Um ano. Eu passei 2010 inteiro completamente desempregado. Nunca pensei que seria tão dificil arrumar um estágio com publicidade. Beleza que quando eu comecei eu devia mesmo parecer um idiota, não sabia phtoshop, indesign, nem nada, muito menos ter que saber me comportar em uma entrevista de emprego, que pra piorar podia ser junto com outra dezena de entrevistados ou em inglês. Fora as várias entrevistas que eu perdi porque não consegui achar o lugar, São paulo é gigantesca e as vezes, saindo de casa duas horas antes eu conseguia me perder e nem chegar a fazer a entrevista. Mas beleza, com o tempo eu aprendi a me acalmar, a só marcar entrevistas em lugares que eu achava possível chegar e até a ser eu mesmo (no começo eu era tão travado, tão babaca que eu mesmo não me contrataria). Ainda assim, terminei o ano desempregado, desisitindo das ultimas entrevistas depois que minha viagem ficou acertada de vez. Mas o problema maior é mesmo o mais injusto, de qualquer profissão em qualquer lugar, QI é tudo. Ter uma indicação é tudo, e basicamente o que me fez ter um emprego antes e como meus colegas do Mack geralmente arranjaram seus próprios estágios. Bom, lembrando de tudo isso, acho que eu nunca comentei de verdade a respeito dos meus empregos anteriores aqui no blog, ne? Bom, acho que era mto cedo, falta de respeito talvez. Agora não é mais.Farei isso hoje então. O que todos tem em comum é que apesar de serem trabalhos ´advocatícios´, eu me diverti bastante em todos eles e não acredito que nenhum tenha sido tempo desperdiçado. Então, sem mais delongas, ai vai um pequeno resumo d“Os empregos de Gustt” (e como o assunto não é tão interessante, vou intercalar com umas fotos de gostosas pop):
1) Meu primeiro emprego, ou estágio, foi quando eu tinha 18 anos e estava no segundo ano da faculdade, com um primo da minha mãe que é Procurador do Estado. Ele dava pareceres em hábeas corpus. Supostamente ele devia estar em São Paulo, mas como tinha 3 dias pra fazer os pareceres, preferia fazer tudo em dois e no terceiro mandar um motorista pra capital pegar novos processos e devolver os antigos. Isso signfica que eu comecei minha carreira muito mal acostumado. Trabalhando dois dias sim e um não, fora os finais de semana (tipo, segunda não, terça e quarta sim, quinta não, sexta sim, segunda sim, terça não e assim por diante), só no período da tarde (eu fazia faculdade de manhã), me vestindo como um idiota, ganhando bem por isso e ainda não mencionei o melhor: lanches da tarde. Toda tarde, a gente parava um pouco de ler os processos pra comer salgadinhos, lanches e bombas da Doceria Renata. A geladeira vivia cheia de sucos Del Valle, barras de cereal e Amanditas a vontade. Fora isso, mais conversávamos sobre a vida, o universo e tudo mais (claro que muitas vezes voltada pro mundo jurídico, mas principalmente a respeito de investimentos, ações, esse tipo de coisa). Mas claro que como era a primeira vez que eu perdia minha liberdade, ainda reclamava! Meol Deos, como era sussa!Fiquei dois anos lá (durante os quais, tive 2 aumentos, sério, era o melhor chefe do mundo!) e depois tive que sair. Enquanto meu chefe (ele é igualzinho o Kevin Spacey) não precisava de mim eu ficava jogando campo minado porque os computadores não tinham internet e fiquei com um início de ler. Também não tinha mais nada a aprender sobre hábeas corpus (que por sinal, foi o tema da minha monografia) e sugar dos livros da biblioteca dele,que eu tava sempre lendo pra passar o tempo ou estudar pra alguma prova.
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