segunda-feira, dezembro 18, 2017

Monster Jam EP V: Gus-T-Rex

Na sexta, saí do trabalho direto encontrar a Manda no shopping, afinal era semana de estreia de Star Wars Episódio VIII: The last jedi, provavelmente meu novo episódio favorito da saga. Jantamos um combo no KFC e tomamos um café numa cheesecakeria sensacional, depois partimos mais uma vez pra sala XD do Cinemark ELdorado, nossa favorita nos últimos tempos. Eu não gostei muito do episódio VII, tendo preferido bem mais Rogue One, estão estava bastante receoso com o lançamento. Mas Disney é Disney, né! Eles consertaram tudo que eu havia considerado errado no primeiro filme: Snoke, cópia feminina do Yoda, falta de novas raças alienígenas, naves e planetas e tudo saiu ainda melhor do que eu poderia imaginar! Spoilers a partir daqui: o personagem do Kylo melhorou demais, a cena muda é de tirar o fôlego, é o filme mais surpreendente e engraçado de toda a saga, é impossível não amar os Porgs e esse definitivamente é o episódio o mais bonito. Muito disso por conta do planeta que parece demais um bolo de Red Velvet. Que filme lindo, sério mesmo, já quero ver de novo.
No sábado, tomei um cafézinho da manhã com a Manda, com brownies de paçoca, li umas hqs e passei na Limited Edition buscar umas comprinhas de Black Friday. Joguei um pouco de Wii, e no meio da tarde, eu e a Manda saímos almoçar um file a parmegiana na padoca. Estava gostoso, mas não era exatamente um filé Picagova (<3). Depois, comemos um foundue de morangos na Cacau Show e pegamos o metrô até o Itaquerão, onde pela primeira vez no Brasil, ia rolar um MONSTER JAM! Sempre vi em desenhos e seriados americanos esse programinha red neck de ver carros gigantescos fazendo acrobacias e tinha muita vontade de ver algo assim ao vivo. 
Chegando lá, já tinha rocknroll tocando e ganhamos porretes de ar pra ficar batendo um no outro no ritmo da música e entrar no clima de empolgação. Pouco depois, os monster trucks entraram no campo (que havia sido coberto de terra, obstáculos e ferro velho). Logo eu e a Manda escolhemos nossos favoritos: Zombie (um carro que tem dois braços pendurados), MaxD (cheio de espinhos prateados, como um punk dos anos 80), Scooby Doo (que mexia até a língua) e Dálmata (todo carro com orelhas de cachorro e uma pilota audaciosamente maluca merece meu respeito). Na primeira parte do evento, os carros competiram apenas em velocidade e acrobacias sobre duas rodas. Supla era um dos narradores (queria ter a vida desse cara) e todo mundo podia dar notas online pros competidores. Depois do intervalo, entraram em motoqueiros dando saltos incríveis numa rampa e começou a melhor etapa de todas: freestyle. Aì sim começaram as cambalhotas, saltos maiores e os pilotos não tinham dó nenhuma de deixar metade da carcaça de seus carros na lama. Vibramos muito com as cambalhotas do Scooby e do Max-D, e o carro de polícia, que tinha sido o mais chato até então, deu um show incrivelmente foda e inesperado. Monster Jam, com certeza vocês agora tem um novo fã.
Voltamos pra casa de ônibus, ainda cedo o bastante pra terminar de assistir ao belo anime Your Name, que fez um sucesso absurdo nos cinemas do Japão, na Netflix.
Domingo de manhã, mais café, quadrinhos, Sonic Colors e Mario Galaxy no Wii. Depois, como estava com muita vontade de lasanha, caminhei com a Manda até o Bixiga, onde eu queria conhecer um restaurante chamado La Penísola, que tinha na porta várias fotos de vezes em que sua lasanha havia sido elogiada na Veja. Ganhamos até um couvert na faixa, já que era nossa primeira vez no restaurante, e apesar de ser uma versão reduzida da fartura que eles costumam servir de entrada (e incui até carpaccio e casquinha de siri), estava sensacional (também matei minha vontade de pão italiano com Sardela =b). A lasanha verde a bolonhesa também estava muito boa e mais uma vez não precisamos nem jantar.
A tarde, soneca, mais quadrinhos e terminamos a noite fechando a primeira temporada de Ash vs. Evil Dead na Netflix. Agora só mais alguns dias, e logo chegam as fériasss! :)

sexta-feira, dezembro 15, 2017

Deep Purple

Pior do que envelhecer, é ver os outros envelhecendo. Ou perceber que algo que você gosta inevitavelmente vai acabar. Foi assim que me senti nessa quarta-feira, no festival Solid Rock, pro qual corri assim que saí do trabalho. Cheguei no Allianz na metade da apresentação da banda Cheap Trick, que estava no lugar do Lynyrd Skynard que cancelou a vinda em cima da hora. Cheguei a tempo de ouvir todas as músicas que fazia questão de ver ao vivo (I want you to want me, Dream Police e Surrender), mas já me chateou ver o quanto o vocalista estava envelhecido, tendo trocado os longos cabelos loiros por longos cabelos brancos.

Mal sabia eu que, meia hora depois, o Ian Gillan entraria no palco ainda mais debilitado. O Deep Purple, uma das primeiras bandas de rock que realmente conheci, numa época em que ainda era preciso emprestar os cds do irmão mais velho do Gustinho pra se escutar uma música nova, ainda toca demais. Apesar de todos estarem bem velhinhos, o som ainda é muito pesado. E eles já abriram com Highway Star! Contudo, me incomodou bastante o fato de haver uma cortina separando a banda do fundo do palco, por onde o vocalista fugia religiosamente após o final de cada música para fazer sabe-se lá o que (mijar, sentar ou respirar uma bomba de oxigênio). Tentei até procurar qual era a condição dele (no auge de seus 72 anos) na internet, mas não achei nenhuma informação a respeito. Enquanto ele estava fora, o resto da banda fazia o possível pra manter o ritmo e a empolgação (o tecladista tocou até Garota de Ipanema e Tico Tico no Fubá), mas era nítido o quanto estava difícil manter o Ian em cima do palco. Ainda assim, assistir a uma performance ao vivo de Black Night, Space Truckin´e obviamente Smoooke on the Waaater, não é algo que acontece todo dia e saí do show bastante satisfeito. Cantarolando as músicas na banda na cabeça, feliz pela experiência, mas triste por saber que não existe nada tão bom quanto o som deles sendo lançado recentemente. 

