segunda-feira, novembro 27, 2017

Camemburger, bebida azul & o Gato que Rio no mercadão

Quarta-feira, eu e Manda aproveitamos o feriado pra tomar um café da manhã de boas em casa, e ir pro shopping El Dorado, pra comer um bullger, onde provei um camemburger, receita vencedora do programa "melhor hamburger do Brasil", quadro da Ana Maria Braga, na qual um queijo camembert inteiro empanado é frito e colocado dentro do lanche. E sim, é tão bom quanto parece. Em seguida, assistimos à estreia do filme da Liga da Justiça, que apesar de estar longe de ser perfeito, é uma ótima peça de entretenimento pipoca (e tem duas cenas pós créditos sensacionais).
Sexta-feira, saí do trabalho e dirigi pela primeira vez o trajeto de volta até a capital do calçado feminino. Pegamos chuva e trânsito de véspera de feriado, então demoramos um pouco na estrada mesmo saindo tarde. 
Pelo menos sábado eu já pude dormir até as 11h, e assim estar em forma pro mega churrasco ripper, vulgo aniversário shaolíneo, que começou no meio da tarde. Tinha bastante gente que eu não via há bastante tempo, e teve cerveja azul romulana misturada com absolut (e muitas nojeiras, como azeite pro aniversariante), corrida com tocha olímpica, virinhas, boas lembranças, gritos pra provocar os vizinhos, fofocas sobre os ausentes, broncas e risadas.
No domingo, passei a maior parte do tempo filtrando fotos pra fazer um álbum pra minha mãe, almocei com meus pais um tradicional badejo à indiana no Ìtalo, encontrei a Manda pra gente ir até o território colocar "sem parar" no carro, jantei umas coxinhas que meus pais haviam trazido de Botucatu, e a noite saímos dar um rolet com o Gustinho e a Marina no Bar do Véio.
Segunda, passei a manhã jogando Sonic Colors no Wii que eu peguei no conserto no sábado, almocei em casa uma saudosa omelete com gorgonzola do meu pai, joguei Mario Galaxy e Mario Tennis com minha mãe (preciso de alguém com paciência pras fases-desafio tipo o surfe na raia), busquei a Manda e voltamos pra SP, dessa vez com a felicidade de não ter que parar nos pedágios numa estrada movimentada na volta do feriado.
Dia normal terça, e quarta-feira eu já tinha que acordar cedo pra pegar um voo pro Rio, apresentar mais um relatório no cliente e comer uns belos bifes no Shopping ali perto, acompanhados de uma bela IPA carioca e pasteizinhos de camarão. A noite, dei um rolet pela academia e depois saí jantar com meu coordenador um hamburger e tomar uns choppes em outro shopping, dessa vez aquele sobre o qual ficava nosso hotel.Tinha até uma banda de kpop hospedada por ali (com várias crianças fãs desesperadas pra tentar conseguir vê-los espalhadas pela região).
No dia seguinte, tomamos café da manhã no restaurante da Bela Gil (tudo lindo e sem gosto), passamos o dia no cliente fazendo algumas reuniões, almoçamos uma porção ridiculamente exagerada de picanha no Cervantes (um belo nome de duplo sentido, em homenagem ao escritor de Dom Quixote, diga-se de passagem), e no final da tarde pegamos o voo de volta pra SP.
No final de semana, aproveitei pra fazer nada em casa, só lendo algumas hqs, tomando café com brownie carioca com a Manda, almoçando brasileirinho delivery, tirando soneca a tarde, assistindo Justiceiro e continuando minha jornada em Mario Galaxy (quem não tem Switch, joga Wii). A noite, meus pais estavam em São Paulo, então fui com a Manda, minha tia Fátima, e os V´s comer uma pizza no Gato que Ri.  
No domingo, continuei minha sessão de leitulaxamento (Novo Lobo Solitário, J. Kendall, Flash) e encontrei meus pais e minha tia no mercadão. Quando os encontrei, já estavam com várias compras prestes a fechar em uma barraquinha, então acabei ganhando do vendedor que estava atendendo eles a prova de vários queijos e presunto de parma, acompanhados até de uma taça de vinho! Como é bom estar junto com alguém gastando bem por ali pra ser bem atendido =b Paramos depois no Mané pra almoçar, onde tomamos uma cerveja e comi um lanche de carne seca e acabei pegando uns chips de queijo pra levar pra casa. A tarde, corri no Minhocão, continuei meus jogos e minhas leituras, assisti um pouco de TV com a Manda e jantei queijo com cerveja de black friday, exatamente o que eu precisava pra recomeçar a semana com forças renovadas.

