terça-feira, dezembro 06, 2016

CCXP 2016 #VIVAOEPICO

No sábado, acordei 6h30 da manhã pra correr pra fila da COMIC CON CARALHOOO! O maior evento nerd do mundo, sim, do mundo! Porque pelo menos em tamanho já está maior que o de San Diego! Eu tinha que chegar cedo, afinal tinha uma lista gigantesca de autógrafos pra coletar e brindes pra pegar (dessa vez uma galera se organizou bastante no Facebook pra alertar os mais estudiosos quais eram os stands que mais compensavam e isso ajudou muito a otimizar meu tempo). Chegando lá, peguei uma fila enorme, e dei sorte de entrar numa porta que dava de cara pro estúdio Chiaroscuro, onde distribuíram senhas pro Azzarello e pro Quitely (dois monstros que eu fazia questão de ver!). Garanti minha vez com os dois, e corri pro stand da Fox, que tinha uma réplica da vendinha do Apu (o indiano dos Simpsons), onde tavam dando raspadinha de limão em copos temáticos pra quem acertasse 3 de 5 questões sobre a série. Acertei 4 e saí de lá feliz da vida com minha bebida direto pra fila DO FRANK MILLER, simplesmente o autor de uma das melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos (definitavemente o escritor da melhor história do Batman já escrita), com meu Cavaleiro das Trevas debaixo do braço. A fila estava tranquila (afinal esse ano o autógrafo foi cobrado e as senhas esgotaram em 4min (juro que só consegui porque fiquei com uma aba do navegador aberta no site de vendas e outra na hora do Brasil), a ansiedade era grande (tinha gente com tijolos tipo Big Damn Sin City pra autografar) e fiquei bem feliz porque na minha vez deixaram até tirar uma fotinho com ele, que foi superatencioso nos poucos segundos que passei com ele. Saindo de lá, dei uma volta pela Artists Alley (garantindo um print do Karnak do Zaffino) e corri pra Chiaroscuro pegar meus autógrafos em Coringa, 100 Balas, e DKIII: A última cruzada (do Brian Azzarello) e em algumas das minhas hqs favoritas dos X-Men (New X-Men importadas do Morrison) e All-Star Superman, do Frank Quitely. 

Missão cumprida, depois disso eu já poderia voltar no dia seguinte com uns 5kg a menos na mochila. Saindo de lá,dei uma voltinha (banheiro, água, coisas básicas de todo ser vivo) e corri pra fila do Eduardo Risso. E mano, essa demorou hein. O cara tava fazendo sketch pra todo mundo! A fila já tava fechada quando cheguei, e eu corria o risco de sair de lá sem nada, mas 3h de espera depois, consegui pelo menos o autógrafo (já que na minha vez ele não desenhava mais) em 100 balas, Moloch e em Batman: Cidade Castigada. De quebra, ganhei um poster lindão da Mulher Maravilha já autografado por ele. Começou então a caçada aos brindes, e o primeiro e incrivelmente útil foi um porta-posters da UCI. Depois segui pro stand de Magic, onde um cara me ensinou todas as regras do jogo, perdeu uma partida pra mim (#soufoda) e ainda me deu o baralho que usamos pra jogar! Sucesso! Cheguei em casa perto de 23h da noite (bendito Cabify e seus descontos por indicação, paguei só 10 reais pra rodar quase 15km), acabado, porém feliz por ter cumprido todas as metas do dia. Minha mochila voltava pra casa cheia de preciosidades. :)
Domingo acordei cedo mais uma vez e subi pra Consolação encontrar o Doriny que ia me acompanhar em sua primeira ccxp. Pegamos metrô, andamos até a exposição pra pular a fila do bus e chegando lá fiquei impressionado com o quanto a organização das filas estava rápida e fluindo muito bem apesar das milhares de pessoas presentes. Entramos na hora da abertura e enquanto ele corria pro Chiaroscuro garantir o que eu tinha pego no dia anterior, eu fui pra Panini tentar pegar Elektra:Assassina pra garantir o autógrafo do Sienkiewicz. Não rolou porque tava esgotado, então fui direto pra fila da barbearia. Sim, fiz a barba dentro do evento! De graça! Com direito a toalha quente na cara e tudo, e ainda levei um Mach3, um caderno e um poster de Star Wars: Rogue One pra casa. Valeu mesmo, Gillette! Que brindes incríveis! Encontrei o Gui novamente e fomos pro stand da Fox, que estava promovendo Assassin´s Creed (com uma torre pra você dar o salto da fé), Logan (pegamos posters), Alien (que tinha uma escape room na qual não conseguimos entrar porque a fila tava sempre imensa), Legião (onde dava pra tirar uma foto maneira como se você tivesse poderes de telecinese) e Kingsman 2!

 Lá tinha um pessoal da Barbearia Corleone cortando cabelo, e já aproveitei pra dar um tapa no corte e tirar umas fotos com o look e o carro do filme. Literalmente, um evento completo, do tipo barba, cabelo e bigode! O Gui Direito voltou pras suas próprias filas, e enquanto isso tirei umas fotos de Homem-Aranha, vi umas roupas de Rogue One, encontrei o outro Gui, o Pirata da Publicidade que tinha ganhado um ingresso no trabalho e decidiu ir de ultima hora. Fui com ele ver a exposição das 12 armaduras de ouro em tamanho real dos Cavaleiros do Zodíaco e os bonecos incríveis que tinha por lá, tomamos raspadinha (paga e pior de gosto que a oferecida pela Fox), e enquanto ele saía pra dançar com os Guardiões da Galáxia (e ganhar um poster gigante do filme novo), fui pra fila do Sienkiewicz garantir meu autógrafo em Moby Dick mesmo e aproveitei também pra já pegar o do Ariel Olivetti (sim, os argentinos descobriram a CCXP!), também supergentefina, que fez até um sketch no meu gibi sem eu precisar nem pedir. Passei com o Pirata  pegar senha pro poster oficial do evento, encontramos o Hitoshy no caminho e ele foi com a gente.

Depois o pirata saiu fumar, reencontrei o Doryni e paramos pra assistir um show do Detonator, ex-vocal do Massacration. Demos mais um rolet, reencontramos o pirata, almojantamos um x-picanha, vimos alguns cosplays se preparando pro concurso (o vencedor levava um carro!), depois voltamos pegar o autógrafo do Albuquerque no poster e ali do lado da cabine dele tava o Neil Patrick Harris (Barney de How I met your Mother), que infelizmente só vi de costas e a galera de Sens8 (a indiana, o alemão e o mexicano, que eu consegui ver bem). Compramos os baldes de pipoca temáticos de Rogue One e, nisso, já eram quase 19h, tava todo mundo exausto e eu já tinha cumprido todas as metas de autógrafos e decidimos ir embora. Demorou bastante pra conseguir sair (filas e mais filas até o metrô), mas pouco depois das 20h eu já estava de volta em casa, pronto pra descansar de mais uma épica saga (sim, o slogan é válido) no meu terceiro ano de Comic Con, pra jantar um churrasquinho com a Manda. Ainda bem que peguei mais de um dia esse ano, seria realmente impossível fazer o corre só no sábado. O número de convidados internacionais cresceu bastante, os estandes estão incríveis e os brindes também (ganhei até barrinhas de cereal, camisinhas e um voucher com um mês de HBO GO, que somados aos cortes de cabelo e barba, baralho de Magic: The Gathering, copo e posters, chegam até mesmo ultrapassar o valor pago pelos ingressos).


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