quinta-feira, setembro 17, 2020
Subindo na vida
quarta-feira, setembro 02, 2020
U-topic
O problema é que é com a tecnologia que existe hoje, isso sinceramente não é realmente mais necessário né?
Será que com internet e celular, cada indivíduo não conseguiria votar pessoalmente em cada decisão importante que precisasse ser tomada no país?
Minha sugestão seria começar pequeno.
A nível da prefeitura. E aí, enquanto a segurança e o próprio sistema de voto individual fossem evoluindo, com o passar do tempo TODO MUNDO conseguiria dar sua opnião individual pra cada caso que fosse realmente relevante pro país.
Relevante do tipo "cara, tem uma pandemia mortal correndo solta pelo planeta".
O isolamento deve continuar? Bora fazer um referendo.
O auxílio emergencial deve existir? Votem.
Um veterinário é competente pra decidir sobre vacinação de humanos? Bora votar isso aí.
O sistema político arcaico do jeito que existe hoje tem que acabar.
Já passou da hora dele evoluir.
E essa é minha sugestão: referendos online.
Voto por aplicativo.
Onde cada cidadão tem o direito de votar. E vota quem quiser.
O referendo, é uma consulta popular, prevista no artigo 14 da Constituição, regulamentada pela lei 9.709/98. Que basicamente nunca é usado, porque quem está no comando, está cagando e andando pra você.
Na minha gustopia, isso seria muito diferente.
Já comentei por aqui minha ideia de que deveríamos obrigar políticos a prestarem concurso público (no mínimo como requisito pré-eleição), pra mostrar que tem conhecimento sobre gestão e tudo mais, né?
Acho que ajudaria muito e seria bem mais justo. Pela lógica, se até pra ser carteiro a pessoa tem que prestar concurso, por que não criar uma prova pra quem quer comandar qualquer coisa?
O Bolsonaro jamais teria chance.
Acho que nem o Lula.
segunda-feira, agosto 31, 2020
Sabe que horas são?
Enquanto o Brasil ultrapassa as 120 mil mortes por COVID, esse número deixa de chocar ou causar qualquer impacto e passa a ser simplesmente uma unidade de medida.
Uma medida de tempo.
Ontem 10 mil, hoje 120 mil, mes que vem quem sabe? 150?
Assim como sabemos que o tempo não para, o número de infectados também não vai parar.
E pra quem fica, só nos resta matar o tempo.
Ok, home office é legal e talvez essa e outras mudanças incríveis aconteçam no futuro.
Mas e todo o tempo perdido?
Quem vai devolver o ano de 2020 pra gente?
E tudo que deixamos de fazer?
Os shows, eventos e teatros aos quais deixamos de comparecer?
As viagens não fizemos?
As visitas que não aconteceram?
As pessoas que não encontramos?
O progresso na carreira profissional que não atingimos?
De um jeito ou de outro, todo mundo saiu perdendo.
Em todo o mundo.
Afinal, se existe algo que não tem preço é o tempo.
Já estamos chegando em 6 meses de pandemia.
De isolamento.
Seis meses desde o dia em que a Terra parou.
Ainda que não pra todo mundo, e não do mesmo jeito.
Acredito que essa passagem bizarra de tempo gere o desespero que faz as pessoas quererem aproveitar seu tempo do melhor jeito possível.
Seja aprendendo um idioma, um prato novo na cozinha, fazendo regime ou estudando.
Ninguém quer acreditar de verdade no quanto está perdendo.
Acontece que por mais habilidades que se acumulem, nada vai nos devolver esse tempo.
E eu já estou ficando cansado.
De tanto perder tanto tempo...
quinta-feira, julho 23, 2020
O culto
— Fala.
— E se os deuses nórdicos, gregos e romanos fossem só ficção?
— Ué, e não são?
— São, quer dizer, hoje existe um consenso de que são. Mas historicamente, a gente acredita que durante algum período no tempo, realmente existiram pessoas que acreditavam que Zeus era de verdade, certo?
— Sim, que antigamente as pessoas achavam que esses seres superiores e mágicos realmente existiam e os tratavam como uma religião.
— Exatamente. A gente costuma pensar que os povos antigos rezavam, faziam oferendas e esperavam ajuda de deuses como Odin, Thor, Hermes, Poseidon e toda essa galera, certo?
— Certo.
