quinta-feira, janeiro 28, 2016

Segunda-feriado

O feriado prolongado em São Paulo acabou saindo melhor do que o esperado. Um dos meus medos era ficar o tempo todo sem internet mas logo resolvi esse problema com uma rede de um boteco das proximidades. Na real, mesmo se a missão coleta de senha não tivesse sido um sucesso, eu já estava preparado com muito conteúdo pra consumir: Creed (bom filme), O presente (melhor ainda), Predestination (foda pra ca-ra-lho!, o novo seriado da DC Legends of Tomorrow (nice!) e a comédia Last man on Earth (melhor do que eu esperava).
Com wifi, deu pra botar a leitura de Marvel em dia (muitas sagas do Battleworld, praticamente tudo que saiu dos X-Men e do Wolverine) e também avançar na leitura do segundo livro da Trilogia Thrawn. 
O fato de que meus pais vieram pra São Paulo também ajudou bastante a melhorar a qualidade do feriado. Almocei e tomei um sorvete com eles no sábado e passeamos a tarde toda no domingo no shopping (com direito a saudosismo e caneca tamanho família de chopp no Outback). Depois passamos na Veri pra um pedaço do meu brownie (comprado) favorito e logo eles já tinham que voltar pra capital (do calçado feminino).
No sábado a noite, eu e a Manda pegamos um Uber pela primeira vez, comprovando que realmente se trata de um serviço superior a um custo muito mais baixo que táxi, pra ir pro casamento de uma amiga dela da Pós. Cerimônia pontual, muito vinho, folheados de Gorgonzola, doces incríveis, bolo fenomenal. Pena que tudo que é bom dura pouco (nesse caso, pouco tempo, por mim podia fácil ter durado um pouquinho mais).
Segunda-feriado almocei com a Manda uma porçãozinha de carne no já tradicional Marajá e depois demos uma corrida no Minhocão. Bem que todo final de semana podia ser comprido assim! :)

Miracleman - Tudo sobre o personagem...agora em vídeo!

quinta-feira, janeiro 21, 2016

FDS Jauíno

Quinta-feira comemoramos o terceiro aniversário da Amanda em São Paulo (Parabéns Mandalenaaaa! Sim, o tempo voa!). Estamos de regime, então fomos sem muita gordice, fomos só no Marajá comer uma porçãozinha de filet e tomar uma cerveja nice de trigo. Voltamos pra casa, sob uma leve chuva e o que acontece? Estamos sem água e temos que tomar banho de balde. Tudo bem, mais uma história pra contar
Na sexta, voltamos pra Jau, cada um com uma carona (pq na boa, nunca foi tão difícil arrumar caronas pra casa), e chegando em casa fui muito bem recebido por meus pais com uma cervejinha gelada e um lanche de pernil do mercadão jauense. Sábado aproveitei o wi-fi pra colocar o netflix em dia. Leituras eu podia deixar pra SP. Assisti séries, filmes e até He-Man, só pela saudade de poder escolher qualquer coisa pra ver. Achei até um documentário interessante sobre um restaurante de Sushi que assisti junto com meus pais, tomando cerveja e comendo um dos melhores queijos que já provei na vida. No almoço, continuamos comemorando o natal com uma ceia completa de tender, peru, arroz, farofa e até mesmo lentilha. Teve até sorvete italiano e lollo de sobremesa. A tarde, saí dar uma caminhada com a Manda (que está mais disposta e empenhada do que nunca). E a noite, encontramos o Sustinho e sua Sra. pra conhecer um novo bar sensacional que abriu em Jau chamado Armazém São Benedito. O lugar tem todo um climão de fazenda e todos os itens ao seu redor (incluindo as mesas e cadeiras onde você senta) estão a venda. Tipo um "Caos", só que rústico. Tem cervejas diferentes a preço justo, amendoim (coisa que considero essencial num bar) e porções diferentes (como macadâmias, amendoins com alho e queijos especiais) também num preço ótimo. Saímos de lá e ainda fomos jogar um futebol no xbox do Gustinho e provar o rocambole de côco (receita do Bud!) da Marina. Afinal, a Manda precisava comemorar o aniversário com bolo e na quinta eu só tinha trazido brownie com doce de leite do Starbucks.
No domingo, continuamos comemorando o Natal em casa (com mais peru!), terminei de ler Sandman: Overture (encadernação brasileira), e baixei várias coisas pra passar a semana offline. Jantei com a manda mais um filet no prato do Braga (que não visitávamos há muuuito tempo) e logo já era hora de esperar o Edu no McDonalds pra voltar pra São Paulo. :)

