terça-feira, novembro 15, 2011

Ah, nada como um feriado após o outro...varios dias de boa, comendo bem com meus pais, dando uns roles com o cao maravilha, baixando DC Universe Online (jogo que sempre quis, mas que custava mto caro e agora pode ser baixado de graca pra PC e pra PS3), devorandoi o primeiro volume da hq A Torre Negra, do Stephen King, jogando Call of Juarez, assistindo as Mumias do Farao (filminho besta mas bem divertido)...sabado e domingo não fiz nada demais, no maximo rolando um Jao Guerino, mas segunda, ah, segunda foi historico! Foi dia de SWU! Acordei cedo, encontrei o pessoal (Bones, Lolo, Craw, Johnny Piss e Renan) na rodoviaria pra pegarmos o busao que sairia de Jau as 9h30. Todo presentes, fomos direto pro posto São Joao comprar umas cervejas e uma vodka (pra surpresa dos transeuntes jauenses que pareciam chocados com nossa disposicao em beber tao cedo, apesar de ser vespera de feriado). Poucas horas depois chegavamos em Paulinia, em baixo de uma chuvinha chata que duraria o resto do dia. Demos uma volta, andamos pela tenda do bomba-trance e já aproveitamos pra comer um lanche (um belo x-burguer, feito no pao de milho, mas custando a facada de 13 reais – a cerveja custava 7 conto a lata! Ainda bem que tinhamos dado uma calibrada no busao). E entao comecaram os shows. Raimundos foi marromenos, mas um bom comeco. A Loaded, do Duff, chegou quebrando tudo e logo em seguida o Down (do ex vocalista do Pantera) arrebentou (com direito ateh a um pedacinho de Walk, uma das primeiras musicas de rock que eu gostava, tinha ateh o cd do Vulgar Display of Power, do Pantera). Ai era a hora de umas bandas mais toscas e demos um tempo na tenda bomba-trance (pro Bones show de rock eh micareta,hehe). Sentamos um pouco entre os dois palcos principais enquanto o Sonic Youth se apresentava (não eh mesmo som pra mim). Depois entre idas ao banheiro e umas bolachas, foi a vez do Primus (totalmente psicodelico, nada a ver pra mim, uma hora o maluco tocou violino com uma mascara de porco e soh ficou a impressao de What da Fuck?!?). Mas ai ficou bom ateh não parar mais. O Megadeth chegou com um bom metal e no meio do show deles, já fomos nos descolcando pro outro palco onde tocaria o Stone Temple Pilots, show que ficamos muuuito perto, praticamente tanto qto eu fiquei no show do Pearl Jam. Já tinha visto o Scott Weiland com o Velvet, e ele eh tao bom quanto ou ateh mais com a sua banda original. Showzaco, que eu acreditava que seria o melhor do festival. Depois do STP, foi a vez do Alice em Chains, que tb fez um puuuta show, mas que eu acabei achando ateh comprido demais porque não aguentava mais ficar de peh, e tava morrendo de frio (a agua já tinha invadido minha capa de chuva e eu q soh tava de shorts, camiseta e uma camisa xadrez enxarcadas por baixo, tava tremendo e rangendo os dentes de frio). Entao sentamos um pouco mais afastados do palco e quando eles comecaram com os classicos e o show se aproximava do fim que nos levantamos pra ficar mais perto do palco onde tocaria o Faith No More. Eu já tinha visto uns clipes e baixado uns cds do FNM mas não achava a banda nada demais. Não entendia porque eles seriam a banda que fecharia o festival. Achava que o vocal misturava estilos demais, um som tosco. Ateh o final da noite o Faith no more se consagraria como uma das minhas bandas favoritas e um dos shows mais fodas que já vi na vida. Não sei que droga o Mike Patton tinha tomado (ele tava com os olhos vermelhos, olhar alucinado e parecia que ia ter um ataque no palco), mas era das boas. A performance do cara foi monstruooosa. O cara tava com o capeta no corpo, de verdade, a impressao que eu tive era que tava vendo o Heath Ledger interpretar o coringa ao vivo. Ele não parava, quando não tava cantando ficava brincando com a lingua, gritando que nem loco, miando, latindo! Alucinado! Uma hora ele chutou um camera man pro lado, tomou uma camera e comecou a filmar a galera. E logo em seguida, pro desespero dos segurancas, se jogou no meio da galera (uma mina aproveitou pra dar um puta beijo nele, enquanto um maluco dava um banho de Heineken nele). No decorrer do show ele continuaria com maluquices, como cantar de cocoras, chamar um coral de criancas e esbanjar carisma (o portugues dele eh do caralho, ele olhava pra chuva e falava ‘tempo de merda!’ , diferente das outras bandas, sabia que estava em ‘ Paulinha!’ e não em Sp, e ateh criou uma nova versao de uma musica com ‘ Porra Caralho’ de base). Fui ficando mais fan a cada nova macaquice dele. Não da pra saber como eh FNM soh ouvindo os cds, seria como tentar botar uma forca da natureza numa caixa de madeira. Nem sentia mais o frio ou a dor nos pes, e quando o show acabou e comecaram os fogos de artificio, tudo que eu queria era mais da banda! Tanto que agora mesmo, enquanto escrevo estou ouvindo o show na integra no Youtube. Caraaalho, que dia! Tantas bandas boas seguidas, muitas Heinekens consumidas, varias musicas que já fizeram parte do playlist da minha vida tocadas por seus autores originais e pra fechar bem, uma nova banda adicionada as minhas favoritas!

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