— Mas quem garante, né?
— Como assim?
— Bom, e se...se esses povos na verdade só consumissem as histórias e feitos desses deuses como forma de entretenimento, como se fossem uma obra de ficção?
— Quer dizer, tendo consciencia de que não passava de ficção?
— Isso.
— Sei não...
— Talvez a gente só tenha interpretado errado, saca? Acho que existe a possibilidade de que os vikings, por exemplo, realmente tivessem total consciência de que Odin era um ser fictício. E só consumissem as histórias deles porque eram divertidas. Da mesma forma que a gente consome Harry Potter hoje em dia. Eu acho que, sei lá, da forma que a informação foi passada de uma geração pra outra, acabou rolando um telefone sem fio. Algo se perdeu na tradução.
— E você acha que literalmente todos os historiadores que já existiram simplesmente acabaram se apegando a um erro de interpretação e confundiram crença com ficção?
— Por que não?
— É, até que faz sentido.
— Pensa comigo. Eu coleciono quadrinhos, certo?
— Certo.
— O que estou tentando dizer é: eu tenho total consciência de que o Batman, o Superman e Homem-Aranha não são reais. Sei que são personagens de ficção. Mas...vai que seilá, o mundo civilizado como o conhecemos acaba de uma hora pra outra.
— Acaba como?
— Não importa! Bomba atômica, vírus mortal, meteoro, tanto faz. A hipótese aqui é que tudo se perde! Linguagem, história, tudo que a gente conhece! Os poucos humanos sobreviventes passam a viver como selvagens e só centenas, ou milhares de anos depois, alguém descobre minha coleção de quadrinhos.
— Suas hqs autografadas provavelmente já não teriam virado combustível pra fogueira a esse ponto?
— Tomara que não. Eu conservo muito bem meus quadrinhos. Bom, e se essa pessoa, que talvez seja até um historiador e todos os caras que vierem depois dele acharem que eu acreditava que os X-Men, a Liga da Justiça e os Vingadores existiam de verdade?
— Ele não precisaria de mais provas pra isso, além de algumas revistas?
— Bom, ele teria centenas de provas! Esse cara poderia analisar essa descoberta em conjunto com milhares de fotografias de pessoas vestidas como o Lanterna Verde ou o Homem de Ferro. Bonecos despedaçados que ele poderia achar que eram usados como amuletos. Existem dezenas de réplicas da Batcaverna, da Sala da Justiça e da Mansão Xavier mundo afora, que poderiam ser considerados por eles como altares de adoração. Dá pra encontrar muito fácil as semelhanças entre um grupo de fanboys e um culto.
— Cacete... já pensou se as piramides na verdade fossem só parte de algum tipo de Disneylandia do Egito?
— Exato! Hórus, Anubis, Seth, talvez fossem só personagens cujas histórias os jovens e as crianças gostassem de ouvir. Faz mais sentido do que acreditar que toda uma civilização acreditava que esses deuses egípicios realmente existissem, não?
— É, até que faz. Cara, mal posso esperar pelos livros de história do futuro cometendo a gafe de afirmar que as pessoas do século 21 cultuavam os deuses da Marvel.
— Pois é, tomara que sejam livros ilustrados...
quarta-feira, julho 22, 2020
Minha primeira arma química
Durante semanas, a guerra seguiu dessa forma.
Comigo e uma galera voltando pra casa com o uniforme cheio de pó de giz.
quarta-feira, julho 15, 2020
Abre los ojos
terça-feira, julho 14, 2020
O novo normal é o meu normal
"Tirar o sapato? Que maluquice!"
quinta-feira, abril 30, 2020
Baile de máscaras surpresa
Tenho comido tanto em casa que já estou achando caro demais pedir uma pizza ou um hambúrguer pelo iFood (coisa que faço no final de semana, só pra sentir que é um dia diferente).quinta-feira, abril 02, 2020
Luneta Banana Spitz
E o legal foi que dias antes dela chegar, quando chegou um combo - que tinha uma casinha de transporte, cama (com estampa de vaca, sendo que já tínhamos comprado uma pelúcia de vaquinha antes de ver isso), tapete e bolinha) - a bolinha tinha o nome Luna escrito em um adesivo. Bom, parece que era pra ser esse mesmo.