terça-feira, dezembro 12, 2017

CCXPraia 2017

Se tem uma coisa que a agência na qual eu estou agora sabe fazer é uma festa de final de ano. Normalmente, as agências de publicidade fecham uma balada em SP e fazem um open bar pra galera. Esse ano, o lugar onde trabalho levou todo mundo pra praia. Quarta-feira, perto da hora do almoço, pegamos um ônibus fornecido pela empresa em direção ao Guarujá. Claro que a música (funks que eu jamais tinha ouvido antes) e a cerveja (free!) já começou a rolar no próprio busão. 
Pouco tempo depois, chegamos no Casa Grande, um daqueles hoteis gigantescos e antigos, de diárias milionárias, pra fazer check-in. Deixamos as coias no quarto (que dividi com meu coordenador e meu estagiário), e fomos pra piscina, onde a maior parte da agência já estava, tomando cerveja. Depois fui pra uma mesa no deck que o hotel tinha na praia, pra mais cervejas e porções ilimitadas de peixe e camarão. Na hora do jantar, que tinha mais comida que muito casamento, eu já tinha bebido demais e mandar duas pratadas e provar todas as sobremesas que eu tinha direito, já nem precisava mais da festa. Voltei pro quarto, dei uma descansada, e as 21h, o bar do deck foi fechado só pra galera da agência, um dj começou a tocar e começaram a servir mais cervejas (que eu nem queria mais ver na frente) e caipirinhas de maracujá e abacaxi. A festa durou até a uma da manhã, e ainda serviram coxinhas, misto quentes e brigadeiros na saída. 
Na manhã seguinte, mais comida no café da manhã e um pouco de praia antes da volta pra São Paulo, onde chegamos por volta das 15h, almoçamos e trabalhamos, como se fosse um dia normal. Apesar do cansaço e da correria, foi realmente bem legal ver as pessoas num ambiente completamente diferente, tipo um episódio especial de Chaves, onde todo o elenco do dia a dia vai pra Acapulco. E nada melhor do que viajar com tudo pago! 
No dia seguinte, não tive nem tempo de descansar, já que era dia de Comic Con! Ganhei um day off pra curtir o evento, então na sexta já comecei minha peregrinação em busca de autógrafos de grandes autores internacionais que sempre admirei. Assisti até a duas masterclasses, uma do David Mack e outra do Glenn Fabry, dois caras que não desenham, pintam, pintam pra caralho, e que em outros tempos, provavelmente veriam suas obras em museus e não impressas nas capas de revistas de histórias em quadrinhos. Nem almocei, passei o dia todo andando de um lado pro outro no Beco dos Artistas, entre filas quilométricas e autógrafos. A feira tinha um Shen-Long giante (o dragão de Dragon Ball), a moto do Kaneda (de Akira), uma réplica da cadeira do capitão da Discovery (de Star Trek) e muitos cosplayers.
No sábado, depois de tomar um cafézinho com donuts junto com a Manda, voltei pra lá, com a mochila um pouco mais leve, contendo apenas as hqs que eu não tinha conseguido autografar na sexta. Perdi um tempão, mas consegui sair com meu encadernado de Elektra: Assassina autografado pelo Bill Sienkiewicz, tomei umas itubaínas de graça, assisti um painel com o criador do desenho Big Mouth, da Netflix, tirei umas fotos com um casal de irmãos cosplayers americanos que fazem os melhores Coringa e Arlequina, e rodei mais um pouco. O evento tava abarrotado de gente, com filas que demoravam mais de 2h pra entrar num estande da HBO ou sentar no trono do Pantera Negra, então acabei desencanando, e fui embora pra casa pouco antes do horário do jantar. Passei no açougue, comprei umas carnes, e fechei a noite fazendo um churrasquinho caseiro com a Manda.
No domingo, nós fomos numa cafeteria muito elogiada pertinho de casa que chama "Por um Punhado de Dólares". O café estava ótimo e o bolo de cenoura também, com certeza é um lugar ao qual voltaremos no futuro. Por volta das 14h, saí mais uma vez em direção ao metrô Jabaquara, de onde saía um ônibus que levava ao evento. Vi o ator que fazia o Ultraman, dei uma olhada mais calma nas lojas (e acabei completando minha coleção do mangá Old Boy), peguei mais uns autógrafos no Beco (incrível a quantidade de brasileiros que trabalham em hqs de franquias legais que não são publicadas no Brasil, consegui hqs de Doctor Who, Sons of Anarchy, KISS e Planeta dos Macacos!), cobicei alguns colecionáveis e quando estava prestes a ir embora, passei por um palco onde estava rolando um show do Supla! Algo que eu jamais pagaria pra ver, mas que acabou me surpreendendo. O cara realmente curte, respira e esbanja o melhor estilo de vida rock n´ roll (tinha até um boneco gigante dele pintado como Frankenstein), que só quantias absurdas de dinheiro político podem comprar.
No geral, a CCXP estava bem pior que no ano passado. Menos convidados internacionais de peso, muita gente e filas ridiculamente longas pra qualquer coisa. Ainda assim, continua valendo demais a pena!
Depois do show, peguei o transporte, eu e a Manda acabamos com a carne em mais um churrasquinho e fechamos a noite terminando a quarta (e excelente) tempora de Vikings. Fui dormir cedo, sabendo que no dia seguinte muitos relatórios me esperavam e sempre ciente de que o show não pode parar...

segunda-feira, dezembro 04, 2017

Um cenário de montanhas de parmegiana, com planícies de filet mignon e vulcões de molho e parmesão em erupção

Sexta feira, no final do expediente voltei mais uma vez pra Jau dirigindo. Deu tudo certo, saímos cedo e consegui chegar até bem mais cedo que da última vez, já que não era feriado e agora não tínhamos que esperar o pessoal contar moedinhas na nossa frente no pedágio. O problema foi que sábado de manhã, deu um rolo com a bomba de combustível e perdi várias horas esperando um guincho pra levar o carro pra casa. Incrível como em Jau, além de vários lugares ainda não aceitarem cartão de crédito (agora eu sou um homem das cavernas, pra ter que andar com dinheiro no bolso?), não tem uma única oficina mecânica que trabalhe de sábado a tarde! Simplesmente um absurdo, na minha cabeça paulistana, até no domingo era pra ter um lugar aberto 24h. Mas savida, então fazer o que? Tivemos que arrumar uma carona de volta pra SP e esperar por alguém que pudesse realizar o conserto na segunda.

Almocei com meus pais no China Brothers, depois fui encontrar o Ozama pro nosso encontro anual. Ele estava bem mais gordo que da ultima vez e tinha trocado a carreira de direito pela fotografia. Tomamos umas cervejas com amendoim de alho no Viracopos, só pra não perder o costume. Depois, jantei uns lanches de salada e sardinha com meus pais e busquei a Manda pra gente encontrar o Gustinho e a Maryna no Armazém.
Ficamos pouco, já que a Manda tinha paciente no domingo de manhã, mas deu tempo pra tomar mais umas cervejas acompanhadas de shitake e gorgonzola.

Passei o domingo de manhã revirando/relembrando/revivendo minha coleção pra encontrar as hqs que pretendia levar na CCXP (perdi 1h30 e suei 2 litros), comecei a assistir a última temporada de Star Wars Rebels que chegou agora na netflix e almocei o maravilhoso filé mignon gigante (pega esse paradoxo) à Parmegiana Picagova que meus pais cozinharam, um bife do tamanho de um dinossauro coberto com queijos incríveis. Depois do almoço, finalizei um album, li um pouco de mangá (Ghost in the Shell, bem pior que o anime), corri pelo bairro, e quando vi, já era hora de buscar a Manda pra gente pegar uma carona com o mineirense ruivo de volta pra metrópole.

