sexta-feira, janeiro 31, 2014

Ultimate Robot Combat - Fatality

Ok, admito que essa luta, apesar de breve tem um final bem legal...

terça-feira, janeiro 28, 2014

A festa do campus

A campus party eh um evento de uma semana no qual estudantes, geeks e nerds ficam acampados no anhembi, assistindo a palestras sobre tendencias, empreendedorismo, games e tecnologia. E tambem tem startups, procurando investidores. E a empresa na qual trabalho vai ficar alocada la essa semana, gerando leads pra novos negócios, e aumentando a presença e visibilidade de nossa ferramenta.

E o primeiro palestrante da tarde era ninguém menos que Bruce Dickinson!AAAAAAAAAAAEEEEEE!MAIDEN!MAIDEN!MAIDEN! (fanboy mode on).

O vocalista do Iron, e piloto de aviao, e historiador, e dono de uma escola de pilotos, entrou no palco pontualmente as 13h ao som de The Trooper! Eu ja tinha visto o Bruce num show antes, mas num estadio lotado, moh de longe e com ele vestido de couro e com uma mascara indígena. Ver ele agora, de pertinho, a uns dois oito, dez metros de distancia foi sensacional. Ainda que ele estivesse usando camisa social e palestrando sobre empreendedorismo. Na verdade o papo era como voce devia valorizar seus clientes, e transforma-los em fans, pois os fans jamais te abandonarão. Falou em como a industria fonográfica faliu porque nao soube usar o digital pra se aproximar dos fans, fazendo exatamente o contrario. Falou em como evoluímos na verdade muito pouco (citando tem um açougue na inglaterra que pertence desde 1550 a mesma familia) e que entao o importante mesmo eh socializar, fazer contatos e achar alguem que acredite na sua ideia ou que trabalhe junto com você.

Fato: alguns anos atras sonhei que eu estava na fila do bebedouro do Exupery, e vi o Bruce Dickinson cantando na quadra do colegio, muito de perto. O que aconteceu nao foi exatamente igual, mas a proximidade foi a mesma. Sonho realizado =]

Na feira também vi o pessoal do omelete e do Jovem Nerd, mas devo admitir que a grande batalha de robos (ultimate robot fighting) que eles estavam narrando foi decepcionando. Eu esperava robos em forma humana se digladiando com armas, e o que havia para assistir era dois carrinhos de bate-bate trombando um no outro ate que um parava de funcionar de vez. Kapsa.

E o que me impressionou foi que o lugar que mais tinha gente, e gritos de entusiasmo a todo momento, era a batalha gamer de League of Legends. Pior escrotice do mundo. Dezenas de pessoas assistindo um jogo bobo de computador. A humanidade esta perdida.

Mas o pior de tudo foi que a internet da área de startups nao funcionou o dia todo. Ou seja, uma feira de tecnologia, e as empresas ficaram sem internet. Lixo de organização. Boa, Brasil! Sera que vai ter bola na Copa?



FDS(P)

