terça-feira, outubro 30, 2018

Sobe o nível da neve capilar

Nessa sexta, aproveitando o day off que ganhei da agência de aniversário, voltei pra Jaú pela manhã com aManda e meu irmão. Aproveitamos pra dar uma passada no outlet, já que ela procurava um tênis novo, e almoçar uns salgados no Rancho da Pamonha, posto em que ela sempre quis parar, mas que nunca está aberto quando voltamos de noite. Aproveitei até pra comprar lá um cd do AC/DC, apesar de estarmos em 2018, porque é insuportável ficar preso às rádios do interior, que fazem questão de só tocar sertanejo.

A tarde, dei uma descansada, joguei um pouco de Mega Drive com meu bro (NHL 94, principalmente, jogo que me fez conhecer o Selanne em 16bits antes de me hospedar na casa dele na vida real) e passei na Arena Games pra ver as novidades. Depois, fomos com meu irmão e a priminha dela jantar um lanche gigantesco lá perto do Museu. Em seguida, encontramos o Gustinho e a mulher no Armazém, simplesmente porque uma passadinha lá é basicamente obrigatória. Estacionei o carro debaixo de uma árvore, e quando fui embora ele estava coberto de bosta de pomba. Se uma cagada em você significa sorte, tenho um ótimo ano pela frente, deviam ter quase 100 tiros espalhados entre o vidro frontal e o capô.
Sábado li um pouco pela manhã, tomei café com aManda acompanhado de pão de milho e geleia que meu irmão trouxe de Minas. Depois passamos comprar umas coisas no Simão Doces e deixamos o carro num lava-rápido ali perto.

Chegando em casa, a Amanda passou a manhã toda trabalhando no meu bolo de aniversário, o batbolo mais bonito que eu já tive na vida, todo detalhado por fora e com massa de nozes e recheio de camafeu, mais perfeito impossível.
Fui buscar o carro, depois fomos com meu irmão almoçar no Pouso Alegre Porções, um pouco de arroz e feijão, acompanhados de muita fritura de qualidade. 

E já que tinha bolo e bebida que tinha sobrado do casamento em casa, chamei o pessoal pra ir em casa a noite comer uma pizza e meus pais chegaram a tempo da gente poder fatiar juntos "gotham city" em pedaços. 

Domingo minha mãe me encheu de presentes (entre eles uma foto da lua de mel impressa em azulejo, e vários bonecos da nova coleção do Mario do McDonalds), saí votar, joguei um pouco de Megadrive (aliás, descobri que eu e ele fazemos aniversário no mesmo dia, e ele também fez 30 anos em 2018! =b), e fui almoçar com aManda e minha família um clássico escondidinho na Cachaçaria e de sobremesa, tínhamos vários vários docinhos baianos pra provar. Depois, hora da soneca, o tradicional café pré-estrada e uma volta tranquila de volta pra São Paulo. Está aberta a temporada de feriados de final de ano.

terça-feira, outubro 23, 2018

Maresias, sente a maresias...maresias, uh-uhu


Nessa quinta, dia 18, reencontrei meu professor de escrita no lançamento de seu novo livro em uma loja da Benedito Calixto. Ele não só autografou meu livro, como também rascunhou um auto-retrato em um dos cadernos de uma coleção que ele mesmo tinha me dado na época do Sesc Santana. Depois, na sexta, fiz com aManda algo que planejamos desde sempre e que só acabou rolando agora, pegamos o carro e fomos pra uma praia perto de São Paulo. Perto, no caso, é meio relativo. Escolhemos uma pousada em Maresias, que ficava apenas a 150km de casa. Em 1h30 chegaríamos lá, pedaço de bolo, né? Só que não. Não contávamos com as dezenas de radares de velocidade, cujo limite fica entre os 40 e 60km no caminho. Demoramos umas 3h30 pra chegar na praia, porra, se eu soubesse que ia demorar tanto, dava pra gente ter ido pro Rio! Acho muita sacanagem um radar em uma estrada ter o limite de 40km/h, mas sabe como é né? Brazil, nada acontece, samba, feijoada.
De qualquer forma, deixamos o carro na pousada, saímos comer em um lugar bem bacana chamado Taverna, e depois de dar uma volta pelo calçadão e tomar um sorvete no Rochinha, já que não tinha mais sol mesmo, ficamos só curtindo a pousada, que estava praticamente vazia, tomando cerveja e jogando sinuca e tênis de mesa na beira da piscina.No sábado, acordamos cedo, tomamos o café da manhã da pousada (que era simples, mas muito gostoso) e depois caminhamos até a praia de Maresias, que também estava praticamente vazia.
Tomamos sol e caipirinhas, tomamos uns tombos no mar (que é realmente muito bravo, daqueles que as ondas fortes e constantes), e pouco depois da hora do almoço voltamos pra pousada, onde comemos uma porção de porquinho (queria muito saber porque esse peixe tem esse nome) e curtimos o final da tarde na piscina do hotel mesmo (que era mais perto, não tinha ondas nem surfistas, nem ninguém). Depois, entramos no quarto brancos pra tirar uma soneca e saímos vermelhos de queimados. Mal tinha sol, e até usamos um pouco de protetor, mas nos queimamos como se alguém tivesse assado nossos corpos dentro de um forno, na cozinha do inferno. Amanda acordou até passando frio, de tão mal que tava. Então, nosso primeiro destino a noite foi a farmácia. 

