terça-feira, julho 31, 2018

De-gust-ação

Depois de mais uma semana de muito trabalho intercalado com academia e jogatina online, parti na sexta com aManda em direção a Jau, sob o céu do eclipse lunar. Saímos tarde, pegamos transito, comemos em um Graal horrível e chegamos mais de 1h da manhã.No sábado, já acordei com aManda me ligando pra pegar dados do cartório de SP pra passar pra igreja de Jaú. A correria dos preparativos pro grande dia tinham começado. Tomei café da manhã com meus pais, e saí entregar um convite com minha mãe para meu primeiro chefe/primo dela que mais gosto. Almocei com meus pais e minha irmã, que também estava em Jaú, no restaurante do lado do Confiança (yakissoba honesto, mas nada demais), depois fomos tomar um sorvete de Doiscórregos no centro e saí encontrar meus amigos (e entregar mais convites) em um churrasco na casa do Shaolin, que tinha alugado uma choppeira pra ocasião. Lá estava a galera de sempre e até o bigode! Não o bigode de verdade, mas o clone dele, o dono do bar Cravo & Canela, que a gente costumava frequentar na adolescência (e que agora é do mesmo clube de motociclistas da galera). Vários litros de chopp depois, fui pra casa descansar um pouco jogando nintendinho (Excite Bike, Balloon Fight e Popeye) e um pouco mais tarde fui encontrar aManda pra nossa degustação, pois tinhamos combinado de provar as opções que poderíamos servir no grande dia. Nos serviram como se fossemos convidados de um casamento (enquanto uma festa de verdade rolava em outra parte do salão), escolhemos os pratos, salgados e entradas que mais gostamos e saímos de lá tão pesados que nem conseguimos ir pra qualquer outro lugar.
Domingo de manhã, acordei cedo a toa (já que tinha ido dormir cedo no dia anterior), assisti um pouco de Netflix (Robin Hood do Mel Brooks, kapsa), li um pouco (como o lindamente pintado na aquarela "Batman: O principe encantado das Trevas"), tomei café e almocei com minha família um belo joelho de porco. Depois o plano era encontrar a Manda pra contratar o "homem da caipirinha", mas o cansaço me venceu e acabei dormindo. Fui acordar só no final da tarde, na correria pra pegar documentos, abastecer o carro e buscar aManda pra nossa "entrevista com o Padre", que na verdade foi bem legal e mais tranquila do que havíamos imaginado. Saindo da igreja, passamos em casa buscar minha irmã (que voltaria com a gente pra SP) e aproveitamos pra tomar um café e comer um lanche de presunto cru com meus pais. E assim, rapidamente se passou mais um final de semana. Depois, só nos restavam mais três horinhas de estrada (com o cd de Space Jam rolando no rádio) e uma boa noite de sono na capital.

terça-feira, julho 24, 2018

Achava que a vida era point and click, mas era infinity runner...

