terça-feira, dezembro 17, 2019

Turismo familiar

Nessa sexta, fui com a Amanda no Belas Artes assistir "Cidade dos Piratas", supostamente uma animação baseada nos quadrinhos dos "Piratas do Tietê" da Laerte. Infelizmente, a sessão atrasou uns 20min pra começar e o filme não era ruim, era péssimo. Vários recortes de roteiro, piadas com peidos, que em nada se parecia com qualquer obra da Laerte. Era até pra ter um debate com ela e o diretor depois da exibição, mas quando o filme acabou eles não estavam lá e acabamos preferindo ir embora pra casa.
Sábado, meus pais estavam em São Paulo então fomos encontrar eles e a Veri pra um (já tradicional) almoço na Osteria Generale. Dormi a tarde toda e depois eles passaram em casa pra gente comer uma pizza no Marajá, lugar da rua que eu e aManda mais frequentamos mas que nunca tinha sobrado oportunidade de apresentar pros meus pais.
Domingo de manhã, a gente foi na exposição "Leonardo Da Vinci - 500 anos de um Gênio" na nova unidade do MIS na Água Branca. Tinha vários itens legais que já havíamos visto em alguma exposição anterior (tipo as asas de Batman), uns telões gigantes de LED bem bacanas e deu pra aprender bastante coisa que eu não sabia sobre a história da Mona Lisa (aprendizados que só as novas câmeras de alta definição conseguem tirar das dezenas de camadas de restaurações e repinturas pelas quais a obra já passou). O problema é que depois de visitar uma exposição totalmente focada no Batman, qualquer outra coisa perde um pouco a graça. Tipo, Leonardo Da Vinci era um gênio e tal, mas não era o Batman, né? Não dá pra ganhar do Batman!
Bom, saindo de lá encontramos a Amanda (que tava de castigo em casa, por conta do joelho) e fomos comer um filet no planeta vizinho. Um restaurante bem bixiguês, logo do outro lado da rua, que demoramos bastante pra descobrir.  Depois caminhamos até a Sorveteria do Centro provar umas novidades (o sorvete de torta de limão é incrível!) e paramos em casa pra tomar um café, antes que meus pais seguissem viagem de volta pra capital do lanche no pão francês. E assim, eu e aManda fechamos a noite assistindo "Atlantique", um filminho africano interessante e bizarro, que foi destaque em Cannes esse ano.

quarta-feira, dezembro 11, 2019

CCXP 2019

Nessa quarta-feira, ganhei ingresso da agência e sai mais cedo pra curtir minha primeira spoiler night na CCXP! Essa noite é tipo uma prévia do que vai rolar, restrita a um número bem menor de pessoas (que geralmente são jornalistas e patrocinadores) e desde que eu descobri que ela existia, sempre quis muito ir. Meu erro foi aceitar carona do pessoal do trabalho. Demoramos muito pra sair, pegamos transito e acabamos perdendo metade do tempo útil do evento (que só vai das 18h as 21h). Ainda assim, deu pra pegar vários autógrafos (inclusive uns com sketches sensacionais e demorados do Shimamoto e um do requisitado espanhol Mikel Janin na minha edição especial do casamento do Batman) e visitar o stand da HBO, sempre um dos mais concorridos que eu desisto de visitar só de ver o tamanho da fila e até encontrar o Doug, X-Wonderman. 
Na sexta, tirei meu day off de aniversário e as 9h da matina já sai de casa encontrar o Doriny no metrô pra gente ir pra fila da Comic Con. O evento só começava ao meio dia, mas é sempre bom chegar cedo, né? Quando conseguimos entrar, corri pra mesa do Charlie Adlard (onde já havia se formado uma nova fila) e lá passei 2h até conseguir um sketch da Michonne. Passei tanto tempo lá, que enquanto eu tava na fila, ganhei o sorteio de um outro sketch, da Fefe Torquato! Em seguida, fui pra mesa do Neal Adams, lenda viva da 9a arte e um dos grandes responsáveis por salvar do cancelamento o título dos X-Men nos anos 70. Peguei autógrafo na minha hq importada mais antiga dos mutantes e um printzinho pra enquadrar e guardar pro resto da vida. Depois, reencontrei meu amigo (que tinha passado todo esse tempo em outras filas) e almoçamos um sanduíche na praça de alimentação. Depois, voltamos pro AA (o "Beco dos Artistas") pra autografar nossos Hellblazers com o Tim Bradstreet (um dos meus capistas favoritos) e nas mesas do Mike Deodato e do Mike Mckone. A seguir, passamos babar nos bonecos da Iron Studios (que lançou um set maravilindo dos X-Men) e dar um rolet geral pelos stands e quando já nem aguentávamos mais andar (e olha que eu tinha roubado uma mala de rodinhas da Amanda pra poder levar todas as hqs que queria), sentamos no stand de boardgames da Hershey´s. Lá jogamos "Ticket to Ride" utilizando "bis" como trilhos enquanto comíamos chocolate a vontade e como eu fui o vencedor do jogo ainda levei pra casa uma sacola com seis pacotes de chocolate! 
Passei o sábado em casa com a Amanda, descansando as costas, indo no mercado, saindo pra comer salada e filet na esquina do Cana Brava, lendo muitos quadrinhos e assistindo o ótimo filme argentino Neve Negra. Ah, e como se o fds já não estivesse perfeito o suficiente, aManda ainda fez lasanha e a receita original do brownie canadense.
Aí domingo já acordei arrumando mais uma vez a mochila, pra saidera na CCXP! Dessa vez, já entrei e fui direto pra fila do Quitely e pedi pra um cara da fila do lado autografar minha edição de Mulher-Gato com a Joelle Jones. Missão cumprida logo no começo da tarde, sobrou tempo pra dar um rolet com mais calma pela feira. Reencontrei o Doryni e demos mais uma volta pelos stands (shopping com Demogorgon da Netflix, Cubo Borg da Amazon, armadura original do Jaspion dos anos 80), pegamos posters de Black Mirror autografados na Hering e até encontramo sem querer o Ivolanda no espaço do SBT. Ou seja, mais um ano incrível de evento e olha que eu nem cheguei perto de ver os atores de alto escalão que vieram divulgar seus novos filmes no auditório principal (Arlequina, Superman, Mulher-Maravilha, Deadpool e a galera de Star Wars). Great Success!

