terça-feira, outubro 28, 2014

Por mais finais de anos de vida como esse!

Sexta, eu e a Manda voltamos de carona com o Sauro, e ao chegar na cidade, fomos direto pra Lanchonete dos Baratheon comer o melhor lanche da cidade, com a melhor maionese de alho! 
Sábado, passei a tarde toda correndo atrás das coisas pro churrasco que rolou em casa à noite, que foi a maior Reunião Ripper em muito tempo. Sempre bom rever a galera, com todo mundo ficando insanamente bebado! E até ganhei inesperados pré-sentes (em alcool!)! Um passarinho chamado Adelaide me contou que ao final da festa eu estava dançando loucamente com o Sustinho pela calçada, mas admito que nem tenho memórias disso. 
Das 19h as 3h, com gente que conheço a quase vinte anos! Sinto realmente falta de dias assim, que não tem desculpa nenhuma pra não acontecer com mais frequência.
No domingo, li umas hqs do Crumb, assisti Kagemusha, um filminho lindo do Kurosawa, tomei um Chiquinho com a Manda no Jardim D´baixo e voltamos pra SP.
Bons amigos, um bom filme, um bom lanche, uma boa hq, cerveja e uma boa mulher. Posso dizer último final de semana que passei com essa idade (que de tanto mentir já nem me lembro mais), foi realmente muito bem vivido.

quarta-feira, outubro 22, 2014

Lá Erre Te

Ontem saí do trabalho e fui até o Itaú Cultural, onde rolou uma sessão do "Encontros Poéticos", na qual o entrevistado seria o/a Laerte. Cheguei cedo, então deu pra curtir várias das tirinhas e artes originais expostas na galeria (algumas geniais, caso da história "Alquimistas" e outras que já mostravam a indicação sexual latente do/a artista. Em uma das histórias o protagonista se transforma em uma moto e ao final, chega um motoqueiro, pronto para "montá-la". Durante uma hora, ele/a conversou com o entrevistador a respeito de seus quadrinhos, ativismos, e obviamente, a mudança de sexo que aconteceu depois dele/a completar sessenta anos de idade. Aparentemente, tudo começou com essa tirinha:

Depois de publicada, ele/a recebeu uma ligação de alguém que percebeu seus "desejos interiores" e acabou entrando de cabeça no mundo trans.
A palestra foi bem legal, apesar do entrevistador ser um puta pé no saco, que ficava mais se autopromovendo do que deixando o/a Laerte falar, e ao final ainda consegui um autógrafo de "Muchachas". O problema foi na hora de agradecer o autografo. Eu era o segundo da fila, e na minha frente foi uma senhora. Ela cumprimentou o/a Laerte com um beijo no rosto, e agora o que eu fazia? Se apertasse a mão dele/a poderiam me julgar, se eu beijasse também. Não fiz nada. Agradeci, peguei meu gibi e saí correndo sem saber o que fazer. Não era questão de preconceito, afinal acho as tirinhas dele/a ainda melhores depois da transformação. Sei lá, foi só estranho, eu acho, fazer o que?
De qualquer modo, fica aqui a dica do Manual do Minotauro, que reúne muitas das novas (e sensacionais) histórias:

segunda-feira, outubro 20, 2014

Nutella!

Domingo voltei com a Amanda pra um dos primeiros lugares que fomos comer juntos aqui em SP, quando ela ainda tinha que vir me visitar de final de semana, o BBQ, Chicken, uma rede sul coreana que vende frango frito apimentado. 
Tava no clima pra um KFC, mas o BBQ era mais perto e como tínhamos boas lembranças do local, voltamos pro lugar, que continua bom, mas algo me diz que ficou mais caro. Franguinho nice, creme de milho, chopp Brahma, parecia que não poderia melhorar...mas eis que...pegamos um metrô pra Paulista pra provar o novo quiosque da Nutella (que é até no formato de um pote dessa dilícia)! Eles tem croissaints, bolos e tudo mais, mas o que vira mesmo é o crepe! Caray, que coisa deliciosa di Deus! O quiosque fica no Top Center, então ainda pudemos sentar ao som de um maluco tocando violão ao vivo, enquanto afundávamos em chocolate (e variáveis, já que no crepe da Manda tinha até banana)! 
Depois, era só poitar o resto do dia pra fechar o final de semana como uma poita assistindo Sherlock e lendo as milhares de hqs que só uma coisa linda como o app Marvel Unlimited nos proporcionam. =]

