Sábado de manhã, mais uns retoques (tipo achar uma mangueira pro gás encanado do fogão) e compras de móveis (depois de semanas visitando lojas desse tipo, eu e a Manda percebemos que somos mestres em comprar produtos bons pelo menor preço possível lol) e mais umas viagens retirando o que havia no ape antigo pro novo (me sinto até mais forte depois de carregar tanto peso de um lado pro outro). Mas tudo compensou, porque no almoço a Manda já tinha os eletrodomésticos necessários pra fazer sua clássica macarronada com calabresa S2, antes da nossa soneca da tarde, e a noite estávamos a dez minutos do cinema Playarte Marabá, onde fomos assistir ao novo filme dos X-Men. Na volta jantamos e ainda celebramos a Páscoa dos Pobres.
Pas.co.a.dos.Po.bres: antes do domingo de páscoa, os ovos de 300g podem custar entre R$30 e R$50, algumas semanas depois, metade disso. E no final de maio, meio quebrados, míseros R$3 cada um. Compramos 7 ovos de páscoa nesse preço, Sonhos de valsa, Laka, Diamante Negro, Confetti, tudo que há de bom, ao preço de bombons. E o estoque de nossa páscoa particular ainda durará alguns meses.Ou seja, essa páscoa é mil vezes superior à Pascoa convencional.
Domingo, já pude curtir umas hqs sob meu novo sol, continuar comendo comida caseira, como não fazíamos ha muito tempo, mais soneca, hot dog de janta, e sob chuva e sem a companhia gripada da Manda ir ver o show do The Jesus and Mary Chain no Festival da Cultura Inglesa que estava rolando no memorial da América Latina, do lado da Barra Funda, a meros 20 minutos de casa (já mencionei que agora também estou muuuito perto do metrô?). Deu pra ver todos os clássicos, mas não sei se era droga, falta de vontade ou raiva com os equipamentos do festival, que realmente estavam zuados, não foi o melhor show do mundo (ainda que eu tenha ficado tão perto quanto no show do Nando Reis). De qualquer forma, era grátis e ver "happy when it rains" debaixo de chuva literalmente tem seu mérito. E ainda acabou cedo, 21h eu já estava de volta pra gente ver um pouco de TV e fechar nosso primeiro final de semana na casa nova.
O melhor de tudo foi o quanto essa mudança foi natural. Eu não sou exatamente um cara que gosta de mudanças, principalmente das que dizem respeito a envelhecer. Mas a chegada da Amanda na cidade aconteceu gradualmente, e deu tempo de ir me despedindo de minha antiga vida (e privacidade) na medida certa, sem que eu me assustasse com algo gigantesco e formal como uma cerimônia (ainda que isso provavelmente aconteça no futuro), e com os gastos não pesando tanto quanto eu temia.
No final deu tudo certo, da forma como deveria acontecer, e sou realmente grato por isso. It´s time to man up...
Um comentário:
Poxa! Que legal, nem sabia que tu escrevia um blog, man! Vou ver se visito vocês em breve! Abraço!
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