Hidratados e medicados, passamos numa pizzaria chamada "A firma" pra jantar e depois paramos na "Esfiharia do Jé" pra comer a sobremesa. Em seguida, voltamos rápido pra pousada, já que tudo que a gente queria era ficar no ar condicionado, imóveis e besuntados de creme, assistindo Brooklyn99 no celular. Fato interessante: na cidade de Maresias, ainda existem lan houses e videolocadoras! Deu até vontade de alugar um filme, pena que não tinha dvd player no quarto.
Domingo, acordamos cedo sem motivo, tomamos café da manhã e já que mal conseguíamos nos mexer por conta das queimaduras, acabamos desistindo de voltar pra praia. Então, sabendo que a estrada seria sofrível (e agora, além dos radares, haviam as coceiras das picadas e a dor das queimaduras), decidimos sair logo pra São Paulo. Fizemos só uma parada na praia de Santiago, um lugar bem próximo (e ainda menos habitado), depois pegamos um pão de milho e um cural num "rei da pamonha" local e almoçamos pão de queijo recheado de pernil e lanches de linguiça na Casa do queijo. Quatro horas e meia depois, chegamos em São Paulo, e aproveitamos o resto do domingo relaxando as dores do sol em casa.

Soltando teia digital em NY, fazendo churrasco em Jau e tomando café em Limeira

Dia 11, véspera do feriado, eu e aManda voltamos mais uma vez pra Jau, curtir o final de semana prolongado e fazer a troca dos carros. Na sexta, almocei com minha família e minha tia Cristina no China Brothers, joguei mais uns mil jogos no Megadrive (Sonic Spinball, como eu nunca tinha visto isso antes?) e a noite fui com aManda, o Gustinho e o Peixe tomar uma cerveja e reclamar de política no bar Adelaide.
No sábado, mais uma vez fiz gusttbúrguer em casa, dessa vez acompanhado de queijo coalho em um pão que combinou bem melhor (ps: mesmo usando a carne que sobrou pra da outra vez, ainda sobrou metade do que eu tinha comprado), testei mais uns jogos (Rocky e Flash tem jogos muito bons pro Master System, sabia?), tirei uma soneca, passei na vó daManda tomar um café com um bolo de côco incrível que aManda tinha feito e a noite saímos encontrar o Gustinho no Armazém (só pra não perder o costume de bater o ponto por lá).
Domingo,  li muito Speed Racer, zerei Streets of Rage 3 (um jogo que tem 4 finais diferentes, muito a frente de seu tempo) e, aproveitando que já tinha tirado o pó da churrasqueira elétrica, foi a vez de fazermos linguiças cuiabanas e pães de alho recheados com catupiry de almoço (muito bom poder fazer churrasco em casa, sem as dificuldades de ter que acender o carvão e fazendo pouca sujeira). Depois, enchemos o porta-malas com mais presentes de casamento e pegamos a estrada pra Limeira, onde encontraríamos minha tia Mary pra pegar com ela o microondas que ela tinha dado de presente, que ainda não tínhamos tido tempo de buscar. Tomamos um café com ela, mostramos as fotos do casamento e da lua de mel, e jantamos com ela em um rodízio de pizzas sensacional,no qual ela queria nos levar desde quando entregamos os convites do casamento (lá tinha todo tipo mesmo de pizza, desde linguiça de javali, de carneiro e até uma pizza de bacon com figo!), pra depois então seguirmos viagem de volta pra São Paulo.
PS: na quinta, eu também acabei me dando um presente de aniversário adiantado, e passei na Santa Ifigênia pra pegar o excelente novo jogo do Homem-Aranha pra Play4. Os gráficos são lindos (parece demais que você ta controlando um filme), a trama é boa, a jogabilidade é perfeita e é definitivamente o melhor jogo que parei pra jogar nos últimos tempos. Recomendo demais!