segunda-feira, novembro 27, 2017

Camemburger, bebida azul & o Gato que Rio no mercadão

Quarta-feira, eu e Manda aproveitamos o feriado pra tomar um café da manhã de boas em casa, e ir pro shopping El Dorado, pra comer um bullger, onde provei um camemburger, receita vencedora do programa "melhor hamburger do Brasil", quadro da Ana Maria Braga, na qual um queijo camembert inteiro empanado é frito e colocado dentro do lanche. E sim, é tão bom quanto parece. Em seguida, assistimos à estreia do filme da Liga da Justiça, que apesar de estar longe de ser perfeito, é uma ótima peça de entretenimento pipoca (e tem duas cenas pós créditos sensacionais).
Sexta-feira, saí do trabalho e dirigi pela primeira vez o trajeto de volta até a capital do calçado feminino. Pegamos chuva e trânsito de véspera de feriado, então demoramos um pouco na estrada mesmo saindo tarde. 
Pelo menos sábado eu já pude dormir até as 11h, e assim estar em forma pro mega churrasco ripper, vulgo aniversário shaolíneo, que começou no meio da tarde. Tinha bastante gente que eu não via há bastante tempo, e teve cerveja azul romulana misturada com absolut (e muitas nojeiras, como azeite pro aniversariante), corrida com tocha olímpica, virinhas, boas lembranças, gritos pra provocar os vizinhos, fofocas sobre os ausentes, broncas e risadas.
No domingo, passei a maior parte do tempo filtrando fotos pra fazer um álbum pra minha mãe, almocei com meus pais um tradicional badejo à indiana no Ìtalo, encontrei a Manda pra gente ir até o território colocar "sem parar" no carro, jantei umas coxinhas que meus pais haviam trazido de Botucatu, e a noite saímos dar um rolet com o Gustinho e a Marina no Bar do Véio.
Segunda, passei a manhã jogando Sonic Colors no Wii que eu peguei no conserto no sábado, almocei em casa uma saudosa omelete com gorgonzola do meu pai, joguei Mario Galaxy e Mario Tennis com minha mãe (preciso de alguém com paciência pras fases-desafio tipo o surfe na raia), busquei a Manda e voltamos pra SP, dessa vez com a felicidade de não ter que parar nos pedágios numa estrada movimentada na volta do feriado.
Dia normal terça, e quarta-feira eu já tinha que acordar cedo pra pegar um voo pro Rio, apresentar mais um relatório no cliente e comer uns belos bifes no Shopping ali perto, acompanhados de uma bela IPA carioca e pasteizinhos de camarão. A noite, dei um rolet pela academia e depois saí jantar com meu coordenador um hamburger e tomar uns choppes em outro shopping, dessa vez aquele sobre o qual ficava nosso hotel.Tinha até uma banda de kpop hospedada por ali (com várias crianças fãs desesperadas pra tentar conseguir vê-los espalhadas pela região).
No dia seguinte, tomamos café da manhã no restaurante da Bela Gil (tudo lindo e sem gosto), passamos o dia no cliente fazendo algumas reuniões, almoçamos uma porção ridiculamente exagerada de picanha no Cervantes (um belo nome de duplo sentido, em homenagem ao escritor de Dom Quixote, diga-se de passagem), e no final da tarde pegamos o voo de volta pra SP.
No final de semana, aproveitei pra fazer nada em casa, só lendo algumas hqs, tomando café com brownie carioca com a Manda, almoçando brasileirinho delivery, tirando soneca a tarde, assistindo Justiceiro e continuando minha jornada em Mario Galaxy (quem não tem Switch, joga Wii). A noite, meus pais estavam em São Paulo, então fui com a Manda, minha tia Fátima, e os V´s comer uma pizza no Gato que Ri.  
No domingo, continuei minha sessão de leitulaxamento (Novo Lobo Solitário, J. Kendall, Flash) e encontrei meus pais e minha tia no mercadão. Quando os encontrei, já estavam com várias compras prestes a fechar em uma barraquinha, então acabei ganhando do vendedor que estava atendendo eles a prova de vários queijos e presunto de parma, acompanhados até de uma taça de vinho! Como é bom estar junto com alguém gastando bem por ali pra ser bem atendido =b Paramos depois no Mané pra almoçar, onde tomamos uma cerveja e comi um lanche de carne seca e acabei pegando uns chips de queijo pra levar pra casa. A tarde, corri no Minhocão, continuei meus jogos e minhas leituras, assisti um pouco de TV com a Manda e jantei queijo com cerveja de black friday, exatamente o que eu precisava pra recomeçar a semana com forças renovadas.

segunda-feira, novembro 13, 2017

Churrasco, macacos, klingons, pimentas e carabinas


Apesar de há poucos posts atrás eu ter falado que ia tentar falar menos de comida, a única coisa diferente que fiz na sexta-feira passada foi assar um hamburger gourmet recheado (de bacon e cream cheese) pra jantar com a Manda (o G de catchup não foi intencional). No mais, só trabalhei pra caramba, e no meu horário de almoço assisti Star Trek: A Nova Geração (até desenhei o Worf no final de semana!), joguei o game mobile de Stranger Things (que tem uma pegada de Nintendinho muito boa) e li um pouco de Tex (porque faroeste é sempre bom).
O lado bom de trazer almoço é que sobra bastante tempo livre pra aproveitar um pouco minhas coisas durante o dia, e na agência tem um lounge com vários sofás confortáveis formando um círculo, num climão bem de hostel, onde eu até cochilei esses dias. 

No sábado, passei a manhã lendo "Bait", um livro de contos do mestre Chuck Palahniuk (li 6 dos 8 contos, um melhor que o outro, o que me deixou aliviado, já que comprei a versão autografada do livro rs), tomei café da manhã com a Manda e dirigi por São Paulo até a casa de uns amigos nossos pra ela fazer a sobrancelha. Me ofereci pra levá-la com segundas intenções, sabendo que ali perto ficava o Mocotó, um restaurante de um desses chefs de ficaram famosos com a nova moda de reality shows de comida na TV. E realmente o plano valeu a pena, tudo que provamos lá estava incrível, dos dadinhos de tapioca à carne seca com cebola roxa e pimenta biquinho. Infelizmente não pude beber, provando pela primeira vez o lado ruim de ser o motorista da rodada, mas nada que tenha estragado a experiência. 

Ali na frente do restaurante, uma amiga da Manda tinha aberto uma sorveteria, e por isso fomos obrigados a dividir uma maravilhosa taça atolada de brigadeiro caseiro que ela fez no capricho pra gente. Depois, dirigi de volta pra casa, joguei um pouco das expansões de Witcher que a Manda me deu aniversário e comecei a assistir o último filme da nova trilogia de Planeta dos Macacos (sinceramente, esperava mais).
No domingo, o plano era receber a visita do Ozama, que está fazendo aulas de russo, e ir com ele num almoço beneficente de uma igreja ortodoxa de torres pontiagudas, provar uns quitutes  russos. Ele miou a vinda pra SP, então eu e a Manda acabamos aproveitando pra fazer umas compras na Zuzu e no Walmart, agora sem as limitações de volume que só ter seu próprio automóvel permite.
Chegando em casa, aproveitamos que a churrasqueira já tinha sido usada (mas não lavada) na sexta, e fizemos um churrasco com uma maminha excelente que pegamos no mercado e pães de alho recheados de catupiry. A tarde, cochilamos e em seguida caminhamos até o teatro Jaraguá, dessa vez pra ver a Viviane Araújo em uma peça chamada Lili Carabina (bem kapsa, por sinal). A peça já foi livro, filme e agora está em cartaz no teatro, mas trama toda é bem simples (ou seja, nada original) e falha miseravelmente sempre que tenta ser engraçada (ao menos na minha opinião, teve gente que riu bastante, mas até aí, tem gente que gosta de "A Praça é Nossa"). 


quarta-feira, novembro 08, 2017

Pink Velvet, curiosidades sobre patos & um carro sob nova direção


Quinta-feira, feriado, acordei cedo pra pegar uma carona de despedida com os Arraia e sua dog pra Jaú. Cheguei pouco antes da hora do almoço, almocei com meus pais no Mr. Chang (onde descobrimos o prato executo com melhor custo benefício da cidade), ganhei todos os presentes de viagem que eles haviam trazido da Terra Santa, ajudei minha mãe com as mais de 3.600 fotos que eles tinham tirado, peguei o Bumbylee  (sim, nosso autobot agora tem nome!) com a Manda e saímos juntos pra ela dirigir um pouco sob o olhar de Sauron e a noite fomos até a casa do Justinho tomar umas cervejas e comer um churrasquinho de grelha americana. Ele e a mulher se tornam cada vez mais profissionais do café, e dessa vez provei um feito por ele numa Aeropress junto com um cheesecake de chocolate.