Um real, uma fortuna

Sabado fui com meu irmao numa feirinha gastronomica que estava rolando na Praca Ramos. Tinha varias barraquinhas montadas com varios Chefs famosos fazendo comidas legais, que geralmente custariam os olhos da cara e viriam numa porcao minuscula, por um preco mais acessivel (mas numa porcao ainda assim pequena). Acabamos comecando por uma polenta com ragu de pato, do chef Carlos Bertolazzi (que nem sabiamos quem era, mas descobri que ele tem um programa no Fox Life, por isso tinha tanta gente querendo tirar foto com ele). Gostoso (pra mim pato tinha gosto de pernil, pro meu irmao tinha gosto de peru do dia seguinte), mas nao matava nossa fome. Pegamos entao uma cerveja num boteco proximo, e quando iamos pagar, um mendigo aproximou-se e pediu por algumas moedas. Eu ja estava com uma moeda de um real na mao pra ajudar na cerveja, e acabei dando a moeda pro mendigo. O cara ficou muito feliz, de verdade, agradecido como se aquilo fosse muito dinheiro no meio das moedas de dez centavos que ele segurava. Beijou minha mao agradecendo e me disse que eu teria muita sorte. Voltamos pra feira, comemos um lanche bem digno do Vinil Burger pra matar de vez a fome e depois fomos para um stand da Brooklyn, uma das minhas cervejas favoritas nos EUA, fechar com umas cervejas diferentes. Estavam tirando fotos de quem comprava a cerveja, pra algum material de divulgacao da marca ou seila o que, soh sei que fiquei segurando o dinheiro pra pagar a cerveja por muito tempo e ninguem pegou,tive ate a impressao de que mandaram deixar quieto. Era a bencao do mendigo, ja comecando a fazer efeito. Cerveja, da boa, gratis! Em seguida, fomos pro Shopping Light, comer uns cookies (no meio dessa semana, a Amanda tinha me apresentado essa nova loja maravilhosa de cookies e senti que era meu dever espalhar a boa palavra). Depois, passamos no ape (agora da) Veri pegar umas poucas coisas que tinham sobrado por la, e dei sorte mais uma vez. O namorado dela se ofereceu pra me ajudar a trazer um movel pro ape novo, de carro, facilitando muito mesmo minha vida.

Ainda no sabado, dormi a tarde, li muitas hqs e um pedaco do maravilhoso livro da historia secreta da Marvel e fui correr no minhocao. Meu irmao sempre disse que corria la a noite, mas como ele soh fecha pros corredores as 21h30, sempre estava cansado demais pra ir la. Mas de fim de semana la fica aberto o dia todo, e fui correr enquanto ainda tinha sol. Meu Deus, como eu nao fiz isso antes? A sensacao de correr ali eh incrivel. Voce fica uns tres, quatro andares acima do nivel dos predios, entao meio que se sente um superheroi, passando pelas janelas dos predios das casas das pessoas bem acima da rua. Corri muito, por quase uma hora, e ainda nao cheguei no final. Foi incrivel. Na volta, tinha uns bombeiros apagando o fogo de um fusca! Que soh depois eu fiquei sabendo que foi por conta das manifestacoes. O fusca achou que dava pra passar por uns colchoes queimando numa barricada, mas um colchao ficou preso no carro, que basicamente ja era carvao quando eu voltei do meu jogging (http://g1.globo.com/sao-paulo/noticia/2014/01/familia-comemora-ter-escapado-de-fogo-em-fusca-durante-ato-em-sp.html).

No domingo, a Manda chegou na hora do almoco. Fomos comer um frango empanado na esquina, tiramos nosso classico cochilo de domingo e as 18h fomos pro Teatro Procopio Ferreria, assistir ao musical Tim Maia: Vale Tudo. No comeco, atraso, gritaria aos fundos, deixando o publico incomodado, mas  tudo encenado, soh pra galera se sentir exatamente como o publico do Tim Maia devia se sentir antes dos shows, ja que ele costumava enrolar pra subir ao palco, ou mesmo nem aparecer. E devo admitir que a peca me surpreendeu. Muito bacana a forma que eles arrumaram de contar todos os principais fatos do livro do Nelson Motta, contados atraves das proprias musicas do cantor (o ator mesmo cantava muito igual o Tim, ou melhor, ao Tiao Marmiteiro). Tem tudo: a loucura do universo racional, as dorgas (chocolate...e um quilo do bom...), os amigos famosos (Roberto Carlos, Jorge Ben, Erasmo). E no final o publico acaba ate dancando junto, como se estivesse num show. 3h de show, muito legal mesmo! Vale...vale tudo...inclusive o ingresso! Uma otima noite, fechando muito bem meu final de semana de turista paulistano. Na volta, ainda tomei um sorvete de caipirinha e a manda tomou um de algo que parecia panetone, com frutas cristalizadas, muito bom.


