Quinta-feira, véspera de feriado, a ideia era sair do trabalho e ir direto pra Jau. Mas bem quando eu saia do metrô, uma chuvinha surpresa assolou a cidade de São Paulo (na hora eu estava na banca do buraco negro das coleções, e só vi carrinhos de coleção e posters voando). A ventania derrubou uma passarela na marginal, que fechou todas as vias e acabou fazendo com que eu e aManda postergássemos o retorno só pro dia seguinte.
Sábado de manhã, acordamos e já partimos em direção a capital do calçado feminino, onde só chegamos na hora do almoço, a tempo de pegar uma tortinha de frango caseira quentinha na mesa. Depois tirei uma soneca, li alguns quadrinhos, saí pra dar um tapa na barba e assisti um documentário sobre a criação das Tartarugas Ninja na Netflix. Devido ao estado da Amanda, e pra nos guardarmos pras emoções do dia seguinte, acabamos nem saindo a noite, então aproveitei pra ficar de boa em casa vendo um filminho com meus pais (que no caso era o excelente "A pele de Vênus", do Polanski).
Sábado de manhã, logo depois do café, eu e a Manca já tivemos que ir pra Bauru, onde ela tinha cabelo agendado ao meio-dia. Fizemos check-in no hotel, deixei a Amanca com as madrinhas e fui com o Frodo almoçar no Mac, passar no salão ver o que o DJ Max tava aprontando e depois fomos pro Zorzin começar as comemorações e fotografias do "Dia do noivo" dele (arrumaram até um pinto de borracha pra ficar batendo nele enquanto ele fazia a barba). Já de cabelo penteado, corri de volta pro hotel (que ficava a poucos metros da barbearia), me vesti e já corri pra van que a Manda tinha contratado pra levar a galera pra festa (o que foi ótimo, já que o lugar era bem afastado, e depois de uma estradinha de terra que seria feroz em um dia de chuva).
Ah, um fato interessante foi que passamos todo o tempo da festa sem internet, já que la não tinha wifi e nenhuma operadora tinha sinal. Fora isso, chega até a ser irônico como alguém que carrega há décadas o apelido de um hobbit ter celebrado um casamento todo rústico, no meio do mato, como manda a tradição da Terra Média.
No dia seguinte, o plano era voltar pra Jau, mas como aManca tava morrendo de dor, então acabamos só tomando um café da manhã com a galera que tinha ficado hospedada no hotel e voltamos direto pra São Paulo mesmo (com a voz do Scooby Doo ditando o trajeto no Waze). Tava tudo parado nos últimos 70km antes de chegar na cidade, levamos quase 2h só pra fazer esse trajeto, mas perto das 16h estávamos em casa e pudemos recuperar todo o sono que ficamos devendo tirar no decorrer do feriado.
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