quarta-feira, março 28, 2018

20 (ou mais) HQs pra ler antes de morrer

1- Sandman, de Neil Gaiman
2- Monstro do Pântano/Wathcmen/V de Vingança/Do Inferno, Supremo, Miracleman e A Piada Mortal, de Alan Moore
3- New X-Men, All-Star Superman & Liga da Justiça, de Grant Morrison
4- Cavaleiro das Trevas e Batman: Ano Um, de Frank Miller
5- Homem-Aranha, fase de Stan Lee e Steve Ditko
6- Os Supremos e Ultimate X-Men, de Mark Millar
7- Demolidor, fases de Frank Miller e Brian Michael Bendis
8- Planetary/Stormwatch/Authority e Transmetropolitan, de Warren Ellis
9- Justiceiro, Hellblazer e Hitman, fases de Garth Ennis
10- Tio Patinhas e Pato Donald, de Don Rosa
11- Y, o Ùltimo Homem, Dr. Estranho e Saga, de Brian K Vaughn
12- Lobo Solitário, de  Kazuo Koike
13 - Hellboy, tudo do Mike Mignola
14- Marvels, de Kurt Busiek e Alex Ross
15- Maus, de Art Spiegelman
16- Diomedes: A trilogia do acidente, de Lourenço Mutarelli
17- Blues, de Robert Crumb
18 - Sex Criminals, Homem de Ferro e Gavião Arqueiro, do Matt Fraction
19 - Pato Donald, fase de Carl Barks
20- Dylan Dog, de Tiziano Sclavi

Só porque fazia tempo que eu não parava pra pensar nisso, e li muita coisa diferente recentemente...

terça-feira, março 27, 2018

Camarão (bom é nascido em Cabrobró...)

Olar personas,

Meus últimos dois finais de semana não tiveram nada realmente digno de nota, então vou pular o bla-bla-bla diário de sempre pra falar de algo realmente interessante: o Camarão Louva a Deus! (ou "Mantis Shrimp")

Esse bicho é tipo um camarão gigante, que na fase adulta pode chegar a ter até 50 cm de comprimento!  Essa porra tem umas garras como as de um caranguejo, e sua pegada tem 150 kg de força, o que também lhe dá o apelido de "camarão assassino".

Além disso, o movimento do “soco” dele funciona como uma pistola sônica de ondas de choque, que ocorre quando a água é aquecida acima de seu ponto de ebulição e forma bolhas instáveis. Uma onda sonora desestabiliza as bolhas fazendo com que elas implodam. Essa implosão é muito rápida, e gera efeitos muito loucos, como a sonoluminescência que é a emissão de rápidos flashs de luz! Ou seja, ele não só dá socos, como também solta raios!


Fiquei sabendo da existência desse ser bizarro ouvindo o "Radiolab", um podcast incrível que vivo recomendando mas que ninguém ouve porque é em inglês. 

Ele apareceu em um episódio sobre cores, e supostamente é a criatura na Terra que mais consegue ver cores diferentes (tipo, muito mais que humanos). 

E dando uma rápida busca no Google, dá pra ver que o bicho é praticamente um arco-íris ambulante de tão colorido! 

Como alguém não criou um personagem de HQ baseado nesse carinha? Ele tem supervisão, superforça, solta raio e ainda poderia vestir um belo uniforme cheio de cores!

PS: Sabe porque os vegetarianos podem comer camarão? Porque ele é um FRUTO do mar!

PS2: Ta-daaaa...



sexta-feira, março 16, 2018

Everything is awesome....

Esse sábado, depois de tomar um café acompanhado de mini bits de panetone cobertos com chocolate com a Manda, passei a maior parte do meu tempo em Hyrule, salvando criaturas de luz em Zelda: Twilight Princess. Almocei um calzone de filet mignon que tinha sobrado da sexta, fui na academia, li muitos gibis (Mickey dos anos 30, Promethea, Homem-Borracha) e então, no final da tarde fui com a Manda pro aniversário de dez anos do filho de uma amiga dela.
Ah, que saudade que eu nem sabia que tinha de festas de criança. Tudo tava decorado com o tema Lego (tinha até um Will Ferrell de lego, do Lego Movie =b), tinha tererê e tatuagens falsas pras crianças (e adultos!) e é claro comida: coxinha, hot dog, pasteis, brigadeiro e tudo mais. Voltamos cedo e assistimos ao filme "Ouro e cobiça", mais um belo acerto do Matthew McConahey. Ultimamente tenho assistido a muitas cinebiografias, acho incrível como de alguma forma a realidade sempre supera a ficção no quesito doidera inesperada.
No domingo, fizemos um brunch com cafés, croissaints e carolinas, e ao meio dia saí pra um encontro cansativo de 5h com Abin Sur, o primeiro dos Lanternas Verdes. Quando cheguei em casa, já eram quase 20h, e jantamos umas esfihas fechadas (gosta de aliche sozinho? as pessoas não querem que você peça metade do seu sabor porque ele "contamina" os demais? a solução é uma só: esfihas fechadas de aliche!) do restaurante mais rápido que a Manda já descobriu no iFood. E bora pra mais uma semana! 