Everdrive, gusttburger e gorgonzola

Na sexta do dia 05/10, eu e aManda voltamos pra Jau levando a Veri de carona. Foi uma estrada horrível, muito por conta do carro estar com um problema no alinhamento que fazia um barulho insuportável de turbina de avião. No sábado de manhã, passamos trocar um presente na JR e ao levar o carro no mecânico, acabei descobrindo que a única oficina aberta não tinha a peça que eu precisava e o carro teria que ficar em Jau. Ainda assim, dava pra usar o carro no final de semana, então continuamos correndo atrás de presentes (como por exemplo, ir em lojas com minha tia Cristina para achar uma mesa de cozinha). Almocei com minha família no shopping, tirei uma soneca e brinquei muito com uma das últimas melhores invenções da humanidade: o everdrive. Que é basicamente uma fita de megadrive, na qual você pode colocar vários roms dentro de um cartão de memória SD, e assim te da a chance de jogar no seu videogame qualquer jogo já lançado pra Genesis ou Master System! Eu ganhei o mega quando era realmente bem criança (tinha só 4 anos, minha mãe teve que insistir com meu pai que eu tinha capacidade pro brinquedo), e as fitas sempre foram inacessíveis (muitas eu só tinha um final de semana pra jogar, quando pegava na locadora, enquanto outras nem chegaram a sair no Brasil (ou em Jau). Então a possibilidade de ter acesso a todas elas (como aos jogos dos X-Men, que eu sempre quis mas nunca encontrei, por exemplo) é realmente incrível e, quem diria, que um presente de quase três décadas continuaria sendo usado até hoje?.
A noite fomos com o Sustinho tomar um chopp no Armazém, que fechou cedo, então cheguei em casa e passei a madrugada zerando Yu-Yu Hakusho em 16bits.
No domingo, fiz um hambúrguer caseiro com molho de gorgonzola em casa (exagerei um pouquinho só na hora do açougue, sobrou carne pra fazer lanches pra mais umas 20 pessoas), usando a churrasqueira elétrica dessa vez, o que facilitou demais o processo. E assim, depois de votar (em um candidatos que nem chegaram no segundo turno) e de mais uma merecida soneca, voltamos pra sp comigo dirigindo o carro dos meus pais emprestado, com o porta malas abarrotado de presentes de casamento.

segunda-feira, outubro 15, 2018

Bingo,videogame e churrasco

No sabado do dia 29/09, a "sindrôme do vovô" fez com que eu e aManda acordássemos cedo mais uma vez sem necessidade. Sete e pouco da matina e já estávamos tomando café, indo na academia e no meu caso, jogando videogame (o kapsa "For Honor" no XOne). 
Almoçamos em um novo restaurante peruano da galeria que fica na Praça Dom José Gaspar (comida boa, bonita e barata, mas longe de ser como o Riconcito), tomamos um milkshake do Bob´s (banana+nutela, com canudos ecológicos de biscoito) e logo voltamos pra casa porque as 14h ia começar nossa "Tarde Beneficente" na ACM. A Amanda tinha comprado cartelas pra gente participar do B-I-N-G-O que a academia estava organizando, cujo premio principal era uma motoca amarela igualzinha a que a aManda costumava ter antes do tombo. Apesar de sermos os únicos com menos de 123 anos de idade, o evento era muito bem organizado, tinha amendoim grátis (e cerveja gelada a preço justo) e fora a moto, tinha vários outros prêmios interessantes como TVs, microondas e ventiladores. No final, saímos de lá só com uma caixinha de trufas e umas sessões de depilação a laser, mas nos divertimos bastante com a tensão do sorteio das bolinhas (faltaram só 3 bolas pra gente completar a cartela e ganhar a moto =/). A noite, passamos no Frei Caneca comprar presentes pros aniversariantes do domingo, e aproveitamos pra comprar uns queijos e coalhadas no mercado. Depois, começamos a assistir "Fugitivos", nova série da Marvel que chegou na Netflix, e que é bem meia boca, diga-se de passagem.
Passei a manhã do domingo lendo, e na hora do almoço pegamos o carro e fomos até a longínqua Zona Norte, onde moram o piloto e a dentista que fez pós com aManda, dois de nossos padrinhos de casamento, que estavam celebrando seus aniversários com um churrasquinho na área comum do prédio onde moram.
Comi muita picanha,queijo, pão de alho, bolo e docinhos, e depois voltamos pra casa, onde joguei um pouco de Wii e a partir das 20h fui obrigado a monitorar um evento de música do cliente até a meia-noite, mas que pelo menos estava tranquilo o suficiente pra que eu pudesse simultaneamente assistir mais um pouco de TV com aManda.

