FELIZ DOIS MIL E DOSE!!!!!

Sabado pre-natal depois de passar comprar as cervejas pra nossa festa pos-familia, passei na Boca Bonita com o Bones e o Craw retirar os instrumentos deles de quando eles tinham tocado na noite anterior. Eh meio triste ver uma balada a tarde. Vazia, suja, escura, nem parece o lugar sensacional que era no dia anterior. Prefiro imaginar q eh um lugar magico o tempo todo. Mas tudo bem, umas brejas na faixa com os donos fizeram a tristeza amenizar um pouco, hehe. Tava fazendo um sol extremamente forte e cretino entao compramos umas cervejas pra ficar na piscina da edicula, mas assim que entramos na agua comecou a chover e continuou chovendo a tarde toda. Chegando em ksa levemente embriagado e morrendo de sono (piscina com chuva +breja molhada de chuva = muito sono), dormi ateh quase onze e meia da noite e soh acordei com minha familia me chamando pra jantar e reclamanado q eu tinha perdido a chave do carro. Engoli um pouco de comida, ainda atordoado de sono, ouvi uns mash ups de rock pra ficar no climao natalino, achei a chave do carro jogada no chao do quarto e voltei pro Bones. Tinha piado o tempo inteiro q ia ser um dos primeiros a chegar la pq as coisas acabam cedo em ksa e no fim fui um dos ultimos. Uns whiskys, caipirinhas, brejas, compartilhamento dos mashups e gritos depois, cheguei em casa eram oito da manha, com meu pai já acordado tomando café pra gente sair pra limeira. Tomei um banho correndo e dormi a viagem toda. Chegando la o primeiro lugar em que paramos eh uma missa de Natal que meu tio estava celebrando (todas as missas que fui esse ano foram celebradas por tios, a outra única missa q eu fui era o casamento da minha prima, celebrado pelo meu outro tio) e tive que me controlar mto pra ficar acordado. Saindo de lah fomos pra casa da minha tia, onde caraaalho, tinha muita comida boaaa! Bacalhau, escondidinho na moranga, lombo com bacon, tender, jamon, alcachofras (sentiu o gostinho pesado por sal, neh?). Tudo delicioso e regado com muitos copos de um daqueles barrizinhos de cerveja Petra (pensei em não beber, mas tava moh calor, e o sal e talz, tava td muito convidativo e minha irma ainda falou q era melhor mesmo eu beber pra cobrir o cheiro de whisky q ainda tava em mim do dia anterior). Muitas conversas sobre viagens, culinaria e videogame (depois que meu primo chegou), saimos de lah carregados de comida pra semana toda. Deixamos minha irma na rodoviaria (eu vim pra Jáu pq tenho essa semaninha aqui de folga pro aqui! Yuhuuuuuu! Quem quiser fazer alguma coisa por aqui esses dias me da um toque!) pra ela voltar pra SP e passamos dar um oi pro meu avo. Aproveitei a volta pra Jau pra dormir mais uma horinha e meia e agora estou aqui soh enrolando pro sono chegar de vez e como dormi soh 3h desde ontem, provavelmente a hora que eu dormir sera ate segunda feira. Bom, foi isso, um puta final de semana de natal do caraaalho! E mais uma vez, FELIZ NATAAAAALLLLL!!!!

Aqui uma musiquinha bonita pro clima natalino (se voce for assistir no youtube e clicar no botao que parece um floco de neve comeca a nevar no video)!

Essa tirinha expressa bem meu momento, não tenho muito o que pedir, soh mesmo a agradecer nesse ano.Ah, 2011! Que ano hein... Vai ser dificil superar um ano assim. Morei fora do pais (com direito a neve!), apostei em Las Vegas, bebi em pubs de Nova York, assissti a pecas da Broadway, dirigi pelas ruas de Los Angeles, jantei e me hospedei na mansao de um Mighty Duck em O.C., fui pra praia com a galera do Mackenzie, vi tantas bandas fodas ao vivo, fui no meu primeiro festival realmente foda de musica, arrumei um emprego na area que eu nasci pra estar, conheci tanta gente, fiz tantos novos amigos, caralho, que ano. Bem, se as previsoes estiverem corretas e o mundo realmente acabar em 2012, posso dizer que risquei muuuitas das coisas da minha lista de coisas a fazer antes de morrer. Aprendi muito, ri, chorei, bebi, vomitei, aloprei e bebi mais uma vez. Agradeco mesmo por tudo! Meu muito obrigado a voces que fizeram parte dessas e de tantas outras historias fantasticas desse ano!UM FELIZ NATAL PROSEIS!!!

