Em janeiro, por conta de termos pego covid e pelo preço da viagem de São Paulo a Jau estar se aproximando cada vez mais do custo de uma viagem a Dubai, eu e a Amanda (com a Luna babando no banco de trás, como sempre) voltamos uma única vez pra Jaú.
E claro que bem nesse final de semana ia acontecer o grande dilúvio. Chegamos sexta, junto com a chuva, e praticamente não parou de cair água do céu até domingo a tarde. Sério, não me lembro de ter visto uma frequência tão alta de chuva na cidade. A cidade deve ter sentido o mesmo.
Conseguimos aproveitar bem nossa estadia: comemos pizza de parma com meus pais, provamos praticamente todos os tipos de pão doce que uma nova padaria de congelados recém-aberta na cidade tem a oferecer, assistimos uns filminhos legais, visitamos o Gustinho, onde provamos o delivery do Rosbife marombeiro (que tem um franguinho frito show e uma costelinha boa demais!) e comemoramos atrasado o aniversário da Amanda (teve até bolo!). E assim que percebemos que a chuva não ia dar trégua, decidimos sair logo depois do almoço de domingo pra São Paulo, chegando aqui junto com as notícias de que Jaú tinha quase virado Atlântida.
A cidade foi tomada pela água, com o rio transbordando de um jeito como nunca havia acontecido e alagando de barro várias casas, comércios e restaurantes.
Poucas horas depois a água já tinha baixado, mas o estrago foi grande. Muita gente perdeu seus bens no meio da desgraça, parede desabaram e teve até um idoso que perdeu a vida. Tudo isso fora a terra que invadiu as casas, que mesmo pra quem não foi tão afetado, deve ser tão fácil de limpar quanto de se esquecer uma tragédia desse tamanho.
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