quinta-feira, dezembro 30, 2010

Um ano. Eu passei 2010 inteiro completamente desempregado. Nunca pensei que seria tão dificil arrumar um estágio com publicidade. Beleza que quando eu comecei eu devia mesmo parecer um idiota, não sabia phtoshop, indesign, nem nada, muito menos ter que saber me comportar em uma entrevista de emprego, que pra piorar podia ser junto com outra dezena de entrevistados ou em inglês. Fora as várias entrevistas que eu perdi porque não consegui achar o lugar, São paulo é gigantesca e as vezes, saindo de casa duas horas antes eu conseguia me perder e nem chegar a fazer a entrevista. Mas beleza, com o tempo eu aprendi a me acalmar, a só marcar entrevistas em lugares que eu achava possível chegar e até a ser eu mesmo (no começo eu era tão travado, tão babaca que eu mesmo não me contrataria). Ainda assim, terminei o ano desempregado, desisitindo das ultimas entrevistas depois que minha viagem ficou acertada de vez. Mas o problema maior é mesmo o mais injusto, de qualquer profissão em qualquer lugar, QI é tudo. Ter uma indicação é tudo, e basicamente o que me fez ter um emprego antes e como meus colegas do Mack geralmente arranjaram seus próprios estágios. Bom, lembrando de tudo isso, acho que eu nunca comentei de verdade a respeito dos meus empregos anteriores aqui no blog, ne? Bom, acho que era mto cedo, falta de respeito talvez. Agora não é mais.Farei isso hoje então. O que todos tem em comum é que apesar de serem trabalhos ´advocatícios´, eu me diverti bastante em todos eles e não acredito que nenhum tenha sido tempo desperdiçado. Então, sem mais delongas, ai vai um pequeno resumo d“Os empregos de Gustt” (e como o assunto não é tão interessante, vou intercalar com umas fotos de gostosas pop):

1) Meu primeiro emprego, ou estágio, foi quando eu tinha 18 anos e estava no segundo ano da faculdade, com um primo da minha mãe que é Procurador do Estado. Ele dava pareceres em hábeas corpus. Supostamente ele devia estar em São Paulo, mas como tinha 3 dias pra fazer os pareceres, preferia fazer tudo em dois e no terceiro mandar um motorista pra capital pegar novos processos e devolver os antigos. Isso signfica que eu comecei minha carreira muito mal acostumado. Trabalhando dois dias sim e um não, fora os finais de semana (tipo, segunda não, terça e quarta sim, quinta não, sexta sim, segunda sim, terça não e assim por diante), só no período da tarde (eu fazia faculdade de manhã), me vestindo como um idiota, ganhando bem por isso e ainda não mencionei o melhor: lanches da tarde. Toda tarde, a gente parava um pouco de ler os processos pra comer salgadinhos, lanches e bombas da Doceria Renata. A geladeira vivia cheia de sucos Del Valle, barras de cereal e Amanditas a vontade. Fora isso, mais conversávamos sobre a vida, o universo e tudo mais (claro que muitas vezes voltada pro mundo jurídico, mas principalmente a respeito de investimentos, ações, esse tipo de coisa). Mas claro que como era a primeira vez que eu perdia minha liberdade, ainda reclamava! Meol Deos, como era sussa!Fiquei dois anos lá (durante os quais, tive 2 aumentos, sério, era o melhor chefe do mundo!) e depois tive que sair. Enquanto meu chefe (ele é igualzinho o Kevin Spacey) não precisava de mim eu ficava jogando campo minado porque os computadores não tinham internet e fiquei com um início de ler. Também não tinha mais nada a aprender sobre hábeas corpus (que por sinal, foi o tema da minha monografia) e sugar dos livros da biblioteca dele,que eu tava sempre lendo pra passar o tempo ou estudar pra alguma prova.

2) Meu segundo emprego, foi com um amigo do meu pai, que tinha largado a medicina pra advogar (sim, tem gente mais louca que eu). Também era só a tarde e era mais várzea ainda, eu nem tinha que ir todos os dias, mas também não tinha salário. Mas lá era legal porque eu podia ver ele conversando com os clientes, visitar o fórum, fazer umas peças simples pra ele corrigir (como o trabalho do meu chefe anterior era mais sério, eu não podia palpitar muito, só mais ajudar a procurar alguma jurisprudência, na raça, em livros mesmo e digitar o que ele ditasse). Fora isso, ele tinha uma filha que vivia ouvindo ACDC pra quem eu pagava um certo pau (mas era bem mais nova que eu, que ainda namorava na época.Comecei lá um ano depois do emprego anterior e durei quatro meses.


3) Dois meses depois, recebi um telefonema que tinha passado num concurso que tinha prestado alguns meses atrás pra estagiar na Defensoria Pública de Jaú. E caralho, como eu gostava daquele lugar. Lá eu advogava de verdade! Conversava sozinho com os assistidos (pessoas que precisam da assistência do Estado por não terem dinheiro pra bancarem sozinhos seus advogados sem prejuízo de seu próprio sustento), fazia as peças, os acordos se separação, pensão alimentícia e talz, ligava pra lugares, nomeava advogados, buscava históricos de processos. Fora isso, a equipe de estagiários tinha umas dez pessoas, todas mais ou menos da minha idade e os próprios chefes, os dois Defensores da cidade, não eram muito mais velhos que a gente. Isso significava que eu podia ser eu mesmo, não precisava ser educado ou fingir ser babaca. Podia ser bobo mesmo, resmungar de ter que fazer alguma coisa chata, e até xingar, não de verdade, brincando lógico, mas poder chamar seu chefe de filho da puta e mandar ele se fuder ainda que brincando é uma puta vantagem. Era um ambiente sussa, onde eu me sentia bem. Sempre tinha piada com alguma coisa, os próprios assistidos eram divertidos demais (tipo uma punk maluca que queria mudar o nome de nascença pro nome que ela usava na internet ou o cara que não queria pagar pensão porque a mulher ficou dando cambalhota e plantando bananeira depois de dar pra ele pra engravidar de propósito) e todo aniversário de alguém tinha festinha. Mesmo quando não era aniversario, as vezes almoçávamos por ali (aqui eu trabalhava de manhã, pois tinha acabado de me formar). Também tinha vários happy hours na shed e churrascos onde eu podia ser eu mesmo mais ainda (leia-se cair de bêbado pelas paredes). E tinhamos até nossos ´estagiários´, os mirins que trabalhavam por lá. A atmosfera era muito boa, tinha gente cantando,gritando, subindo nas mesas, chefes esbarrando no seu ombro pra impor respeito, os seguranças gente fina absurdo, gente que aparecia com receita do meu pai e ainda não mencionei mas o salário era ótimo, principalmente por ainda me deixar meio período pra estudar pra OAB, a qual eu não passei enquanto estava la, mas meus chefes me deram maior força na hora de escrever o recurso e ainda me deram de folga no dia que eu não passei porque eu fiquei mó chateado. Infelizmente, como eu já estava formado e era um estágio eu só pude ficar lá seis meses, mas foi uma puuuta experiência e pra trabalhar lá eu tirei até minha carteirinha de estagiário da OAB, que eu não tinha até então.



