sábado, dezembro 17, 2011

Uma raça de indivíduos que me irrita muito são os "feirantes de posto". Ta ali, lado a lado com minas locas de bala e manos pseudo intelectuais. Para observar um feirante de posto é facil, é só pegar qualquer ônibus da Santa Cruz de Jaú pra Sâo Paulo ou de São Paulo pra Jaú. São pessoas que quando o motorista diz "quinze minutos de parada" descem correndo pro posto como se fosse o último lugar que eles visitariam em suas vidas. Eles compram bebidas, salgados e doces achando que o posto será a última parada no universo e que eles nunca mais terão chance alguma de se alimentar novamente. Não importa que o posto tenha preços ridiculamente abusivos. Não importa que uma hora e meia antes ou depois do posto eles já poderiam comprar as mesmas coisas pela metade do preço. Não, essas pessoas tem que "fazer a feira" porque o posto é o a fronteira final. E não conseguem ainda só pegar um salgadinho que já está la pronto. Elas tem que pedir um lanche feito na hora, claro, como não. Afinal, são os últimos 15 minutos e a última refeição da vida delas. Assim sendo, sempre tem algum feirante de posto chegando abarrotado no busão, trazendo cheiro de comida, carregados de sacolas de biscoitos, chocolates e sorvetes de sobremesa e sempre, impreterivelmente, atrasando. O raça!

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