segunda-feira, dezembro 09, 2019

Sem tempo nem pra bolar um nome criativo pro post

Ainda bem que no final de semana retrasado, eu não fiz nada muito importante. Porque a semana que se seguiu foi tão cheia de trabalho, pra tantas marcas, que eu nem tive tempo de escrever. De qualquer forma, com a Amanda praticamente de cama, dá pra resumir que meus dias foram basicamente preenchidos por muito XBOX, streamming e iFood.
Já quanto a última semana, quinta-feira, véspera de Black Friday, passei o dia no escritório do maior buscador do mundo montando e atualizando dashboards pra uma marca de produtos esportivos. Muito bem alimentado, diga-se de passagem, com pizzas, brownies, sorvetes, refrigerantes e guloseimas a vontade e ainda ganhando uma camiseta de brinde.
Virei a noite lá, acompanhando uma live e promoções e no dia seguinte já tinha reunião marcada logo pela manhã no escritório de uma das maiores cervejarias do mundo (quiçá minha favorita). Assim, vou morrendo de sono e carregado com café, que eu e Amanca fizemos o percurso de volta pro interior na noite de sexta. 
Felizmente, a estrada estava bem tranquila e chegamos cedo em Jaú, já que eu precisava descansar o máximo possível, sabendo que sábado de manhã, logo depois de tomar rapidamente um café com meus pais, teria que dirigir até Bauru, pra levar aManda pro encontro de dez anos da turma dela da USP.  As 10h, assistimos uma "aula da saudade", com o reitor da universidade, depois a galera tirou mil fotos dentro do campus e perto da árvore que eles plantaram uma década atrás. Saindo de lá, fomos pro que realmente interessava, um churrasquinho show em uma edícula. 
Comi muito bem, ganhamos canecas, fiz amizade com alguns cervejeiros (gente que de tanto gostar de beber, aprendeu a fazer sua própria cerveja), aManca arriscou cantar no microfone uma música sertaneja e fui até chamado pra tocar na bateria (o que obviamente não fiz, senão ia ter que mostrar toda minha falta de habilidade com instrumentos musicais). Estava tão divertido, que quando a Amanda lembrou que estava com o joelho mal e precisava descansar, eu queria mesmo era deixar ela em casa e voltar pra ficar com uma turma que nem era minha. Como não tinha essa opção, voltamos pra Jau enquanto o sol saia de cena e terminei a noite assistindo "O Irlandês" (um ótimo filme) e comendo um lanche do Rospinho com meus pais.
Domingo perdi quase 2h procurando as hqs que eu queria trazer pra CCXP desse ano (quase achei que nem ia achar, está ficando mais difícil a cada ano rs), li um álbum do Asterix (personagem que completou 60 anos em 2019), depois a Amanda veio em casa pra gente almoçar uma saladinha show de gorgonzola com lombinho e tomar uma batida de morango com vinho que meus pais haviam preparado. Depois, só deu tempo de tirar uma soneca e já era hora de voltar pra São Paulo de novo.

