segunda-feira, dezembro 18, 2017

Monster Jam EP V: Gus-T-Rex

Na sexta, saí do trabalho direto encontrar a Manda no shopping, afinal era semana de estreia de Star Wars Episódio VIII: The last jedi, provavelmente meu novo episódio favorito da saga. Jantamos um combo no KFC e tomamos um café numa cheesecakeria sensacional, depois partimos mais uma vez pra sala XD do Cinemark ELdorado, nossa favorita nos últimos tempos. Eu não gostei muito do episódio VII, tendo preferido bem mais Rogue One, estão estava bastante receoso com o lançamento. Mas Disney é Disney, né! Eles consertaram tudo que eu havia considerado errado no primeiro filme: Snoke, cópia feminina do Yoda, falta de novas raças alienígenas, naves e planetas e tudo saiu ainda melhor do que eu poderia imaginar! Spoilers a partir daqui: o personagem do Kylo melhorou demais, a cena muda é de tirar o fôlego, é o filme mais surpreendente e engraçado de toda a saga, é impossível não amar os Porgs e esse definitivamente é o episódio o mais bonito. Muito disso por conta do planeta que parece demais um bolo de Red Velvet. Que filme lindo, sério mesmo, já quero ver de novo.
No sábado, tomei um cafézinho da manhã com a Manda, com brownies de paçoca, li umas hqs e passei na Limited Edition buscar umas comprinhas de Black Friday. Joguei um pouco de Wii, e no meio da tarde, eu e a Manda saímos almoçar um file a parmegiana na padoca. Estava gostoso, mas não era exatamente um filé Picagova (<3). Depois, comemos um foundue de morangos na Cacau Show e pegamos o metrô até o Itaquerão, onde pela primeira vez no Brasil, ia rolar um MONSTER JAM! Sempre vi em desenhos e seriados americanos esse programinha red neck de ver carros gigantescos fazendo acrobacias e tinha muita vontade de ver algo assim ao vivo. 
Chegando lá, já tinha rocknroll tocando e ganhamos porretes de ar pra ficar batendo um no outro no ritmo da música e entrar no clima de empolgação. Pouco depois, os monster trucks entraram no campo (que havia sido coberto de terra, obstáculos e ferro velho). Logo eu e a Manda escolhemos nossos favoritos: Zombie (um carro que tem dois braços pendurados), MaxD (cheio de espinhos prateados, como um punk dos anos 80), Scooby Doo (que mexia até a língua) e Dálmata (todo carro com orelhas de cachorro e uma pilota audaciosamente maluca merece meu respeito). Na primeira parte do evento, os carros competiram apenas em velocidade e acrobacias sobre duas rodas. Supla era um dos narradores (queria ter a vida desse cara) e todo mundo podia dar notas online pros competidores. Depois do intervalo, entraram em motoqueiros dando saltos incríveis numa rampa e começou a melhor etapa de todas: freestyle. Aì sim começaram as cambalhotas, saltos maiores e os pilotos não tinham dó nenhuma de deixar metade da carcaça de seus carros na lama. Vibramos muito com as cambalhotas do Scooby e do Max-D, e o carro de polícia, que tinha sido o mais chato até então, deu um show incrivelmente foda e inesperado. Monster Jam, com certeza vocês agora tem um novo fã.
Voltamos pra casa de ônibus, ainda cedo o bastante pra terminar de assistir ao belo anime Your Name, que fez um sucesso absurdo nos cinemas do Japão, na Netflix.
Domingo de manhã, mais café, quadrinhos, Sonic Colors e Mario Galaxy no Wii. Depois, como estava com muita vontade de lasanha, caminhei com a Manda até o Bixiga, onde eu queria conhecer um restaurante chamado La Penísola, que tinha na porta várias fotos de vezes em que sua lasanha havia sido elogiada na Veja. Ganhamos até um couvert na faixa, já que era nossa primeira vez no restaurante, e apesar de ser uma versão reduzida da fartura que eles costumam servir de entrada (e incui até carpaccio e casquinha de siri), estava sensacional (também matei minha vontade de pão italiano com Sardela =b). A lasanha verde a bolonhesa também estava muito boa e mais uma vez não precisamos nem jantar.
A tarde, soneca, mais quadrinhos e terminamos a noite fechando a primeira temporada de Ash vs. Evil Dead na Netflix. Agora só mais alguns dias, e logo chegam as fériasss! :)

sexta-feira, dezembro 15, 2017

Deep Purple

Pior do que envelhecer, é ver os outros envelhecendo. Ou perceber que algo que você gosta inevitavelmente vai acabar. Foi assim que me senti nessa quarta-feira, no festival Solid Rock, pro qual corri assim que saí do trabalho. Cheguei no Allianz na metade da apresentação da banda Cheap Trick, que estava no lugar do Lynyrd Skynard que cancelou a vinda em cima da hora. Cheguei a tempo de ouvir todas as músicas que fazia questão de ver ao vivo (I want you to want me, Dream Police e Surrender), mas já me chateou ver o quanto o vocalista estava envelhecido, tendo trocado os longos cabelos loiros por longos cabelos brancos.