Sexta-feira tive que acordar cedo pra levar o carro trocar o insufilme, o que me deixou o dia todo morrendo de sono, então passei a maior parte do dia cochilando, pra que as 19h eu estivesse pronto pra festa de aniversário da minha mãe na Benvenutti (que tinha bem mais convidados do que eu esperava), na qual ela estreiou o primeiro bolo Red Velvet Picagova. Tudo bem que ele não era vermelho porque não encontramos corante, o creme branco virou rosa e o recheio ganhou um adendo de geleia de morango (sim, aquela maravilhosa que meu irmão traz de Minas Tirith). Mas tanto a massa quanto o recheio, de olhos fechados, ficaram um perfeito red velvet. Na verdade, ficou tão bom que a quantidade de gente que comeu o bolo até me incomodou, lembrando muito o famoso "incidente das bolachas de nata" de 2009. 

Passei praticamente toda a manhã do sábado lendo o primeiro volume da biblioteca Don Rosa (lembra que eu vi ele na primeira CCXP?), que trazia a excelente história do Tio Patinhas e "O Filho do Sol". Uma hq excelente que fazia parte do pacote de presentes que minha mãe me deu e que merece um comentário um pouco mais elaborado. O Tio Patinhas, apesar de ter ficado durante anos ausente de minhas leituras, sempre fez parte da história dos Picagova. Primeiro porque meus pais sempre contam que quando eles se encontraram pela primeira vez, minha mãe vestia uma blusa do personagem. Segundo, porque ela mesma sempre me chamou de sua "moedinha número um". Além disso, a editora que publica os quadrinhos nos EUA chama Gladstone (em homenagem ao primo Gastão, o pato sortudo, que tem esse nome no país). Nessa aventura, os patos viajam até o Peru pra descobrir um tesouro dos incas, despertando ainda várias lembranças do mochilão. Sério, se tiver que escolher uma única hq da Disney pra ler na vida, que seja uma escrita e desenhada pelo Don Rosa
Almocei com meus pais no Ìtalo, a tarde provei uns docinhos de casamento com a Manda, assistimos Stranger Things e montei o Super Nintendo pra jogar um pouco de Mario 2. A noite, comi uma salada de frutas com meus pais e provamos uma cerveja de Priprioca. Se eu achava que não existia cerveja ruim, essa me provou o contrário. Tinha cheiro e gosto de sopa de mandioca. Primeira vez na história desse país que algo do tipo acontece, não reclamo mais nem de Ecobier. 
Depois, busquei a Manda e a levei comer um lanche no Ed, e encontramos o casal cafeteiro na Heir, que estava fazendo uma cerveja de abóbora (tão ruim quanto a de Priprioca) pra comemorar o Halloween. Quem diria, duas cervejas zuadas no mesmo dia. A cervejaria fechou cedo, então tocamos pro El Puerto. Incrível como meia noite parece ser um horário extremamente tarde em Jaú. 

Domingo de manhã, assisti ao IT dos anos 90 (mais uma incrível atuação do Tim Curry), continuando a comemoração atrasada de Halloween. Aí em casa almoçamos cedo porque minha irmã tinha prova, mesmo motivo pelo qual passei depois mais de 3h jogando Super Mario World com meu cunhado no Super Nes. Alternando o controle, chegamos em níveis que nenhum dos dois jamais havia jogado antes (tipo a fase dos tricerátops cuspidores de fogo) e desvendamos vários segredos. Como Mário envelheceu bem, que joguinho lindo da porra!
Mais tarde, fui com a Manda até o Território tentar colocar o adesivo do "Sem Parar" no carro (missão sem sucesso, o quiosque já estava fechado) e tomar umas paletas (ou açaí no caso dela). Voltando pra casa, tomei com minha família um café com bolo de rolo pra acordar e pouco depois, pela primeira vez, dirigi até São Paulo! Incrível que tenha demorado tanto tempo. Já faz uns dez anos que moro na cidade, mas só agora surgiu a necessidade de ter meu próprio carro pra andar por aqui. Como trabalho longe pra caralho, ficou impossível arrumar caronas pra Jau em horários que eu conseguisse encaixar na minha agenda, então a solução acabou sendo trazer um carro pra cá. É bem chato ter que ficar acordado (geralmente, eu dormia pelo menos metade da viagem), mas na estrada mesmo foi bem tranquilo e graças a magia do Waze não nos perdemos uma única vez dentro da cidade. Sucesso! 

terça-feira, outubro 31, 2017

Gourmetização da vida

Sem perceber, gourmetizei o blog. Fui acusado por mais de três pessoas de que ultimamente só falava de comida. Logo eu, que ha até pouco tempo atrás insistia que "comida não era felicidade". Guilty as charged ¯\_(ツ)_/¯ 
Não que eu ache que falar de comida é algo totalmente ruim. Gosto muito de escritores que fazem isso. Sinto que estou vivendo no passado quando o Gaiman cita alguém cozinhando um coelho com batatas numa fogueira e me vejo dentro do apartamento do Lourenço quando ele descreve seus personagens fritando um ovo pra comer com pão. 
Entretanto, admito que talvez o lado gastronômico de minhas experiências talvez estivesse ganhando mais destaque do que o resto, as próprias pessoas com quem eu estava, o momento, o lugar ou com as ideais que foram geradas durante essas refeições, que é basicamente o que importa.
Então ao invés de apenas citar que fui com a galera do trabalho almoçar e tomar chopp no Braz (eleita a 15a melhor pizzaria no mundo, mas que ainda perde pra muitas de Jahu) na hora do almoço na sexta passada, preciso lembrar o quanto prefiro muito mais o pessoal dessa agência do que o pessoal do trampo anterior. Lá, eu provavelmente teria passado meu almoço sozinho, comendo no BK e lendo algo em alguma livraria, não me divertindo numa guerra de memes criados com os filtros do Facebook Stories regada a IPA.
A noite, meu irmão passou em casa com a Iza pra gente pedir umas pizzas. Claro que tinha cerveja, amendoim com alho e pizza de aliche, mas o importante seria dizer que foi muito bom ter em casa alguém que realmente compartilha do mesmo amor por essas coisas que eu tenho (principalmente pelo "bacon dos mares", terror daqueles que não o suportam). Também foi interessante aprender mais sobre a banca do último concurso de merda que prestei em Minas, e sobre seu método ridículo de elaboração de questões, além de colocar na minha lista de coisas a fazer em SP (você não achou que era tudo espontâneo, né?) um novo Sesc pra visitar.
Passei a maior parte do sábado lendo a excelente hq italiana J. Kendall (que no Brasil não chama "Julia" por conta de direitos autorais, Tex e Novo Lobo Solitário. Comecei a nova temporada de Stranger Things com a Manda e a noite, fomos até uma hamburgueria firmesa na Vila Madalena, onde conheci uns amigos e amigas dela do consultório onde a carreira dela começou em São Paulo (de quem ouvia falar há tanto tempo que até já sentia que já conhecia). Um pessoal tão exótico e honesto quanto um bolovo gourmet. O papo foi 10, Stranger Things era 11, e a hamburgueria 12 (ba dum tss).
Domingo, corri no minhocão, tomei com a Manda café com bolo klingon curtido de aniversário da nossa querida padoca Marajá (caso você não esteja assistindo Star Trek Discovery, provavelmente precisa saber que o novo visual dos klingons os deixou muito parecidos com esse bombom. Ou seja, sem querer, a Manda me deu o bolo nerd do momento), e pouco depois do horário do almoço encontramos meu irmão e sua namorada pra irmos até o Shopping Frei Caneca ver o novo filme do Thor. Esperava mais, mas com duração muito menor, a luta dele contra o Hulk conseguiu ainda ser bem melhor que qualquer coisa que tenha rolado entre Batman, Martha e Superman. 
Ao cair da noite, assim como Thor e Loki reencontraram sua irmã, recebemos a Very e o Vyc pra mais uma rodada de comemoração familiar no Marajá. O ambiente começou mais pesado com papos sobre assédio sexual em ambientes corporativos, sacrifícios por dinheiro e investimentos, mas eventualmente os Odinson conseguiram terminar a saga com a leveza de uma comédia de sessão da tarde.
Na segunda, dia 30, a festa continuou. Meus pais e minha tia estavam de passagem por SP retornando de uma viagem, então pude encontrá-los junto com meu bro pra mais uma refeição feliz. Pude compartilhar com eles meu prato de camarão favorito, ouvi os relatos de várias coisas legais que tinham visto no passeio e matei a saudade de sua companhia. Faz tempo que os "shoppings da ponte" deixaram de ser meu segundo lar, mas me senti em casa dando um rolet neles agora acompanhado por minha família
Envelhecer é um saco, mas com sete dias não consecutivos comemorando meu aniversário, acho que nem dá pra reclamar! =b