quinta-feira, outubro 04, 2018

Lua de Gelo e Vinho Dia 07 - Hasta luego y gracias por los peces

No domingo, nosso voo saía na hora do almoço. Então, só aproveitamos pra tomar um último café da manhã caprichado no hotel, tirar umas últimas fotos e logo chamamos um uber pra nos levar até o aeroporto. O motorista era muito gente fina (e comentou que ele mesmo nunca tinha conhecido o Embalse), e ficou metade do preço daquele cobrado quando desembarcamos no país. A lição é essa, não importa onde você estiver, sempre opte por uber, taxi jamais.
Almoçamos no avião mesmo (o rango da Avianca não estava nada mal), assisti um pouco do conteúdo disponível ("Um lugar silencioso", filminho nada demais e um pedaço do novo "Tomb Raider", mais sem graça ainda) e em 3h30 estávamos em São Paulo. A grande surpresa ficou com os assentos em que viemos no avião. Quando aManda fez o check-in, aparecia que não tinha janelas disponíveis, o que nos deixou muito chateados, já que parte da graça de ir pro Chile é poder sobrevoar as Cordilheiras dos Andes. Mas quando embarcamos, ao verificarmos os números das nossas cadeiras, percebemos que o desenho do check-in estava invertido. E assim, quem fez check-in antes da gente sentou no corredor, e nós conseguimos uma janela! Deus realmente tava do nosso lado nessa viagem, tenho que admitir. A vista é realmente espetacular, a extensão do bagulho é imensa (3.371.000 metros quadrados, segundo o Google), e no final ficamos muito felizes que acabou tudo dando certo. Em resumo, o Chile é incrível. E já voltamos com vontade de voltar. Dizem que a região dos lagos também é sensacional, ficamos devendo pra nós mesmos uns tombos de esqui, e saímos querendo demais conhecer a Ilha de Páscoa! Quem sabe na próxima ;)


Lua de Gelo e Vinho Dia 06 - Mercado Central, Palacio de la Moneda e Hard Rock Cafe

Havíamos deixado o sábado livre, então acordamos novamente com calma pra tomar um café da manhã reforçado e demorado antes de sair em direção ao metrô, de onde partiríamos rumo a estação mais próxima do centro, pra conhecer o Mercado Central. Estava tudo meio fechado e pra comer as famosas centollas ("king crabs") ia ficar mais caro que no dia anterior, fora o fato de que, como aManda não come nada marinho, um carangueijo gigante talvez fosse demais pra mim sozinho. Enquanto caminhávamos pelo centro, passamos pela Universidade do Chile, que estava realizando uma feira de livros. E ali, achei uma ótima lembrança de viagem: uma hq novinha nunca lançada no Brasil do meu autor chileno favorito: "Os filhos de Topo", do Jodorowsky. Depois, fomos até o Chino Mall, que é basicamente uma galeria japa como as centenas que existem em SP, que um guia havia nos recomendado como o melhor lugar para comprar camisas do Colo-Colo (time chileno que tinha enfrentado o Palmeiras no dia anterior e infestado a cidade com palmeireneses). A ideia de ir ao jogo até passou pela minha cabeça, mas os ingressos já estavam esgotados assim que desembarcamos em Santiago.

O lugar não tinha nada muito interessante, e as camisas eram caram demais, então saímos de lá e caminhamos novamente na direção da Plaza de Armas. Um guia brasileiro que encontramos por lá tentando vender passeios nos avisou que a troca da guarda do Palácio de la Moneda estava prestes a acontecer, as 11h, então tocamos pra lá pra conferir qualé que era. A cerimônia acontece a cada 2 dias, é toda pomposa, tem banda, desfile e cavalos, e acabou sendo uma sorte poder conferir esse evento típico que nem fazia parte da nossa programação. 
Conferimos uma exposição de baleias chilenas que estava acontecendo no museu ali perto, depois pegamos um taxi ate uma loja de joias que minha mãe havia recomendado. Quando chegamos no local, a loja estava fechada e tinha uma placa de "se arrienda" pendurada na fachada. Então, pra aproveitar o taxímetro que estava rodando, decidimos conhecer o shopping Parque Arauco.

O Arauco costumava ser o grande shopping da cidade, antes da inauguração do Sky Costanera, e ainda vale a pena visitá-lo. É enorme, tem várias lojas e uma bela praça de alimentação. Lá provei a Pedro, Juan & Diego, que faz uns hot dogs incríveis com guacamole, aManda foi de Wendy´s e pegamos uns Dunkin´Donuts de sobremesa (que pela ocasião das festas patrias, estavam até cobertos com bandeirinhas chilenas).
Pegamos um uber de volta pra casa (na verdade pro hotel, que já estávamos chamando de casa) e finalmente sobrou um tempinho pra conhecer a piscina do hotel, que ficava na cobertura e também tinha uma ótima vista. Nada como flutuar no silêncio de uma piscina, podendo observar ao longe as cordilleras.