quinta-feira, março 08, 2018

Oeste selvagem

Eis então que segunda-feira de manhã, por motivos de token instalado em celular que não era a prova d´água, eu tive que ir no banco. 
Por que? Bom, para instalar o token no celular que estou usando, precisava habilitar pelo aplicativo do computador. Só que pra habilitar o app do computador, eu precisava ter o token instalado no celular. Fácil, né? 
Se Dante tivesse escrito a Divina Comédia hoje, provavelmente bancos seriam um dos círculos do inferno. Acho incrível o quanto tudo fica mais difícil depois que se entra num lugar desses.
Pra entrar, já é um sofrimento...Tem fila antes do horário de abertura, gente que em 2018 acredita que vai conseguir passar pelo detetor de metais com guarda-chuva na bolsa e guarda-volumes quebrados esperando os descrentes.
Passado esse suplício, tentei falar com a gerente de minha conta, que estava de férias e só voltava em abril. Tudo bem, só tive que esperar o gerente geral por 40 minutos. Pra que ele me dissesse que, como o token por SMS não existe mais, eu precisava solicitar um cartão (que eu não queria) e se quisesse fazer alguma movimentação na conta precisava pegar a fila do caixa.
Ou seja, mais 30 minutos de fila e saí de lá na hora do almoço com o problema apenas parcialmente resolvido. 
É uma pena que não estejamos mais (se é que um dia estivemos) no velho oeste. Acho que se eu vivesse naquela época, nada me faria mais feliz do que ver um bando de aventureiros mascarados entrar atirando pro alto, tratando os bancários como lixo e gerando prejuízos irrecuperáveis pro banco.
Ah, os bons tempos...

terça-feira, março 06, 2018

Se Van Gogh tivesse um carro, teria se suicidado mais cedo?

Nessa sexta, voltei com a Manda pra Jau dirigindo, logo depois do carro ter saído do mecânico, onde estava se tratando de um vazamento de óleo. A viagem correu bem, apesar da chuva, e chegamos em casa logo no início da madrugada. 
No sábado, almocei com meus pais no rodízio do trevo, que está sempre fazendo rodízio de nome mas continua oferecendo uma gama de opções bastante honesta e diversificada de carnes (principalmente se levarmos em consideração o preço da "favela da Cidade Jardim"). Com três a reais a mais do valor da "comunidade" (27 reais), da pra se entupir de carne, acompanhamentos e doces caseiros na capital do calçado feminino.
A dor de cabeça começou a tarde, quando ao sair pra tomar um sorvete com a Manda, parei numa faixa de pedestres pra uma mulher e uma velhinha atravessarem, e mesmo estando logo depois de uma lombada, o gordinho de moto que vinha atrás de mim se atrapalhou todo, voou por cima do bagageiro e quebrou uma das minhas lanternas traseiras. 
Tivemos que passar na delegacia fazer BO (que levou uma eternidade), depois deixei a Manda na casa dela e fui pra casa. Assisti com minha mãe o primeiro episódio de Merlí (outra série espanhola de respeito, agora sobre um professor temperamental de filosofia) e sozinho um pouco de Star Trek. Li Dylan Dog, Bolland Strips e um quadrinho interessante  sobre Manaus que o Mutarelli produziu e comprei antes que virasse item de colecionador (os primeiros quadrinhos dele já se tornaram bastante raros e valem mais de 200 reais cada na Estante Virtual, inclusive alguns que paguei menos de dez reais nos sebos por aí alguns anos atrás).
A noite, comi um pedaço de pizza com meus pais e saí encontrar o Gustinho e a Marina no Armazém. Tomamos umas cervejas e provamos a maravilhosa burrata (um queijo mozarela recheado com massa fresca de mozarela e creme de leite fermentado) que começaram a servir por lá. Por um mundo com mais burratas e menos burradas! #badumtss
No dia seguinte, acordei com uma notícia ruim: tinha vazado óleo do carro durante toda a noite. Acompanhei meus pais até a garagem como se estivesse chegando em uma cena de crime: nosso autobot tinha sangrado a noite toda e haviam coberto as manchas do chão com jornais...

Pausa para algumas considerações muito importantes sobre o mundo automotivo

1. É um absurdo que não exista uma oficina 24h em uma cidade do tamanho de Jaú. Alô mecânicos da cidade, quem quer ter um diferencial?

2. O mundo precisa urgentemente da UNIMEC, que é tipo uma unimed, só que pra carros. Se é um gasto que todo mundo tem, todo ano (ou toda hora?), porque não criar um serviço de assinatura que unifique o atendimento das oficinas mecânicas, criando serviços conveniados e barateando os custos de manutenção pros motoristas?

3. Acho ridículo que as pessoas em pleno século 21 ainda precisem de um guincho pra levar um automóvel de um lado pro outro. Todos os carros deveriam ter alguma peça/encaixe ou coisa do tipo,  item obrigatório de fábrica, que pudessem ser facilmente conectado a outros automóveis para que fossem transportados de um ponto a outro livremente. 

Bom, passado o susto , os devaneios e a irritação, almocei estrogonofe (com batata palha de verdade agora) com meus pais e assistimos ao filme "Com amor, Van Gogh", uma animação maravilinda, baseada nas telas e nos últimos dias de vida do Vincent, e criada com a ajuda de mais de 100 artistas que literalmente transformaram cada frame do filme em telas do artista. 
Ao cair da noite, voltei pra SP com a Manda, de carona, com saudades de ouvir minhas próprias músicas e do conforto que só se encontra em um carro quando se está sentado no banco do motorista.