Paranapiacaba - Neblina, trilhas e trilhos

Sábado de sol, fui fazer um programinha legal: uma viagem pra Paranapiacaba, uma cidade turística vizinha de São Paulo. Acordei cedo, dei um alô pra Manda que já estava de saída pra sua pós graduação, e 8h30, na hora da missa, encontrei um pessoal do Mackenzie (Kevin e Sra., Hitoshi, Carol e Sr.), um estranho da Augusta (que por algum motivo, está sempre com a gente) e uns primos do Kev na estação Brás do metrô, pra pegar um trem (lento, tão lentoooo) pra Rio Grande da Serra. Uma hora depois, chegamos nesse fim de mundo, e de lá, depois de tomar uma pinga de Cambuci, pegamos um busão pra Paranapiacaba, a cidade fantasma, terra das bruxas e festivais de inverno, que já foi lar da São Paulo Railway, e hoje é um marco (tombado) da presença Britânica no Brasil, e a única vila ferroviária conservada desde sua fundação (e que tem até wi-fi gratuito lol).
Quando chegamos na cidade, as 11 da manhã, estava um puta climão sinistro. Neblina cobria toda a cidade e vimos (pelo menos) uns nove cachorros adormecidos pelo caminho (seria obra das bruxas?). Encontramos nosso guia, contratado via email (preços e contatos no link: http://www.ama-paranapiacaba.org.br/trilhas_e_roteiros.pdf) e começamos a trilha do "Poço Formoso". 
São quase seis 6KM (contando a ida e volta), através de barrancos nada seguros (como na foto ao lado), pedregulhos, urticárias, e "escadas naturais de raízes", pra chegar até uma pequena lagoa de água gelada, girinos desinibidos e pedras-sofá, onde é possível dar um demorado e refrescante mergulho. 
Na volta, almoçamos num lugar bem rústico e barato (15 pila a vonts!), compramos umas cervejas (6 dilmas o litrão), visitamos o "cemitério de trens" - onde carcaças de tétano repousam e são escaladas por turistas - e demos uma deitada na grama pra relaxar na natureza (o sono veio logo depois do almoço, seria obra das bruxas que transformavam os turistas em cachorros adormecidos?). 
A volta foi meio tensa. Não tinha neblina, mas também não tinha gente alguma na cidade, então ficar esperando quase uma hora e meia pelo bus de Rio Grande da Serra (que é mais raro que o cometa Haley), no escuro, não foi lá muito divertido (por sorte, estávamos em 11 pessoas, o que é muito bom pra assustar possíveis assaltantes ou jogar futebol). Anyway, belo programinha pra se fazer no final de semana. Gastei míseros R$35 e fiz exercícios, conheci uma cidade diferente, comi como um porco, revi meus amigos e bebi muita cerveja. Very niiiice! Ótimo custo benefício!
OBS: Aos domingos, parece que existe também um expresso turístico que sai da Estação Luz, e deixa o pessoal direto no centro da cidade, mas é mais caro (R$ 51 ida e volta) e super concorrido (não tinha mais vaga nem pra dezembro). De qualquer forma, é um programinha mais seguro, com volta garantida, e que pretendo fazer com a Manda num futuro próximo!