sexta-feira, novembro 22, 2019

Casamento ripper

Quinta-feira, véspera de feriado, a ideia era sair do trabalho e ir direto pra Jau. Mas bem quando eu saia do metrô, uma chuvinha surpresa assolou a cidade de São Paulo (na hora eu estava na banca do buraco negro das coleções, e só vi carrinhos de coleção e posters voando). A ventania derrubou uma passarela na marginal, que fechou todas as vias e acabou fazendo com que eu e aManda postergássemos o retorno só pro dia seguinte. 
 Sábado de manhã, acordamos e já partimos em direção a capital do calçado feminino, onde só chegamos na hora do almoço, a tempo de pegar uma tortinha de frango caseira quentinha na mesa. Depois tirei uma soneca, li alguns quadrinhos, saí pra dar um tapa na barba e assisti um documentário sobre a criação das Tartarugas Ninja na Netflix. Devido ao estado da Amanda, e pra nos guardarmos pras emoções do dia seguinte, acabamos nem saindo a noite, então aproveitei pra ficar de boa em casa vendo um filminho com meus pais (que no caso era o excelente "A pele de Vênus", do Polanski).
Sábado de manhã, logo depois do café, eu e a Manca já tivemos que ir pra Bauru, onde ela tinha cabelo agendado ao meio-dia. Fizemos check-in no hotel, deixei a Amanca com as madrinhas e fui com o Frodo almoçar no Mac, passar no salão ver o que o DJ Max tava aprontando e depois fomos pro Zorzin começar as comemorações e fotografias do "Dia do noivo" dele (arrumaram até um pinto de borracha pra ficar batendo nele enquanto ele fazia a barba). Já de cabelo penteado, corri de volta pro hotel (que ficava a poucos metros da barbearia), me vesti e já corri pra van que a Manda tinha contratado pra levar a galera pra festa (o que foi ótimo, já que o lugar era bem afastado, e depois de uma estradinha de terra que seria feroz em um dia de chuva).
Aí chegamos na chácara onde foi realizada a cerimônia ripper do ano: casamento do Frodo, que começou perto das 20h, celebramos o casamento com varinhas de Harry Potter e trio de padrinhos ripper com plaquinhas de "Procura-se madrinha", vimos o noivo entrar literalmente dançando sozinho ao som de "Dancing with myself" e brindamos a oficialização dessa união  que já dura mais de doze anos. Aí era só comer muito (os docinhos estavam fenomenais!), beber (acabei ficando só na cerveja, apesar de ter várias batidinhas show como Pina colada e mojitos),  celebrar o maior quorum de ripppers numa roda de padrinhos já visto em um casamento, passar a gravata com o noivo de cadeira de rodas (tradição que parece ter nascido no meu casamento), tomando virinhas de whisky até a mãe dele acabar com essa ideia dando uma bronca na galera. Aí teve a banda do Ney tocando, filho do Foggy encontrando o filho do Gustinho, Shao jogando um cigarro aceso na cara do Caio sem querer, reencontro com várias pessoas que não via há muito tempo e a melhor parte: rodinha punk de terno! Beleza que foi só uma música porque ta todo mundo idoso e não aguenta mais pular tanto, mas foi algo realmente inesperado que me deixou muito feliz por mostrar que pelo menos nosso espírito jovem passa muito bem obrigado. Considerando que o Gustinho estava "com o freio de mão puxado" (palavras dele) por conta do Raul e que a Amanda tava "dando mancada" (piada que o pai do Gustinho segurou a festa inteira pra soltar e só mandou antes de ir embora), até que deu pra aproveitar bastante e nossa van só nos deixou no hotel perto das 3h da manhã.
Ah, um fato interessante foi que passamos todo o tempo da festa sem internet, já que la não tinha wifi e nenhuma operadora tinha sinal. Fora isso, chega até a ser irônico como alguém que carrega há décadas o apelido de um hobbit ter celebrado um casamento todo rústico, no meio do mato, como manda a tradição da Terra Média.  
No dia seguinte, o plano era voltar pra Jau, mas como aManca tava morrendo de dor, então acabamos só tomando um café da manhã com a galera que tinha ficado hospedada no hotel e voltamos direto pra São Paulo mesmo (com a voz do Scooby Doo ditando o trajeto no Waze). Tava tudo parado nos últimos 70km antes de chegar na cidade, levamos quase 2h só pra fazer esse trajeto, mas perto das 16h estávamos em casa e pudemos recuperar todo o sono que ficamos devendo tirar no decorrer do feriado. 

quarta-feira, novembro 13, 2019

Se a vida te dá cupons do ifood...

Nesse final de semana, ficamos por São Paulo descansando. A Amanda mais do que nunca, já que tava praticamente de cama, com uma lesão inexplicada de microfaturas no joelho e se arrastando que nem um zumbi pela casa (ela até imita os personagens de walking dead, o que torna tudo ainda mais bizarro). Então aproveitei pra ler bastante (Batman: White Knight é a recomendação da semana, mas Imortal Hulk também vale demais a pena), jogar muito videogame (terminei Gears 5, cuja história parece acabar no meio) e aproveitando que no almoço queríamos passar numa loja trocar as películas dos nossos celulares, acabamos encontrando um lugar novo pra provar, chamado Espeto São Paulo. Alguns seriados e boas horas de sono depois, pegamos um uber pro shopping Eldorado, pra gastar os ingressos de cinema (com pipoca e refrigerante grátis) que eu tinha ganhado da agência de aniversario. Assistimos o novo Exterminador do Futuro (Dark Fate), filminho realmente bem divertido, com ótimas cenas de ação e bom roteiro (fora que o novo modelo de exterminador, de cor preta, ficou animal!).
Domingo de manhã tomamos café com chocotone trufado, depois fui correr no minhocão pra tentar queimar algumas dessas calorias. Darcilene (que é o nome de vó que eu tenho usado pra chamar a Amanda manca) fez alcatra na cerveja e macarronada pro almoço e depois assistimos ao live action do Dumbo (que é bem sem graça). Depois aproveitamos cupons do ifood pra jantar um tradicional calzone do Green e donuts de sonho de valsa. Incrível como no mundo do ifood uma salada custa mais de R$30, mas sobremesas maravilhosas saem praticamente de graça.
PS: essa semana também estrearam a nova temporada de Rick e Morty (que tá melhor do que nunca) e Mandalorian (nova série do universo de Star Wars, criada pro Disney Plus, que está sensacional também!). Será esse o começo do fim da Netflix e a volta pro mundo dos torrents?