4) Sai da Defensoria a tempo de curtir as férias de julho de boa, prestei Mackenzie e em agosto de 2008 me mudei pra São Paulo. Ainda na minha primeira semana lá, enquanto no meu apartamento só tinha um colchão inflável e meu notebook com wi-fi furtada dos vizinhos, troquei uns emails, com meu melhor amigo da faculdade, que também estava em São Paulo, trabalhando no escritório de um tio dele, escritório que –bendita sorte - estava buscando um novo estagiário naquela época (eu ainda estava estudando pra prestar a OAB pela segunda vez). Mandei meu currículo e mesmo contando que estava estudando publicidade, fui contratado. O escritório tinha três sócios, vários advogados contratados, secretária, responsável pelas finanças e fora eu e meu amigo mais uma estagiária. Agora o negócio era sério. Eu tinha que ir pra vários fóruns acompanhar de verdade o andamento dos processos (cada fórum em São Paulo fica em um canto mais longíncuo que o outro, o que foi bom porque me ensinou a chegar onde eu quiser hoje em dia) e o pior: eu tinha que entender o que estava acontecendo neles! Falar com os clientes também era pior, já que eles eram abonados e dessa vez tavam pagando pelo serviço! Foi bem foda no começo, mas nada com que não desse pra se acostumar. Chato mesmo era ter que usar terno (na defensoria eu de formal só usava camisas, mas eram coloridas, usava calças rasgadas e ia barbudo e cabeludo mesmo. No escritório parecia crime se eu não fizesse a barba e pusesse gravata, sendo que uma vez usei uma camisa amarela e fui apelidado de Coronel Mostarda). O pessoal era incrivelmente gente fina, mas admito que não soube aproveitar isso na época, fora o fato de eu ainda namorar, era todo travado vestindo terno, tinha vergonha de usar ternos que não eram de grife, odiava que zoassem meu sotaque e tinha até vergonha de ser eu mesmo (bobo), pelo menos no começo. Fora isso, eles freqüentavam lugares caríssimos onde eu não me sentia nem um pouco a vontade, coisa que hoje em dia, já acostumado com as facadas paulistanas, eu já saberia lidar melhor. O trabalho não era chato e olhando pra trás se eu tivesse que fazer tudo de novo, provavelmente agiria com mais vontade, menos preguiça (vocês entendem também agora que até o momento, tinha sido tanta moleza que eu tava mal acostumado) e teria continuado lá por mais um tempo. Meus chefes, primeiro a coordenadora de Trabalhista e depois o coordenador de Civil sempre foram fodásticamente gente finas comigo, sempre aliviando minha barra e tentando me ajudar a crescer no escritório (mas eu sempre tava mais preocupado com voltar pra Jaú no final de semana, trampos do Mackenzie ou lançamentos no cinema e acabei jogando fora tudo que me ofereciam, fazendo na maior ma vontade as peças que davam pra eu fazer depois de eu ter tirado minha esperada OAB). O mais legal desse trampo (fora o salário, que era fantástico e eu ainda tive dois aumentos enquanto estava lá) era poder trabalhar com um amigo de faculdade. Porra, você acabava de imprimir uma peça, ia o cara lá e carimbava onde não devia, desenhava alguma bosta e você tinha que imprimir de novo. Ai você esperava ele se distrair e esvaziava o grampeador dele, deixava a tampa do furador de papel semi aberta pro chão ficar cheio de confete, grampeava a gravata dele no terno. Nossos emails do trabalho tinham mais piada, ou alguma coisa do batman do que coisas processuais. Isso não tem preço. O escritório ainda era super bem localizado, perto de chegar de onde eu moro, perto de uma loja especializada em bonecos de super heróis e de uma banca especializada em hqs. Depois também entrou outra estagiária, que fazia Mackenzie, que logo se adaptou a zoeira nossa de cada dia. Junto com a mulher da administração, nosso time anti-trabalho e almoços baixa-renda (simplesmente não dava pra acompanhar os advogados mais antigos) estava formado. Fiquei la quase um ano e meio, até o final do ano passado, quando um daqueles momentos de virada chega na sua vida (o meio veio no formato de um pé na bunda) e eu vi que era hora de mudar tudo porque do jeito antigo não tava dando certo. Gostava de direito, gostava das pessoas (ok,,a nova coordenadora de Civil era meio irritante, irritantemente perfeccionista e isso ajudou muito minha saída), mas sabia que tinha nascido mesmo pra ser publicitário e com um email histórico de despedida onde foi pela primeira vez cem por cento gustt (não mal educado, fazendo piadas sem graça mesmo) me despedi dessa fase da minha vida. Ironicamente, meu amigo e toda a gangue do sossego também foi mandada embora, um a um, tempos depois e os próprios sócios se dividiram em escritórios diferentes. Caralho, e não é que deu saudade desses tempos também¿

Bom, essa é minha saga empregatícia até os dias de hoje, espero que alguém tenha tido saco pra ler inteira, mas ainda que ninguém tenha lido gostei assim mesmo de ter escrevido. Até a próxima, galera!

terça-feira, dezembro 28, 2010

Se algum dia as aventuras (ou seriam rolês tortos?) dos rippers fossem tranformados em um gibi, seriado ou desenho animado, o Frodo (quem fez um dos ultimos posts, pra quem não reconheceu) seria caracterizado como o nosso cara que fala tudo de forma diferente (pra não dizer errado), tipo o nosso cebolinha, ele fala um dialeto próprio que está longe de ser portugues. Só ontem a noite, ele soltou 05 novas expressões, que eu pude anotar, ja que estava com o notebook. Então, que entrem pra posteridade as expressões:

"Aconteceu em breve"
"mão de araque"
"Era pra eu te morto"
"uma dupla gigantesca"
"nós recebamo os lanche"

E não é que o Guto daria um bom tatuador? olha o que ele fez esses dias com uma caneta de marcar cds (e antes q vc se pergunte o que leva idiotas de 20 e poucos anos a brincarem de fazer tatuagens é só reparar na garrafa à direita na minha foto, de Black Stone, whisky que custa a bagatela de 10 reais):



sexta-feira, dezembro 24, 2010

Então...é natal....

Esse ano o natal foi comemorado mais cedo aqui em casa. Meu pai tinha plantão justo hoje, então fizemos a ´ceia´ e a troca de presentes sob a árvore, as seis da noite e agora já ta todo mundo só esperando a hora de sair cada um pra sua própria festa. É chato admtir que o Natal perdeu parte de sua magia, quando eu e meus irmãos eramos crianças tinha toda a graça de armar a arvore e enfeitá-la junto com meus pais (hoje a Maria, mulher que trabalha em casa faz isso sozinha), os presentes eram todos brinquedos e bugigangas divertidas (hoje são basicamente dinheiro e peças de vestuário) e era tempo de realmente unir a familia toda (mas desde que meus avós maternos morreram, minha mãe perdeu contato com metade dos irmãos dela e como meu avô paterno teve um AVC, e a familia da madrasta do meu pai brigou com alguns dos irmãos do meu pai, a reunião acabaria sendo uma cena mais triste do que feliz). Não que o Natal aki em casa tenha sido ruim, minha familia segue a mesma filosofia que eu de que cada dia deve ser vivido intensamente, então todo dia nós acabamos fazendo alguma coisa divertida em familia (o que ficou ainda melhor agora que todos são grandinhos o suficiente pra bebermos juntos) tipo sair pra beber uma pizza e tomar uns chopps,o que fiz na terça feira, ou ir ao cinema, o que fiz quarta feira, mas a magia especial natalina mesmo meio que passa despercebida. Fora isso, uma coisa foda pra mim nesse natal é que marca a aproximação cada vez maior da minha viagem. Daqui duas semanas eu embarco pra uma vida completamente diferente, e pela primeira vez na vida, sozinho. É hora do frio na barriga, do cagaço mesmo. Bom, não adianta ficar pensando nisso, então, o que mais eu posso fazer do que propor um brinde ao incrível ano que passei com vocês e aos muitos anos cada vez mais cheios de histórias e aventuras que virão ao lado de minha familia e meus amigos? Levantem seus copos, galera, um feliz natal e party beeeeeeeeeeeeeer!!!!

então.....

aqui quem fala é um grande amigo....

o kara q esta muito triste....

meu amigo nao vai estar em minha formatura.....
e este amigo é muito especial....

sempre presente..... sempre....
pau pra toda obra e palmeirense até morrer....

sempre que eu precisei de uma palavra... ele estava lá.....
sempre que eu precisei de um amigo... ele estava lá....

o kara é foda...
gosto muito dele...

é uma amigo que eu guardarei para sempre...

é muito dificil falar isso....
normalmente.... por estar com o nome dele... estaria falando com suas palavras que ele era gay...
gostaria de chupar pau... e etc....

mas hoje nao....
estou bebado.... e quero falar coisas boas...

o guto hoje... outro kara gente boua.... como o gustt...
fez tatus...
tatus... marcadas para o resto da vida....

moçada... eu to bebado...
hahahahahahahaahahahahahahah

fodam-se todo mundo......

o negócio é o seguinte...
rippers um dia...
rippers...sempre....

abraço para todos...
bebidas a todos....

rock and roll a todos....

uhulllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllllll

quinta-feira, dezembro 23, 2010

Todo mundo conhece a história do zumbi dos Palmares dos livros de história, um negro que nasceu livre no Alagoas por volta de 1655. Ele é um dos principais representantes da resistência negra à escravidão na época do Brasil Colonial. Foi líder do Quilombo dos Palmares, comunidade livre formada por escravos fugitivos das fazendas, que chegou a abrigar mais de trinta mil escravos foragidos das fazendas. Mas são poucos os que conhecem sua verdadeira história. A mãe de zumbi era uma das mais belas jovens de uma reclusa tribo africana que vivia felizmente fora da vista dos demais habitantes da região. Era uma comunidade que tinha muito mais mulheres e crianças do que guerreiros, cujo xamã tinha achado melhor se viverem escondidos pois não sobreviveriam ao ataque de outra tribo rival, como aquele que tinha dizimado a maioria de seus homens. Mas um dos guerreiros remanescentes, era justamente o mais ganancioso de toda tribo. Um dia, procurando alimento encontrou com escravagistas e em troca de bebidas e riquezas lhes contou a localização de sua tribo. Os poucos guerreiros não tiveram chance contra os conquistadores e todas as mulheres e crianças foram apreendidos. A mãe de zumbi foi estuprada por um dos conquistadores na frente do velho xamã, que em seu ultimo suspiro lhe lançou um feitiço profano. O filho daquela mulher não morreria de ferimento algum. A semente do conquistador não vingou na mãe africana, mas anos depois, já no Brasil, ela teve seu primeiro e único filho, Francisco, resultado dos ataques constantes de um capataz da fazenda para qual fora levada para trabalhar. Francisco cresceu e re rebelou, fugindo junto com uma dezena de outros negros em um descuido do senhor de engenho da fazenda em que morava. Na floresta, aproximou-se do líder africano Ganga Zumba, que mantinha alguns quilombos. Na primeira noite em que o quilombo foi atacado....ah, quer saber¿ perdi a vontade de escrever essa história, vou só deixar vocês com o desenho que eu tinha feito pra ilustra-la e encerrar por hoje...

