quinta-feira, março 17, 2011

Semana normal, segunda aula, academia, dinning hall. Terça mais aula, academia, filme (True Grit, ou Bravura Indomita, dos sempre competentes irmãos Cohen, sensacional). Quarta aula (tenho uma professora nova de Intro do A n V Com. – MILF alert!), almoço, ping pong, academia, dinning hall, Keystones e Paulaners no Tanner, safe ride até um strip club (barrado por que o barman desconfiou das nossas identidades estrangeiras, achando q a gente era menor de 21, como ele era grande, gordo, careca e tinha uma barbicha gigante pintada de rosa, achei melhor não discutir), depois passada por um bar que depois descobrimos ser da KKK e safe ride de volta pra casa. Semana básica. Agora hoje o negócio começa. É St.Patrick´s day e todo mundo ta vestido de verde e só esperando o cair da noite pra começar a beber como um bom irlândes. Bom, esse é provavelmente meu ultimo post pré spring break, então, see you soon and HAPPY ST. PATRICKS DAY!!! Its not time to think, its time to drink!!!

Ah, hoje na aula de Ad.Mang. o professor comentou que a expressão ´deu um bug´ nos computadores, vem do tempo daqueles computadores gigantes (tipo os do seriado antigo do Batman), que quando entrava algum inseto no equipamento, dava ´bug no sistema´. No Brasil, a gente sempre fala ´deu pau no computador´. Imagino o que tenha originado essa expressão...

E pra finalizar, meu, eu sempre fiquei muuuuuito puto com a idéia de Jau ter radares, não tem a minima necessidade disso. Quando fiquei sabendo que saiu no fantastico que a empresa que construiu os radares tinha doado 50 mil reais pra campanha do prefeito, achei do caralho. Segue matéria:

Empresa dos radares doou R$ 50 mil à campanha de Franceschi
Segunda, 14 de março de 2011 às 21h01 / Última atualização: 14 de março de 2011 às 21h10

Lombada eletrônica na Dr. Quinzinho
Repercutiu na Câmara de Jaú na sessão desta segunda-feira (14) a reportagem apresentada pelo "Fantástico", da Rede Globo, no domingo, sobre empresas que prestam serviços a prefeituras na área de trânsito, incluindo a instalação e operação de radares. A reportagem cita a empresa Consladel, de São Bernardo do Campo, como uma das envolvidas em esquema de propina jiunto a administrações municipais. A Consladel é a empresa que tem contrato desde abril de 2010 com a Prefeitura de Jaú, no valor de R$ 3.281.368,29. A Consladel é a mesma empresa que na campanha eleitoral de 2008 fez uma doação de R$ 50 mil à campanha do então candidato e hoje prefeito Osvaldo Franceschi Junior (PV).
Na reportagem do "Fantástico" aparece o que seria um funcionário da Consladel, Cleberton Tintor, que admite propina. "Eu tenho o edital pronto. Eu te passo os pontos e você encaixa o valorque eu te dei. Aí eu acerto até o valor da comissão. Então, comissão de 3% a 5% tira multa e direciona o edital", diz esse funcionário a um interlocutor que seria representante de prefeitura. A direção da Consladel divulgou nota negando as irregularidades denunciadas e que o vendedor da empresa imaginava estar negociando com um representante comercial, por isso, a oferta de comissão.
"Se a Câmara não quiser investigar isso, não precisa mais de Câmara. Fecha tudo", disse o vereador Carlos Alexandre Ramos (PT), após o colega Fernando Frederico de Almeida Junior (PV) ter levado o assunto à tribuna.
O líder do prefeito Franceschi na Câmara, o ex-presidente Paulo de Tarso Nuñes Chiode (PV), defendeu que representante da empresa seja chamado à Câmara para explicar o contrato feito com o município. Disse ele que o pregão presencial para assumir os serviços de trânsito em Jaú foi bastante concorrido. "Se apresentaram 15 empresas interessadas, houve impugnação, demorou mais de um ano para a situação ser resolvida", falou. Teve 15 empresas interessadas, impugnações e tudo o mais e depois, coincidentemente, venceu aquela empresa que dois anos antes havia feito doação à campanha do prefeito.
O vereador Fernando Frederico revelou mais. Não foi contratada só a Consladel, mas há outra empresa, a Ensin, esta cujo contrato é no valor de R$ 2.970.000,00. A Consladel cuida da sinalização horizontal e vertical, enquanto que à Ensin cabe os radares e lombada eletrônica. Só que nas ruas nunca aparece o nome Ensin, mas apenas o da Consladel, inclusive nos veículos operacionais quando há serviços em execução, mesmo nos radares. Ao todo, os dois contratos somam R$ 6.181.000,00 em valores arredondados para cuidar do trânsito da cidade, serviço que até 2008 era feito pelo próprio município.
"O contrato com a Consladel foi assinado em abril de 2010 e só publicado no Jornal Oficial em dezembro de 2010. Há o contrato com a Ensin. As duas empresas têm as mesmas atribuições. Quem cuida do quê?", questionou Frederico. Depois Tarso respondeu que uma cuida da sinalização e a outra dos radares. São sete radares instalados em Jaú. "Èta radarzinho caro", desabafou Frederico. Em seguida, completou: "Ninguém está afirmando que é ilegal, mas que soa estranho, soa".
O vereador Paulo Gambarini (PSDB) pediu que a secretária de Trânsito, Silvia Melges, seja convidada a dar explicações aos vereadores.


J.H. Teixeira

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