-lo no mundo digital. Existem grandes chances do volume ser assustadoramente alto.
Hoje em dia está até difícil encontrar alguém que não deixe o celular no modo silencioso. Afinal, o tempo todo tem alguma nova mensagem chegando. Um novo alerta. Uma nova solicitação de amizade. Um novo vídeo. Uma nova piada velha. Um pedido urgente no e-mail do trabalho. Um novo escândalo. Ou simplesmente outra foto de sua vizinha passando as férias em Orlando com os filhos.
Segundo David Rock, autor do livro Your Brain at Work, uma distração é uma coisa que nossos cérebros compreendem como sendo algo que tem potencial de ser perigoso e sendo assim requer atenção imediata. E sendo uma reação automática de nosso sistema, é basicamente incontrolável.
Dessa forma, é preciso de muito mais do que simples força de vontade para lutar contra as distrações. 
A "fórmula secreta" é que você pode aprender hacks que o ajudem a se concentrar em uma única coisa por um longo período de tempo, o que já o colocaria na frente da maioria, fazendo com que você assim ultrapasse noventa e nove por cento dos seus pares. 
Foco é a chave para ter sucesso nessa empreitada. Concentre-se em uma única tarefa, e foque nela intensamente. Se você puder fazer isso, vai possuir um poder que a maioria das pessoas não possui.
boa notícia boa notícia é que essa é uma habilidade que pode ser facilmente aprimorada através de treino constante.
Listamos a seguir 3 dicas que você poderá utilizar para aprimorar seu foco, tornando assim o seu dia a dia muito mais produtivo:
1. Não use seu telefone celular pelos primeiros 20 minutos do seu dia.
Tente fazer com que seu smartphone deixe de ser a primeira coisa para a qual você dá atenção assim que seu dia começa.
Antes de ser inevitavelmente tragado por um buraco negro de fofocas e e-mails de trabalho, dê a si mesmo um tempo longe da internet. 
Organize seus pensamentos e faça algo relaxante. Pode ser algo tão simples quanto fazer um café ou lavar a louça. 
Um bom exemplo para ilustrar essa dica é o chá de camomila. Segundo estudos recentes, a camomila nunca possuíu propriamente nenhuma substância que ajudesse nossos corpos a relaxarem ou a controlar a ansiedade. Na verdade é o processo de fazer o chá, que acabava funcionando como um ritual tranquilizador.
Sendo assim, não tenha pressa em ser sugado pelas notícias. Você terá tempo de se atualizar ao longo do resto do dia.
2. Final de semana offline
Tente se dar ao menos um dia da semana longe das correntes da tecnologia. Um sábado ou um domingo sem celular, tablet, notebook, televisão e videogame.
O que você fará com seu tempo não importa, o ponto é reaprender a viver por um curto período longe da conectividade constante e da gratificação instantânea do mundo dos likes.
As coisas nas quais você escolhe se concentrar ou opta por ignorar vão influenciar seriamente sua qualidade de vida. São elas que definem quem você é e como você se sente.
Se você trabalha com empreendedorismo no ramo de tecnologia, por exemplo, como conseguirá ver qualquer coisa longe da influência da ótica das últimas notícias do setor pelas quais tem sido impactado incessamente?
Um tempo "offline", pode ajudá-lo a digerir melhor suas próprias ideias e criar novas reflexões e conexões, algo que as constantes distrações do mundo digital tornam algo praticamente impossível de se vivenciar.
No dia seguinte, todos os seus contatos ainda estarão bem ali. Juntamente com atualizações de todos os "grandes feitos" que cada um deles concretizou no final de semana. Em publicações ricamente ilustradas com fotografias dos lugares que visitaram e dos pratos de comida que cada um consumiu.
3. Afaste-se da internet antes de ir e depois de voltar do trabalho
Estar conectado vinte e quatro horas por dia não é obrigatório. Sério. Não existe nenhuma lei que obrigue as pessoas a migrar instantaneamente do wi-fi para o 4G, e em seguida voltar do 4G para o Wi-fi, sucessivamente. 
A mensagem que diz "conteúdo visualizado", os famigerados tracinhos azuis do Whatsapp, capaz de criar um terrível sentimento de obrigação que faz com que você se sinta compelido a responder o mais rápido possível, seja lá quem for o emissor da mensagem, só será exibida se você permitir. E não estou me referindo aqui a uma opção de configuração. O melhor jeito de resistir contra a vontade de interagir é de fato não ler a mensagem.
Você tem plena capacidade para controlar suas redes sociais e o tempo de vida que você dedica a cada uma delas. Não permita que a tecnologia e a suposta necessidade de se manter o tempo todo conectado o dominem. O melhor jeito de fazer de se desprender dessas obrigações, é simplesmente aprender a se manter ocasionalmente afastado delas.
Tire um dia de folga. Uma simples "olhadinha rápida" em sua caixa de e-mails pode acabar roubando sua atenção pelo resto da noite. Um universo infinito de entretenimento e futividades está a apenas um clique de distância. É tentador demais. 
Talvez o simples ato de desligar o wi-fi de seus dispositivos possa servir como um gesto simbólico capaz de impulsionar um novo estilo de vida muito mais benéfico e produtivo. 
É motivador pensar que a sua capacidade de concentração depende do quão forte é seu compromisso em treinar essa habilidade.
Se você deseja um dia ganhar destacar no mercado de trabalho e dominar seu campo de atuação, talvez esteja na hora de aprender a cultivar seu foco.
Fonte: Entrepreneur

