quarta-feira, outubro 30, 2019

Envelhecer é doce

Nessa sexta, véspera de aniversário, eu e aManda voltamos pra Jaú, depois de ficarmos um bom tempo sem pegar estrada. Voltamos ouvindo Nerdcast e Gipsy Kings, e até que o tempo passou rápido, mesmo com a gente chegando lá só por volta da meia noite. 
Sábado tomei café com meus pais, li uns quadrinhos que chegaram pelo correio (como o visualmente incrível Batman: Noel), aproveitei pra cortar o cabelo e fazer a barba, tirei uma soneca, assisti um filminho bem legal na Netflix (Hunt for the Wilderpeople), encontrei o Guto pra um mini happy hour na oktoberfest jauense do shopping e depois comemorei meu pré-aniversário com meus pais e a Amanda em casa. Teve pizza do Rospinho, batida de morango mineiro com champanhe, bolo de nozes e docinhos incríveis da nova doceira de casamentos da cidade, que faz coisas como brigadeiro com mini garrafinha de amarula e coraçõezinhos de chocolate branco recheados com cheesecake e geleia de morango. 
Domingo mais alguns quadrinhos (os meus queridos X-Men finalmente voltaram a ter uma fase decente, nas mãos do Hickman), tomamos café da manhã com bolo curtido e escutei uns discos enquanto procurava hqs que pretendo levar na CCX esse ano. Ajudei minha mãe a passar umas fotos pro computador, tirei um cochilo e ao anoitecer eu e a Amanda pegamos a estrada de volta pra metrópole, dessa vez sob raios e trovões, numa chuvinha que, apesar de chata, não atrapalhou nosso horário de chegada.

terça-feira, outubro 22, 2019

NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA NA BATMAN!!!

No sábado, logo pela manhã eu e a Amanda fomos visitar a Exposição que celebra os 80 anos do Batman, que foi montada no Memorial da América Latina. Os responsáveis são os mesmos caras que fizeram a exposição de quadrinhos no MIS e mais uma vez fui lá passar uma invejinha do bem da coleção deles. Os caras tem praticamente todos os quadrinhos mais importantes do Homem-Morcego, importados e autografados, muitas artes originais, a primeira publicação do Batman no Brasil (em Lobinho número 7), bonecos incríveis e muita batmemorabília. Sério, é de ficar babando. Eu queria demais morar naquele lugar. Fora que todos os itens são apresentados em ambientes como a Mansão Wayne, o asilo Arkham e a Batcaverna. Ah, isso não é tudo! 
Eles tem 3 batmóveis! Sim, três, que andam e tudo! Duas são réplicas do carro da série clássica e um o batmóvel do filme do Tim Burton. E ainda tem o Coringamóvel em tamanho real! Um sonho pra qualquer batfã! Sério, saí de lá planejando alugar uma fantasia de Coringa e bolando um plano pra assaltar o lugar. Saindo de lá, fomos almoçar um Popeye´s no Shopping Light, tomamos um sorvetinho e depois voltamos pra casa tirar um cochilo. Quando acordei, passei várias horas em alto mar com o Frodo e o Toiço, matando megalodons, acumulando tesouros e enfrentando navios fantasma em Sea of Thieves. A noite, fui com a Manda no Pastel da Mi, comer um temaki e depois terminamos o dia assistindo o excelente "A beira da Loucura" do John Carpenter na Netflix.

Domingo passei a manhã lendo quadrinhos (principalmente aquelas que fazem parte do encadernado "Life in Pictures", do Will Eisner), depois fui dar uma caminhada no bom  e velho minhocão. Pro almoço, a Amanda pediu o delivery do Mocotó e ficamos impressionados com a apresentação dos caras. Fora que os dadinhos de tapioca e o baião de dois estavam tão bons quanto o que comemos pessoalmente no restaurante um tempinho atrás. Passei um tempo jogando Gears 5 (jogo tá bonito mesmo) e perto do finzinho da tarde caminhamos até a Maria Antônia tomar um Açaí da Barra. Sim, o mesmo que tem em Jaú. Na verdade, fui pesquisar agora e acabei descobrindo que existem mais de 60 lojas da franquia! E tudo começou com a unidade da Barra Bonita. Voltando pra casa, terminamos o final de semana fechando a 5a temporada de Brooklyn99. Batsucesso!

