segunda-feira, maio 29, 2017

A nata

No meio da semana, fui com a Manda conferir a pre-estreia do filme Mulher-Maravilha, na minha opinião, o primeiro filme realmente bom do Universo DC no cinema há bastante tempo. Tem uma história boa e autocontida, fiel aos quadrinhos e o filme não perde o ritmo em momento algum. O casting tá foda, não tem nenhum personagem descaracterizado, o uniforme dela ficou incrível e as cenas de batalha nem se fala. Foi a primeira exibição no Brasil, dez dias antes da estreia oficial, numa tela extreme curva sensacional do cinemark, ganhamos posters e tiaras do filme e antes da sessão rolaram até algumas comidinhas e biritas na faixa. 
No sábado, voltamos de manhã com minha irmã pra Jau, onde meus pais nos esperavam pro almoço (e aniversário da minha tia) com uma travessa gigantesca de bifes a parmegiana, cervejas e bolachinhas de nata (especiaria familiar que se tornou raridade culinária pelo simples fato de que ninguém mais tem nata no mundo). Entreguei alguns presentes atrasados de dia das mães, depois percebi que o correio tinha entregue algo que eu estava esperando chegar dos EUA há algum tempo: um ATARI! "Ah, mas qual é graça de jogar um videogame dos anos 70, se você pode jogar um de última geração?" Bom, basicamente é a mesma de se assistir a um filme clássico em preto e branco ou ler as primeiras edições de Superman. É incrível ver como tudo começou, analisar as evoluções e o peso que cada revolução trouxe. Pra mim, também é legal porque esse é um dos poucos videogames com os quais eu praticamente não tive contato nenhum. Então cada um dos 101 jogos que vem nele é uma nova descoberta. Nem tive tempo de testar todos ainda, mas é fácil entender porque Frogger, Yar´s Revenge ou Space Invaders, por exemplo, se tornaram clássicos. Por mais simples que sejam, são incrivelmente viciantes. E poder jogar com réplicas dos controles originais cria uma experiência muito superior a de emular o jogo no computador.
A noite, jantei e tomei sorvete (macadâmia S2) com meus pais e minha tia, depois saí buscar a Manda pra encontrar o Sustinho no Zoom, novo bar construído no antigo salão de festas onde comemoramos as bodas de ouro de meus avós. Só não sei o bar vai durar muito, estava bem vazio.
No domingo de manhã, assisti um filminho de roubo com meu pai na Netflix, tomei uma cerveja com queijo e azeitona com ele, minha mãe e minha tia, e quando a Very e o Vyc acordaram fomos almojantar no Polaco (onde vamos religiosamente quando ele vem, minha irmã parece não querer que ele conheça nenhum outro restaurante jauense). 
Voltando pra Jau, tomamos café e criei uma sobremesa suprema: bolacha de nata com sorvete de nutela, depois fui buscar a Manda e voltamos pra SP enquanto meus pais levavam minha tia pro aeroporto. Foi um fds bem corrido, mas valeu cada segundo e, como voltamos cedo, consegui até jogar diversas partidas de Gwent (trailer do jogo abaixo) antes de dormir. :)



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