quinta-feira, outubro 26, 2017

Pré-aniversário com Rippers, cerveja no trabalho e U2

No final de semana, voltei com a Manda pra Jau, em uma tradicional carona com os Arraia. Pretendíamos buscar o... (ok, ele não tem nome ainda), mas acabou não rolando. Tudo bem, porque sábado aproveitei pra comemorar meu aniversário antecipado. Comprei amendoim, bolo, pedi umas pizzas e convidei alguns amigos (os mesmos de há mais de duas décadas!) pra tomar uma cerveja na garagem. Apesar de todos estarem cada vez mais velhos, gordos, grisalhos e alguns até completamente carecas (e/ou usando suspensório, sabe-se lá porque), fiquei feliz de ver que ainda temos fôlego pra beber vodka, fazer virinhas de cerveja, causar atritos entre os casais pela falta de limites, jogar escravos de jó, fazer montinhos e celebrar a vida como se não houvesse amanhã.
Fora isso, saí com a Manda comer no Habib´s (melhor atendimento de Jau, sem zoeira), corremos atrás de umas coisas do carro, li umas hqs, tirei umas sonecas, corri, peguei umas encomendas, assisti um pouco de TV (a terceira temporada de Rick & Morty está sensacional demais) e no final da tarde voltamos pra São Paulo.
Na terça, rolou chopp artesanal na faixa, amendoins e máquina de socos na agência, em um evento patrocinado pelo canal Combate.
E na quarta, tirei meu day off de aniversário pra chegar cedo no Morumbi pro show do U2. Fui de arquibancada dessa vez (porque o ingresso tava caríssimo), então pude sentar de buenas, concluir que os High Flying Birds do Noel Galagher são realmente kapsa (o que salvam mesmo são as músicas do Oasis, tudo que eu fazia questão de ouvir ao vivo) e depois curtir sem cansar o puta showzasso do U2. Antes do Noel, o Bono já tinha dado as caras dando um rolet de boas no meio da galera da pista (bom, de boas até perceberem que era ele e tudo virar uma muvuca infernal) e perto das 21h os caras entraram quebrando tudo com Sunday Blood Sunday. E se eu tinha alguma dúvida de que "se fosse pra ver de longe assim, era melhor ficar em casa", ela sumiu na hora. A vibe do público cantando em coro ao vivo é incomparável, literalmente de arrepiar. Imagino que deva ser a mesma emoção que as pessoas que gostam de futebol tem de assistir a um jogo ao vivo.
A banda tocou o álbum Joshua´s Tree na íntegra, em comemoração aos 30 anos de seu lançamento, na frente do melhor e maior telão (sério, parece HD o bagulho) que já vi na vida. Depois, tocaram as melhores músicas do cd "All that you can´t leave behind" (o único que realmente comprei quando era mais novo) e do Vertigo, fazendo o estádio superlotado (literalmente, venderam mais ingressos do que cabia, muita gente da arquibancada ficou de pé e até a pista vip, geralmente vazia, tava estourando de cheia) ir ao delírio. Claro que não podia faltar momento ativista, então obviamente teve música dedicada as mulheres e aos voluntários brasileiros que ajudam países em necessidade no exterior. Esse foi  o 51°, e último, show da turnê e teve a execução de "I Will Follow", a faixa que abre o primeiro álbum da banda lançado em 1980, fechando o espetáculo. Saí sem lembrança porque estavam cobrando R$ 20 de um copo vazio, e na real fiz bem porque era tudo que eu tinha e esse foi exatamente o que gastei pra voltar pra casa num micro-ônibus que estava salvando as pessoas da chuva (que começou pontualmente assim que os caras do U2 deixaram o palco) e as levando até a Paulista. Da próxima vez (sim, eu iria de novo fácil), só vou tentar ficar mais perto do palco. Esse é definitivamente um puta dum espetáculo bono pra caralho!


segunda-feira, outubro 16, 2017

Feriado coberto com queijo


Quinta-feira, feriado, acordei cedo motivado pela "síndrome do vovô", que faz com que você levante junto com o sol, mesmo quando não precisa, simplesmente porque não consegue continuar dormindo (e com uma leve vontade de ir na feira). Zerei Bayonetta, li Lobo Solitário, passei na Limited Edition pegar uns funkos que tinha comprado online e saí com um pack de Planeta dos Macacos, almocei marmita da churrascaria com a Manda, cochilei e fui ver um showzinho da banda do Thales com meus amigos do Mackenzie na Augusta. Depois jantamos com o pirata, Hioshi, Thales e o pai dele uns lanches de pernil no Bologna e fechamos a noite com uma comédia boba na Netflix.
Na sexta, a Manda trabalhou e eu fiz home office, então aproveitei o silêncio em casa pra ler mais um monte de coisas (boa parte edições especiais do centenário de Jack Kirby), almocei com a Manda no Sujinho Fast e pegamos de sobremesa o suposto "melhor pudim de São Paulo" no Restaurante Ita. Realmente muito bom, acontece que as pessoas que deram ao lugar essa alcunha ainda não provaram o pudim que a Manda faz.Depois passei no sebo e na galeria do rock só pra não perder o costume e voltei pra casa pra jogar um pouco de Battlefield 1.A noite, encontramos meus pais e os V´s pra comer uma pizza, tomar uns chopps e trocar fofocas jauenses no Gato que Ri.
No sábado, nos despedimos no melhor restaurante mexicano de SP, o "Chicano", que serviu tudo em dobro em seu último dia de funcionamento, demos um rolet pelo Shopping Frei Caneca e tomamos um cold brew no Starbucks. Depois eu fiquei pra assistir Blade Runner 2049 e a Manda preferiu ir pra casa. Perdeu 3h de um filmão sensacional que mantém toda a pegada do original e ainda distorce o conceito principal de forma surpreendente. Na saída, passei no empório e ainda pude provar o lançamento de Uma nova cerveja excelente e uma cachaça que custa R$ 225 a garrafa. Mais tarde, os V´s passaram em casa pra gente conhecer o Roots, um rolet secreto no Tatuapé que serve raclete no hamburger! A Raclete, do francês racler (raspar, em português), é um prato típico suíço, feito com queijo, que consiste em raspar pedaços desse queijo derretido e acomodá-los em cima de batatas assadas ou cozidas.Coisa linda de se ver, melhor ainda de se provar. E eles ainda tem uns sucos e cervejas especiais, uma visita que realmente valeu a pena.
Domingo, a Manda fez almoço e salada de frutas, li umas hqs do Tom Strong e no começo da tarde (que se iniciou ainda mais cedo, graças ao horário de verão), caminhamos até o teatro Sérgio Cardoso (que ainda não conhecíamos) pra assistir a divertida versão Musical da novela Vamp, que tem Ney Latorraca (que comanda o público como um verdadeiro vampiro) e Claudia Ohana no elenco. Um  fechamento bastante digno pro nosso relaxante feriado.


terça-feira, outubro 10, 2017

"Eu vi coisas que vocês não imaginariam. Naves de ataque em chamas ao largo de Órion. Eu vi raios-c brilharem na escuridão próximos ao Portão de Tannhäuser..."