A noite, fomos mais uma vez pro shopping Costanera, fazer as últimas comprinhas da viagem (fazendo uma pausa pra mais um donut no caminho) e depois sentamos pra jantar no Hard Rock Cafe. Que é sempre uma boa pedida, já que tem as melhores músicas, é praticamente um museu pra fãs de rock (com várias guitarras, figurinos e posters autografados de bandas daora) e tem uma comida excelente. Amanda tomou uns drinks, eu uns chopps e comemos uma porção de buffalo wings com molho de gorgonzola, como se estivéssemos nos EUA. Na verdade, as asinhas foram meu segundo pedido. No primeiro, o cardápio me confundiu e eu pedi uma porção de couve-flor empanada no formato de asinha de frango, extremamente apimentada. Falha nostra, mas em minha defesa, tinha tanta pimenta, que o gosto do frango eu nem ia conseguir sentir mesmo, então acabou servindo como um bom aperitivo de qualquer forma, e acabamos aprendendo que couve-flor pode dar uma boa porção.

Curiosidade 06 sobre o Chile: foi lá que nasceu um gênio chamado Alejandro Jodorowsky, mestre do cinema surrealista mundial. Cineasta, actor, cartomante, escritor e fundador da Psicomagia, Em 1970 criou El Topo, um western sobre uma figura imortal e a sua travessia por um deserto repleto de desafios. Este sucesso fez-se ecoar pelo mundo fora e atraiu a atenção de diversas figuras ilustres, entre as quais John Lennon, que decidiu financiar o próximo filme de Alejandro, mais uma das suas obras primas, The Holy Mountain (1973). A sua adaptação de Dune, filme baseado na obra eterna de Frank Herbert, nunca chegou a avançar, talvez por ser demasiado megalómana e complexa de executar, com uma previsão de cerca de 15h de filme, banda sonora de Pink Floyd, com actores como Salvador Dali e Orson Welles, cenários de H.R. Giger e muitas dificuldades de produção (para mais detalhadas explicações impõe-se o visionamento do documentário Jodorowsky’s Dune). Em 1990 realizou The Rainbow Thief, um filme que foi um fracasso de bilheteira e fechou definitivamente as portas do grande cinema a Alejandro, que se dedicou mais fortemente à psicomagia e escrita de quadrinhos excepcionais (como o Incal, os Bórgia e outras várias parcerias com o Moebius). 

Lua de Gelo e Vinho Dia 05 - Embalse El Yeso


Mais uma vez, acordamos cinco e pouco da manhã pra tomar café da manhã correndo as 6h30 e sair com uma excursão as 6h40. Aliás, por pouco não entramos na van errada. Uns malucos de dreadlocks no cabelo apareceram no hotel perguntando quem ia pras montanhas. Respondi que éramos nós (já que nosso guia tinha acabado de nos avisar por Whatsapp que estava próximo do hotel), e já estávamos quase subindo com eles quando outra van encostou no hotel e perguntou se eu era o Gustabo Pires ("sim, tipo o Alexandre Pires", que agora é bem famoso por lá). Já sentados e com o carro em movimento, o guia Juanito se apresentou e logo disse "com sorte hoje teremos um dia de sol em Valparaíso" e quase nos matou do coração. Ele estava só zoando, dessa vez a gente estava na van certa, mas não podia ter escolhido hora melhor pra nos fazer surtar. Como da outra vez, primeiro passamos em uma loja onde tentaram nos empurrar o aluguel de mais roupas de neve (pegamos só as botas, e mesmo delas talvez a gente não precisasse), um lugar que tinha até um mini zoo, com cervos ("renas de papai noel" brancos de amarronzados), onde aManda teve uma breve conversa com uma ovelha. E de lá seguimos pra uma uma cidade chamada Cajon del Maipo, enquanto o rádio tocava músicas de flauta dos Andes, que nós paulistamos conhecemos como "as músicas dos flautistas de praça", e que quem assiste south park sabe que servem pra afastar os ataques de hamsters gigantes.

Quando a van nos deixou na entrada da represa (a Embalse El Yeso), caminhamos por 1,5km até o lago, com um vento gelado batendo no rosto, até chegar em um dos lugares mais bonitos que eu já vi na vida. Um lago imenso que reflete de forma magnífica várias montanhas que estavam lindamente cobertas pela neve que havia caído na madrugada da segunda feira. Andamos pelo lugar, tirando milhares de fotos enquanto o sol subia e o dia começava a esquentar. Felizmente, não precisávamos mesmo ter alugado nenhuma roupa especial pro passeio. Na descida, nosso motorista nos esperava com uma mesa montada com vinho, queijo, salame, maçãs com vinho, cream cheese coberto com shoyo e quinoa (o que descobrimos ser um aperitivo excelente pra comer com torradas) e marmelo com cebola. Juntamos então as melhores coisas do Chile em um só passeio: tomar vinho na neve! Descemos as montanhas com mais um belo vislumbre das Cordilheiras e cochilamos boa parte do trajeto por conta do vinho. 