Zumbi dos Palmares (versão final)
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zumbi colorido (soh to postando, pq disseram q esse ficou melhor)
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Antes de ontem eu vi o episódio de Natal de How I Met Your Mother em que o Barney doa dezenas de ternos dele pra caridade. E inspirado, ontem eu coloquei umas oito camisetas minhas pra doação. Sabia q o universo mais cedo ou mais tarde me recompensaria com camisetas novas e melhores. Só não sabia que seria tão cedo, hoje mesmo meu pai comprou um Jack Daniels q veio com uma camiseta e ja tenho uma nova aquisição pro meu armário. Moral da história: doe o que puder neste natal!

quarta-feira, dezembro 22, 2010

Nas montanhas da loucura

No meu quinto ano da faculdade de Direito, um dos meus colegas surtou. Tipo, surtou de verdade. A nível de locura pura. Ele era uma bola e quando começou a tomar remédios pra emagrecer e virou um palito, alguma coisa aconteceu com a cabeça do maluco. E foi sério. Tipo, ele começou se afastando da gente, começou a sentar na frente, desconfiado de tudo e de todos. Daí partiu pra todo tipo de maluquice, que mesmo se eu quisesse inventar não conseguiria.Esses dias eu e o Gui (meu maior brotha da Ite) começamos a fazer uma lista relembrando de tudo que ele dizia, que eu não postei na época, porque era mancada, mas como é mto divertida e agora ele já esta bem (eu acho, perdemos contato, ele parou de estudar pra se tratar), resolvi postar:

-dizia que era filho do ACM
-conversava com o Silvio Santos pela televisão
-gritava coisas pros professores
- falava que conversava com o Rui Barbosa, dando dicas pra Constituição
- dizia que ele tinha inventado o playstation, mas que a Sony tinha roubado a idéia
-dizia que a casa dele era cheia de cameras porque a mãe dele o vigiava o tempo todo
- dizia que nao podia nem bater punheta senao a Cris (uma mina q ia e busão com ele) ia pegar o esperma dele pra engravidar dele pq ele era filho do ACM e portanto muito rico
- dava risada sozinho (e isso era o mais assustador)
- dizia que eu, o Gui e todo mundo que andava com a gente era viado, mas nossos pais escondiam o segredo fazendo a gente fingir que tinha namoradas
-todas as meninas do planeta eram a fim dele, inclusive as namoradas de uns caras da nossa turma (o que gerou algumas brigas feias)
-ameaçava jogar pessoas do terceiro andar
-dizia que os alienigenas o vigiavam e usariam seu esperma pra seilá o que, por issso ele não se masturbava (devo admitir que ele pensava muito nesse lance de se masturbar)
-queria ser adotado pela professora de Direito Processual Penal porque não confiava mais na familia dele

Bom, ai ele sumiu por uns meses e depois voltou supostamente curado, mas parecia só sedado mesmo. Nossa amizade nunca mais foi a mesma.

Mas por mais que a maioria das pessoas acredite que ele tenha surtado por causa dos remédios, minha teoria é outra. Fora esse lance de ser gordo, quando isso aconteceu o cara tinha 24 anos e nunca tinha bebido, fumado, se drogado, comido ou beijado nenhuma menina, não bebia refrigerante e não comia carne. Ele não tinha nenhuma valvula de escape. Vivia tenso. E pra mim, era por não fazer essas coisas, ou seja, viver, que ele acabou surtando.

segunda-feira, dezembro 20, 2010

Desenho Download

O desenho dos Vingadores é mto bom, Justiça Jovem também. Mas vou admitir agora que o desenho que eu mais to curtindo mesmo é Batman: os Bravos e os Destemidos. Aquele climinha de história antiga, que beira o ridículo, com a aparição de vários heróis sensacionais (o episódio com o Flash, o Kid Flash e o Joel Ciclone contra o Zoom é demais!) é divertido pra cacete. Passa todo dia as 11 da manhã no SBT, mas pra quem não tiver tanto tempo de várzea quanto eu, pode baixar as duas temporadas no link:http://seriespt.novmp.com/5261/batman-the-brave-and-the-bold.html
Quando eu mudei pra SP, passei a primeira semana em SP sozinho num apartamento sem móveis ou televisão, dormindo num colchão inflável. A única coisa que eu tinha era meu notebook e tempo de sobra. Então eu ficava escrevendo todo tipo de coisa, achei esses dias esses dois textos, à la Manuel Bandeira ou Mario Quintana. Os dois refletem sobre São Paulo e sair de casa e são assinadas pelo meu pseudônimo Augustus Viracopos....

Pirâmide Social

Dirigir em São Paulo é uma prova de paciência
Mas não dá nem pra reclamar já que é só olhar para qualquer lado
Que se testemunham histórias em que a vida tem ainda menos clemência

Ao fechar do semáforo
Três crianças formam uma pirâmide humana
Desviar o olhar parece desaforo
Elas praticam malabarismo em troca de esmolas

Em uma calçada nos arredores
A mãe dos garotos espera encostada junto a uma lata de lixo
Em sua barriga encontra-se em gestação sua próxima vítima
Dentro de poucos meses ela nascerá para disputar sua comida com roedores

Algumas quadras mais â frente
um motorista que ignorou a arte circense
Entrega uma moeda para um adolescente recém-ingressado em uma faculdade particular

Nas aulas de história sempre se fala a respeito da tal pirâmide social
Mas a lição aprendida nas ruas é muito mais radical



Cérebro de passarinho

Se debaixo das asas maternas é tão mais seguro
E o alimento previamente triturado tão mais saboroso
Por que é que um dia eu me arriscaria a voar

Não que eu não fantasie com a idéia de lançar-me do ninho
Permitindo que o vento finalmente acaricie minhas penas
Tendo cada dia uma nuvem diferente como amante
Que chore lágrimas doces ao me ver partir

Mas fora daqui tudo é tão diferente e confuso
E se o céu decidir que não sou digno de seus domínios e arremessar-me
Nas formas abstratas do concreto abaixo
Se eu nunca mais encontrasse o caminho de volta para meu lar
Não suportaria viver sem o canto de meu pai para me confortar

Outro dia talvez eu experimente, hoje não
Logo meus genitores devem retornar com minha refeição
Já vejo ao longe um vulto aproximar-se em minha direção
Não, não são eles, é um gavi....

sexta-feira, dezembro 17, 2010

Excesso de Marmelo

Sabe, eu até gosto de marmelada nos filmes. Sério, se eu quisesse fatos assistia ao noticiário. Mas tem hora que nego exagera. Tipo, assisti ontem Joe Kidd, um faroeste antigo do Clint Eastwood, onde uma hora ele simplesmente entra com um trem dentro de um saloon covil dos bandidos. Porra, um trem??? O trem tem que andar no trilho, porra! Não eh um carro, avião ou barco que da pra voce jogar onde quiser!



Mas ficção mesmo eh esse clipe da Rihanna com o Eminem, em que mundo o Charlie de lost, pegaria a Megan Fox? Porra, galera, vamo manerá na ficção vah...


A breve e triste história de Surfin

Era uma vez um filhote de pardal machucado que sem conseguir voar caiu no corredor de casa. Meu irmão vendo a pobre situação do coitado, fez-lhe um ninho de panos digno de um mãe pássaro e o batizou de Surfin (em homenagem a musica Surfin´Bird). Eis então que ele logo se recuperou, andou pra dentro da sala do computador e se tornou meu companheiro em minhas viagens online, de vez em quando até irritando de tanto que piava. Mas ocorre que no dia seguinte, eu solto o Bobby (o cão maravilha) pra sair dar uma volta com ele e quando vou abrir a porta da frente ele está com Surfin´recem assassinado na boca. Sem meu conhecimento, a Maria tinha colocado o passarinho la na frente pra que a mãe dele conseguisse achá-lo, enquanto eu ainda pensava que ele estava na sala dos fundos. Pobre surfin.

Google Demo Slam: Skydiving

terça-feira, dezembro 14, 2010

Aprendendo a ser sem vergonha

Esses dias eu to indo praticamente todo dia nadar no Jahu Clube. Mas pra eu ir a primeira vez demorou muito pra eu cair na piscina por um simples motivo: vergonha. Gordo e peludo q sou, eu morria de vergonha de ser visto por milhare de pessoas (geralmente não tem ninguém alem de mim) na piscina do clube. Mas meu irmão ficou insistindo tanto pra eu ir junto e eu acabei deixando a vergonha, que também pode ser chamada em alguns lugares e por algumas pessoas de frescura, de lado. Chegando na piscina e relembrando como era fenomenal poder nadar por la, vi um cara sentado num canto com uma toalha amarrada na cintura, que ia até o chão. Um bom tempo depois de encarar a piscina, o cara tirou a toalha, mostrando que uma de suas pernas era na verdade uma prótese. Ele tirou então a prótese e pulou na piscina. Nessa hora eu decidi q nunca mais teria vergonha do meu corpo. Se um cara sem uma perna tinha coragem de perder a vergonha e nadar ali com o pessoal, eu tinha mesmo que parar de fazer cu doce, largar mão de ser tonto e aproveitar o máximo possível.

segunda-feira, dezembro 13, 2010

Musiquinha linda, que me faz ficar triste de ter abandonado as aulas de teclado...

domingo, dezembro 12, 2010

E-Volcano

Personagem que eu mandei pro Desafio 300 (quem quiser participar visita o link: http://odesafio300.blogspot.com/2010/12/crie-um-personagem-para-o-desafio-300.html)...

sábado, dezembro 11, 2010

Desencanei do Primeiras Estórias, uma história mais sem graça que a outra, mas achei um livro fenomenal pra ler ´Trópico de Cancer´ do Henry Miller. Fenomenal a cada palavra...