Super Vácuo


O Super Vácuo foi o primeiro personagem que criei pra uma história em quadrinhos. Pelo nome, e levando em consideração que eu estava na terceira série quando ele foi concebido você já deve ter adivinhado que ele é uma vaca do sexo masculino, né? E obviamente ele tem o poder de voar e gerar o vácuo pra nocautear seus inimigos. Irônico pensar que ele nasceu na aula de física, uma matéria que até hoje eu não entendo direito. Talvez, mas só talvez por eu estar ocupado demais desenhando vacas de capa enquanto o professor explicava o assunto. Infelizmente acho que não sobrou nenhum quadrinho dessa época comigo (muitas aventuras ele dividia com personagens desenhados por outras pessoas, então acho que muitas páginas não fui nem eu que guardei), e mal lembro de quem eram os inimigos que ele enfrentava. De qualquer forma, fica aqui um desenho que fiz do personagem hoje no paint, baseado no pouco que consigo me lembrar dele de cabeça.

Viagem no tempo

A memória é um negócio muito doido. Por algum motivo, parece que ela dá um peso maior pras coisas da infância e da adolescência. Tanto que tem até nome diferente pra elas. Depois, dos 20 ao 60 é tudo um bolo só, a longa fase adulta. Bom, acontece que lá pelos idos tempos do Exupery, mais especificamente entre a terceira e a sexta série, um dos meus melhores amigos era o Danylo. A gente andava junto com o "Digão" (que nem atende mais por esse nome) e o Wella (que nem usava esse apelido ainda). E juntos éramos a turma do desenho, que passava o dia inventando histórias e personagens e desenhávamos nossos próprios quadrinhos (e até albuns de figurinhas desses personagens!). Éramos muito amigos mesmo, mas um dia o pai dele teve que mudar pra outra cidade por conta do trabalho e a gente nunca mais se falou.
Uma década depois chegou o Facebook, passamos a acompanhar a vida um do outro de longe  e ele meio que virou o cara que via as fotos da turma e perguntava "então fulano é esse careca aí da esquerda?"
Eis que esses tempos ele mudou pra São Paulo com a mulher e nessa sexta decidimos marcar uma cerveja pra botar o papo em dia, afinal tínhamos só uns 20 anos de atualização pendentes.
Foi louco foi perceber o quanto, mesmo com a distância, seguimos caminhos parecidos. Ele também se formou em publicidade, casou ano passado (depois de morar junto com a namorada por anos), arrisca uns rabiscos de vez em quando e veio parar na capital. E mais doido ainda perceber o quanto, apesar de todo esse tempo, na essência ele continuava sendo a mesma pessoa. Mesmos trejeitos, mesmos gostos, mesmo tipo de piada. Realmente incrível poder sentar pra relembrar de tanta coisa da nossa infância, que sinceramente nem parece ter acabado há tanto tempo assim.
OBS: Posts sobre o Super Vácuo (primeiro personagem que lembro de ter criado) e o Esquadrão Zero (primeiro grupo de super-heróis que desenhei) em breve. 

terça-feira, outubro 15, 2019

Friends, Nordestarantino & Gameplay


Na sexta, saí do trabalho e parei ali na Pamplona pra visitar a Casa Warner, que esse ano trazia uma edição especial focada nos 25 anos daquela que talvez seja a melhor comédia de todos os tempos: Friends!  Acho que essa série foi a primeira grande sitcom que eu realmente acompanhei com gosto e, apesar de hoje não ser mais a minha favorita, com certeza está no meu top 5. Além disso, não dá pra negar que Chandler e Joey construíram grande parte da minha personalidade. 

A Casa Warner tem uma estrutura muito parecida com parques americanos tipo a Universal. Você só pode entrar com hora agendada, em grupos pequenos de 20 pessoas por vez em cada ambiente, com guias humorados e bem treinados. Lá dentro você pode tirar foto em vários cenários clássicos da série, inclusive em um sofá original da gravação, que fica dentro de uma réplica do Central Perk, onde você ganha até um cafézinho de cortesia! Uma experiência realmente diferente, e uma ótima oportunidade pra celebrar esse incrível seriado.
Sábado, com a Amanda voltando de Jaú pra onde ela tinha ido atender um paciente no dia anterior, passei o dia todo em casa lendo quadrinhos, vendo filmes e principalmente jogando videogame (destque pra Tembo, um joguinho lindo da Sega, que lembra bastante Sonic, só que no lugar do porco-espinho traz um um elefante vestido de Rambo). A tardezinha fui pro Cine Olido assistir Bacurau, pra ver qual era a desse filme nacional que todo mundo tava comentando a respeito. O ingresso nesse cinema custa só R$2 e a sala lembra bastante o Marabá ou o cinema da prefeitura de Jaú, mas o filme era realmente excelente! É praticamente um roteiro de faroeste a moda do Tarantino, que se passa no Nordeste. Sério, nem vai atrás de saber qual é a história, só vai assistir que vale demais a pena! Saindo do cinema, fui pro metrô esperar a Amanda que tinha acabado de chegar. Caminhamos juntos de volta pra casa, parando pra jantar no Dolar burger, um lugar novo que abriu na rua, e está fazendo uns lanches bem honesto e pra pegar uma tortinha de morango do Marajá.