Chegando em Santiago, aproveitamos que ainda havia sol pra comer no famoso Restaurante Giratorio, um lugar que ficava a 200m do hotel, que fica no topo de um prédio e que fica sobre uma plataforma que gira em 360 graus, pra que você possa curtir a vista de todos os pontos possíveis. Lá comemos minha a melhor refeição que tivemos na cidade (uma carne perfeitamente no ponto, a minha com bolinhos de arroz empanado com queijo e camarão, a daManda um sanduíche sem pão formado por duas carnes com queijo no meio, acompanhado de batatas fritas, ambas acompanhadas de taças de vinho). Depois, provamos literalmente todas as sobremesas do cardápio. A hora de pagar foi triste, foi a conta mais cara de Santiago (e provavelmente da minha vida), mas relevamos, afinal não é sempre que estamos de lua de mel.

Curiosidade 05 sobre o Chile: Cajon del Maipo pode ser traduzido meio que como "caixotes de terra fértil", e o local tem essa fertilidade toda por conta da alta concentração de vulcões na área (por todo o Chile, são mais de 2mil deles).  

Lua de Gelo e Vinho Dia 04 - Concha y Toro


Na quinta-feira, depois de tomar um café da manhã com calma no hotel, aproveitamos que as lojas estavam abertas para dar um rolet pelos arredores. Visitamos a Paris, que é tipo uma Macy´s, que vende de tudo (roupas, perfumes, eletrodomésticos) e fomos pela primeira vez em um supermercado. Assim, já aproveitamos pra comprar uns vinhos, cervejas locais e é claro, maní "que é good nóis num have it", mais conhecido por aqui como amendoim).
Por volta das 13h, um novo motorista passou nos buscar pra visita guiada a vinícula Concha y Toro, uma das mais tradicionais do país e uma das 20 maiores do mundo. Vimos as plantações, a casa onde o sr. Concha morava, seu lago e devo admitir que fui realmente surpreendido pelo modo como contaram a estoria do Casillero Del Diablo, que chega até a lembrar um pouco as atrações da Universal. Meu palpite é que o Sr. Concha (esse não é o nome dele de verdade, obviamente, só não quero perder a piada idiota) botava fogo em quem tentava roubar os barris de vinho dele, mas admito que o conto que bolaram ao redor da lenda ficou bem bacana. Além disso, passamos por três degustações de vinho e fizemos ótimas compras na lojinha local (cujos preços são realmente bem atraentes).

Em Santiago, e aproveitamos que estava chegando o pôr do sol pra correr (literalmente) até o Sky Costanera  um shopping próximo do nosso hotel que tem a maior torre da América Latina (300m de altura) e a vista mais linda em 360 graus que a cidade pode oferecer. Eles cobram entrada pra isso (e não é barato), mas as fotos que você pode tirar lá em cima realmente ficam demais. Depois, já que estávamos por ali, jantamos no shopping mesmo (num fast food chamado Pollo Qualquer Coisa) e demos uma volta por outra imensa loja de varias andares da Paris. Também descobrimos que tinha um Hard Rock no shopping, mas esse teve que ficar pra outro dia!
Voltamos pro hotel e no nosso quarto mesmo já consumimos as comprinhas do dia, comendo amendoim com a cerveja que eu tinha deixado gelando no frigobar.

Curiosidade 04 sobre o Chile:  costumava haver uma lei que obrigava todo morador do país a colocar uma bandeira do Chile na janela durante as festas pátrias. Essa lei já foi revogada há vários anos, mas por costume (ou falta de conhecimento), muitas pessoas continuam fazendo isso até hoje!