Quarta-feira passada, o Taco Bell comemorou no Brasil seu primeiro Taco Day, com tacos a preço justo, então passei no shopping Morumbi (aquele que eu achava que estava enjoado, até conhecer a tristeza do Cidade Jardim) pra pegar uma janta mexicana marota e doces da Holandesa pra comer com a Manda. 
Quinta-feira, fui surpreendido no trabalho com ingressos pra Oktoberfest, comemorada pela primeira vez na cidade. Saí até mais cedo pra ir com o pessoal do trampo pra Arena Anhembi tomar uns canecos de cerveja. O lugar era enorme (tinha até roda gigante), rolou show do Péricles e consegui até levar clandestinamente uma caneca de lembrança pra casa. Fiquei feliz porque me segurei durante o final de semana anterior todo pra não, desencanando principalmente por causa do preço e fiquei achando que ia perder porque sabia que voltaria pra jaú, mas no final o universo conspirou pra que eu fosse lá de qualquer jeito. 
Na sexta, o ponto alto do dia foi comer como se não houvesse amanhã em mais um rodízio no Aoyama, onde se pode pedir qualquer coisa do cardápio (temakis, sashimis, rolinhos primavera, tartars e ceviches), mas acabamos focando mesmo na picanha e principalmente nos pasteizinhos de camarão com abóbora. Depois tive que voltar pra Jau de bus por falta de carona e cheguei em casa mais de 3h30 da manhã.
No sábado, as 8h eu já estava acordado tomando café com meus pais e me preparando pra ir até São Carlos resolver nosso recente problema de mobilidade de uma vez por todas. Chegando em Jau, o caos começou, com um carro batendo na traseira do da minha cunhada, discussões na rua e indecisões a respeito de envolver ou não a delegacia. Eu e a Manda fomos almoçar com meus pais no Ìtalo e acabou sendo uma boa, primeiro  porque o filet deles é tão bom quanto o peixe e segundo porque meio que serviu como comemoração de nossa última conquista. 
Só lá pelo meio da tarde consegui descansar de verdade.Quando acordei, tive a alegria de constatar que todas as minhas fitas de Mega Drive, bem como o próprio videogame, ainda funcionavam! Então passei um bom tempo jogando Sonic, Street Fighter 2 e Bart vs. Space Mutants (joguinho dos Simpsons que é quase um adventure e nunca tive capacidade pra entender quando criança). Jantei uma pizza daquelas cheias de gorgonzola e lombinho, que meus pais adoram montar e tomamos umas boas cervejas. E por volta das 21h, saí buscar a Manda pra gente encontrar o Gustinho e sua Sra. no Armazém. Ajudei ele esses tempos com umas ligações em inglês, e como agradecimento, chegando lá ele me esperava com mais cervejas artesanais e um pote de ovomaltine de presente(não me canso de dizer, em Jaú é sempre natal).
Domingo, aproveitei a manhã pra reassistir ao Blade Runner clássico (filmão da porra, com um discurso final filosófico de fazer chorar), almocei com meus pais novamente no Ìtalo (agora sim, o tradicional "Badejo á Indiana"), matei mais um pouco a saudade do Mega Drive, comi uma maravilhosa salada de frutas que meu pai fez e antes que eu percebesse, a tarde já tinha acabado e era hora de pegar o ônibus de volta pra Metropolis.
E bem quando eu achava que a diversão tinha acabado, na segunda-feira o expediente acabou mais cedo na agência em comemoração a uma nova aquisição celebrada num happy hour com muitas cervejas e amendoins e chegando em casa a Manda ainda me esperava com holy burgers (sim, ainda os melhores burgers de São Paulo) e Ben & Jerry´s. 

terça-feira, outubro 03, 2017

Directed by David Lynch

Depois da correria do final de semana anterior, eu realmente precisava de uns dias mais tranquilos. Assim, passei a sexta em casa mesmo com a Manda, só tomando umas cervejas, aproveitando as castanhas de caju que meus pais haviam trazido de sua última viagem e assistindo uma adaptaçãozinha do Stevão Rei na Netflix.
Sábado li centenas de páginas de quadrinhos e ainda terminei o livro Jogador Número UM, uma leitura gamer realmente interessante apesar de não ter nada realmente original. Corri, joguei videogame, dormi e no finalzinho da tarde peguei um uber com a Manda pro aniversário duplo dos pais da nossa afilhada, pra uma noite de crepes e tapiocas que tinha até cascata de chocolate e uma atriz do novo Carrossel. 
No domingo, assisti ao novo stand-up do Seinfeld, li um pouco de Lobo Solitário, corri (terminando a ótima temporada do anime Street Fighter II V), desenhei com nanquim (com a meta de completar o inktober desse ano), almocei com a Manda no Shopping, dormi e a tarde foi a vez dos pais da Duda atravessarem a cidade pra nos visitar, pra gente tomar umas cervejas e comer uma porçãozinha no Marajá. E antes de ir dormir cedo pra descansar ainda mais, finalizei a incrivelmente subjetiva terceira temporada de Twin Peaks, doideira surrealista pura da melhor qualidade.

quinta-feira, setembro 28, 2017

Primavera, Varginha & Chopp Carioca


Sexta saí comemorar com a Manda nosso aniversário de noivado no Marajá, com uma porçãozinha marota de picanha e algumas cervejas. Fazia muito tempo que não frequentávamos a padoca (cada vez mais cara), mas tradições devem ser mantidas.

O sábado foi bem corrido, de manhã tinha um monte de coisas pra fazer, como arrumar mala, comprar capinha pra celular, imprimir coisas, e tudo isso enquanto aguentava a  Amanda se gabando de ter consertado nosso interfone. Sim, aquele que eu cortei o fio porque achava feio ¯\_(ツ)_/¯  


Almoçamos no spoletto um "macarrão da mamel", coisa que eu não fazia há séculos, depois a Manda saiu visitar a Rosangela e eu fui pra casa do Kevin que estava fazendo a terceira edição de sua festa comemorativa em respeito à chegada da primavera. Era churrasco, mas tinha até ostra (coisa nojenta demais até pra mim que me considero alguém que prova de tudo) e alfajores de lembrancinha. E o legal foi que era uma noite que parecia um episódio de Rick e Morty, porque tinham vários Kevins de realidades paralelas (um deles usava um visor de ciclope, o outro parecia o Marcelo Camelo, todos usavam camisas iguais) e gente diferente. Ainda bem que começou cedo, porque 22h eu já estava voltando pra casa, pra descansar pro dia seguinte.


Sobre o domingo, tudo o que você precisa saber é que desperdicei um dia de descanso, acordando as 5h pra pegar uma carona junto com 3 desconhecidos em direção a Varginha, Minas Gerais. Fui lembrado de quanto o sistema é sujo e corrupto, principalmente nos outros estados, e voltei pra casa derrotado, por volta de 23h da noite. Eu tenho certeza que já li (e até mesmo escrevi) livros o suficiente pra saber interpretar um texto. Nesse dia, aparentemente tentaram me convencer do contrário.


Segunda-feira, ainda acabado do dia anterior, acordei novamente as 5h da manhã, dessa vez pra pegar um taxi pro aeroporto de Congonhas, ja que seria minha primeira viagem pela agência nova pra apresentação no cliente que fica no Rio de Janeiro. Encontrei meus chefes no aeroporto, cochilei durante o voo e rapidamente chegamos em solo carioca. Pegamos um uber até a Barra da Tijuca, onde fica localizada a gigantesca mega torre do cliente, conheci o pessoal de lá e saímos pra almoçar uma carne daora no Shopping da Barra, fizemos correções no relatório e o apresentamos pra uma galera numa sala de diretoria com vista pro mangue, e ao final do dia passamos no hotel que a agência tinha nos colocado pra deixar nossas coisas (principalmente porque eu era o único que tinha levado uma mala pra uma viagem de dois dias =b). Pegamos um taxi até um barzinho que estava lotado (principalmente pra uma segunda feira) chamado Resenha, onde tomamos dezenas de chopps e comemos porções de carne com gorgonzola e carne seca com macaxeira. Depois, voltamos pro hotel descansar pro dia seguinte.