Como é perder no Show do Milhão

Na semana retrasada fui no lançamento do blu-ray de X-Men: Dias de um Futuro Esquecido. Foi numa livraria Saraiva do Shopping Bourbon, e como de praxe, teve uns malucos vestidos de X-Men, pipoca e refri de grátis. O pessoal passou vários vídeos legais e comentou um pouco a franquia. Um típico dia divertido, mas saí de lá como se tivesse perdido o Show do Milhão, lá nas perguntas finais. Eles fizeram um quiz onde o grande vencedor levaria pra casa um box com todos os blu-rays de todos os filmes dos X-Men AND uma réplica do Cerebro! Caralho,eu tinha que ter aquilo. E comprar vai ficar fora de cogitação, já que, SE lançar no Brasil, vai custar coisa de 700 reais. Me guardei pras perguntas finais. Me classifiquei pro grande final junto com um outro cara e uma cosplay (acima do peso) da Vampira. O premio era quase meu...quase! A ultima pergunta foi maldita. Quais foram os oito atores do filme que já concorreram ou venceram o Oscar. Merda! Esqueci da Vampira e da Kitty. Perdi o grande prêmio e fui de mãos abanando pra casa. Nada de ajuda dos universitários, nada de pular a pergunta, nada de prêmio. Cheguei perto, mas foi tudo em vão. =s

sexta-feira, outubro 17, 2014

Napoleão

Graças as reuniões que faço fora do escritório quase toda semana, acabo conhecendo muitos taxistas diferentes toda semana. 
Cada um seus pontos fortes e fracos. Velocidade, conversa, ar condicionado ligado. Mas no geral, não tem grande diferença. 
Enquanto eles trafegam pelas ruas, eu viajo na maionese, e antes que perceba, chego ao meu destino.
Só que certa vez, eu tive o azar da cooperativa me mandar aquele que é definitivamente o pior taxista com quem já tive o desprazer de dividir meu tempo. 
Trabalho na Av. Angélica, uma das mais movimentadas da cidade, então os taxistas costumam estacionar na garagem pra me buscar.
E eles são muito pontuais. 
Um belo dia, quando achei estranho que minha locomoção estivesse demorando mais do que o normal decidi esperar pelo carro na frente do prédio. Um velho super atrapalhado se aproximou e abriu a porta.
- Eu estava esperando na garagem - disse a ele.
- Não tem garagem esse prédio - ele respondeu. - Tive que dar a volta no quarteirão.
Reparei que o taxímetro já estava rodando e a conta ja ultrapassava dez reais.
- Tem sim, tanto que eu acabei de sair dela..
- Não tem garagem não. Onde é a garagem?
Tive que empurrar alguns papéis para sentar no banco.
- Ali atrás.
- Ah, pensei em parar ali. Mas é muito apertado. Fui tentar manobrar e as pessoas começaram a me olhar, como um animal.
Abri o vidro. O Carro fedia.
- Tem carro demais nessa cidade. Nem almocei ainda, acredita? - disse o taxista.
- Pois é, né - respondi desinteressado.
- Logo vão começar a dar carros de graça pras pessoas. Já tem taxas zerando, não é? Quem faz isso são as empresas de combustível. Elas que mandam em tudo. Ninguém mais tem dinheiro pra comprar carro. Vão ter que começar a dar, porque não estão parando de produzir.
Os devaneios do velho continuaram por quase toda a viagem. Não tinha uma ideia minimamente válida, e quando ele virava pra trás exalava um bafo terrível.
Ao chegarmos no meu destino, ele entrou no prédio e um guarda pediu para que encostasse na vaga de parada rápida.
O taxista fingiu não ouvir.
O guarda fez sinal para que mudasse o carro de lugar. 
Ele ignorou.
- O guardinha está pedindo pra estacionar ali. Você esta numa vaga da carga e descarga. 
- Ele que espere - o mau educado respondeu.
Desci do carro morrendo de vergonha do guarda. Gesticulei com as mãos que não era minha culpa dele ser maluco. 
Para preencher os dados do boleto da empresa, perguntei ao motorista qual era o seu nome.
- Napoleão - ele respondeu.
Um nome desses era só o que faltava pra que ele fosse marcado pra sempre em minha memória como o pior taxista da história de São Paulo.

terça-feira, outubro 14, 2014

O homem ainda faz o que o macaco fazia...

