segunda-feira, março 07, 2016

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A sexta foi tranquila, com o ponto alto sendo a descoberta que eu e a Manda fizemos do quão maravilhosos ficam os espetilhos do "anbar de baixo", com "pão do marajá" e maionese Heinz. 
Mas aí no sábado, o fds começou a ficar  bem cheio de coisas interessantes, porque mais uma vez Jau veio até São Paulo. Ou mais especificamente, meus pais.
Almoçamos no The Joy com os VVs, e depois já fomos pro teatro assistir "Wicked", peça que acabou de estreiar no Teatro Renault (ou "Abril" pros íntimos).
Admito que não esperava muito dessa peça. Parecia ser só um caça-níquel tentando tirar mais uns trocados nas custas do L. Frank Baum. E sem pesquisar muito a respeito, achei erroneamente que seria a história de um colégio de bruxas, a la Harry Potter. Que feliz engano! A história é muito, muito boa! Realmente original, efeitos incríveis (tipo um dragão gigante que se mexe no teto) e com tramas bem construídas (bom, quase todas. Tem uma trama - a do professor Bode - que é simplesmente abandonada depois do primeiro ato, mas whatever) e divertidas. Gostei bastante, me surpreendeu, o único ponto negativo ficando talvez pra tradução. Como sempre, fui ouvir a versão gringa depois da peça, e as músicas "pegam" muito mais. Nessa peça em portugues, não tem nenhuma música que fica na cabeça. Coisa que não acontece geralmente, mesmo "dubladas", muitas das melhores músicas continuam sendo sensacionais. Exemplo:

Saindo de lá, passamos na Veri e partimos pro Mr Texas, uma pizzaria que conheci através de food porn no Instagram. O lugar é bem legal, apesar de ficar no meio do nada, tem mesa de pinball, chopp a preço justo e cães gigantes de pelúcia sentados nas mesas. A pizza era exatamente o que eu esperava, uma típica pizza americana. Massa alta, cheia de recheio (muito cream cheese!) e combinando perfeitamente com o catchup especial da mesa. 
No domingo, fomos todos almoçar no Gato que Ri, e acabei provando uma das melhores coisas que já comi por lá, sem querer, só por ser o prato do dia, Picanha de Cordeiro com talharim ao molho de ervas. Bem diferente, gostei. Depois eu e a Manda fomos pra casa descansar e ver um pouco de Brooklyn99 enquanto meus pais terminavam de fazer o IR com a minha tia. Nos encontramos as 17h, no shopping Frei Caneca pra mais uma sessão de teatro, pra dessa vez assistir "Meu amigo Charlie Brown", que supostamente não deveria ser tão infantil quanto foi, mas ainda assim foi divertido.
No começo, a vergonha alheia bateu forte: "Caralho, tem adultos vestidos como crianças. O gordinho tá vestido de cachorro e tem um cara chupando o dedo". É estranho e bizarro, demora pra vc dar uma chance e realmente imergir na peça. Mas passando o desconforto incial, você consegue finalmente focar no humor das tirinhas do Charles Schulz e dar umas risadas. O musical off-Broadway estreiou em 1967, então da pra imaginar que as piadas são realmente mais "inocentes" do que as de uma "Família da Pesada", por exemplo. Mas não tem nada errado com isso. Na verdade, acho que o pior mesmo é o fator vergonha alheia, porque quando fui ouvir a trilha sonora depois gostei bastante das músicas.Uma coisa que eu nunca tinha reparado quando criança era no quanto o Charlie (autor ou personagem) era depressivo. Caraca moleque, se anima ae mano, vc tem um cachorro mó daora, neto do Silvio Santos, canta mó daora e talz!
A peça acabou cedo, e dela já emendamos mais um churrasco do "an-bar de baixo" e um pouquinho de Netflix, fechando mais um ótimo fds! 
Ah, vale mencionar que eu também usei minhas novas habilidades de cafezeiro nesse fds, e meus cafés da manhã com a Manda tiveram um cheirosíssimo café do Kenya com gostinho de natal, ou chocotone, mais especificamente! =]


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