Na terça, tomamos café da manhã no hotel (que tinha vista direta pro prédio do cliente), trabalhamos um pouco, almoçamos umas carnes com abaxi num lugar bem bom chamado Cervantes, fizemos mais algumas reuniões e pouco depois das 17h partimos rumo ao aeroporto na tentativa de adiantar nossos voos que a princípio sairiam só as 22h da noite, me deixando quebrado pra mais um dia. Conseguimos sair as 20h30, mas com algumas horas a disposição pra enrolar, sentamos numa pizzaria pra jantar e tomar mais um chopp. Ah, como é bom viajar com tudo pago! Beleza que não conheci uma atração turística sequer do Rio, mas pelo menos tive uma experiência de trabalho diferente e meu copo se manteve sempre cheio. Que venham novos desafios!

terça-feira, setembro 19, 2017

Um final de semana doce


Sexta, saí almoçar com o pessoal no Aoyama, naquele que provavelmente foi o melhor rodízio de comida japonesa que já visitei. Me entupi de sushis, temakis, tartar de salmão e chopps, e bem quando pensei que estava satisfeito chegaram porções de picanha e pasteizinhos de abóbora com camarão que me mantiveram comendo por mais algum tempo. No final da tarde, depois de muita correria pra conseguir sair do trampo na hora certa (pois é), consegui chegar com poucos minutos de atraso no Le pra pegar com a Manda nossa carona pra Jau. Chegando em casa, meus pais me receberam com pizza, cerveja, trufas de castanha, e muitas estórias e presentes de viagens. 
Sábado tomamos café da manhã, ajudei minha mãe com suas fotos, corri, almoçamos no Ìtalo (um clássico Badejo a Indiana), depois encontrei a Manda e juntos pegamos a estrada novamente em direção a Bauru, dessa vez pra provar docinhos de casamento em uma mulher que realmente tinha dezenas de opções (tipo trufa de macadâmia, doce de abacaxi ou côco queimado), demos uma volta pelo shopping e voltamos ao Alameda pra ver mais um filme de palhaço (quem diria que seria possível fazer isso duas vezes seguidas?).
Desa vez era um terror, IT, do prolífico Stephen King, que apesar de cenas exageradas de matança, me ganhou pela ótima caracterização do Clube dos Perdedores e pela incrível mensagem de que os verdadeiros monstros são as pessoas reais. O Frodo e sua Sra. nos encontraram pra sessão e saindo de lá fomos matar a vontade da Manda de comer um lanche do Flipper. Acho que Jau continua tendo lanches melhores, apesar do meu hambúrguer de costela estar realmente bom e minha boa sorte mais uma vez me conceder sucos em dobro. Nem bebi, mas acabou sendo uma noite muito divertida e já era mais de meia noite quando voltamos pra Jau. Domingo de manhã, li um pouco, tomei café, corri e busquei a Manda pro almoço. Meus pais fizeram churrasco de lombo com queijo e pra compensar meu sábado a noite sem álcool, pude provar várias cervejas diferentes que eles haviam trazido de seus últimos passeios. E na sobremesa, tínhamos dezenas de docinhos bauruenses de casamento pra provar. Deixei a Manda na vó dela, passei no banco, assisti uma biografia do Thomas Wolfe com meus pais na Netflix. Depois, eles nos deixaram no BK pra carona mais desconfortável que já peguei, Parece que quanto maiores os carros são por fora, mais desconfortáveis são no banco de trás...

terça-feira, setembro 12, 2017

Teoria da conspiração

Me pergunto qual é o segredo do Shpping Cidade Jardim. Pensa num shopping elitista, Brasília style. É completamente fora de mão, nada é acessível e nem mesmo pensado para pedestres. Na verdade é pensado exatamente pra deixar os pedestres de fora.
As lojas vivem vazias. Literalmente. Parece um shopping center fantasma. 
O que não é nenhuma surpresa quando se observa as vitrines. As lojas são absurdamente caras (exemplos verídicos: 125.000 por um relógio, 5.000 por um sapato ou 250 reais por um protetor de almofada). Quem caralhos tem dinheiro pra gastar assim? E na boa, se você é alguém que tem mais de 100k sobrando, faça a sua própria alma um favor e vá ajudar uma instituição que precise né!
O shopping também tem a pior praça de alimentação que eu já visitei em toda a minha vida. Não tem nada que tenha um preço minimamente justo. Tudo custa no mínimo 35/40 reais. Um almoço decente não sai por menos de 60 conto. Um absurdo abusivo sem igual. 
Não tem McDonalds, Burger King, Taco Bell ou qualquer coisa assim. Porque? Bom, primeiro porque Deus existe e não quer que eu infarte (se essas opções existissem por aqui, eu só comeria nelas), segundo porque quem come esse tipo de comida não é bem vindo.Pra ser sincero, tem um Divino Fogão, mas ele fica escondido no segundo subsolo do estacionamento, e você tem que comer no meio dos gases poluentes emitidos pelas BMWs e Mercedez que vem pro shopping. 
Pior: o restaurante só existe porque foi pensada pros trabalhadores do shopping, e a própria localização dele diz muito sobre quem projetou o lugar.
Tudo isso pra fechar minha tese com minha nova teoria da conspiração: o shopping Cidade Jardim serve de fachada para lavagem de dinheiro!
É a única explicação plausível. De que outra forma um lugar gigantesco desses, frequentado por ninguém, poderia se manter? 
Um dia um amigo até perguntou pra um vendedor como estavam as vendas e ele respondeu "ah, com essa Lava Jato está tudo fraco". Suspeito, não?
A investigação continua...