Na segunda passada, comecei meu treino de verdade na ACM, acompanhado praticamente de um personal trainer. Bom que durante a parte de corrida coloco meus podcasts em dia (já que no busão até o trabalho agora estou sempre ocupado assistindo Star Trek: Deep Space 9) e depois treino ao som ambiente mesmo, já que sempre tem algum Creed, Pearl Jam ou (ironicamente) AC/DC tocando na academia. Quarta aproveitei uns ingressos que ganhei na agência e tinha sobrando pro Cinemark e fui com aManda assistir "Homem-Formiga e Vespa" no Eldorado. Filminho divertido, que trouxe muitas boas lembranças dos pontos turísticos de San Francisco e da CCXP que trouxe a Evangeline Lilly.
Quinta feira voltei pra academia, e aproveitei uma promoção do app Rappi pra ganhar um six pack de heinekens na faixa. Dois dias de coisas que gosto muito gratis! Great Success! Minhas tarefas diarias acabaram praticamente dez da noite, mas chegando em casa ainda tentei jogar um pouquinho de Fortnite online com a galera de Jahu.
Na sexta, cheguei tão tarde (21h30) do trabalho que nem deu tempo de ir pra ACM, então aproveitei pra ficar um pouco com aManda, grelhando umas linguiças na GF, tomando cerveja grátis e assistindo Brooklyn99.
Sábado de manhã passamos no cartório pra verificar uns documentos, fiz meu treino na academia, li umas hqs e almocei um Yakissoba que aManda aprendeu a fazer recentemente (e tem ficado cada vez melhor). O plano era ir pra Limeira, mas minha tia tinha ficado presa no aeroporto, então acabamos deixando a visita pro domingo. Passei praticamente todo o sábado a tarde só jogando Fortnite com o Frodo e o Doug X-Wunderbar, e depois de tirar uma soneca finalmente fui com aManda conhecer o novo restaurante dos donos daquele que já considerei um dos melhores burgers de SP, o Holy, que é uma nova pizzaria chamada Fôrno.
Tinha a filinha básica de sempre (mas esperamos tomando uma cerveja num boteco ao lado), mas a experiência valeu demais a pena. Sentamos de frente pro forno, então nem precisamos de cardápio, escolhendo apenas pela beleza dos pratos que desfilavam na nossa frente. Pedimos de entrada um cracker, que é tipo um calzone recheado de beringela com muito queijo, da qual saímos praticamente satisfeitos. Depois ainda chegaram as pizzas (3 queijos pra ela, presunto de parma pra mim), que se não são, no mínimo estão entre as melhores que já comemos na vida (tinha umas raspas de limão no queijo, contrastando com o amargo da rúcula, topzera nível masterchef mesmo!). De sobremesa ainda teve cheesecake de nutella! Tudo maravilhosamente perfeito. A única parte triste é a conta, mas nada que um VR não resolva. Experiência gastronômica fortemente recomendada.
Domingo acordamos cedo e pegamos estrada pra Limeira, onde encontraríamos minha tia Mary. Tomamos café na casa dela, encontramos meus pais que foram pra lá direto de Jaú e uma prima e sua filhinha. Distribuímos convites, colocamos a conversa em dia e saímos almoçar em um pesqueiro. Depois voltamos pra casa da minha tia tomar sorvete e passamos entregar mais convite na casa da Dona Leonor, viúva do meu avô, que não visitávamos há muito tempo. Foi muito bom relembrar do local, reativar as memórias e relembrar de toda aquela atmosfera pacata que pede pela leitura de um bom livro (exatamente o que um bisneto fazia quando chegamos). 
Obviamente, sentamos pra tomar um café no meio da tarde, como foi feito durante toda a minha vida, e percebi como ironicamente aquela foi na verdade a primeira vez em que tomei café. Meu avô faleceu há cinco anos, e eu comecei a tomar café há menos tempo, o que significa que todas as vezes em que minha família sentou pra tomar café ali, na verdade eu estava tomando leite com chocolate. Tinha até bolo, só ficou faltando mesmo uma daquelas geléias incríveis que minha vó fazia antes de parar de cozinhar por conta de fraqueza nas pernas que a impedem de ficar muito tempo em pé. E na hora de ir embora, ela me deu até uma caixa de bombons, dando continuidade a tradição que já dura mais de três décadas. (^‿^)
Pegamos uma estrada cheia infernal de volta pra SP, demorando quase 3h pra fazer míseros 150km, e chegando na cidade ainda aproveitamos pra comprar novos limpadores de parabrisa no MercadoCar, uma loja 24h que tem tudo pra carros que conheci uma vez quando morava com o Edwardo, passamos deixar uma entrega na minha Tia Fá e pedimos umas coxinhas de janta.
Na segunda, acordei ainda mais cedo, as 5h da matina pra pegar um taxi pro aeroporto, pra fazer um bate volta de visita ao cliente no Rio de Janeiro. O aeroporto Santos Dummond tava fechado por conta de condições metereológicas, fazendo com que o voo atrasasse 2h (tempo que eu poderia ter gasto dormindo) e chegássemos na Barra mais de uma da tarde. Almocei, apresentamos o relatório as 17h e corremos de volta pro aeroporto, onde o voo da volta também atrasou (!), dando tempo de fazer um lanchinho e tomar um chopp, mas que também fez com eu chegassem casa mais de 23h30. E agora, bora pra mais uma semana de correria! 