Filme Download: Scott Pilgrim Vs. The World
E hj a tarde assisti Scott Pilgrim Vs. The World, eh como o gibi, legalzinho, mas nada demais e seilah, acho q o filme tenta tanto ser cool, hype, pop, indie e o caralho que enche o saco...mas como não tem nada melhor pra competir de novidade também, acaba valendo a pena...

Donwload do filme no link: http://www.megaupload.com/?d=MQ0X043T
Donwload da legenda no link: http://www.megaupload.com/?d=AQ4F6WL0

sexta-feira, dezembro 10, 2010

É impossível sentar hoje numa praia sem ser incomodado por um dos milhares de vendedores que passam a todo momento oferecendo chapéus, tangas, óculos, tatuagens, pastéis, queijos coalhos, espetinhos de camarão, sorvetes e é claro, água de coco. São tantos que a gente acaba até ignorando a história triste de cada um e começa a se irritar com a presença deles. Até que chega um vendedor que chama sua atenção. O velho fantasma foi aquele que chamou minha atenção. Eu não sei quantos anos ele tinha, mas aparentava ter mais de sessenta, era um velho alto, calvo, de barba rala branca, magro que nem o diabo, que só tinha mais alguns dentes na boca e uns dois pelos brancos no peito. Ele aparentemente mal tinha força pra se agüentar de pé, mas passava todas as manhãs pelo nosso guarda-sol carregando uns 10 cocos nas costas e um facão tipo peixeira (ou machete) numa das mãos, que ele usava pra cortar a parte superior dos cocos pra servir a sua água. Nem carrinho ele tinha, era a água de coco mais quente que você podia achar em toda a praia, mas acho que as pessoas compravam assim mesmo, por dó, pra fazer a caridade do dia. Ele não era só magro e velho, mas alguma outra doença que eu não saberia dizer qual era também. Só mexia metade da boca, quando gritava “Olha o cooocoooo...” de uma forma tão lenta e mole, que mais parecia um fantasma assombrando as areais do litoral capixaba com seu eterno lamento. Era nosso terceiro dia de viagem em Guarapari, ES, e lá pelo finzinho da tarde, com o sol já se despedindo, eu estava sentado sozinho no quiosque terminando minha cerveja enquanto meus pais e meus irmãos já tinham voltado pro apartamento pra tomar um banho pra gente sair jantar a noite. Eu tinha ficado porque odeio ter que esperar por um chuveiro andando cheio de areia pela casa e o apartamento que meu pai tinha alugado só tinha três banheiros. Divisando então a praia em busca de alguma gostosa pra alegrar a vista, notei ao longe o velhinho fazendo o caminho contrário em direção a outra ponta da praia, arrastando seus pés pela areia ainda com uns sete cocos nas costas. Peguei o binóculos que meu pai tinha recebido uma vez de um paciente endividado como forma de pagamento e comecei a observar o vendedor de cocos no fim de sua rotina diária. Ele parou de frente a um pequeno trailer e depositou os cocos remanescentes em frente a pequena porta lateral. Dela desceu um senhor de meia idade, com cabelinho de surfista, gordinho, de camiseta cavada e óculos de sol, que ao ver os cocos começou a esbravejar com o coitado do velho. Eu estava longe demais pra escutar o que ele estava falando, mas parecia ser algum tipo de bronca. Era só o que faltava, o velho era mais esqueleto que gente e ainda tinha que aturar um filho da puta tirando vantagem do seu esforço e sofrimento, que ainda brigava com ele se as vendas do dia não fossem boas o suficiente. Mas ao que parece, o velho não entendia ou fingia não entender o que o outro homem estava dizendo, já que simplesmente lhe deu as costas e começou a empilhar os cocos que não tinha conseguido vender junto aos demais, uma enorme montanha de cocos verdes e amarelos encostada na lateral do trailer. Furioso, o dono da venda se postou na frente da pilha de cocos e continuou a xingar o pobre velhote. Então, com a mesma habilidade com que costumava abrir os cocos, com apenas um corte rápido e direto como o vento, o velho passou o facão que segurava em sua mão direita pelo pescoço de seu chefe, fazendo com que seu corpo caísse imóvel no chão instantaneamente, o sangue jorrando de seu pescoço tingindo de escarlate as areias da praia. Sua cabeça ficou pairando no ar, pois o velho a segurava pelos cabelos com sua mão esquerda. Em seguida, o velho gentilmente colocou a cabeça do homem no topo da pilha de cocos, e de facão na mão, foi se embora arrastando-se pela areia, sempre entoando seu eterno lamento de forma fantasmagórica “Ooooiaaaa o coooocooooo....”

quinta-feira, dezembro 09, 2010

Mais uma histórinha besta que eu escrevi....

A menina estava em prantos
Pois era o primeiro dente que perdia
Sua mãe logo chegou para acudi-la
E disse que um novo dente nasceria
No espaço vazio em sua gengiva

Com a criança no colo
Cessada a histeria
A mãe lhe confidenciou
Que deixando o dente sobre seu travesseiro
Uma gratificação receberia

Toda manhosa a criança foi para a cama
No quarto que com seu irmão dividia
Ele já a esperava de pijama
Traçando um plano para iludi-la

A pequenina colocou sob seu travesseiro
Com delicadeza, o dente de leite
E assim que fechou seus olhos e adormeceu
Seu irmão furtou-lhe o cândido tesouro
E sob seu próprio travesseiro o colocou

Eis então que ele também adormece
E chegada do mundo dos contos
A fada do dente aparece

Ela leva sua prenda e faz seu pagamento
Empurrando para seu lugar uma moeda
Com o sopro do vento
E eis que a menina presente sua presença
Ainda que apenas por um breve momento

Ao ver o bater de asas sair pela janela
Procura afobada sua recompensa
E ao ver que o dente foi levado
Mas seu pagamento não foi liquidado
Inicia um pandemônio por todos escutado

A fada retorna e a menina escancara a boca de espanto
E aquela, conferindo a coleta da noite com a fonte
Se volta furiosa para a cama do pequeno malandro

O garoto se levanta, pelo sono ainda desnorteado
Mas logo cai golpeado
Enquanto um de seus dentes voa pro lado
Ao receber da fada um golpe cruzado
O dente do garoto é recolhido
Uma moeda é deixada para a guria
E a fada se vai
Deixando o garoto chorando
Clamando pelo colo do pai
Aprendendo a lição
De que de uma fada
Jamais se deve cobrar adiantado
Esse é um dos melhores videos q eu vi no U2b recentemente:


Esse é pq eu adoro o Cesar Polvilho, meu integrante do panico favorito:


Na verdade, eu odeio o ceará, acho ele o mais piada-manjada e cagão do programa, mesmo assim, adoro pessoas bebadas fazendo bebedices:

terça-feira, dezembro 07, 2010

Minhas férias começaram oficialmente hoje. Achei q ia ter que voltar pra Sp 4a, pra fazer uma prova substitutiva, mas fechei mesmo com a primeira nota então ja vou ficar por aki até a hora de ir pro aeroporto em Janeiro. Ter tempo de sobra durante a semana em Jau é mto bom pq diferente de SP, onde a unica coisa q eu tenho a disposição é meu notebook, aki eu tenho centenas de livros e canais a minha disposição e o Jahu Clube. Hoje eu terminei de ler O Auto da Compadecida, do Suassuna, uma puta peça divertida, eu diria que talvez até mais do que o filme, li um fumetti do Tex, assisti Taxi Driver, um clássico do Scorcese e comecei a ler Primeiras Estórias do Graciliano Ramos (bem pior que o livro anterior). Fora isso, ainda dei um tempo na piscina do clube com meu irmão, fazia moh cara q eu não nadava lá, puta saudade. E pra terminar tive uma janta suprema, x-bacon do Perninha com o patê de alho da Maria acompanhado de polpa de maracujá batida com leite. Assisti o ultimo episódio lançado de Sons of Anarchy e agora como não tinha nada pra fazer, comecei a escrever...