quarta-feira, outubro 03, 2018

Lua de Gelo e Vinho Dia 03 - Valparaiso y Viña del Mar

No terceiro dia, pegamos uma van conhecer as praias de Santiago. A cidade não só é incrível, como tem várias atrações bem diferentes a pouco mais de 1h de distância. Então, logo depois de um dia divertido no gelo, fomos pro mar! Um novo guia passou nos pegar no hotel (e esse gostava bem mais do Youtube, antes de chegarmos em nosso primeiro destino colocou pra tocar uma música de Valparaíso e a leitura de uma poesia do Neruda) e depois de vermos as minas pela estrada (mais de 50% da economia do Chile vem da extração de cobre), nossa primeira parada foi em uma loja de vinhos caça-turista, onde o que mais valeu a pena foi a aula sobre vinhedos: se a uva está em cima, é pra comer, se está embaixo, é pra fazer vinho. 
Valparaíso é uma cidade portuária, cheia de belas vistas e bondinhos. Por conta do feriado, a casa/museu do Neruda estava fechada, então não ficamos muito por ali e depois de tirar algumas fotos em ruas artísticas e mirantes, pegar um bondinho e parar pra comer um saduíche de sorvete, logo tocamos pra Viña Del Mar, que fica praticamente grudada na primeira parada, mas que tem praias melhores. Por ali, vimos castelos antigos sobrevoados por gaivotas, leões marinhos nas pedras bem próximas da praia, um relógio de flores habitado por um cosplayer do Groot e um Moai (uma das cabeças gigantes da Ilha de Páscoa, que segundo o guia, os moradores da ilha  usavam pra fingir pra marinheiros que aquela era uma terra habitada por gigantes). Almoçamos em um restaurante bacana chamado Mediterrâneo (comi ceviche e salmão com cerveja, aManda picanha com vinho). 
Depois, tiramos os sapatos pra pisar pela primeira vez no Oceano Pacífico. Eramos praticamente as únicas pessoas descalças (serio, todo mundo na praia tava vestido e calçado), o que fez até com que umas duas ou tres crianças parassem pra encarar a Amanda (eu recoloquei os tenis bem rápido), como se ela fosse uma criatura com pés de areia de outro planeta. Voltamos pra casa cedo, demos um tempo por lá e mais a noite chamamos um uber. No dia anterior, eu tinha visto na CNN umas imagens das festas patrias em uma praça da cidade e deu vontade de conhecer. Então, aproveitamos a facilidade de poder chamar um uber e fomos até a Praça O´Higgins, que deve ter mais ou menos o tamanho o Ibirapuera, pra nos misturar com os locais e celebrar a independência do Chile em suas festas pátrias. Lá tinhas várias barraquinhas (que eles chamam de fondas) de comida, que vendiam principalmente empanadas, churrasquinhos e terremotos! 
Os preços eram ótimos (já que não era uma festa pega-tursta), comemos a vontade (muitas empanadas), provamos o drink e fizemos comprinhas. Além da comida (compramos 6 churros "espanhóis" - sem recheio, por 2 lucas), tinham várias tendas com música, com uma galera dançando cueca (tipo a dança do acasalamento chilena) em uma e um mar de gente fazendo tipo uma rave em outra. Lá ouvimos uma versão de Capital inicial tocando em espanhol e tive até oportunidade pra usar a uma gíria que minha irmã tinha me ensinado (1 luca = 10k pesos chilenos). Na volta, pra não cair na mão de taxista malandro já que eu tava sem wi-fi pra chamar um uber, pegamos o metrô (que tem uma estrutura bem parecida com a de São Paulo, então tiramos de letra) e voltamos pra casa nos sentindo mais chilenos do que nunca.
Curiosidade 03 sobre o Chile: Terremoto é um drink que recebeu este nome quando dois repórteres alemães que cobriam os acontecimentos do terremoto que abalou o Chile em 1985 (olha só), experimentaram a bebida na tentativa de amenizar o calor que sentiam. Um deles, após tomar o drink adocicado, levantou-se e sentiu os efeitos da bebida, exclamando “”¡Este sí que es un terremoto!”. A bebida é uma mistura de pipeño (um vinho branco de baixa qualidade), Fernet, vem com uma bola de sorvete de abacaxi, é bem doce e gostamos bastante!

Lua de Gelo e Vinho Dia 02 - Valle Nevado

No segundo dia de viagem, acordamos bem cedo pro nosso primeiro grande passeio. Tomamos café logo que o hotel abriu o salão (lá pelas 6h30) e logo uma vanzinha com um guia gente boa passou buscar a gente pra nos levar até uma loja de aluguel de roupas de inverno pegar casacos pesados e calças de neve. Também pegamos equipamento de ski, mas essa aventura teve que ficar pra próxima. 
Devo admitir que fui esperando bem pouca neve, afinal, a temporada de esqui acabava na sexta-feira, e muita gente postava fotos do lugar onde só havia verde. Mas o santo da Amanda é forte, e durante a madrugada tinha caído aquela que nosso guia chamou de maior nevasca da temporada. Tivemos até que parar o trajeto de subida pro Valle, que tem mais de 60 curvas, pro motorista colocar correntes nas rodas. E varias pessoas que foram com a mesma agencia, só que com outro motorista, nem conseguiram terminar de subir a montanha. 
Estava nevando tanto, que fomos aconselhados pelo nosso guia a não esquiar, já que o "vento blanco" nos deixaria as cegas, sem enxergar um palmo a nossa frente, o que não é bom pra quando se pretende praticar um esporte que você nunca fez antes. Mas a verdade é que mesmo tendo que desistir dos skis, o dia foi incrível. A neve estava alta (dava pra se jogar no chão de boa, o que fizemos várias vezes), não parava de cair, fizemos guerra de neve (uma hora joguei uma bola tão grande na cabeça dela que até me arrependi do susto que ela tomou), vimos raposas passando pela van, e bonecos de neve com olhos feitos com fatias de salame. Tomamos um café na estação pra esquentar, visitamos o hotel do ricaços que se hospedam por ali e depois comemos na uns lanches (mega caros, 2 combos saíram uns R$140, e a melhor parte eram os nuggets de acompanhamento) na lanchonete da estação (pois é, eu sei, vamos melhorar essa dieta nos próximos dias). Como não usamos as botas de esqui, tivemos que ficar com nossos próprios calçados e mesmo usando um spray impermeabilizante emprestado de um casal de cariocas, eu tava usando uma só meia e meu pé quase congelou. E como sempre faço, na hora de descer do hotel pro meio da montanha, eu quase perdi o bus porque tava no banheiro. Quando voltei, só ouvi aManda gritando por mim no meio da neve, o que foi uma cena bem pitoresca. 
Voltamos dormindo na van e jantamos num restaurante que ficava literalmente do lado do hotel chamado "La Picola Italia", que tinha um preço fantástico (principalmente depois do Valle Nevado), onde comemos as melhores empanadas de queijo que provamos por lá, um combo gigantesco de massas (que nos permitia provar tudo que eles tinham de uma só vez) e profteroles de sobremesa (já falei da minha ideia pra uma série de investigação chamada "Prof. Terole e Carolina Eclair, uma dupla bombástica"?).     
Curiosidade 02 sobre o Chile: no Chile é comum ver as pessoas fumando maconha pelas ruas. Isso porque a droga não é legalizada, mas também não é combatida como aqui. É proibido comprar, mas as pessoas podem cultivar pra cultivo próprio. E aí, não tem venda, mas tem "pacote de assinatura mensal", já que surgem "grupos agrícolas", de pessoas que "financiam" uma plantação entre "amigos". Ou seja, lei chilena, jeitinho brasileiro.