terça-feira, julho 17, 2018

Paradoxo gourmet

Nessa terça passada, fui com aManda a uma aula de "dança de salão", que faz parte do nosso pacote da ACM. Claro que cheguei lá pensando, nossa, deve ser a coisa mais fácil do universo, mas...aparentemente eu não tenho coordenação pra pensar e me mexer ao mesmo tempo, e nunca sofri tanto pra aprender algo novo. Na sexta, depois de fazer Power na quarta e bicicleta na quinta, fui fazer uma avaliação física (é oficial: 33% do meu corpo é gordura, um terço de mim é banha! porém, minha panturilha vai muito bem, obrigado, "tem gente que treina a vida toda e não consegue uma como a sua", foram as palavras exatas do professor), e chegando em casa aManda me esperava com um maravilhoso burger caseiro gourmet (à la Tucano), preparado na GF e coberto com um molho especial de gorgonzola. Ou seja, fechei uma semana de academia, com um burgão de respeito. Fica aí o paradoxo.
No sábado de manhã, saí com aManda em busca do terno perfeito pro grande dia. Primeiro tentei comprar, mas percebi que nenhum terno que eu pudesse pagar teria um quinto da qualidade daquele que comprei (muito barato) há alguns anos nos EUA. Felizmente, encontramos um muito bom pra alugar, e fechamos a manhã com tudo resolvido. Deixamos o carro no estacionamento e já partimos direto pra padoca dividir uma feijoada light. Tirei uma soneca, li um pouco e no final da tarde fui pra casa do Kev, pra mais um churrasco na laje, oportunidade perfeita pra entregar alguns convites pro pessoal do Mackenzie. A aManda chegou um pouco mais tarde, e o pessoal aproveitou até pra recebê-la com um banho de champanhe, pra celebrar a ocasião.
Domingo passei a maior parte do dia dormindo, acordando ocasionalmente pra ler Duna. Só vi um pedaço do jogo da final da Copa, enquanto comprava croissains na padaria. Joguei um pouco de Rocket League online com os Paleari brothers, depois perdemos tempo tentando fazer multiplayer de jogos que não foram feitos pra isso (Overcooked, Assaulta Android Cactus,etc). Legal que geralmente não ligo muito nem pra jogos de carro, nem pra jogos de futebol, mas a união dos dois eu achei incrível. Assisti com aManda o filme "Extraordinário", que ironicamente não tem nada demais e pedimos uma pizza show pelo iFood. Fato interessante: a ACM, nada mais é do que o nome brasileiro da YMCA (sim, a da música!), que em inglês chama Young Men's Christian Association, uma associação de caráter cristão que se dedica ao apoio e orientação aos jovens e tem filiais por todo o mundo (e vários centros esportivos espalhados pelo Brasil), que inclusive processou judicialmente o grupo Village People após a criação da música em sua referência.  

quarta-feira, julho 11, 2018

Tocaia

Nessa segunda, chegamos do interior famintos, então deixamos as malas em casa e descemos comer alguma coisa no boteco da esquina. Ao sair, percebemos que alguém tinha deixado o portãozinho da rua destrancado, algo que sempre incomoda a gente (principalmente a oficial Salmeida, a bad cop dessa narrativa), já que nossa rua tem sua dose de malucos, e preferimos que eles se limitem à calçada e não frequentem o quintal do nosso prédio. 
Chegamos no bar, e como uma boa dupla de policiais de tocaia, ficamos só observando quem seria a próxima pessoa a entrar no prédio, afinal, provavelmente seria o culpado. Alguém que deu só uma saidinha, e ficou com preguiça de trancar o portão.
Pedimos umas bebidas e uma porção de amendoim, e logo apareceu o cretino! Um cara que mora no último andar e não está nem aí pra quem mora abaixo dele, e por consequência, está muito mais vulnerável a uma eventual invasão (coisa que nunca aconteceu, afinal tem uma base da polícia do outro lado da rua, mas de qualquer forma, todo cuidado é pouco).
A Amanda já tinha até brigado com esse vizinho algumas vezes, porque já pegamos o meliante deixando o portão aberto em outras ocasiões, bem na nossa frente. E dessa vez ele tinha até girado a chave, deixado a lingueta da fechadura pra fora, só pra que a porta não fechasse sozinha caso batesse com o vento. Que filho da mãe petulante!
Identificado o suspeito, agora era só pedir a gravação da câmera de segurança pro porteiro, e com a prova na mão, pedir pra administração do prédio enviar uma multa pro "folgado do nono andar". E foi exatamente isso que a oficial Salmeida fez.
Acontece que, ao verificar o vídeo, descobrimos que o verdadeiro culpado era outro. Alguém de quem ninguém jamais suspeitaria, muito menos a policial Salmeida: eu.
Quando subimos pro apartamento pela primeira vez, ao chegarmos de viagem, achei que tinha trancado tudo. Mas girei a chave antes do portão estar encaixado direito, e ele acabou ficando aberto.
Retiramos a queixa. 
True story.

