quinta-feira, dezembro 10, 2015

Com quantas filas se faz uma Comic Con?


Esse ano, quando chegou o tão esperado dia da Comic Con, acordei cedo (7h) e pensei "Caramba, vou chegar cedão no evento e já garantir logo meus autógrafos, depois passo o resto do dia de boa". Ah, se fosse fácil! Cheguei as 9h na porta do evento, e já tinha uma fila com um zilhão de pessoas na minha frente. Só fui entrar 10h30, e corri direto pra fila de autógrafos da Evangeline Lilly (a Vespa, do filme do Homem-Formiga, a Tauriel do Hobbit, que será eternamente lembrada por mim como a Kate de Lost!). Comprei o livro (bem kapsa por sinal) que ela escreveu e fui pra fila achando que ia ser rápidão. Puta engano.Com a senha número 356, só fui recebido depois das 14h da tarde. Mas tudo bem, achei que ela nunca ia sair da ilha mesmo. 
Saindo de lá, fui pra Artist´s Alley garantir os autógrafos de hqs. Comecei pelas filas menores. Peguei um print autografado do Mckone e um do David Finch. Depois fui pra fila do John Totleben. Essa não andava de jeito nenhum, mas não era tão concorrida e eu conseguia ver a fila do resto da seção.

Pedi pro cara de trás guardar meu lugar. Garanti meu autógrafo do Esad Ribic no meu encadernado do Thor e comprei um print da LJA dos anos 80 do Kevin Maguire (sim, já tenho mais autógrafos do que paredes onde pendurá-los \_(ツ)_/¯). Tinha deixado o Mark Waid pra depois porque a fila dele tava gigantesca. Mas enquanto estava na mesa do Kevin, ouvi alguém dizer que o horário dele de autógrafos  no dia estava acabando e ele só voltaria no dia seguinte (caralho! eu não voltaria no dia seguinte!). Implorei pra um organizador me arrumar um autógrafo no meu encadernado do Reino do Amanhã, apelando pro fato de eu estar carregando aquele trambolho enorme o dia todo e precisava muito daquela assinatura. Funcionou! Feliz da vida, e com uma sensação de dever cumprido voltei pra fila do Totleben antes que ele desse o primeiro autógrafo.
Ganhei um poster exclusivo do Monstro do Pantano, o timing foi perfeito! Com o dever cumprido, fui almoçar. Já eram 17h, e eu estava morrendo de fome e de sede. Dei um rolet pela feira, tirei umas fotos dos figurinos, carros e cosplays. Ganhei poster dos X-Men, adesivos de Doctor Who e uma hq da Jessica Jones (mas tive que enfrentar o Kilgrave mentalmente por isso no stand da Netflix LOL). Dei mais um rolet geral, pensei em ir embora.
Tava chovendo absurdo, então acabei desencanando e decidi ficar um pouco mais. O que acabou sendo bom, porque consegui (pela primeira vez) visitar o disputado auditório principal. Obviamente, só consegui porque ninguém tinha interesse no que estava rolando. Alguns roteiristas da Globo estavam divulgando a nova série Supermax (e deram até umas hqs de preview!), e o pior é que pareceu ser realmente interessante (apesar de não totalmente original).
Em seguida, chegou uma galera da Tv Pirata: Ney Latorraca, Diogo Vilela e Claudio Manoel (o Massaramduba do Casseta) pra relembrar o programa, e foi interessante ver o Casseta reclamar da falta de liberdade pra criticar o governo na tv que existe atualmente e assistir a cenas realmente engraçadas como o sketch "Um peixe chamado Wando"). Depois passaram um mini-documentário bacana sobre o novo filme do Tarantino, e o porque dele ser gravado em 60mm. As 21h me dirigi a saída, mas só consegui pegar o bus pro metrô umas 22h e consequentemente chegar em casa as 23h. Quebrado, moído, mas com a mochila e a câmera celular recheados de boas lembranças. Valeu muuuito a pena. Cansa, mas compensa. O evento cresceu muito quando comparado ao ano anterior, mal posso esperar pela CCXP do ano que vem! :)

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