quarta-feira, janeiro 13, 2016

Sem wi-fi numa cabana sob a nevasca

Aaaah, a vida sem wi-fi! No começo tudo era lindo. Tínhamos tempo para comer melhor e de forma mais saudável, a Manda começou até a me acompanhar ao minhocão (onde acabamos encontrando os VV´s mais de uma vez, primeiro sem querer, depois combinando), passava uma mini série decente na TV aberta (Houdini). Mas eis que chegou o final de semana (e com ele a chuva), e a limitação foi ficando cada vez pior. Não que eu ache ruim colocar minhas leituras em dia, ter tempo pra terminar Metal Gear 3 em HD (provavelmente o melhor jogo da série, mistura linda de anime com cinema, com todas as originalidades que só o Kojima pode proporcionar) e ler diversos quadrinhos. Mas não ter um netflix pra assistir com a Manda acaba levando a gente a ver que coisas como Panico e Marcos Mion ainda existem e não evoluiram nada em 10 ou 15 anos. 
O melhor programa da Globo é um remake da escolinha do Prof. Raimundo, original de 1957, e ainda que algumas se salvem, pouco mudou em mais de 50 anos. O segundo melhor programa, é uma versão infantil de uma cópia de um reality show americano de canto. 
Até entendo que nesse mundo nada se crie, tudo se copie (o novo Star Wars é a maior prova de quanto isso funciona), mas acho que não custa no mínimo tentar ter um pouquinho só de novidade né? Só um pouco gente, se esforça ae vae!
O ponto alto do final de semana foi pra "Os Oito Odiados", filminho novo do Tarantino, que te transporta muito bem pro cenário proposto: uma estalagem afastada no meio de uma nevasca, onde não se pode confiar em ninguém. Você sente o frio, fome e desespero em fechar a porta. Não tem ação, e o cenário não muda (tanto que vai até virar peça de teatro), porque não precisa de nada disso, só de bons diálogos. Adorei o filme (beleza que como fã dos faroestes do Sergio Leone eu sou altamente suspeito). Mas de qualquer forma, é ousado, tem ótimos personagens e é, acima de tudo, original. Minha irmã e meu cunhado detestaram. A Amanda dormiu. Como eles, com certeza muita gente vai reclamar. Mas isso não importa nem um pouco pro Tarantino. Originalidade sim.

quarta-feira, janeiro 06, 2016

Spoilers (conto)

Posso citar pelo menos três frases de cada um dos personagens principais de cada um dos filmes anteriores.

Sei de cor o roteiro de todos eles. Afinal, eu os assisti dezenas de vezes, li suas versões literárias e em quadrinhos; e terminei seus jogos em mais de uma plataforma.

Os heróis e vilões estão estampados em minhas camisetas, estantes, panos de prato, chinelos e cuecas.

Meus armários estão repletos de seus brinquedos.

Respiro a saga desde que entrei na puberdade.

Entretanto, infelizmente não pude assistir ao sétimo episódio na pré-estreia, que aconteceria na madrugada da penúltima quarta-feira do ano.

A Amanda tinha que acordar cedo no dia seguinte.

Eu tinha ingressos antecipados, mas a data impressa neles era para o domingo.

Quatro dias de atraso.

Aparentemente, deria ser fácil desviar de qualquer spoiler nesse curto período de tempo.

De qualquer forma, fraquejei quando o dia da estreia chegou.

Saí desesperado em busca de ingressos de última hora.

Não havia nenhum online, então visitei pessoalmente três shopping centers diferentes.

Tentei até mesmo barganhar alguns assentos exclusivos para deficientes.

Tudo em vão.

Não havia um único assento disponível nas centenas de salas de cinemas da cidade que exibiriam o filme.

Valeu a tentativa.

Instalei um plug-in no meu navegador que bloqueava qualquer conteúdo relacionado ao filme.

O bloqueio funcionou bem, mas ainda assim não foi o suficiente.

