terça-feira, maio 21, 2019

Virinha Paulista

Essa semana passada foi realmente cheia. Quarta de manhã tive aula de Power BI antes do trabalho, e saindo da agência fui pro Sesc da Av. Paulista pra uma aula de Publicação Independente de HQs. A rua tava cheia por conta da manifestação dos estudantes contra o Biroliro, e cheguei uns 15 min atrasado. Felizmente, a aula era numa biblioteca, então consegui acompanhar tudo do melhor lugar: um sofazinho show que ficava colado na tela do professor. O curso é bem técnico (cores, formato, margens, etc) e acredito que os encontros serão bem proveitosos.
Na quinta, aproveitando a notícia de que minha nova agência ganhou a principal conta do meu antigo empregador, o expediente acabou mais cedo pra comemorarmos a vitória da concorrência com um happy hour. Chamaram os pizzaiolos do Faustão pra fazer a alegria da galera, tinha cervejinha do meu cliente a vontade e um DJ no subsolo. 
Sexta de manhã, a agência recebeu um comediante da Globo (diretor do núcleo de comédia do canal) pra uma palestra bem interessante, na qual além de mostrar várias oportunidades de product placement na TV, ele revelou umas novidades bem bacanas sobre programas como Escolinha do Prof. Raimundo, Tá no Ar e obviamente Choque de Cultura!
Sábado a Amanda tinha curso de auditoria, então passei a maior parte do dia sozinho. Aproveitei pra ler muita coisa (clássicos do Capitão América e Falcão), jogar videogame (como o excelente jogo "What Remains of Edith Finch"), terminar séries (a 5a temporada de Vikings tinha todas as batalhas que eu esperava ver e não tive na 8a temporada de Game of Thrones), ir na academia e tirar uma soneca. Quando aManda chegou, fomos dar uma volta pelo bairro, onde estava rolando a Virada Cultural.
Esse ano, bem na frente da Praça D. José Gaspar (a 5 minutos de casa), teve o Fuegos Festival, uma seção de barraquinhas dedicadas a churrasco. Várias costelas queimando no chão, varais de linguiça e pernis sendo assados. Provamos uma costelinha com farofa de paçoca (provavelmente a melhor costela que já comi na vida), baião de dois com porco assado (fenomenal), e um outro churrasco no barbecue (a pior escolha), tomamos um chopp show e depois fomos tomar um sorvete servido num cone de churros recheado com brigadeiro gourmet!
No domingo acordei umas 9h, tomei café da manhã com aManda, depois saí em direção a Rua Rio Branco, pra curtir um show do Sepultura! Cara, eram 9h30 da manhã, achei que ia estar vazio, mas estava lotado (tanto de gente que acordou cedo pra isso, quanto de pessoas que realmente tinham virado a noite na rua). Até o vocal (um americano, que já toca com a banda há quase 20 anos) tava surpreso "Tem gente vendendo pão na chapa aqui, tem gente tomando cerveja ali", ele comemorou em português, com sua voz gutural de monstro de cinema. Apesar de sempre ter acompanhado a banda de longe, admito que nunca foi uma das minhas favoritas (acho o som pesado demais), mas um show de graça, do lado de casa, não dava pra negar... 
Quando a banda terminou de tocar, saí de la convertido. Sepultura é foda, e justamente por fazer um som pesadíssimo, completamente diferente do que estou habituado a escutar. Os caras simplesmente destroem, e você sai do show de alma lavada, gritando como um monstro, mas não de raiva. De alegria, só pra extravasar.
Voltando pra casa, fiz uma meia hora de bike (aproveitando o embalo da animação proporcionada pelo show) e depois de um merecido banho, saí com aManda mais uma vez em busca de novas experiências gastronômicas.
Enquanto a gente andava, acabamos topando com o show da Anitta, que rebolava ao som de suas músicas mais conhecidas no Anhangabaú, e com barraquinha vendendo até carne de jacaré. Acabamos optando por algo menos excêntrico (o cassoulet do restaurante Esther Rooftop, do chef Olivier, que estava muito bom e o varal de linguiça da Osteria del Rosso, que também tinha um gosto bem diferente).
Depois, passamos o resto do dia em casa mesmo, vendo Netflix e aguardando o final de X-Men: A Saga da Fênix, quer dizer, da oitava temporada de Game of Thrones.

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