Uma ode ao bar do bigode

Esse foi sem dúvida nenhuma o ano que eu mais bebi na faculdade. De segunda a sexta, entre as aulas, depois das aulas, durante as aulas. E um dos fatores fundamentais pra q isso acontecesse (fora, é claro, esse ser o ano que eu mais tive companhia, os criativos aparentemente estão sempre prontos pra cerveja) foi o Bar do Bigode. Antes de conhecer esse que viria a ser meu buteco favorito, os mackenzistas publicitários e marqueteiros frequentavam o Camaleão. Um bar exatamente do lado do nossso prédio, sempre cheio de gente mas com um defeito seríssimo: a cerveja lá era cara. Ele não vendia litrões, só garrafas de 600ml (long necks) e a preço de Jão Guerino (uns 5 conto a garrafa). Era um bom lugar, mas não dava pra se embriagar a vontade pagando esses preços e era chique demais, o ambiente era muito bem arrumado, com mesas de madeira e quadros nas paredes. Eis que então a vigilância sanitária fechou o Camaleão e o pessoal, que sem ficar de beber é que não ia, começou a sair da Piauí, rua da faculdade, e começou a subir em direção a Consolação. Em direção aos legítimos butecos paulistanos.O mais próximo deles era o Bigode, do Doni, o Donizete, típico dono de buteco, que vem te dar a mão quando voce chega, te faz uma breja no seu aniversário e te deixa comprar cerveja fiado, gente finíssima. O bigode eh mal frequentado, tem uma jukebox (que até tem ACDC, mas só toca mesmo sertanejo, roberto carlos, racionais), tem sempre alguem jogando truco (mackenzistas principalmente) e eu simplesmente adorava tudo aquilo. O litro de qualquer marca la custa míseros 4 reais e ao invés de copos de plástico como no camaleão, ela é servida em copos americanos. Os copos usados por profissionais. Ele tinha ainda porções acessíveis aos nossos bolsos (torcidas e amendoins) enquanto o antigo bar servia Temakis. O antigo bar reabriu, mas meus amigos e eu não abandonamos o Doni e o antigo bar foi apelidado de bar de burguês sempre que alguem sugeria que voltassemos ao antigo bar, ainda que só por uma noite. O bar do bigode passou a ser um lugar onde nos sentíamos em casa, podiamos jogar nossas coisas em qualquer canto com segurança, deixar nossa cerveja em qualquer chão que ela seria respeitada, chegar sozinhos sem medo de jamais encontrar algum conhecido. Três vivas ao bar do bigode, um lugar onde eu passei tanto tempo no ultimo semestre quanto dentro da faculdade, senão mais! Isso que é bar de verdade!

segunda-feira, dezembro 06, 2010

Meu irmão: - vou colocar uma musica agora...
Uns 30 segundos de silêncio depois...
Eu pergunto: - É ´enjoy the silence´ ou ´sound of silence´.
Ele responde: Perae, vou colocar ´patience´ pra vc antes...
Savida que passa tão depressa (ou Aging as an idiot)
Pra ler ouvindo Roda Viva do Chico Buarque


Sábado fui com o Shaolin num baile de formatura de 3o colegial. Impressionado com a quantidade de pivetes ao redor, o shao passou a noite inteira chamando a gente de velho, que a gente não devia mais sair pra beber, mas sim arrumar logo um emprego, uma mulher pra casar, uma vaga no cemitério (talvez eu esteja exagerando um pouco, mas foi assim q eu ouvi). Eu viro pro lado e ta o Rossetto puto com uma menina que esbarrou nele e depois falou ´Desculpa, tio!´. Saí de lah com uma puta depressão, pronto pra abraçar o ceifador. Ai acordei no dia seguinte, almocei e fui procurar alguma coisa na televisão. Tava começando ´O curioso caso de Benjamin Button´, um filme que eu ja tinha tido zilhares de chances pra assistir mas nunca tinha visto, mesmo com todo mundo falando que era um puta filme. Acho q o motivo eh q eu tinha q assistir na hora certa e a hora certa era ontem. O timing da mensagemfoi do caralho. Eu precisava ouvir ´Voce nunca é velho demais pra fazer o que quiser, pra ser quem quiser´e tb adorei a história do velhinho q foi acertado 7 vezes por um raio ´porque Deus o lembra constantemente que ele tem sorte de estar vivo´e isso dele morar num asilo, vendo sempre as pessoas partirem, me fez ficar mais calmo com relação a ir embora, me afastando da minha familia, dos rippers e da galera do mack, rumo a conhecer pessoas incriveis que ja vão vir com o prazo de seis meses de validade. Não importa o quanto as pessoas duram do nosso lado, mas sim o quanto a gente leva delas pras nossas vidas. Puuuta filme velho, me tirou da depressão pra um puta estado de serenidade. E pra me animar de vez, acabando o filme ja fui prum churrasco, tomar um chopp, uma piscina, uma sauna e uma chuva (não necessariamente nessa ordem) ao lado de amigos brothers (no sentido literal da palavra)...Let it be, fellas. And let it beer!

quinta-feira, dezembro 02, 2010


Esse é um pequeno conto que eu escrevi pro que eu espero que um dia seja um livro de contos. Espero que gostem.

“Eu adoro filmes sobre vampiros. Neles, nós sempre somos mostrados como tão durões, mulherengos e assustadores. Temos força sobre-humana, voamos, nos movemos com agilidade fora do comum, podemos nos transformar em morcegos, comandamos lobos e moramos em castelos. Muitos até andam no sol. Ah, como seria bom se a vida de um vampiro de verdade fosse assim. Eu não faço nenhuma dessas coisas, não tenho nenhum superpoder, mal tenho dinheiro pra pagar meu aluguel e nenhuma mulher morre de amores por um cara branquelo e com o rosto cheio de cortes, que não consegue se barbear sem se machucar desde que não tem mais reflexo no espelho. Maldito o dia em que decidi fazer aquele mochilão pela Europa. Fui mordido na Polônia, por uma vampira alemã bêbada. Uns amigos dela chegaram me empurrando e xingando ela numa língua que eu não entendia, provavelmente a recriminando por ter me atacado. Acho que deviam estar com medo de serem descobertos. Preocupação comigo não era, já que eles nem olharam pra trás pra ver como eu estava quando saíram do beco pra onde eu e aquela louca tínhamos saído pra dar uns amassos. Meu vôo pro Brasil saia no dia seguinte, e ainda com o pescoço sangrando, fui pra casa achando que ela era só maluca, não uma vampira de verdade. Dormi o vôo todo e quando cheguei no país fui direto pro meu apartamento. Abri as janelas pra tirar o cheiro de fechado que tinha ficado já que eu tinha permanecido viajando há mais de um mês e como continuava cansado, pelo que eu supus ser da viagem, caí no sono logo em seguida. Minha cama ficava bem debaixo de uma janela, no dia seguinte acordei uivando de dor, como queimaduras grotescas na minha pele. Puxei as cortinas e fechei as janelas o mais rápido que pude e sentei na cama assustado. O que tinha acontecido com o Sol¿ Aumentado a potência de seus raios milhares de vezes¿ Me levantei e fui até o banheiro jogar uma água no rosto. Olhei pro espelho e ele refletia apenas os azulejos do fundo do banheiro. Encostei minha mão no espelho mas ele não a refletia. Tomado pelo nervosismo, comecei a esmurrar o espelho. Minhas mãos começaram a sangrar, a dor era intensa, minúsculos cacos de vidro ficaram presos na minha pele. E pra minha sorte, bem nisso todos aqueles livros e filmes já escritos sobre vampiros estavam errados, eu não tinha nenhum tipo de poder regenerativo. Nem podia sair pra farmácia comprar alguma coisa pra aliviar a dor até que escurecesse. Liguei então pra uma farmácia que entregasse uns curativos e uns analgésicos pra dor. Quando o entregador viu minhas queimaduras, minha mão toda bagaçada e meu pescoço todo vermelho (aqueles furos ficavam coçando o tempo todo) disse que eu devia procurar um hospital. Como se eu não tivesse pensado nisso sozinho.
Como não podia mais sair de casa durante o dia acabei jogando minha profissão de advogado pelo ralo. Não podia mais realizar audiências ou me encontrar com meus clientes durante o dia, então meus clientes e colegas foram me abandonando um a um. Ninguém entendia que eu não podia mesmo sair de casa e que minha vida dependia disso. Achavam que eu tinha síndrome do pânico ou qualquer outra doença tipo medo de sair em público e que eu devia procurar um médico e me tratar. Em pouco tempo minhas economias se esgotaram e eu tive de arrumar um novo emprego. Comecei a trabalhar de vigia em uma construção próxima ao prédio onde morava. Entrava as oito da noite e meu turno acabava as cinco da manhã. Não podia nem me dar ao luxo de fazer hora extra. O dinheiro não era muito mas era o suficiente pra pagar o aluguel e comprar uns bifes crus. Deus abençoe os supermercados vinte e quatro horas. Sou obrigado a fazer minha própria comida sempre, porque nunca sei que restaurante vai decidir usar alho no tempero. Bem eu gostava tanto de alho. A vida de um vampiro é realmente limitada e entediante, minha vida social se resume à internet. Há tempos só vejo minha família e os amigos que ainda falam comigo depois de eu ter furado diversos de programas pelo Skype. Não posso entrar na casa de ninguém sem ser convidado, e como tenho que ficar longe de cruzes, tive que parar de freqüentar a igreja. Não sou forte, nem rápido, nem bonito, não era assim antes de ser mordido e com certeza não fiquei assim depois. Não sei se o lance da vida eterna é verdadeiro, mas não pretendo esperar pra descobrir. Não agüento mais viver assim e decidi partir.
Na verdade, eu nem espero que você acredite em tudo isso. Eu com certeza não acreditaria se você me contasse. Mas a solidão é engraçada, faz você querer fazer coisas como escrever as coisas estranhas que te aconteceram na esperança de que alguém um dia entenda o porque você teve que fazer o que fez. Talvez seja só um jeito de querer reconfortar meus pais (que provavelmente só vão achar que eu morri ainda mais maluco). De qualquer forma minha história acaba aqui. Trinta e um de dezembro de 2010. Daqui a algumas horas, pegarei um vôo noturno de São Paulo a Salvador. Vou pegar um táxi do aeroporto direto pra praia. Aí vou me sentar em um quiosque e tomar uma caipirinha observando a alegria das pessoas, todas vestidas de branco, comemorarem o nascer de um novo ano sob os fogos de artifício. No final do ano, por todo o Brasil, mas principalmente no Nordeste, centenas de mães de santo fazem oferendas a Iemanjá junto às ondas de praticamente todas as praias brasileiras. Elas colocam santos em pequenos barcos, rezam, cantam e dançam em meio a flores. Isso significa que o litoral brasileiro se transforma em uma piscina gigantesca de água benta. Vou esperar os fogos se extinguirem nos céus e as pessoas irem embora, vou tirar minhas roupas e caminhar em direção às ondas, me transformando em pó. Minhas cinzas se juntarão à areia da praia. Talvez no dia seguinte alguma criança faça um pequeno castelo com elas. Até logo. A gente se vê no inferno.”