Domingo, praticamente fizemos um brunch, pedindo shwarma do Vovô Ali lá pelas 11h da matina, já que depois eu sairia pra mais um dia na BGS e a Amanda iria pra fila do show da dupla Sandy & Júnior. Encontrei o Viny e o Jamyl na frente da Expo Center Norte, e conseguimos aproveitar meia hora da entrada vip (nosso ingresso deixava a gente entrar 1h antes da geral, coisa que sempre sonhei fazer na CCXP). Conseguimos aproveitar a brecha pra testar Nioh2 e o novo jogo do Predator no stand da Sony, paramos pra ver a boneca original do filme Annabelle, ganhamos dezenas de vouchers do Outback e vimos John Romero (criador de Doom) e Shota Nakama (nome real do cara, sério mesmo), compositor que participou de trilhas de franquias como Final Fantasy e Kingdom Hearts. Contudo, assim que abriram a porteira pro grande público, ficou impossível até de andar pela BGS. Jogar qualquer coisa? Nem pensar. Então só demos mais uma volta, e perto das 16h fomos embora. E enquanto Amanda tava pulando no Alianz, fechei meu domingo jogando Gears of War 5 e assistindo "El Camino" na Netflix.

Brasil Game Show 2019

Duas semanas atrás eu acordei cedo num domingo pra tentar ganhar uns ingressos e acabou não rolando. Mas eis que nessa terça-feira, recebi a maravilhosa notícia de que tinham arrumado um ingresso vip pra eu ir pro evento pela agência. Melhor ainda: pude ir já na quarta-feira, dia fechado só pra imprensa (ou seja, sem filas quilométricas), bem no meio da tarde! Great Success! Sendo assim, minha semana começou bem já que bem no meio dela parti animado pra minha primeira Brasil Game Show, que pra quem não conhece, é a maior feira de games da América Latina, tipo uma Comic Con dos jogos.
Cheguei e fui direto pro stand da Microsoft testar o novo Battletoads, passei vontade no da Sony (tinha que agendar pra jogar Avengers ou Iron Man VR, mas claro que quando tentei já estava tudo esgotado), e gastei a maior parte do meu tempo na área da Stern, que é talvez a mais famosa marca de máquinas de pinball da atualidade. Tinha máquina do AC/DC, do Iron Maiden, do Batman, Deadpool, Jurassic Park, todos os pinballs possíveis, pra jogar de graça, quantas vezes eu quisesse, sem filas! Fora várias outras máquinas de fliperama: tambor, moto, Daytona, TWD com bestas iguais a do Darryl, clássicos como Marvel vs Capcom e Cadillacs & Dinossaurs. Esse foi, de longe, meu lugar favorito de todo o evento.
Depois testei o novo Zelda e o Mario Maker 2 na Nintendo, e ganhei uma camiseta do último jogo do Homem-Aranha em um game show comandado por Lucas Silva e Silva, diretamente do mundo da lua. A Marvel comemora 80 anos em 2019 e ganhava o jogo quem dissesse o nome de 80 personagens da editora em 80 segundos. Olha aí esse meu conhecimento bobo sendo útil uma vez na vida!
Mais tarde, acabei encontrando por lá o Doug (ex-Wonderman). Comemos um lanchão de frango, demos mais uma volta pelas áreas de vendas de acessórios de PC, Fortnite, lojinhas de funko, e obviamente, pelo espaço dos fliperamas.
Acabou sendo um dia bastante produtivo e meu ingresso ainda me dava direito de voltar em qualquer um dos outros dias da feira, que ia rolar até domingo!

