segunda-feira, abril 23, 2012

Ah, que final de semana bom! Fiz tanta coisa que parece que nem descansei. Sexta, saindo da orientação do TGI já parti pra rodoviária buscar a Mandy que veio passar o primeiro fds dela comigo aqui em SP! Fomos da rodoviária pro apto. da minha tia, onde ficaríamos hospedados e acabamos nem saindo porque não tinha nenhum lugar/bar/balada decente por perto. Só porque era sexta, comprei umas latinhas de cerveja num butecão do outro lado da rua e umas deliciosas (not) esfihas de calabresa com cheddar, provavelmente feitas de carne humana (ta todo mundo ligado no caso do cara que matava a galera e vendia coxinha feita com eles depois em Pernambuco, né? Notícia no link: http://noticias.r7.com/cidades/noticias/suspeitos-de-canabilismo-vendiam-carne-humana-em-coxinhas-e-empadas-no-interior-de-pernambuco-20120413.html). Bom, sábado acordamos cedo, demos um rolê pela Liberdade (o bairro, não o sentimento), feirinhas fedorentas e sem fantoches (=[), comemos num restaurante meio japa/meio brasileiro, honrando a mistura com um delicioso prato de feijoada com sushi (lol). Depois demos um tempo a tarde (Mandy cochilando, eu lendo hqs) e a noite fomos pro meu apto. encontrar meus pais, irmãos e cunhado pra partirmos pro estádio do Ibirapuera onde assistiríamos BATMAN LIVE. Quando chegamos lá e vimos dezenas de crianças fantasiadas de batima correndo de um lado pro outro, pensei "fodeu, deve ser mais infantil do que eu achava", mas entrando no estádio já fui me animando. Tinha uma tela gigantesca em formato de morcego mostrando um cenário digital de Gotham. Essa tela me surpreendeu o espetáculo inteiro, era quase uma versão nerd do muro do Roger Waters. E o show foi muito, muito bom! Incrível como Batman combina com circo, desde a origem do Robin, o clube do Pinguim, tudo fica muito foda com trapezistas e ginastas pulando a todo momento. O coringa então, pela mor de Deus, que foda. Já chegou em cena pulando de uma caixa, como um Jack-in-the-Box humano, tinha uma cabeça gigantesca do Coringa onde cada dente se mexia e era um capanga, porra, indescritível, muito foda de verdade. Teve show de mágica, batmóvel, espantalho mto loco de perna de pau, cenas de "voo", curti mesmo, de verdade. Pra ser melhor, só se fosse um musical, hehe.Em vários momentos me senti como se estivesse realmente vendo na vida real o Batman enfrentar um plano retardado do Coringa e da Arlequina, como se eu estivesse dentro de uma hq da era de prata. Saindo de lá, partimos comer uma pizza e tomar umas brejas em família no Piola, sempre sensacional. Domingo acordamos e já saímos almoçar com meus pais e bro no shopping (fui obrigado a não comer no Mac já que tinha que comer direito na frente da Mandy, mas tudo bem, sobreviverei a um domingo sem hamburguer), tomamos uns sorvetes de cookie e do shopping partimos pra estação da luz, onde fica o museu da lingua portuguesa e tinha uma exposição do Jorge Amado que minha mãe tava querendo ver. A exposição era kapsa, o museu nada demais e eu ja tava querendo ir embora antes da sessão de cineminha que acabou sendo a melhor parte. Começou com um filminho besta sobre a origem da lingua, mas depois fomos todos prum "galpão" onde tinha assistimos uma leitura de várias poesias que eram passadas enquanto eram projetadas imagens no teto e nas paredes. Foi uma experiência realmente mais divertida do que eu imaginava. Saindo de lá, só passamos rapidão no apto e comer uns salgados pra ja tentar achar o Credicard Hall (o que acabou sendo uma decisão bem acertada, tendo em vista que meu pai se perdeu um pouco no caminho). Chegamos quase na hora em que começaria, 20h, mas antes que Bob Dylan entrasse no palco já estava todo mundo devidamente acomodado.O show foi bom, mas não sensacional como eu esperava. Bob Dylan não é exatamente um grande front man, não sei se por antipatia ou timidez mesmo, nem tentou se comunicar com a galera. E a voz dele já foi pro saco de vez. Só da pra ouvir a rouquidão do cigarro cantando (e as vezes num ritmo improvisado, diferente do que consagrou as musicas ainda). Mas não deixou de ser épico, afinal não é todo dia que se vê uma lenda viva, ao vivo. Segunda acordamos cedo pra deixar tudo em ordem no apê da minha tia e tomar um café da manhã com meus pais. Eis então que retorno, de sopetão, à cotidiana vida paulistana. Triste por voltar, mas contente com tudo que foi vivenciado no fds. Tanta coisa boa que parece Natal! Must be Santa!

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