segunda-feira, setembro 11, 2017

Cover de palhaço americano

Na quarta, fui com o pessoal do trabalho almoçar na SP Diversões (um lugar onde eu já tinha ido com a Manda e o Fergie correr de kart), onde por R$ 40 você pode comer e jogar boliche a vontade! Joguei bem, comi muito pastel de queijo (que pegamos pra fazer de porção no buffet), almocei feijoada e ainda tomei chopp. Eu teria que trabalhar até tarde pra compensar as horas que passamos lá e fazer home office na emenda do feriado, mas com uma diversão dessas, quem é que se importa?
Quinta-feira de manhã, eu e a Manda fomos até o metrô Butantã de onde sairia nossa carona e pouco antes do almoço já estávamos em casa brincando de scape no jogo das chaves. Almocei uma torta da helpie que tinha trazido de SP pra não deixar estragar na geladeira, e assim que o pai da Manda veio buscá-la, dormi durante a maior parte da tarde. A noite, saímos comemorar o aniversário da irmã dela no Bar do Veio, fazendo com que eu me sentasse mais uma vez no Rospinho com o Sustinho pela primeira vez depois de mais de uma década. A pizza lá é realmente boa, a cerveja é gelada e servem porção de amendoim. O lugar estava cheio e colaboramos sendo quase os últimos a ir embora.
Na sexta, acordei e li algumas hqs que tinham chegado pelo correio, corri, gravei alguns vídeos, depois busquei a Manda pra gente pegar uns quitutes na Casa no Norte, ver as novidades da Arena Games, almoçar algo no shopping (ja que o Zezinho fechou sem que eu pudesse comer lá mais uma vez), degustar umas bombas da Renata de sobremesa e fechar com um frapuccino na Kopenhagen. A tarde, mais soneca, um pouco de netflix, passei no Sustinho pra resolver no telefone uma pendencia dele com a Bestbuy e no começo da noite, seguimos de carro os motoqueiros Gutones e Moisa (o novo Tata, ou "o filho perdido do Jão Guerino) em direção a Barra Rock Fest, anunciado como o segundo maior festival de bandas cover do Brasil pra curtir um Led, Creedence e sempre a melhor: AC/DC (os caras tavam até caracterizados com terninho de colegial e boina). O festival tava muito bem organizado, tinha onde estacionar e várias opções de comida e bebida (infelizmente, tava dirigindo então não deu pra aproveitar as cervejas artesanais devidamente). Tinha vários motoqueiros por ali, senti até falta de ter um colete. Acho que vou mandar fazer um falso mesmo: Marmota Clube/"Gustt Rider".
No sábado, continuei minhas leituras, assisti um pouco de Rick e Morty no Youtube (porque esperar a estreia da nova temporada na netflix não ta rolando), corri, fiz o cabelo e a barba em uma nova barbearia, almocei com a Manda no Território (um self-service a vonts bem honesto, do qual eu sempre ouvia ela falar), depois cochilamos e esperamos nossa carona chegar. Dessa vez, nosso motorista era o Sustinho e ele nos levaria até o Alameda em Bauru pra gente assistir a Bingo, a biografia (que não recebeu autorização pra usar o nome original) do Bozo. Chegando em Bauru, tomamos um café (com mais bomba!), encontramos a irmã da Marina e seu namorado e assistimos ao filme do Rei das Manhãs pagando um valor simbólico. Incrível o quanto o ingresso é barato lá. Em SP, pagamos em média R$30 de meia entrada. No Alameda, a meia custa R$ 6. Se eu conseguisse esperar (o que obviamente, eu não consigo), ia passar a só assistir filmes no cinema de Bauru.
O filme foi realmente tão bom quanto eu esperava e saindo de lá fomos pro Brew Brothers, um lugar bem legal que tem várias torneiras de chopp artesanal (com amendoim grátis!) e que tem parceria com um food truck de hamburguers bem simples, porém saboroso. A saideira, pelo bem de nosso motorista amante de cafeína, foi na Hoss Cafeteria, supostamente um lugar especializado em vários tipos e preparos de café, mas que nos serviu bebidas aguadas e sem graça (ok, talvez meia noite não seja o melhor horário pra comprar um café por ali, ainda assim, decepcionante). Pelo menos a sobremesa estava ok. 
Domingo, sabendo que a carona ia sair cedo (logo depois do almoço), corri pra deixar tudo em ordem o mais rápido possível. Arrumei mala, corri, joguei um pouco de Atari (finalmente conseguindo salvar minha família no jogo Jungle Hunt), li um pouco, saquei dinheiro no banco, comprei umas empadas no shopping e deixei baixando uns episódios de One Punch Man e Star Trek: DS9 no celular pra viagem. Busquei a Manda, tomamos um sorvete no centro, tranquei um milhão de portas e passamos 5h na estrada no retorno pra São Paulo.

segunda-feira, setembro 04, 2017

Exposto à névoas terrígenas da era medieval

A diversão do final de semana começou cedo na sexta-feira, saí almoçar com o pessoal do trabalho no Tantra, um restaurante mongól, que serve tubarão e javali, no qual você pode montar sua própria receita (o que nem sempre é uma boa ideia) e comer a vontade (o que me salvou, já que depois de estragar duas tigelas, finalmente segui uma das receitas sugeridas e fiquei satisfeito com o resultado). Voltando pra agência, trabalhei por algumas horas e logo já estava saindo novamente (por ordens do chefe, inclusive) com o pessoal em direção a um barzinho próximo ao shopping Morumbi (que ironicamente, eu nunca frequentei enquanto trabalhava ali do lado), onde tomei diversas heinekens e whisky que ficaram ainda melhores quando a conta chegou e não tive que gastar um centavo. E pensar que meu chefe anterior nem falar com a equipe falava, que diferença!
Sábado acordei cedo porque as 10h da manhã eu tinha me inscrito pra participar de um workshop de arte-final com os brasileiros mais bem sucedidos dentro da DC Comics, Ivan Reis e Joe Prado. Durante mais de 2h eles palestraram sobre técnicas de arte-final (como escovas velhas pra borrifar estrelas num fundo preto) e curiosidades (sabia que o cabelo do Cascão é feito com borrões de impressões digitais?) e ao final, não só autografaram minha edição de LJA: Thorne of Atlantis, como cada um também esboçou uma Mulher-Maravilha no meu caderno de desenhos. A aula aconteceu na Biblioteca do Memorial da América Latina, onde tava rolando uma exposição com várias páginas originais de Lanterna Verde e Aquaman, e também bonecos inspirados na arte do Ivan. 
Por volta das 13h, saí de lá e fui até o Shopping Light, onde encontrei a Manda pra gente almoçar um hamburgão da Red Nose e sair rodar atrás de novos aparelhos de celular (os nossos duraram 3 anos, mas já estavam começando a falhar).
Voltando pra casa, tirei uma soneca, joguei um pouco do recém-baixando (e maravilindo na tv nova) Battlefield 1, que realmente te coloca dentro da primeira guerra. E ao final do dia, pegamos um busão pro Shopping Bourbon, onde tomamos um capuccino com petit gateau e assistimos em IMAX a estreia da nova série dos Inumanos (um lixo, diga-se de passagem). Saindo de lá, passamos no Zaffari, e compramos todo tipo de coisa que não chega nos mercados que normalmente frequentamos: tortas, alfajores, açaí de pitaia, donuts e cervejas especiais. Depois fomos pra casa assistir algo bom de verdade: a terceira temporada de Narcos.
No domingo, acordei cedo e joguei um pouco de Sonic no Wii, tomei um café com donuts com a Manda, li algumas hqs e saí visitar a exposição File Solo, do artista belga Lawrence Malstaf, que tem várias obras imersivas que basicamente te colocam dentro de uma linha de produção ou de um filme de terror.
A primeira sal que visitei foi incrível. Você entra sozinho num quarto escuro que só tem uma poltrona e um espelho gigante. Sua imagem começa a aparecer distorcida no espelho, enquanto uma fraca luz no teto treme e aparecem uns barulhos bizarros do nada. Seu reflexo fica tremendo, se separando em dois, se fundindo borrado, enquanto a música fica cada vez mais tensa, e ao final, as luzes ficam pisacando, até que só apareça a poltrona no seu reflexo, como se você tivesse desparecido. Nunca saí decepcionado de uma exposição no CCBB, e essa definitivamente não foi a primeira vez.
Depois passei por salas em que tinham apenas cadeiras motorizadas andando sozinhas, como se um grupo de fantasmas invisíveis estivesse fazendo uma festa; por um cômodo onde pessoas eram embaladas a vácuo, deitei em uma esteira e passei por uma prensa que parava a poucos sentímetros de me esmagar e ao final entrei numa redoma onde você sentava numa poltrona e ligava um túnel de vento ao seu redor (muito parecido com a câmara de névoas terrígenas, a qual os inumanos são expostos pra ganhar seus poderes, ou seja, melhor final de semana impossível).
Voltei pra casa, almocei uns pães de alho recheados com queijo e pimenta com a Manda, cochilei um pouco, li mais hqs e por volta das 19h, o piloto, a Ro e a Duda passaram nos buscar pra gente provar uma hamburgueria temática incrível: a Taverna Medieval, onde todos os atendentes estão caracterizados como estalajadeiros e bobos da corte e só te chamam de milorde ou milady, totalmente decorado com itens como escudos, espadas e brasões. Tem até capacetes pra galera vestir, os drinks podem ser tirados num dado de RPG (joguei e ganhei uma caipirinha de maracujá, então posso considerar que a sorte sorriu pra mim) e a comida é incrível! Comemos cebolas empanadas recheadas com pernil de entrada e hamburguers maravilhosos (a Manda um com foundue, eu um em que o queijo vinha por dentro da carne, que por sua vez, era embalada em bacon). Uma experiência realmente boa!