Ontem fui no teatro da Biblioteca Mario de Andrade (que só pra constar é surpreendentemente grande e bom) assistir uma peça chamada "Comunicação a uma academia", baseada em um conto do Kafka, de 1917.
È basicamente a história de um macaco que aprendeu a ser humano, e se coloca a frente de um grupo de pessoas letradas pra contar a sua história. AND uma das cenas mais importantes do livro francês "Planeta dos macacos", de 1963 (a diferença é que no livro do Planeta dos Macacos é um humano que tem mostrar pros macacos, que nesse planeta são os seres evoluídos, a história dele). 
O livro Planeta dos Macacos é genial, já falei dele aqui, esse ano inclusive. E sempre me perguntei de onde o autor poderia ter tirado a ideia. Bom, eis aí a minha resposta. Tenho certeza absoluta que ele tirou a ideia desse conto. Ok, ele adicionou centenas de elementos mais sensacionais, fez ótimas inversões, e acabou superando a ideia original. Mas o ponto de partida pode ter sido esse. 
Por um lado, é sempre divertido achar a origem das coisas que gostamos. Por outro, é meio triste. Por exemplo, quando descobri que Douglas Adams foi produtor da série Doctor Who nos anos 70/80, comecei a reparar no quanto a história de Zaphod e companhia é parecida em alguns elementos com a do Doutor.
Ponto positivo: descobri um seriado incrível cheio de boas ideias. Ponto negativo: começo a questionar se a genialidade do autor do guia é tão sensacional quanto eu imaginava
No final das contas, a única coisa que prevalece é o velho ditado: nesse mundo nada se cria, tudo se copia. Fica aqui uma reprodução, em espanhol, da peça:

segunda-feira, outubro 13, 2014

Voyeur

Alguém se mudou para um apartamento do prédio da frente. 
Da janela do nosso banheiro podemos ver sua televisão.
A pessoa fez questão de deixar o aparelho perfeitamente virado para a janela da sala. 
Meu novo passatempo se tornou vigiar a programação do vizinho.
O vizinho mesmo, eu nunca tinha visto. 
Até ontem.
A TV estava passando o horário eleitoral.
Aécio Neves. 
Deu pra ver a careca marrom do vizinho.
De frente pra tela.
De costas pra mim. 
Ele se levantou.
Lentamente.
Como o monstro do lago Ness.
Emergindo para a superfície.
Sem camisa.
Gordo.
Negro.
Continuou levantando.
Pelado.
Marrom.
Largo.
Vi sua bunda.
Gorda.
Flácida.
Mais crateras que a Lua.
Pesadelo.
Ele se virou de frente.
Peito peludo.
Tetas.
Barriga gorda.
Gigante.
Pau murcho.
Balangando.
Fechei a janela.
Lavei os olhos.
Gritei.
Chorei.
Vou colocar um cadeado nessa janela.

Mercado de trabalho Vs. Mercado Imobiliário

Ontem, voltando da tradicional feira de domingo com a Manda na Santa Cecília, parei pra conversar com um corretor de imóveis a respeito de um prédio que tão construindo na rua de casa, pelo simples fato de que queria matar o tempo enquanto ela entrava no mercado pra comprar detergente. 
Acabamos indo com ele visitar a maquete e um quarto pra ter uma ideia de medidas e valores, e fiquei meio chocado com o quanto o tamanho dos apartamentos estão diminuindo. 
O padrão desse novo prédio é de imóveis de 23 ou 30 metros quadrados. Vinte e três míseros metros quadrados! Caralho, deve ser um inferno viver num cubículo desses! Moramos atualmente em um que é quase o dobro e já é um saco!
Vinte ou trinta metros significa uma cozinha grudada num quarto, sem sala!
E o preço, bom, digamos que com o dinheiro voce pode comprar uma casa com pelo menos três quartos em Jau. É um absurdo, de verdade. 
Sempre recordo de umas matérias que a Globo adorava passar de uma galera no Japão que morava nuns apartamentos que eram tipo "caixotes empilhados", onde só dava pra entrar pra dormir mesmo. Não seria exagero supor que estamos caminhando pra isso no futuro.
Isso exibe muito bem uma falha bem grande da sociedade atual: as pessoas continuam superlotando a cidade, ao invés de permanecer de onde vieram, por pura falta de coragem dos donos das grandes empresas em acreditar em uma nova estrutura de trabalho. 
Tenho certeza absoluta que 60% dos trabalhadores de hoje poderiam muito bem cumprir suas funções a partir de qualquer lugar do mundo. Fazemos tudo online, respondemos email, criamos coisas, fazemos reuniões. 
Ou seja, metade desse povo todo não precisaria estar na mesma cidade, supervalorizando  mercado imobiliário. Já passou da hora desse modelo arcaico do trabalhador ter de sair de casa pra sentar no computador da empresa, sendo que poderia fazer qualquer coisa muito bem do seu, ser atualizado.