segunda-feira, setembro 19, 2016

O que é uma mystery box?


Tecnicamente, é uma assinatura mensal na qual você contrata o recebimento de uma caixa que contém de 4 a 6 itens surpresa de produtos que você curte.

Alguma coisa que você gosta tanto que, independente do que vier na caixa, você não vai se arrepender de ter comprado no escuro.

Existem assinaturas de caixas surpresa de vinhos, de cerveja, maquiagem, guloseimas, livros e aquela que me conquistou facilmente, a de colecionáveis nerds.

São serviços que te enviam todo mês um punhado de coisas legais, que no total acabam tendo um valor maior do que aquele que esses itens teriam se fossem comprados individualmente. Por exemplo, uma caixa que custa $20 dólares, promete (e geralmente consegue cumprir) $50 em produtos. 

E pra quem mora "em um país tropical, abençoado por Deus"...isso significa também uma forma de pagar menos imposto desses produtos, já que o imposto é cobrado em cima do valor da caixa, e não do valor individual de cada item.

Entre as caixas gringas mais conhecidas, estão a Lootcrate, a Bam Box e a Nerdblock (que eu comecei a assinar recentemente e tenho gostado bastante).

São funkos, camisetas, prints autografados, quadrinhos e action figures a preço de ba-na-na! Sério mesmo, pra quem ama "tranqueira" (como minha mãe diria), é simplesmente perfeito.

Pra não desagradar ninguém, esses serviços até avisam com antecedência quais vão ser os temas das  próximas caixas. Por exemplo: mês que vem vai ter itens de Star trek, Batman & Simpsons. Se você não gosta de nenhuma dessas franquias é só cancelar e só voltar a assinar no próximo mês, se tiver interesse. Ou seja, sempre dá pra saber pelo menos de que personagens serão as coisas que vão vir na caixa.

No Brasil, admito tem muita gente tentando fazer as caixas nerds acontecerem. O problema é que tudo aqui é muuuito caro. 

Então, mesmo caixas de empresas grandes, como a Omeletebox, acabam entregando caixas cujos itens somam (no máximo) um valor total igual aquele pago na assinatura. E se não tem nenhuma vantagem financeira pro cliente, acaba sendo melhor comprar os itens separadamente do que continuar com o serviço.

A grande maioria na verdade, ganha nota 10 pelo esforço mas fica devendo na entrega. Entregam produtos não oficiais, como camisetas ou canecas que tem ilustrações toscas ou itens repetitivos que fáceis de se fazer (como bótons ou posters, por exemplo). 

Ainda assim, essas caixas não deixam de ser uma opção mais em conta e o "fator surpresa" de se receber algo que você provavelmente vai gostar, "às escuras" pelo correio, é sempre, sempre bacana.

Jahur


Essa semana o fds começou na 5a, comigo e a Manda comendo uns hamburgueres sensacionais no Holy Burger com o Ed, antigo roommate, antiga carona. Na sexta, aí era só jogar um Fifa no almoço e partir direto do trabalho pra Jau, com o Cassius, dono da playlist mais eclética da história das caronas. Chegamos bem cedo em Jau, deixei a Manda na casa dela e voltei pra casa tomar uma cerveja escura e jantar um Rospinho com meus pais. E o legal é que ainda tem sempre a surpresa do que vai ter chegado pelo correio (como, por exemplo, uma caixa fresquinha cheia de colecionáveis da Nerdblock!). No sábado, o tradicional "almoço de porçõezinhas" (pastel, linguiça, bolinho de carne e mandioca frita) no Zezinho, soneca e muitas hqs (principalmente Promethea e Esquadrão Suicida) e Netflix (E.T, o Sonho de Cassandra e Loucuras de um Gênio). A noite, meus pais montaram uma pizza que de tão pesada valia por duas, com muito gorgonzola, lombinhoe palmito (basicamente os ingredientes favoritos de cada um) que pesava quase 1,5kg pra gente jantar com umas IPAs de maracujá. Logo em seguida, saímos encontrar o Sustinho e sua sra. no Armazém pra mais umas cervejas sulamericanas, amendoins com alho e frios. Fechamos o bar mais uma vez, dando aquela boa sensação de dever cumprido e fomos dormir. No domingo, saí correr um pouco pra compensar a comilança do dia seguinte, li algumas hqs de natal do Carl Barks e saí com meus pais almoçar um badejo à indiana no Ìtalo, o restaurante com o maior e mais completo couvert de todos. A tarde, assisti mais um pouco de Netflix (desenho novo dos Transformers) e saí levar a Manda tomar um sorvete na Dubom. Vi um pouco de TV com minha mãe, passei com ela na minha tia buscar farofa, arroz a grega e cappuccino e jantamos com meu pai uns lanches de lombo da igreja (tão bons quanto rospinhos). Saí buscar a Manda, e então era só esperar pela carona e por um bom retorno a capital. :)