quinta-feira, novembro 07, 2019

Envelheço nas cidades

Terça passada saí comemorar meu aniversário no dia certo com a Amanda, minha irmã, o Vyctor e minha tia Fá. Fomos no Outback e parecia que cada mesa do lugar tinha um aniversariante. Sério, cantaram parabéns pelo menos umas sete vezes antes da nossa mesa. Acho que é isso que acontece quando se tem poucos lugares que dão sobremesa grátis pro aniversariante. Jaú está precisando de um lugar com esse diferencial. Além da sobremesa, eu tinha um voucher de cebola grátis sobrando da BGS, então acabamos conseguindo pedir bastante comida gastando muito pouco. Até sobrou pra eu levar pra casa, coisa que geralmente não acontece nesse lugar. Depois, no almoço de sexta (dia de recebimento do VR), o pessoal do trabalho sugeriu que fossemos no Hero´s Burger. Afinal, era uma hamburgueria, jauense, toda tematizada com colecionáveis de super-heróis. Ou seja, parecia ser o lugar perfeito pra ocasião. Fora isso, a lanchonete tinha acabado de protagonizar um episódio de Pesadelo na Cozinha, meme favorito da equipe no momento. Mas a verdade é que apesar de todas essas vantagens, o lanche continua bem fraco, sem nenhum diferencial e fomos muito mal atendidos (hamburgers chegando separados com mais de 20min de diferença, bebidas que nem chegaram, cobranças de coisas que não foram pedidas). De qualquer forma, valeu a experiência.
A noite, saindo do trabalho eu encontrei a Amanda e fomos pro Tom Brasil conferir um show da banda Nazareth, que estava em turnê comemorando seus 50 anos de carreira. As músicas mais famosinhas deles são “Love Hurts”, “Hair of the Dog” e “Razamanaz”, muito ouvidas nos anos 1970. Mas eu gosto mesmo de "Love leads to Madness" e "Beggar's Day". E caramba, nada como uma banda sexagenária pra alegrar o dia e começar bem um novo ciclo. Até aManda que não é do roque admitiu que o show foi foda. Os caras tocam demais e, como (injustamente) a banda não é tão famosa assim, deu pra ficar colado na grade vendo tudo bem de perto. E o legal foi que o Nazareth ainda fechou o bis com a música "Go Down Fighting", mostrando que não tem essa de se aposentar e desistir de viver uma vida rock n´roll, e que vão continuar lutando até cair (algo simplesmente perfeito pra se lembrar em um aniversário).
Sábado de manhã, minha tia encontrou a gente no estacionamento e voltamos pra Jaú pra comemorar o aniversário da minha mãe. Chegamos por volta da hora do almoço, e com a Maria por lá, nem parecia que era final de semana. Depois de comer e cochilar, eu e aManda fomos encontrar o Gustinho, a Maryna e o Rauh na cafeteria União do shopping (que faz uns cafés gelados muito bons, por sinal). Ganhei mais presentes (armário renovado com muitas camisetas novas) e convidamos eles pra irem em casa a noite comer uma pizza junto com os amigos da minha mãe. Mais uma vez teve Rospinho, bolo de casamento (dessa vez um de ganache, também maravilhoso) e pavê de nozes. Cantamos parabéns pra minha mãe (grande companheira na luta contra o envelhecimento mental),  todo mundo conheceu o bebê agostinho e assim tivemos dois finais de semana seguidos de comemorações.
Domingo de manhã finalmente consegui descansar no sofá um pouquinho (assisti o último filme da Tomb Raider e li mais uma edição de Doomsday Clock), almocei em casa com minha família, passei no Ney deixar umas caixas de madeira e finalmente pegar nosso convite do casamento do Frodo, dei uma micro-cochilada e logo já era mais uma vez hora do cafézinho pré-estrada com a família.  


quarta-feira, outubro 30, 2019

Envelhecer é doce

Nessa sexta, véspera de aniversário, eu e aManda voltamos pra Jaú, depois de ficarmos um bom tempo sem pegar estrada. Voltamos ouvindo Nerdcast e Gipsy Kings, e até que o tempo passou rápido, mesmo com a gente chegando lá só por volta da meia noite. 
Sábado tomei café com meus pais, li uns quadrinhos que chegaram pelo correio (como o visualmente incrível Batman: Noel), aproveitei pra cortar o cabelo e fazer a barba, tirei uma soneca, assisti um filminho bem legal na Netflix (Hunt for the Wilderpeople), encontrei o Guto pra um mini happy hour na oktoberfest jauense do shopping e depois comemorei meu pré-aniversário com meus pais e a Amanda em casa. Teve pizza do Rospinho, batida de morango mineiro com champanhe, bolo de nozes e docinhos incríveis da nova doceira de casamentos da cidade, que faz coisas como brigadeiro com mini garrafinha de amarula e coraçõezinhos de chocolate branco recheados com cheesecake e geleia de morango. 
Domingo mais alguns quadrinhos (os meus queridos X-Men finalmente voltaram a ter uma fase decente, nas mãos do Hickman), tomamos café da manhã com bolo curtido e escutei uns discos enquanto procurava hqs que pretendo levar na CCX esse ano. Ajudei minha mãe a passar umas fotos pro computador, tirei um cochilo e ao anoitecer eu e a Amanda pegamos a estrada de volta pra metrópole, dessa vez sob raios e trovões, numa chuvinha que, apesar de chata, não atrapalhou nosso horário de chegada.

terça-feira, outubro 22, 2019

NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA BATMAN!!!

No sábado, logo pela manhã eu e a Amanda fomos visitar a Exposição que celebra os 80 anos do Batman, que foi montada no Memorial da América Latina. Os responsáveis são os mesmos caras que fizeram a exposição de quadrinhos no MIS e mais uma vez fui lá passar uma invejinha do bem da coleção deles. Os caras tem praticamente todos os quadrinhos mais importantes do Homem-Morcego, importados e autografados, muitas artes originais, a primeira publicação do Batman no Brasil (em Lobinho número 7), bonecos incríveis e muita batmemorabília. Sério, é de ficar babando. Eu queria demais morar naquele lugar. Fora que todos os itens são apresentados em ambientes como a Mansão Wayne, o asilo Arkham e a Batcaverna. Ah, isso não é tudo! 
Eles tem 3 batmóveis! Sim, três, que andam e tudo! Duas são réplicas do carro da série clássica e um o batmóvel do filme do Tim Burton. E ainda tem o Coringamóvel em tamanho real! Um sonho pra qualquer batfã! Sério, saí de lá planejando alugar uma fantasia de Coringa e bolando um plano pra assaltar o lugar. Saindo de lá, fomos almoçar um Popeye´s no Shopping Light, tomamos um sorvetinho e depois voltamos pra casa tirar um cochilo. Quando acordei, passei várias horas em alto mar com o Frodo e o Toiço, matando megalodons, acumulando tesouros e enfrentando navios fantasma em Sea of Thieves. A noite, fui com a Manda no Pastel da Mi, comer um temaki e depois terminamos o dia assistindo o excelente "A beira da Loucura" do John Carpenter na Netflix.

