Nessa sexta, eu e aManda jantamos no El Dorado (era Taco Day no Taco Bell e tinham sobremesas novas no Havana!) e depois fomos conferir o tão aguardando filme novo do Coringa e, bom, como sempre, a DC me decepcionou mais uma vez. Parece que eles fazem questão de deixar o filme na mão de gente que não entende a essência dos personagens. A fotografia é incrível, a trilha sonora é perfeita, Joaquin Phoenix faz a interpretação da sua vida, mas o roteiro. Ah, esse faz falta hein. Não duvido que o filme impressione pessoas que não tenham o costume de assistir muitos filmes cult, mas se você já cansou de assistir aos clássicos do Scorcese "Taxi Driver" e "O Rei da Comédia" e também já viu "Você Nunca Esteve Realmente Aqui" não vai encontrar nada de novo nesse roteiro. A história está praticamente toda no trailer (e o que não está, era melhor não ter existido porque por pouco não é uma tragédia tão grande quanto todo o lance da "Martha!" de Batman vs Superman).
Sem um pingo de originalidade, o filme é praticamente uma extensão de 2h do trailer. O logo da DC está ali só pra trazer gente pro cinema, já que a história não segue em nada a trajetória do personagem que já tem de 80 anos de boas histórias nos quadrinhos. É realmente uma pena, um grande desperdício de potencial. O meu Coringa é carismático, louco e engraçado. O do filme é triste, doente, transtornado. Está longe de ser o personagem que eu quero ver nas telas. Sábado de manhã, meus pais vieram pra São Paulo então eu, minha tia Fátima e meus irmãos fomos encontrá-los pro almoço no Top Center. Caminhamos até o Manai do Shopping Cidade São Paulo, trocamos presentes, tomamos sorvete e depois fomos até o Ibirapuera, onde está acontecendo a exposição The Art of the Brick: DC Super Heroes do artista americano Nathan Sawaya na Oca. São mais de 2 milhões de bloquinhos coloridos utilizados em 120 impressionantes obras de arte, todas inspiradas em personagens da DC. Tem várias capas clássicas recriadas em 3d, heróis e vilões em tamanho real e até um Batmóvel em tamanho real (5,5 metros) construído com quase meio milhão de peças! Passamos mais de uma hora lá dentro e o tempo passou voando, é uma experiência realmente incrível! Depois passei em casa buscar a Amanda e fomos na pizzaria Esperanza jantar umas pizzas de marguerita.
No domingo de manhã, encontramos minha família na Padaria Aracaju pra tomar café da manhã, depois demos um tempo em casa, onde dava pra acomodar melhor todo mundo junto. Meu irmão foi embora antes do almoço, depois eu, a Amanda, meus pais e a Very ainda caminhamos até o Light, onde estava rolando uma feira de comidinhas no Rooftop, que tem inclusive uma vista incrível do Teatro Municipal. Lá aproveitamos pra comer umas coxinhas e lanches da pastrami do Fornô sem ter que ficar na fila por 2h e pegamos banoffee de sobremesa, curtindo a brisa do centro paulistano ao som de músicas nacionais. Mais tarde, meus pais e minha irmã seguiram pra Av. Paulista e eu e a Amanda voltamos pra casa tirar um cochilo.
Eu precisa descansar, já que as 17h tinha combinado de encontrar um amigo no metrô pra mais um show do Iron Maiden! Não parece, mas já fazem pouco mais de 10 anos que eu vi a banda ao vivo pela primeira vez, em 15 de março de 2009 (outro domingo), em Interlagos, junto com meu irmão.
Uma década depois da banda me impressionar pela primeira vez, Bruce Dickinson agora está com mais de sessenta anos de idade (mas deixou até o cabelo crescer de novo!) e venceu um câncer na garganta recentemente, então não consegue mais elevar a voz como antes, mas ainda deixa qualquer outro frontman no chinelo. Ele corre de um lado pro outro como uma criança, acertando seus colegas de banda com espadas de plástico, soltando fogos pro alto com um lança-chamas nas costas e enforcando Adrian Smith e Dave Murray com os cabos de suas guitarras. O show é um espetáculo teatral maior ainda (tem avião no palco em Aces high, labaredas de fogo o tempo todo, Eddie gigante inflável) e Nico, Steve Harris e cia ainda tocam muito! Foram quase 2h de pirotecnia, em um evento inesquecível que mais uma vez passei colado na grade,me irritando com as cabeças da galera alta e privilegiada da pista premium. Quando o show acabou, eu e o Viny paramos pra comer um hot dog enquanto esperávamos a chuva passar e depois enfrentamos uma fila gigantesca pra conseguir entrar na estação de metrô mais próxima.
São Paulo é a cidade no mundo que mais escuta Iron Maiden (pode conferir a informação no Spotify). A banda sabe disso, estava nitidamente emocionada com a quantidade de gente que lotou o estádio do Morumbi e prometeu que vai continuar voltando ao Brasil até último dia de suas vidas. Bom, da minha parte podem vir que tamo junto! Up the irons!
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