terça-feira, outubro 23, 2018

Maresias, sente a maresias...maresias, uh-uhu


Nessa quinta, dia 18, reencontrei meu professor de escrita no lançamento de seu novo livro em uma loja da Benedito Calixto. Ele não só autografou meu livro, como também rascunhou um auto-retrato em um dos cadernos de uma coleção que ele mesmo tinha me dado na época do Sesc Santana. Depois, na sexta, fiz com aManda algo que planejamos desde sempre e que só acabou rolando agora, pegamos o carro e fomos pra uma praia perto de São Paulo. Perto, no caso, é meio relativo. Escolhemos uma pousada em Maresias, que ficava apenas a 150km de casa. Em 1h30 chegaríamos lá, pedaço de bolo, né? Só que não. Não contávamos com as dezenas de radares de velocidade, cujo limite fica entre os 40 e 60km no caminho. Demoramos umas 3h30 pra chegar na praia, porra, se eu soubesse que ia demorar tanto, dava pra gente ter ido pro Rio! Acho muita sacanagem um radar em uma estrada ter o limite de 40km/h, mas sabe como é né? Brazil, nada acontece, samba, feijoada.
De qualquer forma, deixamos o carro na pousada, saímos comer em um lugar bem bacana chamado Taverna, e depois de dar uma volta pelo calçadão e tomar um sorvete no Rochinha, já que não tinha mais sol mesmo, ficamos só curtindo a pousada, que estava praticamente vazia, tomando cerveja e jogando sinuca e tênis de mesa na beira da piscina.No sábado, acordamos cedo, tomamos o café da manhã da pousada (que era simples, mas muito gostoso) e depois caminhamos até a praia de Maresias, que também estava praticamente vazia.
Tomamos sol e caipirinhas, tomamos uns tombos no mar (que é realmente muito bravo, daqueles que as ondas fortes e constantes), e pouco depois da hora do almoço voltamos pra pousada, onde comemos uma porção de porquinho (queria muito saber porque esse peixe tem esse nome) e curtimos o final da tarde na piscina do hotel mesmo (que era mais perto, não tinha ondas nem surfistas, nem ninguém). Depois, entramos no quarto brancos pra tirar uma soneca e saímos vermelhos de queimados. Mal tinha sol, e até usamos um pouco de protetor, mas nos queimamos como se alguém tivesse assado nossos corpos dentro de um forno, na cozinha do inferno. Amanda acordou até passando frio, de tão mal que tava. Então, nosso primeiro destino a noite foi a farmácia. 

Hidratados e medicados, passamos numa pizzaria chamada "A firma" pra jantar e depois paramos na "Esfiharia do Jé" pra comer a sobremesa. Em seguida, voltamos rápido pra pousada, já que tudo que a gente queria era ficar no ar condicionado, imóveis e besuntados de creme, assistindo Brooklyn99 no celular. Fato interessante: na cidade de Maresias, ainda existem lan houses e videolocadoras! Deu até vontade de alugar um filme, pena que não tinha dvd player no quarto.
Domingo, acordamos cedo sem motivo, tomamos café da manhã e já que mal conseguíamos nos mexer por conta das queimaduras, acabamos desistindo de voltar pra praia. Então, sabendo que a estrada seria sofrível (e agora, além dos radares, haviam as coceiras das picadas e a dor das queimaduras), decidimos sair logo pra São Paulo. Fizemos só uma parada na praia de Santiago, um lugar bem próximo (e ainda menos habitado), depois pegamos um pão de milho e um cural num "rei da pamonha" local e almoçamos pão de queijo recheado de pernil e lanches de linguiça na Casa do queijo. Quatro horas e meia depois, chegamos em São Paulo, e aproveitamos o resto do domingo relaxando as dores do sol em casa.

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