Domingo passei a manhã lendo quadrinhos (principalmente aquelas que fazem parte do encadernado "Life in Pictures", do Will Eisner), depois fui dar uma caminhada no bom  e velho minhocão. Pro almoço, a Amanda pediu o delivery do Mocotó e ficamos impressionados com a apresentação dos caras. Fora que os dadinhos de tapioca e o baião de dois estavam tão bons quanto o que comemos pessoalmente no restaurante um tempinho atrás. Passei um tempo jogando Gears 5 (jogo tá bonito mesmo) e perto do finzinho da tarde caminhamos até a Maria Antônia tomar um Açaí da Barra. Sim, o mesmo que tem em Jaú. Na verdade, fui pesquisar agora e acabei descobrindo que existem mais de 60 lojas da franquia! E tudo começou com a unidade da Barra Bonita. Voltando pra casa, terminamos o final de semana fechando a 5a temporada de Brooklyn99. Batsucesso!

Super Vácuo


O Super Vácuo foi o primeiro personagem que criei pra uma história em quadrinhos. Pelo nome, e levando em consideração que eu estava na terceira série quando ele foi concebido você já deve ter adivinhado que ele é uma vaca do sexo masculino, né? E obviamente ele tem o poder de voar e gerar o vácuo pra nocautear seus inimigos. Irônico pensar que ele nasceu na aula de física, uma matéria que até hoje eu não entendo direito. Talvez, mas só talvez por eu estar ocupado demais desenhando vacas de capa enquanto o professor explicava o assunto. Infelizmente acho que não sobrou nenhum quadrinho dessa época comigo (muitas aventuras ele dividia com personagens desenhados por outras pessoas, então acho que muitas páginas não fui nem eu que guardei), e mal lembro de quem eram os inimigos que ele enfrentava. De qualquer forma, fica aqui um desenho que fiz do personagem hoje no paint, baseado no pouco que consigo me lembrar dele de cabeça.

Viagem no tempo

A memória é um negócio muito doido. Por algum motivo, parece que ela dá um peso maior pras coisas da infância e da adolescência. Tanto que tem até nome diferente pra elas. Depois, dos 20 ao 60 é tudo um bolo só, a longa fase adulta. Bom, acontece que lá pelos idos tempos do Exupery, mais especificamente entre a terceira e a sexta série, um dos meus melhores amigos era o Danylo. A gente andava junto com o "Digão" (que nem atende mais por esse nome) e o Wella (que nem usava esse apelido ainda). E juntos éramos a turma do desenho, que passava o dia inventando histórias e personagens e desenhávamos nossos próprios quadrinhos (e até albuns de figurinhas desses personagens!). Éramos muito amigos mesmo, mas um dia o pai dele teve que mudar pra outra cidade por conta do trabalho e a gente nunca mais se falou.
Uma década depois chegou o Facebook, passamos a acompanhar a vida um do outro de longe  e ele meio que virou o cara que via as fotos da turma e perguntava "então fulano é esse careca aí da esquerda?"
Eis que esses tempos ele mudou pra São Paulo com a mulher e nessa sexta decidimos marcar uma cerveja pra botar o papo em dia, afinal tínhamos só uns 20 anos de atualização pendentes.
Foi louco foi perceber o quanto, mesmo com a distância, seguimos caminhos parecidos. Ele também se formou em publicidade, casou ano passado (depois de morar junto com a namorada por anos), arrisca uns rabiscos de vez em quando e veio parar na capital. E mais doido ainda perceber o quanto, apesar de todo esse tempo, na essência ele continuava sendo a mesma pessoa. Mesmos trejeitos, mesmos gostos, mesmo tipo de piada. Realmente incrível poder sentar pra relembrar de tanta coisa da nossa infância, que sinceramente nem parece ter acabado há tanto tempo assim.
OBS: Posts sobre o Super Vácuo (primeiro personagem que lembro de ter criado) e o Esquadrão Zero (primeiro grupo de super-heróis que desenhei) em breve. 

terça-feira, outubro 15, 2019

Friends, Nordestarantino & Gameplay


Na sexta, saí do trabalho e parei ali na Pamplona pra visitar a Casa Warner, que esse ano trazia uma edição especial focada nos 25 anos daquela que talvez seja a melhor comédia de todos os tempos: Friends!  Acho que essa série foi a primeira grande sitcom que eu realmente acompanhei com gosto e, apesar de hoje não ser mais a minha favorita, com certeza está no meu top 5. Além disso, não dá pra negar que Chandler e Joey construíram grande parte da minha personalidade. 

A Casa Warner tem uma estrutura muito parecida com parques americanos tipo a Universal. Você só pode entrar com hora agendada, em grupos pequenos de 20 pessoas por vez em cada ambiente, com guias humorados e bem treinados. Lá dentro você pode tirar foto em vários cenários clássicos da série, inclusive em um sofá original da gravação, que fica dentro de uma réplica do Central Perk, onde você ganha até um cafézinho de cortesia! Uma experiência realmente diferente, e uma ótima oportunidade pra celebrar esse incrível seriado.
Sábado, com a Amanda voltando de Jaú pra onde ela tinha ido atender um paciente no dia anterior, passei o dia todo em casa lendo quadrinhos, vendo filmes e principalmente jogando videogame (destque pra Tembo, um joguinho lindo da Sega, que lembra bastante Sonic, só que no lugar do porco-espinho traz um um elefante vestido de Rambo). A tardezinha fui pro Cine Olido assistir Bacurau, pra ver qual era a desse filme nacional que todo mundo tava comentando a respeito. O ingresso nesse cinema custa só R$2 e a sala lembra bastante o Marabá ou o cinema da prefeitura de Jaú, mas o filme era realmente excelente! É praticamente um roteiro de faroeste a moda do Tarantino, que se passa no Nordeste. Sério, nem vai atrás de saber qual é a história, só vai assistir que vale demais a pena! Saindo do cinema, fui pro metrô esperar a Amanda que tinha acabado de chegar. Caminhamos juntos de volta pra casa, parando pra jantar no Dolar burger, um lugar novo que abriu na rua, e está fazendo uns lanches bem honesto e pra pegar uma tortinha de morango do Marajá.