terça-feira, outubro 08, 2019

#BepartoftheLegacy 

Nessa sexta, eu e aManda jantamos no El Dorado (era Taco Day no Taco Bell e tinham sobremesas novas no Havana!) e depois fomos conferir o tão aguardando filme novo do Coringa e, bom, como sempre, a DC me decepcionou mais uma vez. Parece que eles fazem questão de deixar o filme na mão de gente que não entende a essência dos personagens. A fotografia é incrível, a trilha sonora é perfeita, Joaquin Phoenix faz a interpretação da sua vida, mas o roteiro. Ah, esse faz falta hein. Não duvido que o filme impressione pessoas que não tenham o costume de assistir muitos filmes cult, mas se você já cansou de assistir aos clássicos do Scorcese "Taxi Driver" e "O Rei da Comédia" e também já viu "Você Nunca Esteve Realmente Aqui" não vai encontrar nada de novo nesse roteiro. A história está praticamente toda no trailer (e o que não está, era melhor não ter existido porque por pouco não é uma tragédia tão grande quanto todo o lance da "Martha!" de Batman vs Superman). 
Sem um pingo de originalidade, o filme é praticamente uma extensão de 2h do trailer. O logo da DC está ali só pra trazer gente pro cinema, já  que a história não segue em nada a trajetória do personagem que já tem de 80 anos de boas histórias nos quadrinhos. É realmente uma pena, um grande desperdício de potencial. O meu Coringa é carismático, louco e engraçado. O do filme é triste, doente, transtornado. Está longe de ser o personagem que eu quero ver nas telas. Sábado de manhã, meus pais vieram pra São Paulo então eu, minha tia Fátima e meus irmãos fomos encontrá-los pro almoço no Top Center. Caminhamos até o Manai do Shopping Cidade São Paulo, trocamos presentes, tomamos sorvete e depois fomos até o Ibirapuera, onde está acontecendo a exposição The Art of the Brick: DC Super Heroes do artista americano Nathan Sawaya na Oca. São mais de 2 milhões de bloquinhos coloridos utilizados em 120 impressionantes obras de arte, todas inspiradas em personagens da DC. Tem várias capas clássicas recriadas em 3d, heróis e vilões em tamanho real e até um Batmóvel em tamanho real (5,5 metros) construído com quase meio milhão de peças! Passamos mais de uma hora lá dentro e o tempo passou voando, é uma experiência realmente incrível! Depois passei em casa buscar a Amanda e fomos na pizzaria Esperanza jantar umas pizzas de marguerita.
No domingo de manhã, encontramos minha família na Padaria Aracaju pra tomar café da manhã, depois demos um tempo em casa, onde dava pra acomodar melhor todo mundo junto. Meu irmão foi embora antes do almoço, depois eu, a Amanda, meus pais e a Very ainda caminhamos até o Light, onde estava rolando uma feira de comidinhas no Rooftop, que tem inclusive uma vista incrível do Teatro Municipal. Lá aproveitamos pra comer umas coxinhas e lanches da pastrami do Fornô sem ter que ficar na fila por 2h e pegamos banoffee de sobremesa, curtindo a brisa do centro paulistano ao som de músicas nacionais. Mais tarde, meus pais e minha irmã seguiram pra Av. Paulista e eu e a Amanda voltamos pra casa tirar um cochilo. 
Eu precisa descansar, já que as 17h tinha combinado de encontrar um amigo no metrô pra mais um show do Iron Maiden! Não parece, mas já fazem pouco mais de 10 anos que eu vi a banda ao vivo pela primeira vez, em 15 de março de 2009 (outro domingo), em Interlagos, junto com meu irmão. 
Uma década depois da banda me impressionar pela primeira vez, Bruce Dickinson agora está com mais de sessenta anos de idade (mas deixou até o cabelo crescer de novo!) e venceu um câncer na garganta recentemente, então não consegue mais elevar a voz como antes, mas ainda deixa qualquer outro frontman no chinelo. Ele corre de um lado pro outro como uma criança, acertando seus colegas de banda com espadas de plástico, soltando fogos pro alto com um lança-chamas nas costas e enforcando Adrian Smith e Dave Murray com os cabos de suas guitarras. O show é um espetáculo teatral maior ainda (tem avião no palco em Aces high, labaredas de fogo o tempo todo, Eddie gigante inflável) e Nico, Steve Harris e cia ainda tocam muito! Foram quase 2h de pirotecnia, em um evento inesquecível que mais uma vez passei colado na grade,me irritando com as cabeças da galera alta e privilegiada da pista premium. Quando o show acabou, eu e o Viny paramos pra comer um hot dog enquanto esperávamos a chuva passar e depois enfrentamos uma fila gigantesca pra conseguir entrar na estação de metrô mais próxima. 
São Paulo é a cidade no mundo que mais escuta Iron Maiden (pode conferir a informação no Spotify). A banda sabe disso, estava nitidamente emocionada com a quantidade de gente que lotou o estádio do Morumbi e prometeu que vai continuar voltando ao Brasil até último dia de suas vidas. Bom, da minha parte podem vir que tamo junto! Up the irons! 