quinta-feira, setembro 15, 2016

Presente mais que perfeito

Sabe quando você está vivenciando um momento que é tão bom que você quer que não acabe nunca?
Aquela hora em que você está reunido com toda sua família como há anos vocês não faziam...
E você deseja que todas aquelas pessoas ainda morassem todas sob o mesmo teto e que a vida fosse tão fácil quanto chegar da praia e tomar litrões de Stella até a janta ficar pronta?
Aquele momento em que você está com sua namorada em um lugar incrível, o sol já está se pondo e só sobraram gaivotas ao seu redor...
Você sabe que no dia seguinte vai ter que voltar pra sua vida, seu emprego e seu país de sempre, mas não quer que aquilo termine de jeito nenhum...
Aquela hora em que seus melhores amigos estão reunidos e você briga com o primeiro que manifesta a intenção de ir embora....
Gritando "Sabe que dia é hoje? Esse dia nunca mais vai voltar! Nunca!"...
Mas o sol já está nascendo e, um a um, todos começam a ir embora mesmo assim...
É nessas horas que bate a pior saudade
A saudade do que ainda está acontecendo
Porque você sabe que, inevitavelmente, aquilo vai acabar
É o misto da alegria do momento com a tristeza do futuro
É a saudade do presente
Do presente mais que perfeito
Um sentimento horrível porque nosso adversário nesse caso é a vida
E desse perdemos não porque seja algo impossível de se vencer, mas porque simplesmente desistimos
E assim continuamos...
Nos contentando com breves instantes
De momentos que deveriam durar para sempre...

segunda-feira, setembro 12, 2016

September begins

Caramba, fazia tempo que não tinha feriado e como isso faz diferença numa semana! Mesmo caindo numa 4a feira, a folguinha extra da semana passada acabou sendo muito bem vinda. A terça a noite já foi bem produtiva, com mais uma aulinha do mestre (na qual ganhei até uma coleção de cadernos dele que eu nunca tinha comprado porque era muito cara) e na qual rolou até a definição da minha nova hq. Na quarta, eu e a Manda assistimos diversos episódios da nova temporada de Narcos (tão sensacional quanto a primeira) e ainda saímos jantar no Ramona, uma haburgueria bem boa (porém overpriced) perto de casa, na qual tomamos bons drinks como caipirinha de kiwi e michelada (coquetel mexicano que mistura cerveja, suco de tomate, tequila e pimenta).

Depois de duas quintas e duas sextas, o fds chegou bem rapido. E nsse final de semana, a Blizzard ainda liberarou alguns dias gratuitos de Overwatch, e eu não poderia ter estreiado um jogo online melhor no Xone, o bagulho eh rapido, divertido e tem dezenas de personagens pra voce escolher. Sucesso! 
No sabado, almocamos os otimos shwarmas (ou kibes e esfihas no caso da Manda) do Vovo Ali e a noite levamos os VVs no Benedita, confirmamos a teoria de que tudo la eh incrivel (principalmente a carne seca) e a famosa caipirinha de banana. Voltamos pra casa, tomamos mais alguma coisa, comemos docinhos que eles tinham trazido da padaria da rua de tras, e de madrugada, ainda rolaram mais umas disputinhas no videogame. Domingo fechamos Narcos, passamos a maior parte do dia em casa (soh sai mesmo pra dar uma andada no Minhocao) e descansamos bastante. Afinal, havia uma semana de 5 dias pela frente!



