terça-feira, maio 15, 2018

The Picagovas


Sábado, depois de ir na academia e ler alguns gibis, encontrei meus pais e meu irmão, que estava de passagem pela cidade, pra almoçarmos junto com minha irmã e minha tia Fátima. Seguimos uma dica do Vyc e acabamos em um restaurante bem legal do Center 3, que tinha todo tipo de comida disponível (de temakis a empanadas) e sobremesas maravilhosas. Depois, enquanto as mulheres saíram atrás de vestidos pro grande dia, voltei pra casa tirar um cochilo, jogar um pouco de Wii (os zumbis que falam espanhol de Resident Evil 4 são geniais) e ver um pouco de TV ("Deuses do Egito", filminho pipoca divertido, que só não fez mais sucesso porque sofreu muito com acusações de whitewashing - que é basicamente substituir, especialmente na indústria cinematográfica, personagens fictícios ou históricos, de etnia estrangeira, por atores norte-americanos de cor branca,).

A noite, eu e aManda encontramos novamente meus pais e meu brotha, e dessa vez fomos comer uma pizza na cantina Piolin, uma portinha da Augusta que esconde um restaurante gigantesco, que é gostoso porém overpriced (provavelmente pela quantidade de atores que supostamente frequentam o lugar).

No domingo, depois de acordar cedo e perder a manhã com uma lição de malandragem brasileira, encontramos o pessoal no apê da minha irmã (praticamente uma casa da Barbie, pela quantidade de rosa das paredes aos pratos) pra comemorar com a família toda reunida o Dia das Mães e o aniversário do meu irmão, inesperadamente fora de Jaú, mas com comida caseira (nhoque recheado e torta clássica de chocolate). Depois descemos com meu irmão até o shopping frei caneca, e rumamos pra casa tirar uma soneca.
Quando acordei, logo me arrumei pra pegar um bus pro Allianz Parque, onde as 21h30 começaria o show do príncipe das trevas: Mr. Ozzy Osbourne! Eu já tinha visto ele ao vivo dois anos antes, mas era junto com o Sabbath, e sempre curti as músicas da fase dele na carreira solo. Pra falar a verdade, dessa vez, até o próprio comedor de morcegos parecia mais empolgado. O estádio tava abarrotado de gente, e quase me arrependi de ter pego a pista normal mais uma vez. Ainda assim, mesmo tendo que brigar por um espacinho entre os milhares de headbangers ao meu redor, deu pra pegar um bom lugar relativamente próximo à grade e curtir bastante o show. 
O Ozzy tava animado, já abriu o show com Bark at the Moon e o Zack Wylde tocou guitarra até com a língua e com o instrumento nas costas. Fora que num dia tão família, foi bem legal ouvir ao vivo pela primeira vez "Mama, I´m coming home" e "I dont´wanna change the world" (que tem uma parte que na qual parece muito que ele tá cantando "I spoke to Gladstone" (a letra diz na verdade "I spoke to God this morning", mas te desafio a não ouvir o mesmo que eu). 
Por mais que eu esteja ficando velho pra esse tipo de coisa, ainda não tem comparação. Ver o show da pista é muito melhor que das arquibancadas. A vibe é muito diferente. E nada como voltar pra casa depois de um bis que termina com "Paranoid'. :)

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