quinta-feira, maio 24, 2018

Sempre existe algo novo em SP

Esse final de semana começou cedo, quando na sexta as 17h a agência parou pra ver as peças que seriam enviadas pra Cannes, com direito a sanduíches de metro e cerveja a vontade. Depois, saí da agência direto pro Center 3 encontrar aManda pra ver um Deadpool 2 no cinema. O filme não é tão engraçado quanto o primeiro, mas com certeza tem muitas surpresas (nem todas boas infelizmente). Valeu por agregar vários personagens novos e por ter cenas de ação em grupo bem mais elaboradas, mas estreiando no mesmo mês de Guerra Infinita, o filme está longe de ficar entre meus favoritos. Descemos a Augusta a pé, e aproveitei até pra provar o novo Sherlock Dog que abriu no caminho, que tem uns lanches bem honestos e com maionese a vontade.

No chuvoso sábado de manhã, pegamos o carro pra finalmente conhecer a Zona Cerealista. Um lugar onde qualquer grão, e outras coisas como palmito, presunto de parma ou picles podem ser adquiridos por um preço ridiculamente mais barato do que no resto da cidade. São Paulo tem tanta coisa a ser descoberta, que as vezes acabamos demorando pra achar preciosidades que ficam regularmente bem debaixo dos nossos narizes.
Compras feitas, voltamos pra casa, cada um foi pra sua academia de preferência e nos reencontramos pro almoço (ela com as chias, aveias e quinoas, eu com a alichela que achei por lá). 
A noite, encontramos o Gustinho e a Maryna, que estavam em SP e saímos dar uma volta com eles pelo centro em busca de um restaurante. Tava rolando Virada Cultural, e montaram um palco de funk bem na frente do Riconcito, que era onde pretendíamos levá-los, mas acabamos comendo um shwarma no prato no Vovô Ali, e acabou sendo sucesso do mesmo jeito.
No domingo de manhã, fechei o jogo Transformers Devastation, um jogo mais ou menos hack and slash sem muita trama ou tempero, mas que acaba valendo a pena só por conta dos gráficos que lembram demais os robôs do desenho clássico. Parece muito que você tá controlando um desenho animado.

Depois, por volta da hora do almoço, dei uma carona pro Gustinho até o lugar onde ele ia prestar um concurso, porque queria conhecer um lugar ali perto chamado Casarão do Vinil, uma casa antiga repleta de salas forradas de discos de vinil que não são fáceis de achar em qualquer lugar. Fiquei sabendo do lugar através de uma promoção no Instagram, e acabei não só pegando um disco do Uriah Heep (melhor lembrança que aManda tem de uma Virada #sqn) e ganhando de brinde um Tommy do The Who. 
Depois, passei a tarde em casa lendo hqs, enquanto aManda e aMaryna saíram dar uma volta no shopping.
Elas voltaram muitas horas depois, trazendo docinhos de outro lugar que tava na minha to-do list paulistana: Carlo´s Bakery, a loja do Buddy, astro dos bolos mais lindos da TV a cabo.
Pena que sinceramente, os doces eram meio decepcionantes (mais ainda depois de saber o quanto elas pagaram por eles). Os canollis estavam estranhos, e o brownie, os profiteroles e cupcakes não tinham nada de especial. Conhecemos muitas padarias melhores e com preços muito mais atrativos.
Pouco depois o Gustinho chegou, tomamos um café acompanhado de doces e decepção, e fechei a noite assistindo ao excelente "A espinha do Diabo", um dos primeiros trabalhos do Guilhermo Del Toro (em alta agora pelo sucesso de "A forma da água). Estorinha bem escrita e amarrada, do tipo que não se vê mais com tanta frequência por aí.

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