Carta achada na casa de um advogado desaparecido há mais de seis meses.
Ainda não assisti RED - Aposentados e perigosos, mas ja li o gibi, que é mto bom e parece ser um filme divertido.

Link pra donwload do filme:
http://www.megaupload.com/?d=TP3XECSM

terça-feira, novembro 30, 2010

Outra coisa q eu descobri esses tempos na Superinteressante eh que o Yoda também foi criado pelo Frank Oz, criador dos Muppets, e do Caco, o Sapo. O Yoda é praticamente avô do caco, e eu nunca tinha reparado na semelhança...

Numa das introduções do ultimo livro de contos do Gaiman ele conta que descobriu que a tradução literal da palavra ´Yeti´ eh ´aquela coisa lá´. Fenomenal, neh? Tipo, um cara aponta um vulto e pergunta pro seu guia himalaio:
- O que é aquela coisa lá?
- Yeti? o guia responde.
- Entendi.

Eh o mesmo principio do nome mais idiota pra animais jah dado. Alguem aponta um animal e pergunta pra um espanhol:
- Como se llama?
- Llama? o espanhol responde.
- Entendi - responde a mula, que ainda sai espalhando pros amigos...

sexta-feira, novembro 26, 2010

Se tinha uma escola de escritores q eu respeitava no colegial, eram os bohemios. Tipo, os caras bebiam todos os dias, como eles conseguiam escrever alguma coisa? Eu simplesmente não acreditava q era possivel beber todo dia. Mas é (ainda bem q direito eu estudei de manhã). Eu bebo todo dia, literalmente, de segunda a segunda. Isso me impede de pensar na vida (savida!). O que é bom, porque pensar enloquece. E quanto mais se pensa, menos se vive. Sei lah, savida é foda! Essa é minha penultima semana em SP antes do seilá, antes da Crise Infinita (pra quem não é nerd o suficiente, é o evento da DC Comics que iniciou todas as revistas do zero), eh meu Brand New Day (evento do Aranha que iniciou a vida do Peter Parker do zero). E isso me deixa maluco. Eu to bebado agora, mas to pensando (o q me deixa puto, pra falar a verdade), to no meio de um bom episódio de House e no meio do filme BUdapeste (baseado num livro do Chico Buarque) e o futuro me assusta. Dia 7 eu embarco pra uma nova vida por meio ano. Tipo, durante o mochilão parece que eu vivi uns anos em um mes e acredito q esse semestre nao vai ser diferente. Tanta coisa vai mudar, seilah, Tenho tanto medo de voltar e nenhum dos meus amigos me reconhecer, ninguem me querer de volta. Vai saber quem vai casar, me abandonar, o qq vai mudar. Eh serio, to moh preocupado, eu sei q vai ser uma experiencia do karalho, mas ainda assim, q assusta, assusta. Meu visto chegou hoje. As passagens tao compradas,porra, eu to assustado pra cacete (e com um pouco de ansia, que pode ser das cervejav q eu tomei, ou puro medo).
Tudo diferente, e eu sozinho....caralhooo...resolvi entao postar essa foto q vcs podem visualizar abaixo, ela eh meu papel de parede ha um certo tempo....eh uma foto q diz tanto, acho q eu podia escrever um livro ou pelo menos um conto só olhando pra ela...lah está o kako, um fantoche do destino, calmo e tranquilo, só observando a cidade grande, o horizonte, representando o futuro e tudo q ele representa, ele não pode fazer nada contra aquilo, ainda é um estranho na cidade, mas está sereno, calmo....eh meio q como eu me vejo, sou só um fantoche do destino olhando pra fachada do futuro, e apesar do medo, eu to tranquilo....pensando bem, acho q da pra escrever sim, e bem (modéstia a-a parte), bebado...
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quarta-feira, novembro 24, 2010

E domingo foi outro dia sensacional pra minha ´coleção de shows´. Vi no Morumbi ninguém menos que Paul Mccartney, uma lenda viva tocar por quase três horas seus maiores sucessos solo, com os beatles e com o wings. Foi muuuito foda. All my loving e blackbirb juro q encheram meus olhos de lágrimas (mas eu segurei, lógico). Os balões brancos em Give Peace a Chance, os fogos de artifício em Live and Let Die, o tombo que o vovô serelepe tomou quando saia do palco depois do segundo bis são coisas que eu jamais esquecerei. E foi bom que foi um dos shows mais sossegados também, foi o que tinha menos headbangers cabeludos por metro quadrado, tinha varias pessoas mais velhas e um povinho alternativo, galerinha augusta rayban, então tava sussa pra andar pelo meio da galera. Mesmo sendo o show q eu cheguei mais tarde, la pelas 18h30 (e os portoes tinham aberto as 17h30), porque esperei o resto da minha familia pra ir junto e eles não queriam chegar mto cedo, deu pra chegar na grade, o mais próximo possivel do palco depois da pista vip e ateh tomar umas sub-zeros a um preço justo (5 pilas). Ta, esse ano não foi tão fodastico como o ano passado, em que eu vi a Santissima Trindade (ACDC, Kiss, Iron Maiden), Massacration e Twisted Sister, mas foi um puta ano bom tb (Guns, Sebastian Bach e Matanza, fechando com chave de ouro com o show de domingo). E ano que vem tem mta coisa boa a caminho, com o Rock in Rio me esperando quando eu voltar dos EUA.Let it beeeeer! Let it beeeer! Whisper words of wisdom, let it beeeer!


Set list:

VENUS AND MARS ROCKSHOW
JET
ALL MY LOVING
LETTING GO
DRIVE MY CAR
HIGHWAY
LET ME ROLL IT
LONG AND WINDING ROAD
1985
LET ME IN
MY LOVE
I´VE JUST SEEN A FACE
AND I LOVE HER
BLACKBIRD
HERE TODAY
DANCE TONIGHT
MRS VANDERBLIT
ELEANOR RIGBY
SOMETHING
SING THE CHANGES
BAND ON THE RUN
OBLA DI OBLA DA
BACK IN THE USSR
I GOTTA FEELING
PAPERBACK WRITTER
A DAY IN THE LIFE
LET IT BE
LIVE AND LET DIE
HEY JUDE

