terça-feira, junho 05, 2018

Porcos de 16bits jogando lasertag

Na segunda, encontrei minha irmã e minha tia Fátima pra comemoramos o aniversário dela com muito brie e presunto de parma em uma pizzaria perto do novo ape da Veri. Bom saber que já temos um novo ponto de encontro familiar, agora que a Bella Antonia ficou longe.

Na quarta-feira, já saí do trabalho em busca de postos, pra que pudesse abastecer e voltar pra Jau. Mas não rolou, a greve continuava afetando os postos, e acabamos ficando em casa mesmo. Mas a vontade de voltar era tanta, que na quinta de manhã, eu e aManda saímos a pé procurar umas gotas de gasolina, achamos em um posto perto do Minhocão (pela bagatela de R$5 o litro) e logo pegamos a estrada em direção a capital do calçado feminino. Cheguei em casa morto de cansaço de acordar cedo e dirigir, e passei boa parte do tempo dormindo. Estava tão cansado que acabei nem saindo com aManda a noite, só tomei uma cerveja e comi uns lanchinhos de presunto de parma com meus pais, joguei Mega Drive e assisti um documentário sobre a história da Lego com minha mãe.

Na sexta, comecei a ler "Camelot 3000", um quadrinho bem interessante dos anos 80 que eu nunca tinha encontrado completo nos sebos, assisti a nova temporada de "Arrested development" (sim, continua bom), almocei a comida caseira da Maria e joguei muito Alien Soldier (jogo incrível do Mega, que só descobri agora, depois de velho). Saí deixar aManda no centro, onde ia atender um canal do Shaolin, e tivemos a terrível ideia de tomar um sorvete no Pereira, que aparentemente não tem mais muito interesse em vender qualquer coisa. Ele tem mais opções de cigarro do que sorvete a venda, e não aceita cartão. A noite, jantei uma pizza com meus pais e depois levei aManda jantar no Porções Pouso Alegre, onde, sem que combinássemos, o pai dela apareceu assim que sentamos, sendo chamado pelo nome por todos os garçons e acabou até conversando com a gente sobre "Choque de Cultura".

E no sábado, por pura coincidência, foram meus pais quem me levaram almoçar no mesmo lugar (que é basicamente um Polaco, dessa vez dentro dos limites da cidade), pra mais uma rodada de leitoa, frango e tilápia frita. E de sobremesa, eles me mostraram onde ficava o Marcheti, a sorveteria "de dois córregos", agora também em Jaú. Basicamente, a capital do calçado feminino continua sendo o centro do universo, e agora todas as coisas boas das redondezas podem ser encontradas sem que você precise gastar combustível na estrada. A tarde, pegamos com a doceira e finalizamos de imprimir os convites e já começamos a fazer as primeiras entregas, afinal o grande dia está mais próximo do que nunca. A noite, encontramos o Frodo e a Alessandra, e acabamos indo com eles na quermesse da Igreja Santo Antônio, que tinha churrasco no nível da Expo (sim, é um elogio) e fogazza do nível da Aqueropita (um elogio maior ainda), tudo num preço bastante justo. Encontramos o Liban, que estava por ali também e ficamos lá bebendo e comendo porção de batata com bacon e cheddar até uma meia noite, quando só tinha sobrado praticamente nossa mesa, a do padre e um mendigo que tinha roubado um balde da mãe pra fazer batuque.

No domingo, tomei café da manhã com meus pais e saí cedo com a Manda pegar a estrada de volta pra São Paulo, que graças a greve, estava uma maravilha, vazia e sossegada. Deixamos as malas em casa e já saímos de novo, agora em direção a festinha de aniversário da Duda, nossa afilhada que já estava comemorando um aninho. O buffet da festa era incrível, devo ter me divertido mais que as crianças. Tinha pinball, fliperama de corrida, boliche e até lasertag! Fora a cerveja, e milhares de salgadinhos, hot dogs, e pasteizinhos, que não paravam de passar. Voltando pra casa, pegamos um pouco de transito parado (porque tava rolando parada gay), mas ainda deu tempo de descansar um pouco, colocando os seriados em dia e assistindo a entrevista do pessoal do Choque de Cultura no programa do Bial.

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