Ja falei o quanto eu amo essa cidade? E com a companhia da Amanda por aqui, vou aproveitar com certeza ainda mais!

sexta-feira, janeiro 24, 2014

O papel de cada um

Ele foi o porteiro mais gente fina que tive na vida até hoje. Por mais que eu odeie admitir, geralmente só passo correndo pelos porteiros. Ocupado demais com trabalho, aulas, hqs ou filmes para dar um pouco de atenção para aqueles homens que ficam lá parados por horas vigiando a rua para que possam nos abrir o portão ao chegarmos, sem que nem mesmo tenhamos que tocar a campainha. Não sei o nome de nenhum dos porteiros do prédio onde moro hoje. E de todos os porteiros que já tive, só me lembro mesmo do nome de um deles: Osmar. Era difícil não parar para conversar com ele. Ele estava sempre tão feliz. E perguntava com interesse verdadeiro sobre minha vida e o Mackenzie. 
Mas o principal é que ele era um artista. Dez da manhã, três da tarde, duas da madrugada, não importa qual fosse o turno, Osmar sempre estava com um olho na tela da pequena tv que mostrava as imagens da câmera de vigilância e outro em suas esculturas. Animais de papel machê (palavra originada da expressão francesa "papier mâché", que significa papel picado, amassado e esmagado), é tipo uma massa feita com papel picado embebido na água, coado e depois misturado com cola e gesso.Haviam Corujas, cães, gatos. Muito bonitos, com um toque pessoal e ainda assim quase reais. Na verdade acho que o contato com ele começou graças às corujas. Minha irmã chegou um dia em casa pedindo pra eu desenhar uma coruja. Perguntei porque. O porteiro pediu, ela respondeu. Era motivo o suficiente pra mim. Desenhei a coruja e ela entregou pra ele. Meses depois, corujas de papel machê começaram a me encarar do balcão de entrada toda vez que eu entrava ou saia do prédio. Meu desenho tinha sido usado de molde. E agora havia uma larga produção de aves sinistras que ele espalhava pelos apartamentos das senhoras do prédio, ávidas em adquirir suas esculturas. De qualquer forma, foi graças a esse link "artístico" que começamos a conversar. Os papos giravam sempre ao redor de algo ligado a pinturas, esculturas e Embu das Artes, um lugar que ele insistia que eu deveria visitar. Aparentemente, essa subcidade de São Paulo é um grande centro de concentração artística, com diversos museus e feiras de arte por toda parte. Mas não consegui fazer uma visita lá ainda. 
Um dia muito marcante também, foi quando ele deu uma aula no mackenzie.  A faculdade tinha umas semanas especiais de workshops, onde vários convidados eram chamados para dar aula de coisas diferentes pro pessoal. E uma garota do prédio chamou o Osmar pra dar uma aula de esculturas de papel machê. Obviamente, ele convidou a todos e lá fomos eu, meu irmão e minha irmã para a aula dele, numa sala do Mackenzie (provavelmente do curso de Design) que eu nunca tinha visitado. Foi bem interessante, apesar de que nenhum dos Picagova ter conseguido terminar mais do que uma estrutura tosca de um quadrúpede (são necessárias várias camadas de jornal e cola pra fazer as esculturas, e não havia tempo de fazer mais do que o esqueleto do bicho em uma única aula). 
Fui pros Estados Unidos, sem me despedir, e quando voltei ele não estava mais lá. E tudo que havia sobrado era o pequeno esqueleto tosco de papel em cima do armário, que eu demorei pra ter coragem de jogar fora. Até que um dia encontrei o Osmar sentado do lado no prédio, no degrau de uma pequena loja de doces. Conversamos por um tempo, ele tinha virado montador de vitrines de lojas, onde pelo menos poderia mostrar um pouco mais de sua arte para mais gente, ainda que não fosse exatamente esse o sonho. Eventualmente, acabei me levantando e indo pro prédio, deixando-o ali, provavelmente só esperando pelo próximo ser que se lembrasse dele e lhe concedesse alguns instantes de atenção. Logo depois que já estava no prédio, folheando uma hq do Justiceiro e comendo pistaches, começou a chover. E torci para que o ex-porteiro já tivesse ido embora antes do pé d´água começar a cair. No dia seguinte, levantei cedo e me arrumei pro trabalho. Desci de elevador e mandei um oba pro novo (anônimo e aleatório) porteiro, sem nem olhar em seu rosto e saí pra rua. A loja de doces ainda estava fechada, e no degrau de entrada, havia uma massa de jornal molhado, no formato do que se assemelhava muito a um homem sentado. Sorri e fui trabalhar. Até hoje não sei se foi uma piada do próprio Osmar, mas gosto de pensar que ele era mesmo um homem feito de papel picado, que me apareceu com a mensagem de que eu deveria visitar Embu das Artes. Só sei que tudo nessa vida é tão efêmero, quanto uma escultura de papel machê...