Nicholas Was... from nomsa on Vimeo.

Típica imagem besta que me faz rir sempre que eu vejo:

Novo esporte: depois do street jogging, que é basicamente voltar da Paulista correndo pra casa de camisa social e mochila nas costas, inaugurei o Corrida com salto de mendigos. Desde que começaram as férias tenho ido correr na praça Buenos Aires fazer um cooper. Mas essa praça não é tão perto de casa. E como ontem cheguei um pouco mais tarde em casa, pensei "Bom, vou correr nessa praça Rotary mais perto de casa mesmo, porque será que mais gente não corre por aqui?". Descobri bem rápido. A cada 7 metros tem algum morador de rua dormindo estirado ao redor da praça. Sério, a quantidade é ridiculamente enorme, é inacreditável. Não tem nem graça, porque dá dó mesmo de ver tanta gente vivendo nessa situação precária. Mas de qualquer modo, dei umas voltas la correndo naquela praça mesmo, desviando dos obstáculos humanos. E voltei pra casa, talvez até um pouco mais magro, mas com um grande peso na consciência.

Sabado, depois de pre-drinking de vodka, e altas brejas e shots de tequila no General, eu simplesmente cheguei em casa tão bebado que depois de ficar meia hora procurando o controle do portão automático da garagem por todo o carro, chão de todos os bancos, tapetes, porta-luvas, etc, decidi deixar o carro na rua (tudo bem, já era de manhã) e ir dormir superpreocupado por ter perdido o controle. Domingo de manhã pego o carro pra ir na rodoviária e onde estava o controle? No quebra-sol do motorista, de onde ele nunca saiu. Ah, Savida...

Uma raça de indivíduos que me irrita muito são os "feirantes de posto". Ta ali, lado a lado com minas locas de bala e manos pseudo intelectuais. Para observar um feirante de posto é facil, é só pegar qualquer ônibus da Santa Cruz de Jaú pra Sâo Paulo ou de São Paulo pra Jaú. São pessoas que quando o motorista diz "quinze minutos de parada" descem correndo pro posto como se fosse o último lugar que eles visitariam em suas vidas. Eles compram bebidas, salgados e doces achando que o posto será a última parada no universo e que eles nunca mais terão chance alguma de se alimentar novamente. Não importa que o posto tenha preços ridiculamente abusivos. Não importa que uma hora e meia antes ou depois do posto eles já poderiam comprar as mesmas coisas pela metade do preço. Não, essas pessoas tem que "fazer a feira" porque o posto é o a fronteira final. E não conseguem ainda só pegar um salgadinho que já está la pronto. Elas tem que pedir um lanche feito na hora, claro, como não. Afinal, são os últimos 15 minutos e a última refeição da vida delas. Assim sendo, sempre tem algum feirante de posto chegando abarrotado no busão, trazendo cheiro de comida, carregados de sacolas de biscoitos, chocolates e sorvetes de sobremesa e sempre, impreterivelmente, atrasando. O raça!

Segunda feira – sabem quem eu encontrei na hora do almoco hoje? Ozama Bruno Laden. Sim, senhoras e senhores, ele, aquele que processava ateh o cachorro do vizinho e depoi s sumiu pro Mato Grosso. Um cara que estudou comigo na Ite e eu não via há milenios (ele passou num concurso pra defensor numa minuscula cidade de 30.000 habitantes) avisou pelo fb que estava em SP e nos encontramos pra comer uns burritos na Augusta na hora do meu almoco. Caraaalho, o cara não mudou nada. Continua louco de pedra, ainda não faz a barba, o mesmo ozama que jogava garrafas de vidro no vizinho pra conseguir silencio nos tempos do colegial. Foi realmente legal reencontra-lo. Eh incrivel como alguns amigos podem ficar anos e anos fora da sua vida e ainda ser super normal de conversar quando voce os reencontra.