Domingo, praticamente fizemos um brunch, pedindo shwarma do Vovô Ali lá pelas 11h da matina, já que depois eu sairia pra mais um dia na BGS e a Amanda iria pra fila do show da dupla Sandy & Júnior. Encontrei o Viny e o Jamyl na frente da Expo Center Norte, e conseguimos aproveitar meia hora da entrada vip (nosso ingresso deixava a gente entrar 1h antes da geral, coisa que sempre sonhei fazer na CCXP). Conseguimos aproveitar a brecha pra testar Nioh2 e o novo jogo do Predator no stand da Sony, paramos pra ver a boneca original do filme Annabelle, ganhamos dezenas de vouchers do Outback e vimos John Romero (criador de Doom) e Shota Nakama (nome real do cara, sério mesmo), compositor que participou de trilhas de franquias como Final Fantasy e Kingdom Hearts. Contudo, assim que abriram a porteira pro grande público, ficou impossível até de andar pela BGS. Jogar qualquer coisa? Nem pensar. Então só demos mais uma volta, e perto das 16h fomos embora. E enquanto Amanda tava pulando no Alianz, fechei meu domingo jogando Gears of War 5 e assistindo "El Camino" na Netflix.

Brasil Game Show 2019

Duas semanas atrás eu acordei cedo num domingo pra tentar ganhar uns ingressos e acabou não rolando. Mas eis que nessa terça-feira, recebi a maravilhosa notícia de que tinham arrumado um ingresso vip pra eu ir pro evento pela agência. Melhor ainda: pude ir já na quarta-feira, dia fechado só pra imprensa (ou seja, sem filas quilométricas), bem no meio da tarde! Great Success! Sendo assim, minha semana começou bem já que bem no meio dela parti animado pra minha primeira Brasil Game Show, que pra quem não conhece, é a maior feira de games da América Latina, tipo uma Comic Con dos jogos.
Cheguei e fui direto pro stand da Microsoft testar o novo Battletoads, passei vontade no da Sony (tinha que agendar pra jogar Avengers ou Iron Man VR, mas claro que quando tentei já estava tudo esgotado), e gastei a maior parte do meu tempo na área da Stern, que é talvez a mais famosa marca de máquinas de pinball da atualidade. Tinha máquina do AC/DC, do Iron Maiden, do Batman, Deadpool, Jurassic Park, todos os pinballs possíveis, pra jogar de graça, quantas vezes eu quisesse, sem filas! Fora várias outras máquinas de fliperama: tambor, moto, Daytona, TWD com bestas iguais a do Darryl, clássicos como Marvel vs Capcom e Cadillacs & Dinossaurs. Esse foi, de longe, meu lugar favorito de todo o evento.
Depois testei o novo Zelda e o Mario Maker 2 na Nintendo, e ganhei uma camiseta do último jogo do Homem-Aranha em um game show comandado por Lucas Silva e Silva, diretamente do mundo da lua. A Marvel comemora 80 anos em 2019 e ganhava o jogo quem dissesse o nome de 80 personagens da editora em 80 segundos. Olha aí esse meu conhecimento bobo sendo útil uma vez na vida!
Mais tarde, acabei encontrando por lá o Doug (ex-Wonderman). Comemos um lanchão de frango, demos mais uma volta pelas áreas de vendas de acessórios de PC, Fortnite, lojinhas de funko, e obviamente, pelo espaço dos fliperamas.
Acabou sendo um dia bastante produtivo e meu ingresso ainda me dava direito de voltar em qualquer um dos outros dias da feira, que ia rolar até domingo!