terça-feira, julho 10, 2018

Jahu, São Paulo, Brasil

Nessa sexta, fui dispensado da agência 13h, pra poder ver no conforto do lar com aManda a derrota do Brasil pra Bélgica. Almoçamos caneloni que ela fez na George Foreman (tudo bem comer massa, porque essa semana comecei a frequentar a ACM de vez, como membro de verdade, e já notaram como o nome da academia parece até uma abreviação da palavra?), e assim que acabou o jogo, pegamos a estrada direto na direção da capital do calçado feminino. Chegamos cedo, antes das 21h, e aproveitamos então pra conhecer uma nova lanchonete, a Casa Grande, que tinha um ótimo atendimento, porção de batata a R$5 (valor com o qual em SP no máximo você compra um pouco de maionese caseira), maionese de alho a vontade e um x-bacon no pão frances bastante honesto. 
No sábado, passamos a manhã correndo atrás de preços de hoteis pra passar pros convidados de fora, carros antigos e cartórios. Almocei uma pizza que meus pais tinham deixado, joguei um pouco de Zelda no Snes e tirei um cochilo. Meus pais chegaram de um casamento que tinham vindo em SP, conversamos um pouco, comemos um pedaço da tradicional torta de frango Picagova e então saí buscar aManda pra gente encontrar o Gustinho e a Marina no Red Burger e depois partir pro Adelaide. Um bar que teve a maravilhosa ideia de marketing de fornecer mantas pros clientes não deixarem de beber só por causa do frio. Sacada de gênio.
No domingo de manhã, saí com minha mãe  entregar alguns convites (uma das amigas dela já tinha até comprado nosso presente, e me entregou ali na hora mesmo), almocei meus pais no ìtalo, comemos o bolo de brigadeiro que ela tinha feito pro aniversário do meu pai, depois passei buscar aManda pra gente entregar mais alguns convites. Na casa do Foggy, acabamos até revendo algumas fotos muito antigas, de quando eu era uma rolha de poço, meus irmãos eram minúsculos e o Gustinho tinha cabelo. A noite, comi salada e tomei cerveja com meus pais, depois fui pra casa do careca supracitado fazer churrasco. 
Na segunda, feriado, passei boa parte da manhã assistindo Fullmetal Alchemist e lendo Desafio Infinito, almocei mais torta com meus pais, tirei um cochilo com a Manda, tomamos um cafezinho com meus pais, e logo já era hora de pegar estrada novamente. Tinha um certo transito, mas não chegamos tão tarde, e aproveitamos até pra comer uma porção de frango frito no boteco das esquina, o recém-reformado Cana Brava.

terça-feira, julho 03, 2018

Rinconcito familiar

Nessa sexta, aproveitando que sarei da gripe que tinha me assolado (e inclusive rendeu um day off na terça-feira), eu e aManda fomos dar uma volta pelo centro para novamente comer uns pratos peruanos no Rinconcito (eu queria carne, ela queria sopa, os dois amam pimenta, ou seja, esse é o restaurante perfeito). E na sobremesa, dessa vez conhecemos o incrível bolo "tres leches", que usa leite condensado, creme de leite e leite evaporado, criando o doce mais molhadinho do planeta.
No sábado de manhã, fomos fazer compras na zona cerealista e no mercadão, e fizemos umas linguiças cuiabanas na George Foreman pro almoço. Depois tiramos uma soneca e pegamos um uber pra encontrar minha família no Espaço das Américas pra assistir ao Circo da China on Ice. O espaço do palco era meio limitado, e como nós brasileiros estamos acostumados com artistas de semáforo muito qualificados (que fazem malabares com facas e fogo, com uma criança no colo), o espetáculo não foi muito impressionante. Ainda assim, teve momentos interessantes e valeu a pena por conseguir agrupar quase toda a família em São Paulo (Casal V, pai, mãe, Tia Fá e Tia Mary). Depois do show, fomos todos comer umas pizzas ali do lado do novo apartamento da Veri, e eu e aManda ainda assistimos um filminho muito bom chamado "Projeto Florida", que mostra o outro lado de Orlando, das crianças pobres que tem que curtir a cidade do lado de fora dos parques.
Domingo de manhã, um pouco de xbox, quadrinhos e café com degustação de carolinas (descobrimos que a Bologna tem vários tipos, e uma é melhor que a outra). Depois fomos encontrar minha família na Osteria Generale pra comer uns filets daora e depois dar uma volta pela Avenida Paulista. Em seguida, demos um rolet pela gigantesca loja da decathlon e voltamos pra casa. Joguei um pouco de wii, e depois eu e aManda assistimos "O sacrifício do cervo sagrado", um filminho perturbador, mas muito bom (apesar do final não te dar nenhum tipo de explicação para aquilo que você acabou de assistir).
E na segunda, nem tínhamos hora pra acordar, já que estávamos dispensados do trabalho até terminar o jogo do Brasil que começou as 11h. Como sempre, o melhor da Copa é sua capacidade de gerar novos feriados inesperados!!!