segunda-feira, janeiro 20, 2014

Last Ball!

Quinta feira passada fui com o Kev, o Pirata e alguns marujos de sua tripulação no Rock n Roll Burger, na Augusta, que eu já tinha visitado com a Manda uma vez no ano passado. Os lanches lá são sensacionais, mas o diferencial mesmo foram os Pinballs! Mesmo eu e a Manda tendo que pagar 2 reais a ficha. Nessa ultima visita, uma triste surpresa, disseram que vão tirar as máquinas (são 9 no total) pra dar espaço pra mais mesas. Pois as maquinas não dão lucro. (Será? Eu mesmo só vou lá por elas!). Deixando de lado o capitalismo maldito dos donos, o ponto é que...sendo esse o ultimo mês da diversão por ali, liberaram fichas a vontade pra qualquer um que gastasse mais de R$ 40 (e o Orgasmatron, lanche mais gordo possível, que pedi, custava sozinho R$ 30)!!!
Isso signfica que ficamos das 20h até a meia noite, jogando pinball e tentando imortalizar nossas iniciais nas máquinas, como se não  houvesse amanhã, exatamente como bons garotos americanos malandros nos anos 80. Acertei varias vezes o castelo e matei trolls do Medieval (máquina que foi mais com a minha cara), fiz muitas cestas no NBA, fiz o Elvis requebrar, acertei uns caras do Metallica, derrubei naves alienígenas no Mars Attack e testei pelo menos uma vez cada uma das maquinas (pescaria, sinuca, Arabian Nights - o do Guns, meu favorito da primeira visita, estava quebrado). 
É realmente uma pena que o lugar vá deixar de lado toda a diversão em prol do que eles acreditam que trará maior lucro. Dedos cruzados pra que eles estejam enganados e o reinado das maquinas de pinball dure pra sempre!



segunda-feira, janeiro 06, 2014

♫♫Ch-Ch-Ch-Ch-Changes♫♫

270 metros. Uma caminhada de 04 minutos. 24 segundos de carro (segundo o Google Maps). Mas uma distância que significa muito. Quinta feira passada fiz minha mudança para um novo apê em São Paulo, um apê fora dos limites da jurisdição de meus pais, um apê que não dividirei com irmãos, um apê que vou ter que pagar (:S). 
Meu novo lar fica na mesma rua que eu já morava (a rua que mais vende cerveja no Brasil, e com orgulho, devo admitir que faço minha parte pra que ela mantenha essa posição), só alguns passos mais próximo da Consolação. Divido o apê com mais dois caras, um que conheci no grupo de Caronas, com quem tenho voltado praticamente todo final de semana pra Jau e outro cara do interior, que ainda não conheço direito, mas os dois são bem gente fina e me receberam muito bem. 
Além disso,como pontos positivos agora tenho uma cama de casal, um banheiro só pra mim, vista pra rua do Mackenzie, microondas, uma sacada pra ler hqs com brisa (a brisa do vento, só pra constar), acesso direto a carona e uma internet mais veloz. Caramba, eu me sentiria mais velho e maduro, se a principal analogia que me vem a mente não fosse a de que eu me sinto como Peter Parker, agora que tenho que pagar minhas próprias contas. =]