quarta-feira, agosto 16, 2017

Imagine um pirão de cabeça de Alien

Sexta feira, tivemos uma das poucas participações especiais do meu irmão nessa temporada de 2017 da série "Família Picagova". Antes um personagem recorrente (e um de meus favoritos), ele mudou de emissora há alguns anos e tem sido cada vez mais difícil encontrá-lo em um de nossos episódios. Pra comemorar, chamamos os V´s pra que todos colassem em casa e celebramos a vinda dele com calzones, cervejas, amendoins e as mandycaipiríneas de maracujá, morango e whisky.
Sábado de manhã, fui com a Manda na Vovó pra repor os frios da geladeira, depois saí encontrar meus pais no antigo ape, de onde partimos com meus irmãos pro Consulado da Bahia. O almoço estava incrível, até alguém me contar (com a maior normalidade do mundo) que o pirão era feito de cabeça de peixe! Cabeça de peixe, e as pessoas comentando como se fosse algo tão normal de se servir quanto tomate! Poderíamos dizer que eu, "pirei" na descoberta (ba dum tss).
Comigo ainda em choque, fomos pra Av. Paulista tomar um sorvete e caminhar na orla de concreto, em meio aos vendedores e artistas de rua. E a noite, acabamos poitando, já que todo mundo estava cansado e eu mesmo tinha comido tanto que nem precisei de janta. Aproveitei pra assistir Alien: Covenant, a sequencia de Prometheus, que é legalzinho mas nada demais (o melhor filme que eu vi nas últimas semanas, continuou sendo o espanhol "Um contratempo").
No domingo, depois de ler bastante pela manhã (inclusive um fato muito interessante sobre a Swordquest da vida real no livro Jogador Número Um), peguei um uber e fui com a Manda encontrar a família na Osteria Generale, lar da melhor entrada de gorgonzola da face da terra, onde tínhamos combinado de comemorar o dia dos pais desse ano. Comemos bastante e tentamos andar até o Ben & Jerry´s, mas como aparentemente minha irmã é tão perdida geograficamente quanto eu, só andamos quilometros a toa, não chegamos em lugar nenhum e acabamos voltando pra uma outra sorveteria, que havíamos encontrado no meio do caminho, que também não era nada ruim. 
Voltando pra casa, aproveitei pra testar muitos dos jogos de Wii que o Vyc tinha me passado (meu favorito sendo Donkey Kong: Jungle Beat, que faz você ficar batendo no peito com os controles e que me deiou muito feliz de poder me sentir como um macaco de verdade) e assistimos "Passageiros", filinho ok claramente  inspirado em Starship Titanic, joguinho de computador escrito pelo mestre Douglas Adams.
E na segunda-feira, que acabou sendo meu único dia de férias (supostamente seria o primeiro de vinte, mas troquei de emprego e consegui manter um único dia de folga), li quadrinhos e joguei videogame como se não houvesse amanhã, corri na esteira e saí com a Manda conhecer um lugar novo no centro, cuja especialidade é fazer lanches de linguiça desde 1924, mas aparentemente não descobriram que em um sanduíches desses se deve sempre usar maionese Heinz. Demos uma volta no Light, tomamos vinho acompanhado de muito parmesão e assistimos uma comédiazinha divertida  na Netflix. Foram férias curtas, não deu pra descansar tudo o que eu queria, mas aquilo que eu precisava. No dia seguinte, eu já estaria pronto pra dar início à minha nova rotina publicitária...

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