Mal sabia eu que, meia hora depois, o Ian Gillan entraria no palco ainda mais debilitado. O Deep Purple, uma das primeiras bandas de rock que realmente conheci, numa época em que ainda era preciso emprestar os cds do irmão mais velho do Gustinho pra se escutar uma música nova, ainda toca demais. Apesar de todos estarem bem velhinhos, o som ainda é muito pesado. E eles já abriram com Highway Star! Contudo, me incomodou bastante o fato de haver uma cortina separando a banda do fundo do palco, por onde o vocalista fugia religiosamente após o final de cada música para fazer sabe-se lá o que (mijar, sentar ou respirar uma bomba de oxigênio). Tentei até procurar qual era a condição dele (no auge de seus 72 anos) na internet, mas não achei nenhuma informação a respeito. Enquanto ele estava fora, o resto da banda fazia o possível pra manter o ritmo e a empolgação (o tecladista tocou até Garota de Ipanema e Tico Tico no Fubá), mas era nítido o quanto estava difícil manter o Ian em cima do palco. Ainda assim, assistir a uma performance ao vivo de Black Night, Space Truckin´e obviamente Smoooke on the Waaater, não é algo que acontece todo dia e saí do show bastante satisfeito. Cantarolando as músicas na banda na cabeça, feliz pela experiência, mas triste por saber que não existe nada tão bom quanto o som deles sendo lançado recentemente. 

terça-feira, dezembro 12, 2017

CCXPraia 2017

Se tem uma coisa que a agência na qual eu estou agora sabe fazer é uma festa de final de ano. Normalmente, as agências de publicidade fecham uma balada em SP e fazem um open bar pra galera. Esse ano, o lugar onde trabalho levou todo mundo pra praia. Quarta-feira, perto da hora do almoço, pegamos um ônibus fornecido pela empresa em direção ao Guarujá. Claro que a música (funks que eu jamais tinha ouvido antes) e a cerveja (free!) já começou a rolar no próprio busão. 
Pouco tempo depois, chegamos no Casa Grande, um daqueles hoteis gigantescos e antigos, de diárias milionárias, pra fazer check-in. Deixamos as coias no quarto (que dividi com meu coordenador e meu estagiário), e fomos pra piscina, onde a maior parte da agência já estava, tomando cerveja. Depois fui pra uma mesa no deck que o hotel tinha na praia, pra mais cervejas e porções ilimitadas de peixe e camarão. Na hora do jantar, que tinha mais comida que muito casamento, eu já tinha bebido demais e mandar duas pratadas e provar todas as sobremesas que eu tinha direito, já nem precisava mais da festa. Voltei pro quarto, dei uma descansada, e as 21h, o bar do deck foi fechado só pra galera da agência, um dj começou a tocar e começaram a servir mais cervejas (que eu nem queria mais ver na frente) e caipirinhas de maracujá e abacaxi. A festa durou até a uma da manhã, e ainda serviram coxinhas, misto quentes e brigadeiros na saída. 
Na manhã seguinte, mais comida no café da manhã e um pouco de praia antes da volta pra São Paulo, onde chegamos por volta das 15h, almoçamos e trabalhamos, como se fosse um dia normal. Apesar do cansaço e da correria, foi realmente bem legal ver as pessoas num ambiente completamente diferente, tipo um episódio especial de Chaves, onde todo o elenco do dia a dia vai pra Acapulco. E nada melhor do que viajar com tudo pago! 
No dia seguinte, não tive nem tempo de descansar, já que era dia de Comic Con! Ganhei um day off pra curtir o evento, então na sexta já comecei minha peregrinação em busca de autógrafos de grandes autores internacionais que sempre admirei. Assisti até a duas masterclasses, uma do David Mack e outra do Glenn Fabry, dois caras que não desenham, pintam, pintam pra caralho, e que em outros tempos, provavelmente veriam suas obras em museus e não impressas nas capas de revistas de histórias em quadrinhos. Nem almocei, passei o dia todo andando de um lado pro outro no Beco dos Artistas, entre filas quilométricas e autógrafos. A feira tinha um Shen-Long giante (o dragão de Dragon Ball), a moto do Kaneda (de Akira), uma réplica da cadeira do capitão da Discovery (de Star Trek) e muitos cosplayers.
No sábado, depois de tomar um cafézinho com donuts junto com a Manda, voltei pra lá, com a mochila um pouco mais leve, contendo apenas as hqs que eu não tinha conseguido autografar na sexta. Perdi um tempão, mas consegui sair com meu encadernado de Elektra: Assassina autografado pelo Bill Sienkiewicz, tomei umas itubaínas de graça, assisti um painel com o criador do desenho Big Mouth, da Netflix, tirei umas fotos com um casal de irmãos cosplayers americanos que fazem os melhores Coringa e Arlequina, e rodei mais um pouco. O evento tava abarrotado de gente, com filas que demoravam mais de 2h pra entrar num estande da HBO ou sentar no trono do Pantera Negra, então acabei desencanando, e fui embora pra casa pouco antes do horário do jantar. Passei no açougue, comprei umas carnes, e fechei a noite fazendo um churrasquinho caseiro com a Manda.
No domingo, nós fomos numa cafeteria muito elogiada pertinho de casa que chama "Por um Punhado de Dólares". O café estava ótimo e o bolo de cenoura também, com certeza é um lugar ao qual voltaremos no futuro. Por volta das 14h, saí mais uma vez em direção ao metrô Jabaquara, de onde saía um ônibus que levava ao evento. Vi o ator que fazia o Ultraman, dei uma olhada mais calma nas lojas (e acabei completando minha coleção do mangá Old Boy), peguei mais uns autógrafos no Beco (incrível a quantidade de brasileiros que trabalham em hqs de franquias legais que não são publicadas no Brasil, consegui hqs de Doctor Who, Sons of Anarchy, KISS e Planeta dos Macacos!), cobicei alguns colecionáveis e quando estava prestes a ir embora, passei por um palco onde estava rolando um show do Supla! Algo que eu jamais pagaria pra ver, mas que acabou me surpreendendo. O cara realmente curte, respira e esbanja o melhor estilo de vida rock n´ roll (tinha até um boneco gigante dele pintado como Frankenstein), que só quantias absurdas de dinheiro político podem comprar.
No geral, a CCXP estava bem pior que no ano passado. Menos convidados internacionais de peso, muita gente e filas ridiculamente longas pra qualquer coisa. Ainda assim, continua valendo demais a pena!
Depois do show, peguei o transporte, eu e a Manda acabamos com a carne em mais um churrasquinho e fechamos a noite terminando a quarta (e excelente) tempora de Vikings. Fui dormir cedo, sabendo que no dia seguinte muitos relatórios me esperavam e sempre ciente de que o show não pode parar...