Uma semana depois da chegada dela, o mundo virou de cabeça pro ar. Não só o meu mundo, o mundo de todo mundo. O Covid-19 chegou abalando a sociedade de formas que ninguém jamais imaginou ser possível e na sexta-feira, minha empresa (cuja matriz é americana) já recomendou que todo mundo fizesse home office. terça-feira, março 03, 2020
Carnaval 2020 na Barra do Sahy
Pouco depois, "Neiva" (a caseira) finalmente viu nossas mensagens e abriu a casa pra gente. O lugar era realmente bem bacana, tinha jacuzzi, churrasqueira e cinco quartos com ar condicionado. Num sorteio, acabamos ficando com o único quarto que era no segundo andar (não que isso seja ruim por si só, mas os arquitetos economizaram nos degraus, tipo, só tinha meia madeira em cada piso, o que te obriga a subir a escada com um único pé de cada vez - o que é normal, mas com o pé que a escada quer - o que é um porre).
No domingo, a chuva parou e depois de um café da manhã reforçado (e melhor que de muito hotel, com mistos e bolinhos), finalmente a galera toda conseguiu ir junta pra praia (ainda que o sol não tenha dado as caras, e tenhamos no máximo tomado algumas horas de mormaço). O mar estava com uma ressaca maior que a nossa, e extremamente forte. Sério mesmo, acho que nunca vi um mar tão forte. Não dava pra ficar um segundo de boa na água que já vinha uma onda gigante te cobrir, te derrubar ou te puxar. A Amanda até perdeu um chinelo e eu quase perdi um também. Saindo da praia, fomos pro "centrinho" da cidade almoçar (um peixe mega superfaturado) e aproveitamos pra ela já comprar um novo par de havaianas.
Na segunda-feira, pegamos os carros e fomos pra praia de Juquehy, que ficava a meros dez minutos de distância, mas estava bem mais cheia. Nesse dia rolou sol de verdade (deu até pra avermelhar um pouco) e o mar ainda estava selvagem, mas bem mais tranquilo que no dia anterior. Passamos no mercado maior que tinha nessa outra cidade pra comprar coisas pra fazer mais um churrasco (tinha até pão de alho de chocolate!) e a noite fizemos novamente o que essa turma sempre soube fazer de melhor. O Frodo e o Peixe ainda estavam sofrendo com a bebedeira do dia anterior, mas o Ricardo estava animado e determinado a terminar a garrafa de whisky. Peguei umas cartas do jogo Master da Estrela que estava na sala e passei boa parte do tempo brincando de apresentador de game show. Num jogo que gerou pérolas como "Eu estudei em Hardware", "Fox" e "NFL".
Terça-feira o dia acordou chuvoso mais uma vez, então nem tivemos pressa pra levantar da cama. Tomamos um demorado café da manhã, a chuva continuou firme e forte, voltamos a dormir e só acordamos na hora do almoço (que mais uma vez era macarronada com sobra de churrasco). Lá pelo meio da tarde, voltamos pra praia fechada do condomínio, com o céu ainda nublado, pra encontrar um mar bem diferente, mais calmo até mesmo que o do dia anterior.
A Amanda passou a maior parte do tempo ninando o bebê Raul, enquanto a gente matava as últimas latas de cerveja e comia amendoins. A noite, fomos pra Juquehy jantar no Beach Burger (um dos lugares melhor avaliados no trip advisor, mas pouco avaliado no meu ranking pessoal), comemos uns churros e voltamos pra casa pra uma noite que terminou cedo, principalmente porque estávamos sem álcool (já que toda a cerveja tinha acabado durante a tarde).terça-feira, janeiro 28, 2020
Meu sonho era ter um blog de reviews culinários

segunda-feira, janeiro 20, 2020
Gus n´ Roses
Nessa sexta, saí do trabalho e fui encontrar a Amanda na estação Ana Rosa, pra gente comer alguma coisa num barzinho ali perto e depois curtir um stand-up do Diogo Portugal (pioneiro da profissão no país, mais careca do que nunca) no Teatro Novo. O ingresso custa o mesmo que uma ida ao cinema e, com poucos filmes bons em cartaz e ainda sentindo a decepção do episódio IX de Star Wars, acabamos optando por fazer algo diferente.
O show foi divertido, deu pra dar boas risadas e o uber pra casa ficou mais barato que comprar dois passagens de metrô separadas.
