domingo, junho 05, 2011

Ragnarok – a morte dos Deuses rippers

Acredito que a maioria das pessoas que joga Ragnarok nao saiba o verdadeiro significado da palavra, que eh nada menos que a morte dos Deuses da mitologia nordica. Eh um grande evento que vem pra acabar com tudo. E eh mais ou menos isso que o jogo fez com alguns dos meus amigos. Matou a vida social deles. Matou os deuses festeiros e beberroes que eles costumavam ser. Ragnarok, eh mais conhecido no meio ripper como Ragnabambi porque todos admitem que o jogo eh bem boiola. Os personagens sao infantis e as batalhas, meu deos, as batahas, sao muito toscas. Infelizmente, e juro que nao sei como, Ragnabambi virou febre e alguns tem coragem de jogar ateh hoje. O problema principal do jogo, eh que diferente de bons jogos, como Resident Evil ou Metal Gear, o jogo nao tem fim. E isso eh a maior cretinice da historia da humanidade. Como o jogo nao tem fim, os jogadores acham que tem que passar o tempo todo jogando essa merda. Eu nao tenho nada contra quem goste de jogar um (bom) jogo de vez em quando, eu mesmo to curtindo muito meu videogame novo. O problema eh quando voce quer jogar o jogo mesmo quando esta com seus amigos, mesmo quando tem cerveja na sua mao, mesmo quando eh sexta a feira a noite. Quando o jogo comeca a interferir o MEU final de semana, ai eu tenho um problema serio com ele. Jogar em casa, quando nao tiver nada melhor pra fazer eh um coisa, se reunir com os amigos pra jogar num sexta a noite eh outra bem pior. Isso eh ultrapassar a linha que separa voce dos babacas gordos malditos americanos que trocaram gradativamente suas vidas reais por suas quests virtuais. Quando voce comeca a investir dinheiro real no bagulho. Quando voce pensa em casar seu personagem no jogo. Quando voce sai de casa mas deixa o computador ligado pro seu personagem continuar vivendo. Isso me deixa puto, enojado, decepcionado. Na real, ow, serio, na real, acho que um jogo que aliena tanto as pessoas, devia ser ilegal, inconstitucional.

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