segunda-feira, dezembro 04, 2017

Um cenário de montanhas de parmegiana, com planícies de filet mignon e vulcões de molho e parmesão em erupção

Sexta feira, no final do expediente voltei mais uma vez pra Jau dirigindo. Deu tudo certo, saímos cedo e consegui chegar até bem mais cedo que da última vez, já que não era feriado e agora não tínhamos que esperar o pessoal contar moedinhas na nossa frente no pedágio. O problema foi que sábado de manhã, deu um rolo com a bomba de combustível e perdi várias horas esperando um guincho pra levar o carro pra casa. Incrível como em Jau, além de vários lugares ainda não aceitarem cartão de crédito (agora eu sou um homem das cavernas, pra ter que andar com dinheiro no bolso?), não tem uma única oficina mecânica que trabalhe de sábado a tarde! Simplesmente um absurdo, na minha cabeça paulistana, até no domingo era pra ter um lugar aberto 24h. Mas savida, então fazer o que? Tivemos que arrumar uma carona de volta pra SP e esperar por alguém que pudesse realizar o conserto na segunda.

Almocei com meus pais no China Brothers, depois fui encontrar o Ozama pro nosso encontro anual. Ele estava bem mais gordo que da ultima vez e tinha trocado a carreira de direito pela fotografia. Tomamos umas cervejas com amendoim de alho no Viracopos, só pra não perder o costume. Depois, jantei uns lanches de salada e sardinha com meus pais e busquei a Manda pra gente encontrar o Gustinho e a Maryna no Armazém.
Ficamos pouco, já que a Manda tinha paciente no domingo de manhã, mas deu tempo pra tomar mais umas cervejas acompanhadas de shitake e gorgonzola.

Passei o domingo de manhã revirando/relembrando/revivendo minha coleção pra encontrar as hqs que pretendia levar na CCXP (perdi 1h30 e suei 2 litros), comecei a assistir a última temporada de Star Wars Rebels que chegou agora na netflix e almocei o maravilhoso filé mignon gigante (pega esse paradoxo) à Parmegiana Picagova que meus pais cozinharam, um bife do tamanho de um dinossauro coberto com queijos incríveis. Depois do almoço, finalizei um album, li um pouco de mangá (Ghost in the Shell, bem pior que o anime), corri pelo bairro, e quando vi, já era hora de buscar a Manda pra gente pegar uma carona com o mineirense ruivo de volta pra metrópole.