segunda-feira, novembro 13, 2017

Churrasco, macacos, klingons, pimentas e carabinas


Apesar de há poucos posts atrás eu ter falado que ia tentar falar menos de comida, a única coisa diferente que fiz na sexta-feira passada foi assar um hamburger gourmet recheado (de bacon e cream cheese) pra jantar com a Manda (o G de catchup não foi intencional). No mais, só trabalhei pra caramba, e no meu horário de almoço assisti Star Trek: A Nova Geração (até desenhei o Worf no final de semana!), joguei o game mobile de Stranger Things (que tem uma pegada de Nintendinho muito boa) e li um pouco de Tex (porque faroeste é sempre bom).
O lado bom de trazer almoço é que sobra bastante tempo livre pra aproveitar um pouco minhas coisas durante o dia, e na agência tem um lounge com vários sofás confortáveis formando um círculo, num climão bem de hostel, onde eu até cochilei esses dias. 

No sábado, passei a manhã lendo "Bait", um livro de contos do mestre Chuck Palahniuk (li 6 dos 8 contos, um melhor que o outro, o que me deixou aliviado, já que comprei a versão autografada do livro rs), tomei café da manhã com a Manda e dirigi por São Paulo até a casa de uns amigos nossos pra ela fazer a sobrancelha. Me ofereci pra levá-la com segundas intenções, sabendo que ali perto ficava o Mocotó, um restaurante de um desses chefs de ficaram famosos com a nova moda de reality shows de comida na TV. E realmente o plano valeu a pena, tudo que provamos lá estava incrível, dos dadinhos de tapioca à carne seca com cebola roxa e pimenta biquinho. Infelizmente não pude beber, provando pela primeira vez o lado ruim de ser o motorista da rodada, mas nada que tenha estragado a experiência. 

Ali na frente do restaurante, uma amiga da Manda tinha aberto uma sorveteria, e por isso fomos obrigados a dividir uma maravilhosa taça atolada de brigadeiro caseiro que ela fez no capricho pra gente. Depois, dirigi de volta pra casa, joguei um pouco das expansões de Witcher que a Manda me deu aniversário e comecei a assistir o último filme da nova trilogia de Planeta dos Macacos (sinceramente, esperava mais).
No domingo, o plano era receber a visita do Ozama, que está fazendo aulas de russo, e ir com ele num almoço beneficente de uma igreja ortodoxa de torres pontiagudas, provar uns quitutes  russos. Ele miou a vinda pra SP, então eu e a Manda acabamos aproveitando pra fazer umas compras na Zuzu e no Walmart, agora sem as limitações de volume que só ter seu próprio automóvel permite.
Chegando em casa, aproveitamos que a churrasqueira já tinha sido usada (mas não lavada) na sexta, e fizemos um churrasco com uma maminha excelente que pegamos no mercado e pães de alho recheados de catupiry. A tarde, cochilamos e em seguida caminhamos até o teatro Jaraguá, dessa vez pra ver a Viviane Araújo em uma peça chamada Lili Carabina (bem kapsa, por sinal). A peça já foi livro, filme e agora está em cartaz no teatro, mas trama toda é bem simples (ou seja, nada original) e falha miseravelmente sempre que tenta ser engraçada (ao menos na minha opinião, teve gente que riu bastante, mas até aí, tem gente que gosta de "A Praça é Nossa"). 


quarta-feira, novembro 08, 2017

Pink Velvet, curiosidades sobre patos & um carro sob nova direção


Quinta-feira, feriado, acordei cedo pra pegar uma carona de despedida com os Arraia e sua dog pra Jaú. Cheguei pouco antes da hora do almoço, almocei com meus pais no Mr. Chang (onde descobrimos o prato executo com melhor custo benefício da cidade), ganhei todos os presentes de viagem que eles haviam trazido da Terra Santa, ajudei minha mãe com as mais de 3.600 fotos que eles tinham tirado, peguei o Bumbylee  (sim, nosso autobot agora tem nome!) com a Manda e saímos juntos pra ela dirigir um pouco sob o olhar de Sauron e a noite fomos até a casa do Justinho tomar umas cervejas e comer um churrasquinho de grelha americana. Ele e a mulher se tornam cada vez mais profissionais do café, e dessa vez provei um feito por ele numa Aeropress junto com um cheesecake de chocolate.