Lua de Gelo e Vinho Dia 01 - City Tour


Na segunda-feira, dia 17, tiramos o dia pra conhecer a cidade mais de boa e descansar um pouco da correria do final de semana. Acordamos no horário limite do café da manhã (e que café! tinha salada de frutas com calda de chocolate quente, vários sucos, uma máquina profissa da nespresso e croissaint de chocolate e geleia todo dia!), depois perguntamos no hotel o que eles sugeriam que a gente pudesse visitar (depois de comprar as passagens, descobrimos que de segunda a quarta, era feriado legal no Chile, ou seja, nenhuma loja fora restaurante tinha permissão pra abrir, no feriado que eles chamam de "ferias patrias", que no final acabou não influenciando em muita coisa e deixou a cidade mais tranquila pela maior parte do tempo). 
Um senhor muito simpático indicou que poderíamos fazer o City Tour, já que a maioria dos locais por onde ele passava eram abertos. Assim, compramos nossos cartõezinhos (que te permitem subir ou descer em qualquer ponto do mapa turístico por quantas vezes quiser) e conhecemos a Plaza de Armas (bem parecida com a República do centro de SP), e subimos no Cerro San Cristóbal e no Cerro Santa Luzia, dois morros bem altos que fazem parte da paisagem de Santiago. No primeiro, tem até teleférico pra subir e bondinho pra descer e na entrada do outro encontramos um cara vendendo donuts (que lá eles chamam de donas, o que foneticamente faz muito sentido!). 
Depois pegamos o bus de volta pro hotel, onde descansamos um pouco e depois saímos caminhar pelos arredores. Estávamos no bairro Providencia, perto de vários shoppings (fechados nesse dia) e várias casas de fast food. Então aproveitamos pra jantar no Carl Jr´s, minha hamburgueria favorita de quando morei em Pittsburg! E na volta provamos um sorvete local.

A noite, sentamos no bar do Park Plaza. Fora o vinho e os chocolates, ganhamos dois drinks da nossa escolha pra tomar quando quiséssemos. Tomamos piscos, e depois eu pedi uma cerveja (também ganhamos amendoim com passas!) e aManda uma piña colada.   
Curiosidade 01 sobre o Chile: as estradas do Chile tem pedágios porque elas foram pagas pela Espanha, e o dinheiro arrecadado serve pra quitar essa dívida!  



Pos-Wedding

Continuando nossa saga no domingo pós-casamento, eu e aManda chegamos em SP, tomamos um merecido banho, deixamos o carro no estacionamento e chamamos um uber pro aeroporto. Chegamos lá várias horas antes do voo, despachamos as malas, comemos um Mcdonalds de almoço e aguardamos a hora do embarque vendo as fotos que o pessoal tinha começado a publicar. Durante o voo, estava tão casado que nem consegui curtir a televisãozinha, só acordei pro jantar que serviram (e nem estava tão ruim). Saímos as 19h, e pouco mais de 3h depois estávamos desembarcando em Santiago. Pegamos um uber clandestino na saída do hotel (que depois descobrimos custar o dobro do preço normal), mas pelo menos chegamos bem e rápido no Park Plaza Santiago, hotel onde ficaríamos hospedados pela próxima semana. E tinha até um vinho e chocolate de boas vindas no esperando no quarto (e quando liguei a TV  tava passando Machete, o herói mais latino de todos)! Assim começava nossa Lua de Mel de Gelo e Vinho, saga que será dividida em 7 posts a partir de agora :)