terça-feira, outubro 08, 2019

#BepartoftheLegacy 

Nessa sexta, eu e aManda jantamos no El Dorado (era Taco Day no Taco Bell e tinham sobremesas novas no Havana!) e depois fomos conferir o tão aguardando filme novo do Coringa e, bom, como sempre, a DC me decepcionou mais uma vez. Parece que eles fazem questão de deixar o filme na mão de gente que não entende a essência dos personagens. A fotografia é incrível, a trilha sonora é perfeita, Joaquin Phoenix faz a interpretação da sua vida, mas o roteiro. Ah, esse faz falta hein. Não duvido que o filme impressione pessoas que não tenham o costume de assistir muitos filmes cult, mas se você já cansou de assistir aos clássicos do Scorcese "Taxi Driver" e "O Rei da Comédia" e também já viu "Você Nunca Esteve Realmente Aqui" não vai encontrar nada de novo nesse roteiro. A história está praticamente toda no trailer (e o que não está, era melhor não ter existido porque por pouco não é uma tragédia tão grande quanto todo o lance da "Martha!" de Batman vs Superman). 
Sem um pingo de originalidade, o filme é praticamente uma extensão de 2h do trailer. O logo da DC está ali só pra trazer gente pro cinema, já  que a história não segue em nada a trajetória do personagem que já tem de 80 anos de boas histórias nos quadrinhos. É realmente uma pena, um grande desperdício de potencial. O meu Coringa é carismático, louco e engraçado. O do filme é triste, doente, transtornado. Está longe de ser o personagem que eu quero ver nas telas. Sábado de manhã, meus pais vieram pra São Paulo então eu, minha tia Fátima e meus irmãos fomos encontrá-los pro almoço no Top Center. Caminhamos até o Manai do Shopping Cidade São Paulo, trocamos presentes, tomamos sorvete e depois fomos até o Ibirapuera, onde está acontecendo a exposição The Art of the Brick: DC Super Heroes do artista americano Nathan Sawaya na Oca. São mais de 2 milhões de bloquinhos coloridos utilizados em 120 impressionantes obras de arte, todas inspiradas em personagens da DC. Tem várias capas clássicas recriadas em 3d, heróis e vilões em tamanho real e até um Batmóvel em tamanho real (5,5 metros) construído com quase meio milhão de peças! Passamos mais de uma hora lá dentro e o tempo passou voando, é uma experiência realmente incrível! Depois passei em casa buscar a Amanda e fomos na pizzaria Esperanza jantar umas pizzas de marguerita.
No domingo de manhã, encontramos minha família na Padaria Aracaju pra tomar café da manhã, depois demos um tempo em casa, onde dava pra acomodar melhor todo mundo junto. Meu irmão foi embora antes do almoço, depois eu, a Amanda, meus pais e a Very ainda caminhamos até o Light, onde estava rolando uma feira de comidinhas no Rooftop, que tem inclusive uma vista incrível do Teatro Municipal. Lá aproveitamos pra comer umas coxinhas e lanches da pastrami do Fornô sem ter que ficar na fila por 2h e pegamos banoffee de sobremesa, curtindo a brisa do centro paulistano ao som de músicas nacionais. Mais tarde, meus pais e minha irmã seguiram pra Av. Paulista e eu e a Amanda voltamos pra casa tirar um cochilo. 
Eu precisa descansar, já que as 17h tinha combinado de encontrar um amigo no metrô pra mais um show do Iron Maiden! Não parece, mas já fazem pouco mais de 10 anos que eu vi a banda ao vivo pela primeira vez, em 15 de março de 2009 (outro domingo), em Interlagos, junto com meu irmão. 
Uma década depois da banda me impressionar pela primeira vez, Bruce Dickinson agora está com mais de sessenta anos de idade (mas deixou até o cabelo crescer de novo!) e venceu um câncer na garganta recentemente, então não consegue mais elevar a voz como antes, mas ainda deixa qualquer outro frontman no chinelo. Ele corre de um lado pro outro como uma criança, acertando seus colegas de banda com espadas de plástico, soltando fogos pro alto com um lança-chamas nas costas e enforcando Adrian Smith e Dave Murray com os cabos de suas guitarras. O show é um espetáculo teatral maior ainda (tem avião no palco em Aces high, labaredas de fogo o tempo todo, Eddie gigante inflável) e Nico, Steve Harris e cia ainda tocam muito! Foram quase 2h de pirotecnia, em um evento inesquecível que mais uma vez passei colado na grade,me irritando com as cabeças da galera alta e privilegiada da pista premium. Quando o show acabou, eu e o Viny paramos pra comer um hot dog enquanto esperávamos a chuva passar e depois enfrentamos uma fila gigantesca pra conseguir entrar na estação de metrô mais próxima. 
São Paulo é a cidade no mundo que mais escuta Iron Maiden (pode conferir a informação no Spotify). A banda sabe disso, estava nitidamente emocionada com a quantidade de gente que lotou o estádio do Morumbi e prometeu que vai continuar voltando ao Brasil até último dia de suas vidas. Bom, da minha parte podem vir que tamo junto! Up the irons! 

quarta-feira, outubro 02, 2019

Zorro, cinema de carro e chimichangas

Nessa quinta, eu saí do trabalho e fui de uber até Taboão da Serra buscar a Amanda pra gente seguir juntos pro teatro do Shopping JK, onde esta rolando todo final de semana um musical do Zorro! Os ingressos estavam com preço promocional que era quase de um terço do preço normal, então realmente não dava pra esperar o final de semana. Chegamos lá, achamos nossa mesa (tão perto do palco que até incomodava) e o show começou com um estrangeiro dando aula de sapateado pra quem tivesse coragem de subir no palco. As 21h, começou a atração principal, um musical bem divertido, cheio de músicas dos Gipsy Kings que todo mundo conhece (tipo "Bamboleio! Bamboleio!", "Volare!" ou "Djobi! Djoba!") e diversos números de sapateado liderados pelo estrangeiro que fazia o Sargento Garcia. Um show que foca mais no Don Diego do que no Zorro especificamente, mas ainda assim uma representação interessante do personagem.
Na sexta, ficamos em casa mesmo. A primeira sexta depois de várias viajando, e a gente realmente tava precisando descansar um pouco. Fizemos mini pizzas com os frios comprados na charcutaria de Monte Verde e aproveitamos a chegada de uma nova temporada de Brooklyn99 na Netflix.

