quarta-feira, novembro 08, 2017

Pink Velvet, curiosidades sobre patos & um carro sob nova direção


Quinta-feira, feriado, acordei cedo pra pegar uma carona de despedida com os Arraia e sua dog pra Jaú. Cheguei pouco antes da hora do almoço, almocei com meus pais no Mr. Chang (onde descobrimos o prato executo com melhor custo benefício da cidade), ganhei todos os presentes de viagem que eles haviam trazido da Terra Santa, ajudei minha mãe com as mais de 3.600 fotos que eles tinham tirado, peguei o Bumbylee  (sim, nosso autobot agora tem nome!) com a Manda e saímos juntos pra ela dirigir um pouco sob o olhar de Sauron e a noite fomos até a casa do Justinho tomar umas cervejas e comer um churrasquinho de grelha americana. Ele e a mulher se tornam cada vez mais profissionais do café, e dessa vez provei um feito por ele numa Aeropress junto com um cheesecake de chocolate.

Sexta-feira tive que acordar cedo pra levar o carro trocar o insufilme, o que me deixou o dia todo morrendo de sono, então passei a maior parte do dia cochilando, pra que as 19h eu estivesse pronto pra festa de aniversário da minha mãe na Benvenutti (que tinha bem mais convidados do que eu esperava), na qual ela estreiou o primeiro bolo Red Velvet Picagova. Tudo bem que ele não era vermelho porque não encontramos corante, o creme branco virou rosa e o recheio ganhou um adendo de geleia de morango (sim, aquela maravilhosa que meu irmão traz de Minas Tirith). Mas tanto a massa quanto o recheio, de olhos fechados, ficaram um perfeito red velvet. Na verdade, ficou tão bom que a quantidade de gente que comeu o bolo até me incomodou, lembrando muito o famoso "incidente das bolachas de nata" de 2009. 

Passei praticamente toda a manhã do sábado lendo o primeiro volume da biblioteca Don Rosa (lembra que eu vi ele na primeira CCXP?), que trazia a excelente história do Tio Patinhas e "O Filho do Sol". Uma hq excelente que fazia parte do pacote de presentes que minha mãe me deu e que merece um comentário um pouco mais elaborado. O Tio Patinhas, apesar de ter ficado durante anos ausente de minhas leituras, sempre fez parte da história dos Picagova. Primeiro porque meus pais sempre contam que quando eles se encontraram pela primeira vez, minha mãe vestia uma blusa do personagem. Segundo, porque ela mesma sempre me chamou de sua "moedinha número um". Além disso, a editora que publica os quadrinhos nos EUA chama Gladstone (em homenagem ao primo Gastão, o pato sortudo, que tem esse nome no país). Nessa aventura, os patos viajam até o Peru pra descobrir um tesouro dos incas, despertando ainda várias lembranças do mochilão. Sério, se tiver que escolher uma única hq da Disney pra ler na vida, que seja uma escrita e desenhada pelo Don Rosa
Almocei com meus pais no Ìtalo, a tarde provei uns docinhos de casamento com a Manda, assistimos Stranger Things e montei o Super Nintendo pra jogar um pouco de Mario 2. A noite, comi uma salada de frutas com meus pais e provamos uma cerveja de Priprioca. Se eu achava que não existia cerveja ruim, essa me provou o contrário. Tinha cheiro e gosto de sopa de mandioca. Primeira vez na história desse país que algo do tipo acontece, não reclamo mais nem de Ecobier. 
Depois, busquei a Manda e a levei comer um lanche no Ed, e encontramos o casal cafeteiro na Heir, que estava fazendo uma cerveja de abóbora (tão ruim quanto a de Priprioca) pra comemorar o Halloween. Quem diria, duas cervejas zuadas no mesmo dia. A cervejaria fechou cedo, então tocamos pro El Puerto. Incrível como meia noite parece ser um horário extremamente tarde em Jaú. 

Domingo de manhã, assisti ao IT dos anos 90 (mais uma incrível atuação do Tim Curry), continuando a comemoração atrasada de Halloween. Aí em casa almoçamos cedo porque minha irmã tinha prova, mesmo motivo pelo qual passei depois mais de 3h jogando Super Mario World com meu cunhado no Super Nes. Alternando o controle, chegamos em níveis que nenhum dos dois jamais havia jogado antes (tipo a fase dos tricerátops cuspidores de fogo) e desvendamos vários segredos. Como Mário envelheceu bem, que joguinho lindo da porra!
Mais tarde, fui com a Manda até o Território tentar colocar o adesivo do "Sem Parar" no carro (missão sem sucesso, o quiosque já estava fechado) e tomar umas paletas (ou açaí no caso dela). Voltando pra casa, tomei com minha família um café com bolo de rolo pra acordar e pouco depois, pela primeira vez, dirigi até São Paulo! Incrível que tenha demorado tanto tempo. Já faz uns dez anos que moro na cidade, mas só agora surgiu a necessidade de ter meu próprio carro pra andar por aqui. Como trabalho longe pra caralho, ficou impossível arrumar caronas pra Jau em horários que eu conseguisse encaixar na minha agenda, então a solução acabou sendo trazer um carro pra cá. É bem chato ter que ficar acordado (geralmente, eu dormia pelo menos metade da viagem), mas na estrada mesmo foi bem tranquilo e graças a magia do Waze não nos perdemos uma única vez dentro da cidade. Sucesso! 

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