DAY TRIPPER
LADY MADONNA
GET BACK

YESTERDAY
HELTER SKELTER
SGT. PEPPER

terça-feira, novembro 23, 2010

quinta-feira, novembro 18, 2010

quarta-feira, novembro 17, 2010

O assalto de verdade, o visto e a escola

As vezes eu acho q tem merda q acontece por causa do blog, q acaba atraindo zica. Nos ultimos dez posts, 2 falavam sobre assalto. Um lembrando um fato antigo e um fazendo piada de eu ter sido assaltado segunda passada. Bom, a piada perdeu a graça porque nessa segunda eu fui assaltado de verdade. Eu tava voltando de carona com o Caio, junto com meu irmão e o Vi (namorado da irmã da ex do meu irmão) e de quebra o Jack (lhasa do Caio que veio peidando que nem um morfético a viagem inteira). Foi a pior volta pra Sp de todos os tempos, mesmo saindo tarde de Jau (umas 8 da noite) pra evitar o transito, a viagem demorou horas e horas, muito antes de SP o transito já tava um inferno e parado. Ai no final da Marginal Pinheiros, la pela uma da manhã, o carro do caio de repente da um pulo e eu ja penso, pronto, capotando de novo. Na verdade ele tinha passado por cima d uma pedra (q não seria errado chamar de asteróide) que estourou uma roda da frente. Mal descemos do carro pra ver o q tinha acontecido e ainda tavamos pensando em trocar o pneu quando chegou um filho da puta armado manando a gente descer do carro e encostar em fila no guardirreio. O maldito recolheu o celular e a grana de todo mundo (pelo menos deixou os documentos, acho q eles pensam ´beleza, dinheiro esse cara arruma facil de novo mas seria muita sacanagem fazer ele tirar novos documentos, viva a burocracia brasileira), o tenis que meu irmao tinha comprado no mesmo dia, o notebook e o gps do caio e a corrente com o cruxifixo de ouro q eu usava. E eu pensando que os preços dos salgadinhos do posto Quinta do Marquês tinham sido um assalto...Puta tensão, velho. O cara ainda teve a pachorra de pedir até o maço de cigarros do caio (´vou fumar um marlboro hoje,hehe!´). Depois de fazer a limpa, ele vazou e nós pulamos no carro sem pneu mesmo e saimos assustados o mais rapido dali. Chegamos num posto na Brigadeiro e paramos pra trocar o pneu. Como o caio tinha feito um contorno errado, veio um policial de um posto próximo falar com a gente. Ele fez um trabalho exemplar nao ajudando em porra nenhuma. Tudo q ele fez foi emprestar o telefone pra gente ligar fazendo uma reclamação pra central de policia.E ainda aconselhou que só fizessemos o BO no dia seguinte (vai dar trabalho pros brothers dele a essa hora?) Nada de voltar lah procurar o maluco ou pelo menos oferecer uma carona pra gente. Um frentista ajudou com o pneu e fomos embora então, chegando em casa praticamente as tres da manhã e preocupando nossos pais e mães. Pra ajudar eu tinha uma entrevista agendada pra tirar meu visto de esudante americano as 7h30 da terça de manhã.Não dormi nada e tive que enfrentar horas e mais horas de fila (a primeira fila inclusive na chuva, antes de conseguir entrar no consulado). Mas beleza, finalmente consegui um entrevistador (que enquanto entrevistava td mundo em portugues mesmo, me entrevistou em ingles) e ao final de poucas perguntas me mandou o esperado "Your visa has been approved!". Pelo menos uma coisa boa depois do caos da madrugada. Dormi depois a tarde inteira e a noite voltei pra correira de final de ano da faculdade (to ficando loco com a quantidade de trabalhos q acumulei pra entregar). Bom, vai acabar logo, e quando eu menos perceber ja estarei na Pittsburg State University! Go Gorillas!

Green Lantern Movie Trailer

Trailer do filme 3D do LANTERNA VERDE!!!!!

sexta-feira, novembro 12, 2010

Fiz um quizz novo pra quem tiver facebook responder: qual o ripper mais parecido com você!
No link: http://apps.facebook.com/quizcreate/quiz.php/698037/Que-ripper-voc/

quinta-feira, novembro 11, 2010

Ontem a tarde eu e meu irmão fomos pra Galeria do Rock entrevistar uma bruxa. Meu irmão precisava de um trabalho sobre ocultismo pra faculdade e como os amiguinhos dele tinham medinho ele me pediu pra ir de cameraman. Jah no caminho pra galeria, logo depois do almoço, foi sinistro. O sol diminuia a medida que nos aproximávamos de nosso destino e uma leve garoa começava a nos castigar. Fomos então pra loja de magia (livros de Alister Crowley, cruzes invertidas, volta na vassoura R$1,50), mas a feiticeira dona da loja não estava, então fomos enrolar um pouco pela região. Demos um role pelo sebo e achei um encadernado com histórias clássicas do Batman a preço de banana. Quando voltamos, tava um puta alvoroço na loja do lado da loja de magia. Alan Wilder, o antigo vocalista do Depeche Mode (que a noite ia fazer um show na Augusta) tava la pra uma tarde de autógrafos. Na verdade eu só conheço Enjoy the Silence deles, mas ja foi legal ter um astro passando do nosso lado. A feiticeira ja tinha voltado pra loja, mas um lacaio dela, um cabeludo vestido todo de preto falou q não dava pra entrevista ser agora porque eles tinham que fazer umas reivindicações lah em cima. Achei que era algum ritual q eles iam fazer no andar de cima da loja, mas na verdade era numa outra loja num andar de cima da galeria :(. Fomos então enrolar mais um pouco, comemos um dos melhores hamburguers q eu ja comi na vida (cebolinha no shoyo,do caralho!) la na galeria, visitamos uma loja de bonecos (tinha um boneco do Machete! quero um!) e uma exposição de fotografias de rock nacional (mto fera!), comprei uma camiseta dos Bartados Inglórios e fomos convidados por um gordinho do fã clube do Depeche Mode pro show a noite. VOltamos pra loja mágica, entrevistamos a bruxa (o video ficou moh dark pq ela tava sentada numa escada,do lado de um espelho e talz) e voltamos pra casa depois de uma tarde bem incomum.





PS: super-heróis tem sua força derivada de raios gama, aranhas geneticamente modificadas, anéis alienígenas, do sol ou coisas assim. Eles não treinam e muito menos jogam futebol...

quarta-feira, novembro 10, 2010

Segunda feira eu cheguei em casa todo suado no apto pq parei pra jogar bola no Mackenzie. Meu irmão perguntou o qq tinha acontecido e eu falei q tinha corrido de um assaltante. Ai ele me olhou com cara de besta e eu desmeti, contei q tava jogando bola. Ele respondeu que tinha acreditado mais na história do assalto....

sábado, novembro 06, 2010




O assalto

Uma das vezes que eu senti mais raiva na vida aconteceu ha alguns anos atrás. Eu abri o portão da garagem pra sair com o carro pro Jahu Clube, quando do nada parou um caminhão gigantesco tapando toda a minha saída. Eu desci do carro pra ver o que estava acontecendo e dois caras apareceram na frente da garagem. Eu perguntei ´que foi?´ e um deles, o que parecia ser o chefe respondeu ´Isso aqui é um assalto´. Não tem como descrever o q eu senti direito. Acho que eu queria voltar pro carro e atropelar os malditos, ter uma arma embaixo da camiseta e estorar os caras, usar minha visão de calor pra frita-los, mas provavelmente devo ter pensado nessas coisas só depois, na hora mesmo só senti medo. Alguns segundos de tensão depois, que pra mim pareceram durar uma eternidade, o filho da puta abriu um sorriso e falou ´Estou brincando. Eu vim buscar um sofá, sua mãe pediu pra gente trocar o forro´. Meu Deus, como eu fiquei puuuuuuto da vida, tipo puuuto mesmo. Isso é brincadeira que se faça, caralho?

Bom, lembrei disso pq tava relendo esses tempos Transubstanciação do Mutarelli e começa com uma historinha curta onde ele conta do pior aniversario que ele teve na vida. Os amigos dele queriam fazer uma festa surpresa e chamaram uns amigos que ele não conhecia pra se passarem por bandidos. Os caras pegaram ele no meio da rua, vendaram ele e o jogaram no porta malas de um carro como se fosse um sequestro. Usaram até armas de mentira. Ele chegou na festa surpresa literalmente mijado de medo e jamais olhou pros amigos da mesma maneira. Brincadeira tem limite.

sexta-feira, novembro 05, 2010

Jah viram esse video?

Bom, tem idiota pra tudo (http://www.projetoportal.org.br/), de qq modo, a arquitetura local agradece (http://www.projetoportal.org.br/cidadezigurats.html)...
Avengers - Download

To realmente curtindo esse desenho novo dos vingadores, viu. Taí um grupo de super heróis, que diferente da Liga e dos X-Men nunca teve um desenho animado decente, e esse desenho novo, q veio pra preparar terreno pro aguardado filme, realmente veio acabar com essa zica. Assistam ae!!!
Download no link:
http://actionsecomics2.blogspot.com/2010/10/vingadores-os-maiores-herois-da-terra.html

PS: aproveitem pra dar uma fuçada nesse site do link, tem mta coisa animal pra baixar, tipo Kick Ass 2, Batman e Robin, Walking Dead....

domingo, outubro 31, 2010



DARKWING DUCK

"Eu sou o terror que voa na noite. Eu sou o fantasma emplumado que assombra os seus pesadelos. Eu sou o chiclete colado em seu sapato. Eu sou a cereja que faltava em seu sorvete. Eu sou o balão d'água que cai em sua cabeça. Eu sou o colesterol que entope suas artérias. Eu sou a ligação errada que te acorda às 3:00 da manhã. Eu sou a cera que entope seu ouvido. Eu sou seu saldo bancário no final do mês. Eu sou o resto do sanduíche que você encontra atrás do sofá. Eu sou a poeira que insiste em sair debaixo do tapete. Eu sou o caroço de melancia que faz você engasgar. Eu sou o papel higiênico que falta no banheiro quando você mais precisa. Eu sou o troco do pão devolvido errado. Eu sou a pilha que não veio no seu brinquedo. Eu sou a corrente que faltou na sua bicicleta. Eu sou a caneta que falha no meio da prova. Eu sou a formiga que empesteia seu doce. Eu sou o cupim que devora a madeira do seu assoalho. Eu sou a visita chata que aparece na hora do jantar. Eu sou a bola de cabelo que entope o ralo do seu banheiro. Eu sou a coceira chata nas suas costas que você não consegue alcançar. Eu sou o sapato apertado na sua unha encravada. Eu sou a lâmpada que acaba de queimar. Eu sou a bala de festim no meio do tiroteio. Eu sou o cara chato que senta do seu lado no ônibus. Eu sou a surpresa na sua caixa de cereal. Eu sou a folha seca que não para de cair no seu quintal. Eu sou o chiclete colado na sua bota. Eu sou a torneira que não para de pingar. Eu sou a britadeira que fura sua parede. Eu sou a pulga atrás da sua orelha. Eu sou o caixa eletrônico que danifica o cartão magnetico. Eu sou a unha encravada no pé dos criminosos. Eu sou a mosca que pousou em sua sopa. Eu sou o abridor de latas de sardinha da justiça. EU SOU (não, ele não é o garra, ele é) DARKWING DUCK!"