segunda-feira, setembro 05, 2016

Jahu Gourmet

Quando eu morei nos EUA estranhei muito a ausência de ônibus intermunicipais. A cidade onde eu morava nem tinha uma rodoviária, por exemplo. Porque será que ninguém usava esse meio de transporte por lá? Alguns anos depois, acho que consigo entender. É caro demais. Lento demais. E um dia merece mesmo ser abandonado. Se alugar um carro em SP fosse tão barato quanto nos EUA, ninguém jamais andaria de onibus. O post começa com esse desabafo obviamente porque eu e a Manda não conseguimos carona pra voltar pro interior esse FDS. E isso me perturbou bastante (principalmente no bolso, já que ficou 60% mais custoso, por cabeça). Ainda assim, como de costume, nossa visita à capital do calçado feminino acabou valendo a pena. Meus pais me receberam na sexta com um Rospinho e uma cerveja alemã de trigo. Minha cama tinha dezenas de encomendas (inclusive minha primeira nerdblock - unboxing no Youtube). E a cidade tinha muitas novidades gourmet a vista.
Sábado, tomei um café com bolo indiano com meus pais, li algumas hqs e almocei com eles no Zezinho, ganhei arroz e farofa da minha tia, assisti com meus pais um musical dedicado ao 50o aniverário da rainha da Inglaterra, e depois saí buscar a Manda. Provamos o excelente Burger Hero´s (carne grande, recheada de cheddar, com batata inclusa molhinhos de bacon e azeitona), ambiente decorado com supernerdices e ainda aceita VR como pagamento. Sucesso! Depois fomos tomar uma paleta no Lian (nozes com nutella!) e junto com o Sustinho encontramos (na verdade eu só me perdi, ele encontrou e eu o segui) um novo barzinho de cervejas artesanais, onde tomamos chopp de IPA e uma puta Irish Red Ale maravilhosa, que tinha até cheiro de morango. Tudo com preço excelente e valendo mais a pena que qq lugar de SP. Lá começou a fechar, então partimos pro Trem das Onze pra mais umas cervejas. E saindo de lá passamos na casa dele pra ver umas fotos e tomar café (descafeinado, afinal já eram 3h da manhã).
Domingo passei ver a vó da Manda, que, como esta fez questão de repetir até ficar chato, está com o joelho com o tamanho, brilho e circunferência da careca do Sustinho. Almocei um incrível filet com gorngozola e uma clássica porção de tilápia com shoyu na Cachaçaria com meus pais. E depois, pra completar fomos no Lian tomar mais uma paleta (de paçoquinha básica, dessa vez).
A tarde, assisti a Rio Vermelho, um clássico do John wayne com minha mãe, e logo já estava na hora de ir buscar a Manda pra gente comer um misto de orégano do meu pai e voltar pra SP. Um fds mais corrido do que nunca, entretanto altamente compensador. :)

sexta-feira, setembro 02, 2016

The Offspring

Dia 01 de setembro, saí do trabalho junto com um amigo da agência e pegamos um uber pro Espaço das Américas (onde tinha sido minha formatura, banda principal: Molejo), onde tava rolando a Rock Nation, um festival onde tocou Antiflag, Dead Kennedys e tinha como atração principal o OFFSPRING! 
Caralho, Offspring, a primeira banda de quem eu comprei um cd! Mais especificamente o album "Americana", em uma época em que "Original Prankster" e "The kids aren't allrigh" não paravam de tocar o tempo todo na MTV.
Cds não existem mais, nem a MTV. Mas as músicas continuaram nas minhas playlits e a banda continuou firme e forte (um pouco acima do peso, mas até aí, quem sou eu pra julgar?). 
Praticamente 15 anos depois da compra desse cd, em um tempo em que o garoto Gustt jamais sonharia que ainda veria tantas bandas favoritas ao vivo, presenciei um puta show onde eles tocaram praticamente esse álbum do início ao fim, como também várias outras músicas que eu tanto gosto e ouço há tanto tempo. 
Nem liguei muito pras bandas de abertura, eram boas mas não estavamos ali pra elas. Então basicamente passamos esses shows bebendo e indo no banheiro pra ficar de bexiga vazia na hora Offspring, que subiu ao palco mais de 23h30 da noite.
Mas não foi só a nostalgia da música "de colegial" que fez com que eu me sentisse mais jovem do que nunca. 
Foram as rodas. 
Não importa em que lugar da plateia você estivesse (e eu e o Doug estávamos bem perto do palco), haviam rodas por todos os lados. 
Malucos girando e chutando, pulando e gritando, empurrando os vizinhos e esbofeteando o ar. 
Desconhecidos unidos por um hino que treinaram inúmeras vezes sozinhos. Selvageria transcendental. Um ritual tão antigo quanto a primeira guitarra. 
Suei tanto que senti ter perdido uns 3kg. Só parei de girar quando meu coração tava tão acelerado que achei que ia ter um enfarto. 
Entrar na roda é poder. 
Gritar é viver.
Que show fodasticamente incrível do caralho!
Nada como um concerto de rock honesto, pra fazer você se sentir mais vivo do que nunca! :)