quinta-feira, outubro 26, 2017

Pré-aniversário com Rippers, cerveja no trabalho e U2

No final de semana, voltei com a Manda pra Jau, em uma tradicional carona com os Arraia. Pretendíamos buscar o... (ok, ele não tem nome ainda), mas acabou não rolando. Tudo bem, porque sábado aproveitei pra comemorar meu aniversário antecipado. Comprei amendoim, bolo, pedi umas pizzas e convidei alguns amigos (os mesmos de há mais de duas décadas!) pra tomar uma cerveja na garagem. Apesar de todos estarem cada vez mais velhos, gordos, grisalhos e alguns até completamente carecas (e/ou usando suspensório, sabe-se lá porque), fiquei feliz de ver que ainda temos fôlego pra beber vodka, fazer virinhas de cerveja, causar atritos entre os casais pela falta de limites, jogar escravos de jó, fazer montinhos e celebrar a vida como se não houvesse amanhã.
Fora isso, saí com a Manda comer no Habib´s (melhor atendimento de Jau, sem zoeira), corremos atrás de umas coisas do carro, li umas hqs, tirei umas sonecas, corri, peguei umas encomendas, assisti um pouco de TV (a terceira temporada de Rick & Morty está sensacional demais) e no final da tarde voltamos pra São Paulo.
Na terça, rolou chopp artesanal na faixa, amendoins e máquina de socos na agência, em um evento patrocinado pelo canal Combate.
E na quarta, tirei meu day off de aniversário pra chegar cedo no Morumbi pro show do U2. Fui de arquibancada dessa vez (porque o ingresso tava caríssimo), então pude sentar de buenas, concluir que os High Flying Birds do Noel Galagher são realmente kapsa (o que salvam mesmo são as músicas do Oasis, tudo que eu fazia questão de ouvir ao vivo) e depois curtir sem cansar o puta showzasso do U2. Antes do Noel, o Bono já tinha dado as caras dando um rolet de boas no meio da galera da pista (bom, de boas até perceberem que era ele e tudo virar uma muvuca infernal) e perto das 21h os caras entraram quebrando tudo com Sunday Blood Sunday. E se eu tinha alguma dúvida de que "se fosse pra ver de longe assim, era melhor ficar em casa", ela sumiu na hora. A vibe do público cantando em coro ao vivo é incomparável, literalmente de arrepiar. Imagino que deva ser a mesma emoção que as pessoas que gostam de futebol tem de assistir a um jogo ao vivo.
A banda tocou o álbum Joshua´s Tree na íntegra, em comemoração aos 30 anos de seu lançamento, na frente do melhor e maior telão (sério, parece HD o bagulho) que já vi na vida. Depois, tocaram as melhores músicas do cd "All that you can´t leave behind" (o único que realmente comprei quando era mais novo) e do Vertigo, fazendo o estádio superlotado (literalmente, venderam mais ingressos do que cabia, muita gente da arquibancada ficou de pé e até a pista vip, geralmente vazia, tava estourando de cheia) ir ao delírio. Claro que não podia faltar momento ativista, então obviamente teve música dedicada as mulheres e aos voluntários brasileiros que ajudam países em necessidade no exterior. Esse foi  o 51°, e último, show da turnê e teve a execução de "I Will Follow", a faixa que abre o primeiro álbum da banda lançado em 1980, fechando o espetáculo. Saí sem lembrança porque estavam cobrando R$ 20 de um copo vazio, e na real fiz bem porque era tudo que eu tinha e esse foi exatamente o que gastei pra voltar pra casa num micro-ônibus que estava salvando as pessoas da chuva (que começou pontualmente assim que os caras do U2 deixaram o palco) e as levando até a Paulista. Da próxima vez (sim, eu iria de novo fácil), só vou tentar ficar mais perto do palco. Esse é definitivamente um puta dum espetáculo bono pra caralho!


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