Baixe as hqs, no link: http://actionsecomics2.blogspot.com/2010/10/darkwing-duck-completa.html

terça-feira, outubro 19, 2010

O ruim de passar o fds em são paulo eh q aki td eh longe, tudo eh caro e tudo eh inacessível pra quem não tah de carro. Isso geralmente significa q ou eu vou pra algum rolê perto de casa ou eu passo o sabado a noite em ksa. O lado bom de passar o fds em são paulo eh q eu tenho a companhia do meu irmão pra sair pela cidade brincar de turista. Sábado fui sozinho na fest comix pq hqs não são a praia dele e era o batizado dele na capoeira mas domingo passamos o dia na Bienal q tah rolando no Ibirapuera. Tinha muitas obras do caralho, tipo as cabeças gigantes dos 12 signos do horóscopo chinês, um labirinto de gengibre chamado a origem do mundo cuja saída era por uma vagina gigante, a coleção d quadros do artista que se pintou matando diversos políticos, centenas de fotografias e pinturas mto locas (tinha um painel com umas 1000 pessoas, kd uma diferente pintada a mão, onde eu achei até um batman e um superman), videos (tipo uma puta galera q se reuniu pra abrir varios extintores de incendio de uma vez e fez um circulo de fumça gigantesco no meio da cidade), uma casa com vários livros doados por artistas (tinha um livro de sensações mto loco, escrito pela Yoko ONo que tinha conselho do tipo, grave sons de vento e mande pros seus amigos), uma casa feita de madeira e panos, com diversos quartos onde vc podia ateh entrar num dos quartos e tirar uma soneca,uma mesa com dezenas de pratos servindo uma porção de terra com grama, um dicionário de kernak (lingua indigena amazonica de uma tribo que perdeu sua montanha sagrada e esta tentando recupera-la, totalmente avatar, atraves de um abaixo-assinado, devidamente assinado), um porco empalhado numa maquina voadora do Da Vinci,uma escada gigante que não leva a lugar nenhum, vários peoes de prata presos a fios de prata criando um puta efeito legal pra quem olha e uma fantástica coleção de classificados de jornal onde um artista ficava publicando coisas do tipo ´procura-se pintor de nuvens. paga-se com esperança´. Tres andares de puro entretenimento. Curti bastante. Na volta, pegamos umas brejas no Pão de Açúcar e deixamos elas gelando (ateh demais pq esqueci as latas no freezer) e fomos no teatro Sesc Consolação, literalmente atrás de ksa, assistir `Triste Fim de Policarpo Quaresma´. Eu nunca tinha lido o livro e achei a idéia bem interessante. Soh fiquei puto de ter q tomar as cervejas vendo debate e não pânico, que atrasou por causa das eleições.Aí esperei ateh a meia
noite pra comprar no site os ingressos pro show do Paul McCartney, mas ateh uma da manhã não liberaram ingresso nenhum.
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Sendo assim, segunda feira, levantei umas dez horas e fui direto pro Pacaembu tentar comprar meu ingressso. A fila tava gigantesca. Fiquei mais de uma hora e dei soh uns dois passos. Aí, puto, decidi ir até o começo da fila ver o qq tava pegando. Tinha soh cinco bilheterias pra umas 1000 pessoas querendo ingressos e pior, duas das bilheterias, cuja fila começava no sentido oposto, tinha um segurança que tava recebendo propina dos cambistas e soh tava deixando os cambistas comprarem. Isso era um caralho pq diminuia ainda mais as bilheterias, pra dar chance pros fdp dos cambistas. Ai eu cheguei pro segurança vendido e falei ´quanto é pra furar a fila?´ e ele ´não tem ninguém furando a fila aki´. Não que eu goste de arrumar briga com uma dezena de cambistas e um segurança corrupto, mas eu queria mto ir nesse show, ai quando ele falou isso, subiu o sangue e eu falei ´beleza, eu tenho cara de tonto então?´e ele ´e eu tenho cara de tonto?´ (aparentemente, vc eh bem espertinho,pensei), ai eu falei que ou ele me dava uma chance ou eu ia dedar o esquema dele, ai ele deu uma risadinha. Me puxou pra dentro da bilheteria gritando ´vai lah ajudar sua mãe com a maquina de cartão vai, que a velha não ta conseguindo sozinha´. Ai eu comprei o máximo de ingressos que pude, e na saída paguei o q ele me pediu. Fui até o final da fila, vendi dois ingressos q tinha comprado a mais e soh neles ja tirei a grana q eu tive q passar pro segurança. E voltei pra casa feliz e contente com os ingressos (pra mim e pra minha família).Chantagem. Cidade grande é foda. Vc precisa de chantagem pra ser atendido. Mas blz, como o titio maquiavel diria, os fins justificam os meios e dia 21 de novembro eu vou ver um BEATLE ao vivo!!!!


E hoje, dei um puta rolê com minha mala pela cidade atras de um lugar que a consertasse. As rodinhas foram pro saco pq eu geralmente ando com ela pesada pra cacete. Ai minha tia passou o nome d um lugar q consertava. Procurei na internet e acabei indo no lugar errado. Resultado: eu andando a manhã intera pra cima e pra baixo carregando uma mala de rodinhas (com provavelmente todo mundo pensando porque esse idiota não puxa a mala? ela tem rodinhas!). Mas beleza, depois disso, no lugar certo, perto da Sé, aproveitei pra passar no Sebo (q depois de uma fest comix não tem graça nenhuma, nem comprei nada) e comer num buteco porco onde eu costumava comer perto do fórum joão mendes. Ai peguei um metro até a republica perto de casa, e no cinema do lado da estação tinha um cartaz falando que filmes nacionais de terça custavam só R$2,50 a entrada. Fenomenal, tinha um Tropa de Elite 2 pra começar e jah fiquei por ali mesmo. Puuuta filme, meu. Nervoso. Muuuuuito foda. Melhor que Machete (e não to bancando o nacionalista Policarpo Quaresma não). Filmaço, que como o primeiro ainda verei dezenas de vezes. Não que o primeiro não seja melhor, mas q eh sangue nozóio eh. Saí do cinema querendo dar porrada no mundo. Muito bom qdo um filme faz isso com a gente. Do caraaaalho!Agora falow que todos esses livros e gibis aki do lado não vão se ler sozinhos!

domingo, outubro 17, 2010

Regravação do comercial da bic no studio do Mackenzie:

sábado, outubro 16, 2010

Hoje foi mais um dia feliz pra minha nerdice, esse fds ta rolando a Fest Comix aki em SP, e esse ano eles tiveram grandes convidados internacionais. Fora comprar uma porrada de gibis em promoção, peguei um autógrafo do Civitelli, desenhista italiano do Tex, e depois de assistir uma palestra do inglês David Lloyd (na qual, a algumas cadeiras de distancia estava Cazé Peçanha), onde ele foi mto gente fina, fazendo piadinhas sobre a constipação dos ingleses e arriscando um português de vez em quando, o desenhista de V de Vingança ainda autografou a capa da minha edição encadernada e fez na hora um esboço do rosto do V, com dedicatória e tudo, que vai direto pra uma moldura na parede do meu quarto. O David foi muuuito gente fina, não só por fazer o desenho, mas deu moh atenção pra galera, tirei fotos com ele, ele contou como pintava usando só lapis de cor e photoshop, foi um negócio muito mais pessoal do que com o Crumb, phoda pra caralhooo!!! A unica coisa que eu não curto mto nesses encontros eh o povo que frequenta, tipo, tem as pessoas normais, mas tem muito nerd estereótipo clássico bobo, com cara de loser mesmo, daqueles que da vontade de bater soh de olhar pra cara do caboclo. Como leitor voraz de hqs gosto de pensar que ´meu povo´ eh um pouco mais normal, mas blz, ta valendo. Pior que eles só os q tem coragem de ir fantasiados de super heróis. Superman gordo, homem-aranha torto de calça colante que mostra o pinto mole, vampira gorda, menina fantasiada de gorda torta com orelhas de mulher-gato e o peooor de todos, Capitão América, o gaulês, um capitão américa cujas asinhas da máscara, eram tão grandes que ficou a cara do Asterix. Gente, uma camiseta de super-herói é suficiente pra mostrar o q vc curte, blz?

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Justin Biba, calça colada:

sexta-feira, outubro 15, 2010

Pra quem ainda não sabe, o Ney, the Last Headbanger, cortou o cabelo como um bom menino depois de uma década de cuidados capilares dedicados ao bom e velho rock n´roll. Eh um fato histórico q não podia ficar sem ser comentado no blog. Vejam e creiam:

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Zuera, galera, eu q to ficando bão no photoshop, hehe...

sexta-feira, outubro 08, 2010