segunda-feira, junho 20, 2016

Santo Antônio, São Benedito e santos camafeus

Sexta-feira inesperadamente acabou rolando uma carona de volta pra Jau com a Lady Verys. Saindo do trabalho, eu e a Manda demos um tempo em casa e as dez da noite colamos no "primeiro ape de sp", pra esperar o Vyctor. Chegamos em Jau de madrugada, deixei a Manda que tava derrubando tudo de sono na casa dela, e mesmo sendo bem tarde, meus pais ainda nos esperavam acordados com lanches do Rospinho, cervejas e docinhos de quermesse (tipo camafeus de damasco) pra gente colocar a conversa em dia.
Além disso, teve continuidade a "rodada de presentes fora de época" (como é bom ter gente que sempre viaja por perto), e ganhei várias coisas que eu não esperava (e queria!), como um vaso de groot dançante, HQs (como Preacher n. 1 reimpressa com a nova capa baseada na série da AMC), uma garrafa metálica da Coca e manteiga de garrafa.
Quando fui dormir já eram quase 3h da manhã, o que fez com que eu acordasse tarde no sábado. Mal deu tempo de ler algumas hqs e assistir um pouco de Netflix que já estávamos saindo almoçar um "churrasquinho", que na verdade era um puta rodízio no tradicional restuarante na beira da estrada pra Bauru. 
Comi como um ogro muito queijo gorgonzola, azeitonas, picanha, carneiro e todo tipo de corte de vaca possível, abacaxis e churros naturais (bananas empanadas com açúcar) que meu corpo conseguiu suportar e depois tive que hibernar durante boa parte da tarde pra conseguir sair de casa novamente a noite.
Busquei a Manda na casa dela e fomos pra tão falada quermesse de Santo Antonio, uma pequena igreja que vem causando comoção entre suas devotas. Não foi nem difícil achar a igreja, já que tinha centenas de carros parados por ali e tava difícil até achar lugar pra estacionar. Pelo menos, achar minha família foi fácil, já que como não tinha lugar pra sentar dentro das enormes tendas armadas ao redor do lugar, e quando chegamos eles estavam parados ali perto da entrada. Comemos fogazzas, sofremos com a música de um moleque de seis anos que algum pai mentiroso fez acreditar que tinha talento e ouvimos sobre o golpe que a igreja estava tomando. Sim, hoje em dia nem a Igreja está segura! Alguém estava clonando as fichas da quermesse e dando um prejuízo de quase mil reais pro padre! Ah, humanidade! Tudo bem, vamos fizemos o sacrifício de comprar mais alguns docinhos (tinha até camafeu de churros) pra ajudar! 
Saindo de lá fomos encontrar o Sustinho no Armazém São Benedito pra umas cervejas e filosofar sobre a vida, o universo, dificuldades da vida e tudo o mais, e comer uns amendoins e canapés. O ambiente é bem rústico, e com as portas fechadas por causa do frio, o cheiro de mandioca do fogo, e os pinicos porta-papel-higiênico nos banheiros, nunca pareceu tanto com uma fazenda.
Domingo mais uma vez acordei tarde, li uma hq clássica do Donald (ou Paperino, como o chamam na Itália), deixei a Manda na casa da vó dela (que ta com a perna esquerda toda batida, como se tivesse sido mordida por um zumbi) e fui com minha família almoçar no Italo. Que, diga-se de passagem é o restaurante com o melhor couvert (não cobrado) da cidade, quiça do mundo. Pães, paté de alho, patê de beringela, maionese caprichada, coalhada e manteiga a vontade. É tanta comida, que pedindo só um prato (que também é bem servido) pra cinco, consegui sair de lá cheio, não satisfeito, cheio mesmo, do tipo "chegando em casa preciso hibernar de novo" e "nem preciso de janta", meu tipo favorito de cheio. Dormi, busquei a Manda, tomamos café com meus pais e os V´s e voltamos pra Sp acompanhados do pôr-do-sol. Se a vida tem passado voando ultimamente, o final de semana então nem se fala. Ah, além de tudo isso, a editora do Rio enviou pra casa meu livro! Mais sobre ele no próximo post. :)

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