Na sexta fui trabalhar ja morrendo de vontade que o dia passasse logo, afinal, saindo do trampo fui pra casa tomar um banho e partir pro aeroporto tomar um aviao com meus pais pra Montevideo, Uruguay! Saimos dez e meia da noite e meia noite e pouco ja estavamos na capital uruguaya. Nosso hotel era velho (ou seja, um moquifo - porem, com wi-fi) mas ficava bem no centro da cidade. Entao pela manha saimos olhar os arredores da Praca da Independencia, o Teatro Solis (que tem uma visita muito legal porque de repente aparecem umas pessoas com roupas antigas gritando, cantando, assustando e interagindo com a galera, o que faz com que o teatro pareca mal assombrado) partimos pra cidade velha.La, almocamos incrivelmente bem em uma livraria restaurante (comemos filet linguado, tomamos um vinho e tive de sobremesa creme brulee e cheesecake, lol). A tarde, fizemos um city tour pela cidade, visitando diversos parques, plazas e bairros da cidade e fomos deixados pelo onibus no Puta Carretas, shopping onde jantamos deliciosos Chivitos (hamburgueres com filet no lugar da carne de hamburguer) e comemos uns alfajores. A guia desse tour nos contou a ridicula origem do nome Montevideo, diz a lenda que esse eh o nome da cidade porque quando os portugueses avistaram um morro que tem por la, disseram "Monte vide eo" e o negocio acabou pegando. Serio, juro por Dios que essa eh a historia que contaram. A noite, fomos pro"El milongon", uma casa de tango, onde tomando medyo y medyo, cerveja e comendo empanadas assistimos a um puta show sensacional de tango e candombe (a versao uruguacha do camdonbleh).Me senti nos anos 50, com cantores e cantoras cantando direto nas mesas, enquanto eu e meus pais tomavamos um vinho.
No domingo, fizemos visitamos pirianopolis (a 'Beverly Hills' de Montevideo, onde varios ricos e famosos brasileiros, tipo o collor tem casa de veraneio), visitamos a Casa del Pueblo, uma casa feita inteira a mao pelo artista plastico uruguayo Carlos Paez Villardo, e depois fomos pra Punta del Este, a badalada "praia" do rio de la plata, onde fica a escultura "La mano de Dios", uma mao branca gigantesca que sai da areia, que eu sempre quis ver ao vivo. Almocamos em um otimo restaurante um puta bife e passei num sebo e consegui comprar um gigi do Hellboy. Dormi no bus de volta pra Montevideo,atualizei a Mandy das novidades (na noite anterior o wifi maldito tinha me deixado na mao) e saimos pra jantar no La pasiva (agora um chivito gigantesco servido no prato!). Mais a noite, passamos num cassino perder um dinheiro na roleta - serio, impossivel ganhar nisso - e mae mae se divertiu como uma crianca avida por ganhar dinheiro facil nos caca niqueis) hehe.
Na segunda feira, pegamos uma van pra Colonia, uma cidadezinha classica que tinha uma ponte elevadica na entrada, varias casas antigas, varias ruinas e um velho farol. La tem tambem um restaurante onde em volta dele tem varios carros estacionados com uma mesa e pratos dentro, pra quem quiser sentar e comer dentro dos carros! No caminho ainda passamos por um antigo estadio de touradas, muito lindo, mas que foi completamente abandonado depois que as touradas foram abandonadas no pais. No almoco por la, comemos mais uma vez chivito no prato, tomamos mais medio y medio, e compramos muitos alfajores. Na volta, paramos na granja de um fazedor de queijos que tinha a maior e mais tosca colecao de lapis de grafite e chaveiro do mundo. Eh, fazer o que, fazia parte do pacote =bA noite, andamos um pouco mais alem da Praca dos Bombeiros, ateh uma fonte, que tinha centenas de cadeados presas ao redor dela, porque diz a lenda q um casal de apaixoandos que escreve suas inciais num cadeado e o prende a fonte, permanecera unido pra sempre. Jantamos num lugar bem bacana, chamado Chivito de Oro, obviamente Chivitos, acompanhados da Pilsen (ceverja local) escura.
Na terca feira, acordamos tarde, praticamente ja na hora (10 da manha) da van passar nos pegar pra visitarmos a Bodega Bouza, uma fazenda produtora de vinhos instalada nos arredores de Montevideo. Depois de conhecermos as plantacoes, suas peculiaridades (eles colocam umas pedras embaixo das uvas pra que o sol reflita mais nelas), a colecao de carros antigos do proprietario e a a propria fabrica de vinhos, fomos levados ao restaurante, onde num dos programas mais magnatas da minha vida, tive uma aula de degustacao de alguns vinhos, o chardonay (branco), merlot, tanat (a tipica uva uruguaya) e tanat y tempranizo), junto com uma deliciosa tabua de frios.Na volta, a van nos deixou no mercado do porto, tipo o mercadao de sao paulo, soh que mais voltado pra comida, que tem varias churrascarias sensacionais (mas infelizmente estavamos sem fome). Voltamos caminhando pra cidade velha (bairro central da cidade, que preserva varias das construcoes antigas) e demos um tempo no hotel. A noite, voltamos pro Chivito de Oro (no caminho achei umas edicoes incriveis de Superman e Los 4 Fantasticos pra minha colecao), passamos em uma cafeteria comer uns churros a la chaves (finos, sem recheio e muitos) e na volta pro hotel ja estava na hora de nos arrumarmos pra partir pro aeroporto. Pegamos um taxi (foi foda porque o taxista queria conversar sobre futebol e eu nem sabia quem era o tecnico da selecao brasileira) e chegamos no aeroporto cerca de duas horas antes do embarque. Ateh ai normal, o problema foi que depois de todo mundo dentro no aviao, o piloto avisou que tinha neblina demais pra voar e iamos ter que descer e esperar ateh o clima melhorar. Demos entao um tempo no aeroporto e com varias horas de atraso, la pela uma da manha, quando na verdade ja deviamos estar no Brasil, finalmente embarcamos.Cinco da manha chegamos em SP, meus pais partiram direto pra Jau e eu tinha ateh as 10h pra acordar e ir trabalhar. Era o fim de um sonho bom (fotos no FB em breve). O bom eh que nao 5a meu final de semana ja comecaria de novo...
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