quarta-feira, outubro 02, 2019

Zorro, cinema de carro e chimichangas

Nessa quinta, eu saí do trabalho e fui de uber até Taboão da Serra buscar a Amanda pra gente seguir juntos pro teatro do Shopping JK, onde esta rolando todo final de semana um musical do Zorro! Os ingressos estavam com preço promocional que era quase de um terço do preço normal, então realmente não dava pra esperar o final de semana. Chegamos lá, achamos nossa mesa (tão perto do palco que até incomodava) e o show começou com um estrangeiro dando aula de sapateado pra quem tivesse coragem de subir no palco. As 21h, começou a atração principal, um musical bem divertido, cheio de músicas dos Gipsy Kings que todo mundo conhece (tipo "Bamboleio! Bamboleio!", "Volare!" ou "Djobi! Djoba!") e diversos números de sapateado liderados pelo estrangeiro que fazia o Sargento Garcia. Um show que foca mais no Don Diego do que no Zorro especificamente, mas ainda assim uma representação interessante do personagem.
Na sexta, ficamos em casa mesmo. A primeira sexta depois de várias viajando, e a gente realmente tava precisando descansar um pouco. Fizemos mini pizzas com os frios comprados na charcutaria de Monte Verde e aproveitamos a chegada de uma nova temporada de Brooklyn99 na Netflix.

Sábado comecei a jogar Detroit:Become Human, quiçá o jogo mais bonito que já peguei pro PS4. É mais filme que jogo propriamente dito, mas a história é realmente cativante. Depois saímos procurar um terno pra alugar pro casamento do Frodo e na volta paramos pra comer um shwarma no Vovô Ali, que é sempre sucesso. Em seguida, a Amanda voltou pra casa e eu fui pro CCBB ver a exposição do fotógrafo Man Ray (kapsa) e dei uma passada no sebo. A noite, fomos provar as empanadas da nova unidade da La Guapa, restaurante da masterchef Paola Carosella, que abriu ali do lado de casa. As empandas são realmente incríveis, e ainda paramos na Sorveteria do Centro pra pegar uma sobremesa. Depois, pegamos o carro no estacionamento e levamos ele pro cinema.
Tem um projeto rolando em SP que chama Cine Autorama, no qual montam um telão em um grande estacionamento e a galera pode ir assistir (de graça!) a filmes recentes, como bons jovens americanos dos anos 60. 
O negócio é muito bem organizado e conta com vários manobristas que ajudam a galera a se organizar em filas na frente da tela, tem banheiros químicos e pipoca e cachorro a quente a venda (pra quem não tiver se enchido de empanadas antes). Assistimos um curta nacional bem interessante chamado "L" e o filme "Nasce uma Estrela", que tem ótimas músicas mas pouca história.
Domingo eu acordei 6h da manhã pra tentar ganhar um kit da BGS da Microsoft. Era só pros primeiros 300 e eu achei que estava chegando cedo, mas..tinha gente acampando na fila desde quarta feira, ou seja, missão fracassada. Só ia conseguir quem tinha, no mínimo, chegado até sábado as 18h. Fui embora de mãos abanando mesmo e chegando em casa, voltei pra cama recuperar o sono perdido.
Na hora do almoço, eu e Amanda (que estava louca pra experimentar algum restaurante novo) acabamos parando no La Saborosa, um mexicano que sempre vimos mas que nunca tínhamos provado. Pedimos tacos e chimichangas e estava tudo bem gostoso, erramos rude de não visitar o lugar antes. Depois, subimos a paulista pra conhecer o famoso banoffe da Nanica, uma mistura maravilhosa de banana, doce de leite de chantily de uma pequena portinha que vende diariamente centenas de fatias dessa única sobremesa. E apesar da expectativa já ser alta, o doce realmente supreendeu, é muito bom mesmo. A tarde, li mais alguns quadrinhos, continuei a jogatina no PS4 e depois fiquei na Netflix até o dia acabar.