Eu deveria saber. Nem mesmo uma estação de batalha Imperial do tamanho de uma lua equipada com um superlaser destruidor de planetas é totalmente a prova de falhas.

Na sexta-feira, enquanto navegava por uma publicação sobre hábitos alimentares, que não tinha nada, realmente NADA a ver com cinema, alguém fez um comentário no qual detalhava boa parte da trama, bem como o final do filme.

Cliquei no x na lateral direita do navegador desolado. Desacreditado.

Porque alguém se daria ao trabalho de comparecer a uma pré-estreia, para logo em seguida sair espalhando as surpresas do filme pela internet em publicações aleatórias? Não podia ser verdade, certo?

Qual seria a motivação de um delinquente assim?

Não, não podia ser verdade. A pessoa provavelmente estava apenas brincando.

Só por via das dúvidas, salvei seu perfil em minha aba de "Favoritos".

Domingo fui com a Amanda ao cinema.

E assisti exatamente a estória que havia sido profetizada no comentário.

Saí do cinema triste e chateado. Traído, como se alguém tivesse trespassado um sabre de luz no meu peito.

Saí do cinema com dois objetivos em mente.

Um deles seria nunca mais perder uma pré-estreia de tamanha importância.

O segundo dizia respeito ao autor do comentário. Ele merecia uma lição.

Nada mais justo. Mera questão de legítima defesa.

Na segunda-feira, perdi boa parte da minha manhã estudando o perfil do autor do comentário.

Em poucas horas, já sabia seu nome, quem eram seus melhores amigos, sua família, seus hobbies e os lugares que frequentava.

No dia seguinte, acordei cedo e o esperei.

Assim que o vi, tirei um martelo de carne do bolso de meu manto e moí sua cabeça, antes mesmo que o maldito tivesse tempo de terminar de descer do carro de sua mãe.

Sua lancheira do "Mundo de Gumball" rolou pela calçada.

As outras crianças começaram a gritar e a chorar, ao perceberem a cabeça de seu colega estraçalhada pelo martelo.

"Monstro".

"Era apenas um filme" — diziam os críticos. — "E ele era só uma criança".

Valores subjetivos.

A única coisa que me importa é saber se meu advogado vai conseguir me tirar da cadeia antes do final do ano que vem, antes do lançamento do próximo filme.

Espero que o pequeno rebelde goste dos spoilers da vida após a morte.

(Conto baseado em fatos e desejos reais)

segunda-feira, janeiro 04, 2016

Ressaca de hamburger

No último dia de trabalho do ano passado eu fui com o pessoal no Appeblee´s e comi um Big Apple Burger (foto que ilustra esse post). Um exagero ridículo de gordura e fritura. Deixei bacon no prato. Nem toquei nas batatas. E saí passando mal. E saí de lá me perguntando porque eu tinha que pedir o maldito maior hamburger do menu. Cheguei no limite da minha cota. De verdade. Passei boa parte dos meus almoços em 2015, acompanhado de meu antigo chefe, com a missão de provar o maior número possível de hamburguerias de SP. Missão que praticamente continuou mesmo quando eu mudei de emprego. Cansado disso tudo, decidi que 2016 seria diferente.

Minha principal resolução para este ano é simples: comer no máximo um hamburguer por mês. Isso vai fazer com que cada sanduíche volte a ter sentido e valor. Só terão espaço hamburguers feitos em casa ou comprovadamente sensacionais (como os do Sujinho). Com sorte, isso vai me ajudar a perder um pouco de peso.

Não significa que vou deixar de visitar o McDonalds. Mas se eu for pra lá, comerei wraps. Parei com as fritas (na verdade, nunca fui grande fã de fritas, não fazia o menor sentido consumi-las). E o mesmo vale pra refrigerantes. 

Pizza e cerveja agora só de fds. Limitadas a duas por mês (as pizzas obviamente, se eu estiver entre amigos não posso limitar as cervejas). 

Não é minha única resolução para 2016. Também quero um aumento, ótimas viagens, lançar mais algumas escritas (tem 2 contos que sairão publicados em coletâneas de uma editora do Rio que já estão no forno! ^^), quem sabe escrever umas hqs, voltar a investir no eToro e talvez até dar entrada em um imóvel. Mas a ressaca de hamburger é algo que preciso compartilhar em detalhes, não só pra que eu não me esqueça, mas também pra que qualquer um que souber dessas regras me cobre também. Vamos ver se eu consigo, me desejem boa sorte!