No sábado a tarde fomos até o Shopping Anália Franco, pra ver a Guns n´ Roses Experience, uma mostra com vários itens legais da banda, como discos de platina, vestuário dos músicos (cartola do slash, jaquetas do AXL, guitarra autografada), itens colecionáveis e coisas do tipo. Além disso, aproveitei pra comprar uns presentes de aniversário atrasados pra Manda e pra conhecer melhor esse shopping gigantesco, que infelizmente fica longe demais de casa pra que a gente o visite mais vezes.
Jantamos um burger muito topper no Jeronimo (uma rede que sempre vimos pela estrada, mas nunca tínhamos provado) e pegamos mousses de sobremesa em uma mega store da Cacau Show que deixa a maioria das kopenhagens que conheço no chinelo.
Domingo de manhã a Amanda me mostrou uma tecnologia que provavelmente é a mesma utilizada pelo Papai Noel. Ela colocou várias almofadas e travesseiros dentro de um saco gigante e tirando todo o ar de dentro dele, fez com que essas coisas ocupassem menos de 1/5 de seu tamanho normal. Pura M-A-G-I-A!
Na hora do almoço, o iFood fez uma promoção oferecendo vários itens a 5 reais, que fez com que a gente acumulasse entregadores de bike e motoboys na frente de casa, com várias coisas incríveis chegando de muitos restaurantes diferentes. Destaque pro croasonho recheado de chocolate e morango, que tava realmente sensacional.
Um lugar incrível que serve de tudo, que tem uma bella carta de cervejas e serve uma pizza tão grande e tão bem recheada que nós três não conseguimos dar conta (e olha que é difícil eu deixar qualquer coisa no prato hein, ainda mais uma pizza!).
Anos de aperfeiçoamento culinário
Nesse último sábado, com meus pais e meu irmão em SP depois de voltarem de uma viagem recheada de golfinhos, eu e aManda os encontramos pra um almoço no Carlino, lugar que encontramos graças a proximidade com a Sorveteria do Centro.Fomos pesquisar e descobrimos que ele na verdade é o restaurante mais antigo de São Paulo, foi fundado em 1881 e já recebeu até "um selo de valor cultural da cidade" do Conselho de Preservação de Patrimônio Histórico.
O lugar é pequeno e aconchegante,
todo decorado com quadros velhos da Itália, bem escondido no centro no meio de uma rua que até a chegada do Sr. Porco não tinha nada. Serve poucas mesas e só abre na hora do almoço, mas vale demais a pena conhecer!
Os lanches que pedimos estavam sensacionais (rivalizando com o Holy Burger, meu burger paulistano favorito, mas que perde muitos pontos porque a carne tem um tamanho inversamente proporcional ao da fila de espera, ou seja, fila enorme, lanche pequeno) e a sobremesa nos surpreendeu. Pedimos crepe de nutella e e a bola do sorvete que veio de acompanhamento foi servida em cima de uma rodela de laranja, que deixou a mistura toda com um sabor muito diferente! Esta aí uma forma de servir sorvete que eu nunca tinha visto antes!segunda-feira, janeiro 13, 2020
Kvalvass
SP: A Selva de Pedra

No nosso primeiro final de semana do ano de 2020 em SP, eu e aManda passamos a noite de sábado assistindo o excelente filme coreano "Parasita", depois de - como de costume - eu passar o dia lendo quadrinhos e jogando Horizon Zero Dawn, exclusivo incrível do PS4 que ganhei no amigo secreto da agência. Rexcesso
- Churrasco de batizado do Raul
- Pistache natalino
- The Witcher
- Pôr do sol jauense
- Busca pelo melhor lanche de vaca da cidade (Casa Grande > Caramano > Baratheon)
- Umberto Eco
- Bolo de leite ninho com nutella da Fundação
- Bote de batata com Manda, Guto & Wella
- Monopoly Avengers com as priminhas dela
- Fabrição caseira de Kvas com meu irmão
- Genesis do Robert Crumb
- El puerto
- Celebração de 10 anos do mochilão c/ Bro e Guto no Armazém
- Autógrafo do Eric Idle
- New Super Mario Bros Wii
- Churrasco no Gustinho
- Mega Drive
- Sorvete de panetone
- Battletoads & Double Dragon com meu bro
- Bolinhos de carne da Manda
- Faith no More rolando na vitrola




