sexta-feira, fevereiro 16, 2018

Carnajau 2018

Sempre que pode, a maioria das pessoas viaja pra praia. Será que também faraim isso se pudessem viajar no tempo? Eu viajo pro passado sempre que posso, afinal ele fica só a 300km de onde eu moro hoje. E foi exatamente o que eu e a Manda fizemos nessa sexta de carnaval. 
Chegando lá, meus pais me esperavam com o mesmo lanche de vaca que comemos desde que eu era criança. A diferença é que agora tomo cerveja no lugar do gatorade.
Durante todo o período de recesso, passei um bom tempo lendo quadrinhos publicados nos anos 80 (como Elektra Vive e Lobo Solitário), jogando games de 16 bits e revendo pessoas do passado.
Sábado, almoçamos estrogonofe em casa, cochilei, fui assinar um doce contrato com a Manda e tentei cozinhar meus próprios hamburgers caseiros com cebola caramelizada na janta usando uma receita do Tucano que vi no Youtube. Demorou mais do que eu esperava, mas não vou desistir, só a prática leva a perfeição e que objetivo melhor do que o hambúrguer perfeito?
No domingo, meus pais fizeram um belo bife a parmegiana e logo depois do almoço, fui com eles e a Manda pra uma sessão de cinema em Bauru (onde os ingressos custam o mesmo que eu pagava há 10 ou mais anos atrás). Vimos "A forma da água", o ápice da carreira do diretor Guilhermo Del Toro, uma das tramas mais bem amarradas que já vi, uma obra de arte que concorre a 13 oscars e que recomendo a todos fortemente. Atendendo a vontade das mulheres, em seguida vimos também "50 tons de liberdade" e só tenho uma coisa a dizer desse videoclipe de 2h: difícil acreditar que houve um livro antes desse roteiro. Comemos umas bombas, voltamos pra Jau e saí com a Manda tomar uma caipirinha do rei na praça do rio, onde descobri até que agora tem kebab pra se comer na cidade!
Na segunda, montei o Mega Drive. Terminei Streets of Rage 2, testei vários outros jogos do meu cartucho mágico do futuro (no passado nunca ninguém sonhou que algo assim existiria), almocei um clássico virado de milho com peixe frito, dei uma cochilada a tarde, usei um adesivo chinês pra "transformar" meu carro num Autobot de respeito, corri um pouco e a noite, passei buscar a Manda pra um churrasco/paella ripper na casa do Boi. O tempo aqui já voltava a mostrar sinais de que era impossível deter o futuro, já que haviam três pequenos rippers da nova geração. Mas nada que diminuísse a diversão, os virinhas ou as piadas de autodestruição.
Terça-feira, um típico domingo, acordei e li mais um pouco, assisti Guardiões da Galáxia mais uma vez só porque chegou na Netflix, almocei macarronada com meus pais, a tarde assistimos Capitão Fantástico, que tem várias frases e cenas bonitas mas não conclui muita coisa. A noite, saí com a Manda comer um lanche do Edysson pra não perder o costume, depois subimos no trem do hype da Casa de Papel (que realmente, que admito, é uma ótima série).
Na quarta de manhã, voltamos pra São Paulo numa estrada chuvosa, com direito a uma paradinha e almoço no Outlet. Chegando em SP trabalhei um pouco, fui na academia, zerei Super Mario Galaxy, uma evolução realmente incrível do jogo que só seria possível no Wii, e fechamos a noite com uma pizza da Ramos.

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