Sábado comecei a jogar Detroit:Become Human, quiçá o jogo mais bonito que já peguei pro PS4. É mais filme que jogo propriamente dito, mas a história é realmente cativante. Depois saímos procurar um terno pra alugar pro casamento do Frodo e na volta paramos pra comer um shwarma no Vovô Ali, que é sempre sucesso. Em seguida, a Amanda voltou pra casa e eu fui pro CCBB ver a exposição do fotógrafo Man Ray (kapsa) e dei uma passada no sebo. A noite, fomos provar as empanadas da nova unidade da La Guapa, restaurante da masterchef Paola Carosella, que abriu ali do lado de casa. As empandas são realmente incríveis, e ainda paramos na Sorveteria do Centro pra pegar uma sobremesa. Depois, pegamos o carro no estacionamento e levamos ele pro cinema.
Tem um projeto rolando em SP que chama Cine Autorama, no qual montam um telão em um grande estacionamento e a galera pode ir assistir (de graça!) a filmes recentes, como bons jovens americanos dos anos 60. 
O negócio é muito bem organizado e conta com vários manobristas que ajudam a galera a se organizar em filas na frente da tela, tem banheiros químicos e pipoca e cachorro a quente a venda (pra quem não tiver se enchido de empanadas antes). Assistimos um curta nacional bem interessante chamado "L" e o filme "Nasce uma Estrela", que tem ótimas músicas mas pouca história.
Domingo eu acordei 6h da manhã pra tentar ganhar um kit da BGS da Microsoft. Era só pros primeiros 300 e eu achei que estava chegando cedo, mas..tinha gente acampando na fila desde quarta feira, ou seja, missão fracassada. Só ia conseguir quem tinha, no mínimo, chegado até sábado as 18h. Fui embora de mãos abanando mesmo e chegando em casa, voltei pra cama recuperar o sono perdido.
Na hora do almoço, eu e Amanda (que estava louca pra experimentar algum restaurante novo) acabamos parando no La Saborosa, um mexicano que sempre vimos mas que nunca tínhamos provado. Pedimos tacos e chimichangas e estava tudo bem gostoso, erramos rude de não visitar o lugar antes. Depois, subimos a paulista pra conhecer o famoso banoffe da Nanica, uma mistura maravilhosa de banana, doce de leite de chantily de uma pequena portinha que vende diariamente centenas de fatias dessa única sobremesa. E apesar da expectativa já ser alta, o doce realmente supreendeu, é muito bom mesmo. A tarde, li mais alguns quadrinhos, continuei a jogatina no PS4 e depois fiquei na Netflix até o dia acabar.

quinta-feira, setembro 26, 2019

Se Greenberg é Monte Verde, Bergman é o Homem Monte?

Depois de tanta estrada, o plano era ficar por São Paulo. Mas vida é o que acontece enquanto fazemos outros planos, né? Então, mais uma vez saí do trabalho na sexta e pegamos o rumo pra Jaú. Felizmente, deu pra fazer em bem menos tempo do que da última vez (no tempo normal, diga-se de passagem) e eu e a Amanda chegamos na capital do calçado feminino a tempo de um pegar um lanchão de vaca no Casarão.
Mesmo com as horas perdidas na estrada, acabei descansando tudo o que eu precisava. Assisti três filmes de grandes diretores que admiro (Morangos Silvestres, Cafe Society e Eraserhead, todos muito bons, classificados aqui em ordem decrescente), joguei um pouco de Wii, li várias hqs importadas em comemoração ao Batman Day (comemorado no sábado, com batsinal na Av. Paulista e tudo), cochilei sempre que pude, e comi muita salada e diferentes docinhos caseiros com meus pais.
Sábado a noite fomos visitar o Raul, o filho do Gustinho. Incrível como cada vez ele parece mais adulto, o que não é uma grande surpresa se considerarmos que o próprio pai dele parece cada vez mais idoso (:b).
Pequena curiosidade: quando éramos jovens e estávamos só eu e o Gustinho (diminutivo de Agostinho) conhecendo alguma pessoa nova, a conversa ocasionalmente fluía assim:
 Eu sou o Gust.
 Eu sou o Gustinho.
 Não somos parentes.
 Nem dupla sertaneja.
Mesmo aqui no blog muitas vezes eu chamo ele de Sustinho, só pra não causar essa confusão em visitantes desavisados.
Na casa dele, pedimos iFood e descobrimos que existe uma rede secreta de restaurantes jauenses de garagem que só existe através do aplicativo. E lá tem até comida mexicana!
No domingo, fui com aManda no Paris3, novo açougue gourmet toppzera da cidade e comprei uma costelinha pra fazer pro almoço.Demorou absurdamente mais do que eu esperava no forno, mas gostei do resultado. O gosto ficou show, e teve até batatas assadas cobertas de molho de gorgonzola pra acompanhar. Great Success!

terça-feira, setembro 24, 2019

A minha, a sua e a nossa verdade

Na internet, é muito fácil transformar uma mentira em verdade. 
Basta escrever qualquer merda, que vai aparecer alguém que acredite. E essa ideia vai ser compartilhada e chegar em dezenas, milhares ou milhões de pessoas que também acreditam. Por mais absurda que essa ideia possa ser.
"Afinal, porque alguém iria querer ouvir a verdade, quando pode simplesmente ouvir que está certo?"
Tem gente por aí que acredita em terra plana, que não acredita em vacina. 
Tem gente disposta a acreditar em qualquer coisa. E assim fica fácil. 
Dá pra falar que não tem desmatamento não. Que a NASA tá errada, que era só uma nuvem de chuva mexendo com os resultados dos satélites.
Dá pro Frota, que já fez filme pornô gay, virar defensor dos bons costumes e falar que fez "sexo anal técnico".
Dá pro Witzel colocar no currículo que é formado em Harvard, e quando for desmentido, dizer que na verdade escreveu isso ali porque tinha a intenção de estudar lá um dia que fica por isso mesmo.
Dá pra falar que uma reforma nas leis trabalhistas que vai tirar seus direitos, vai gerar mais empregos.
Dá pra falar que o Queiroz tinha milhões inexplicados na conta porque vendia carros usados.
Dá pro Dória, que se vendia como "Bolsodória" nas eleições, dizer que nunca esteve alinhado com o governo Bolsonaro.
Dá pra falar que o nazismo é de esquerda.
Dá pra falar que foram as próprias ONGS que botaram fogo na Amazônia.
E cada um acredita no que quiser, talkey?