Recesso na capital (do calçado feminino)

Nesse ano não teve viagem em família no final do ano, e infelizmente tenho que admitir que fui o grande culpado por isso. Quando estávamos planejando tudo, eu ainda trabalhava no novo banco, e a perspectiva era de que provavelmente trabalharia ou no natal ou no ano novo. Tudo mudou mais rápido do que eu imaginava, mas de qualquer forma fiquei sem poder garantir quais dias eu poderia realmente ficar de folga. 
 A "Miracleman" (inserir tradução pro alemão aqui) acabou me dando 12 dias de recesso, o que foi maravilhoso, mas já era tarde demais pra viajar. Sendo assim, acabamos passando o natal e o reveillón em Jaú mesmo, o que não foi nada mal, diga-se de passagem. È sempre bom poder dar uma bela descansada por lá, ter tempo pra colocar minhas leituras e minha lista de clássicos no Netflix em dia e sair passear com minha família.
Joguei clássicos de star wars no PS2, finalmente terminei de ler "O poderoso chefão" (e já comecei o segundo livro da trilogia Thrawn, uma continuação bem melhor de Star Wars do que o novo filme), joguei super-trunfo heroico com meu irmão (porque não tivemos capacidade de aprender um jogo mais elaborado chamado BattleScenes), revisitei a Shed e a Benvenuti, lugares onde eu não pisava há anos, com meus pais e a Manda. Conheci um boteco novo chamado Trem das Onze cozamigos, provei o maravilhoso hamburguer gourmet do Sustinho, ganhei muitos presentes, comi muitos bolos de leite ninho com a família da Manda, tomei dezenas de paletas mexicanas e sorvetes italianos jauenses. Corri quase todas as manhãs e cochilei quase todas as tardes, li vários clássicos da nova coleção da DC da Eaglemoss. Me entupi de farofa da minha tia, e minha mãe aprendeu a fazer um arroz com milho e uva passa sensacional pra acompanhar todos os assados e a moqueca de peixe do meu pai. Bem quando eu não aguentava mais tomar cerveja, chegou o dia de virar umas tequilas com os (poucos) rippers que restaram. E na madrugada (que obviamente eu nunca queria que acabasse), provamos nosso novo Burger King. Foi bom enquanto durou, agora o jeito é focar na dieta e no retorno à vida real! :)

Último fds em SP de 2015

Sexta-feira foi dia da "festa da firma", tempo de beber como novos amigos e inadvertidamente mostrar pra eles com quantas long necks de Miller se faz um ripper (ainda estes estejam em extinção, e eu sou um dos últimos da espécie), ou seja, com gritos de woohooooo, stand-ups e tentativas de entrar em uma ambulancia estacionada para ir embora. Nada demais, na verdade. 
No sábado, todos os Picagova se reuniram (enquanto a Manda só trabalhava). Meu irmão ja tinha chegado pro final de ano, e meus pais vieram pra uma festa da APM, então nos reunimos com Vês e Vys pra um clássico almoço no Consulado da Bahia (fritas de queijo coalho com pimenta, bolinho de bacalhau, acarajés apimentados e a costumeira moqueca). Passei a tarde tirando uma soneca, e a noite saí com a família e os pais do Vyctorio numa pizzaria na Mooca chamada sacada, pra um rodízio. Oportunidade perfeita pra se entupir de Aliche e gorgonzola, os melhores sabores de todoooos. 
No domingo, a Manda se juntou a nozes e fomos pro Bixiga, visitar mais uma vez o Roperto (casa da melhor lasanha que já comi na vida), e depois demos um rolet no novo shopping da Paulista. Demos um tempo em casa, e pouco tempo depois já era a tão aguardada hora de assistir Star Wars: Episódio VII. Em 3D e D-BOX (cadeiras que se mexem, curti bastante!). Mas isso fica pra outro post. Saindo de lá, jantamos uns lanches sensacionais no KFC (combo de lanche + frango, assim como se faz na Bolívia, sucesso!), tomamos uns sorvetes e voltamos pra casa.