Sexta-feira tive que acordar cedo pra levar o carro trocar o insufilme, o que me deixou o dia todo morrendo de sono, então passei a maior parte do dia cochilando, pra que as 19h eu estivesse pronto pra festa de aniversário da minha mãe na Benvenutti (que tinha bem mais convidados do que eu esperava), na qual ela estreiou o primeiro bolo Red Velvet Picagova. Tudo bem que ele não era vermelho porque não encontramos corante, o creme branco virou rosa e o recheio ganhou um adendo de geleia de morango (sim, aquela maravilhosa que meu irmão traz de Minas Tirith). Mas tanto a massa quanto o recheio, de olhos fechados, ficaram um perfeito red velvet. Na verdade, ficou tão bom que a quantidade de gente que comeu o bolo até me incomodou, lembrando muito o famoso "incidente das bolachas de nata" de 2009. 

Passei praticamente toda a manhã do sábado lendo o primeiro volume da biblioteca Don Rosa (lembra que eu vi ele na primeira CCXP?), que trazia a excelente história do Tio Patinhas e "O Filho do Sol". Uma hq excelente que fazia parte do pacote de presentes que minha mãe me deu e que merece um comentário um pouco mais elaborado. O Tio Patinhas, apesar de ter ficado durante anos ausente de minhas leituras, sempre fez parte da história dos Picagova. Primeiro porque meus pais sempre contam que quando eles se encontraram pela primeira vez, minha mãe vestia uma blusa do personagem. Segundo, porque ela mesma sempre me chamou de sua "moedinha número um". Além disso, a editora que publica os quadrinhos nos EUA chama Gladstone (em homenagem ao primo Gastão, o pato sortudo, que tem esse nome no país). Nessa aventura, os patos viajam até o Peru pra descobrir um tesouro dos incas, despertando ainda várias lembranças do mochilão. Sério, se tiver que escolher uma única hq da Disney pra ler na vida, que seja uma escrita e desenhada pelo Don Rosa
Almocei com meus pais no Ìtalo, a tarde provei uns docinhos de casamento com a Manda, assistimos Stranger Things e montei o Super Nintendo pra jogar um pouco de Mario 2. A noite, comi uma salada de frutas com meus pais e provamos uma cerveja de Priprioca. Se eu achava que não existia cerveja ruim, essa me provou o contrário. Tinha cheiro e gosto de sopa de mandioca. Primeira vez na história desse país que algo do tipo acontece, não reclamo mais nem de Ecobier. 
Depois, busquei a Manda e a levei comer um lanche no Ed, e encontramos o casal cafeteiro na Heir, que estava fazendo uma cerveja de abóbora (tão ruim quanto a de Priprioca) pra comemorar o Halloween. Quem diria, duas cervejas zuadas no mesmo dia. A cervejaria fechou cedo, então tocamos pro El Puerto. Incrível como meia noite parece ser um horário extremamente tarde em Jaú. 

Domingo de manhã, assisti ao IT dos anos 90 (mais uma incrível atuação do Tim Curry), continuando a comemoração atrasada de Halloween. Aí em casa almoçamos cedo porque minha irmã tinha prova, mesmo motivo pelo qual passei depois mais de 3h jogando Super Mario World com meu cunhado no Super Nes. Alternando o controle, chegamos em níveis que nenhum dos dois jamais havia jogado antes (tipo a fase dos tricerátops cuspidores de fogo) e desvendamos vários segredos. Como Mário envelheceu bem, que joguinho lindo da porra!
Mais tarde, fui com a Manda até o Território tentar colocar o adesivo do "Sem Parar" no carro (missão sem sucesso, o quiosque já estava fechado) e tomar umas paletas (ou açaí no caso dela). Voltando pra casa, tomei com minha família um café com bolo de rolo pra acordar e pouco depois, pela primeira vez, dirigi até São Paulo! Incrível que tenha demorado tanto tempo. Já faz uns dez anos que moro na cidade, mas só agora surgiu a necessidade de ter meu próprio carro pra andar por aqui. Como trabalho longe pra caralho, ficou impossível arrumar caronas pra Jau em horários que eu conseguisse encaixar na minha agenda, então a solução acabou sendo trazer um carro pra cá. É bem chato ter que ficar acordado (geralmente, eu dormia pelo menos metade da viagem), mas na estrada mesmo foi bem tranquilo e graças a magia do Waze não nos perdemos uma única vez dentro da cidade. Sucesso!