Li esses dias sobre um fazendeiro falando pro filho dele como era importante a mudanca de solo no plantio. Ele disse pro filho que as pessoas são como as plantas. Elas precisam mudar de terreno de tempos em tempos, senao enfraquecem e morrem. Achei sensacional a comparacao e concordo com ela plenamente. Quanto mais a gente muda de ambiente, de lugar, de pessoas ao nosso redor, mais evoluimos. Eh qdo voce passa a perceber que não ama os lugares, as coisas ou as pessoas que te cercam, mas sim a propria vida. E a vida esta em todo lugar. E quanto mais se vive, mais vc passa a curtir tudo, não soh os novos, mas tb os solos de onde voce saiu em primeiro lugar. PS: soh pra constar, li isso numa hq do Superman, hq tb eh cultura qdo eh bem escrita!

Outra coisa que tambem nao tinha comentado eh que meus pais venderam o Corsinha, aquele que sempre considerarei como sendo meu primeiro carro. Em homenagem a todas as aventuras que já vivenciei com ele, alguns videos de quando eu deixei um de meus amigos mais idiotas dirigi-lo no meio do mato em direcao a uma cachoeira:

Descarreguei as fotos do meu celular pro pc esses dias e tem algumas fotos que me deram orgulho, entao decidi compartilhar:

Esse eh o cd dos Baratas que eu fiz pra aula de ilustracao:


Esse eh um guarana Jesus que meus pais trouxeram pra mim da viagem deles pro Maranhao. Sempre quis tomar esse guarana, que eh muito famoso por lah!


Esse eh um cupcake que ganhei de aniversario da minha irma. Ele veio com uma dentadura comestivel de vampiro!


Essa eh uma revista que eu editei no site MyMag:


E esse eh um prato de salada q eu fiz, qdo tava de regime ants de ir pra praia, acho q foi a marmita mais saudavel que eu ja levei pro trampo:

Esse fds foi bem divertido. Não temos mais aula de sexta, então o Kev colou em ksa logo depois do trampo e ja pegamos firme nas cervejas. As nove, já mais extrovertido do que o normal, acabamos decidindo que seria bom ir pra balada usando blazers. Ah, coisas que só se pode fazer na Augusta. Saimos de casa e fomos pro ape do Tails onde o resto da galera tava se reunindo, mais algumas cervejas por lá, partimos pro Beco, onde ia tocar o Bloco do Eu Sozinho (bandinha tristonha dos remanescentes dos Los Hermanos). Graças a Deus estava lotado demais e acabamos indo pro Sarajevo mesmo (não antes de parar num buteco pra comer uma coxinha). Em algum momento o Kev arrumou um tapa olho e eu senti q tava indo pra balada com o chefe do homem-pássaro (ou o nick fury dos vingadores qdo foi o Raffa q começou a usá-lo) como wing men. Mais umas cervejas lá dentro, balada cumprida (bitches love blazers) e a ultima cena que eu me lembro é de fazer aquela dancinha russa onde você cruza os braços e começa a chutar o ar, de blazer e com um amigo de tapa olho na cara bem no meio da pista de dança. O resto da galera que tinha levado namorada/ex/peguetelocura já tinha ido embora e eu e o Kev descemos mais uma vez pra outro boteco, só pra matar a fome com um já clássico pão com ovo. Oito da manhã eu e minha irmã partimos pra Jau.

Fui me segurando no carro da carona pra não vomitar, não sei o q dava mais ansia, a ressaca, o papo a respeito do quão esponjosa pode ser uma carne de javali ou o cd da Ivete Sangalo. Almocei com minha família, dormi um pouco, li umas hqs do Demolidor, assisti o novo filme do Conan (kapsa!) e umas nove e pouco o Craw passou em ksa pra gente irnuma festinha de uma república de uns caras amigos do Bardel que estudam na fundação. Me senti nos EUA de novo. Uma home party só com gente desconhecida. Tinha prometido pra mim q ia maneirar no sabado, graças ao dia anterior, mas como sempre furei essa promessa já que os desconhecidos mereciam meu lado mais extrovertido possível. E o que no começo parecia que ia ser um saco, acabou se tornando bem divertido.As usual.