quinta-feira, setembro 17, 2020

Subindo na vida

Em agosto desse ano, subimos do primeiro pro sétimo andar. Ainda moro no mesmo prédio e na mesma rua, mas agora eu e a Amanda podemos abrir as janelas gigantescas do quarto e da sala sem medo que algum maluco pule pra dentro da nossa casa. 
O apartamento é exatamente igual, mesmo tamanho, mesma disposição, Só que está bem melhor cuidado. Ele tem a cozinha reformada, o piso decente (o antigo a gente cobria de tapetes pra disfarçar o taco todo ferrado) e o banheiro da lavanderia bem mais cuidado. Temos mais sol (ou seja, agora dá pra ler gibi até umas 17h da tarde) e secar as roupas no varal, sem depender tanto da secadora. Dá pra dormir com as janelas de dentro abertas, o que faz até parecer com que a gente tenha instalado um ar condicionado no quarto. 
Não temos mais uma vizinha maluca no andar de cima e, na verdade, os novos vizinhos são tão silenciosos, que as vezes eu até duvido de que eles realmente morem aqui. A mudança foi super tranquila, já que mesmo os móveis mais difíceis só precisavam subir alguns lances de escadas e tudo já tinha um lugar pré-definido. 
Quem mais deve ter sentido a mudança foi a Luna, que deve estar se sentindo em outra dimensão. Está tudo igual, mas os cheiros são diferentes. O barulho é diferente (como estamos mais alto, o som da rua chega mais alto). E as vezes eu ainda pego ela tentando loucamente escavar tacos, que ficam no exato lugar de pisos que no antigo apartamento estavam soltos, mas que aqui ela não consegue tirar do lugar. 
E foi bom que a mudança rolou bem nas minhas férias, então deu pra pelo menos eu sentir que estava fazendo alguma coisa boa, mesmo sem poder viajar.
Como diria o Superman...
PARA O ALTO E AVANTE!

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