terça-feira, outubro 07, 2014

Hora do que?

Já assistiram a "Hora da Aventura" (Adventure time)? Provavelmente não, né? O desenho tem uma identidade secreta. Faz de conta que é pra criança. Parece que é sem expressão, principalmente por causa dos olhos bizarros daquele cachorro amarelo e porque tem aqueles desenhos meio zuados (que ao assistir você vai passar a amar). Quando meu irmão sugeriu que eu assistisse, nunca imaginei que me tornaria tão fã!
Mas assista um único episódio, tente dar uma chance e duvido que você não vai virar fã dessa obra prima!
Tem personagens incríveis, com nomes que só de ouvir eu dou risada (tipo um basset chamado Princesa Hot Dog ou Canelinha), com histórias incríveis (o cachorro amarelo - que tem o poder mágico de se esticar e transformar seu corpo em praticamente qualquer coisa - namora um ponei feito de arco íris que só fala em coreano) e muita, muita loucura.
É quase como usar drogas, só que sem as consequências ruins. 
É tudo tão colorido e maluco, com ideias tão originais, subliminares e adultas escondidas (certa vez o Jake lambeu o sorvete de várias casas no formato de cogumelos que mais pareciam penis e saiu com a boca toda lambuzada de branco), que não tem como não cativar qualquer idade, no mínimo pela coragem e audácia de fazer o que eles fazem dentro de um desenho que passa no Cartoon Network.Desmembramentos, daddy issues, nada é adulto demais pra essa galera!
O próprio criador do desenho parece ser um cara bem bizarro, que morava no próprio carro antes da carreira deslanchar com o desenho.Tem praticamente todos os episódios no youtube, dublados ou em inglês, então está esperando o que? Tá na hora da aventura!!!



PS: As hqs também são sensacionais, e você pode ler na íntegra aqui:

quarta-feira, outubro 01, 2014

A cidade do pecado

Sábado fui com a Manda assistir Sin City 2: A Dama Fatal, novo filme do maravilhoso diretor Robert Rodriguez. Na falta de um terceiro Machete, Sin City é o que há de melhor em diversão desmiolada pra se curtir nos cinemas. Top 3 de 2014 fácil. Ótimos efeitos, cenas de ação exageradas com geisers de sangue voando (e agora em 3D!) e Eva Green em cenas idênticas às dos quadrinhos (ou seja, só sendo maior de 18 pra ver no cinema). Não é um filme sério, nem tem nenhuma grande novidade. Mas na boa, o cinema não tem nenhuma grande novidade desde que foi inventado. Filmes do Rodriguez são assim, você sabe que é um lixo, mas é um lixo top! Melhor comer um hamburguer do Sujinho do que um Ragu de Pato de um chef chicoso da porra sem graça pra caralho. 

Música é uma coisa bonita que une as pessoas. As vezes, até involuntariamente. 

Exemplo: domingo comprei ingresso  pro show do Foo Fighters. Segunda, o Henry, um cara que é o maior fã de FF que eu conheço, puxa conversa no Facebook. 
Exemplo 2: domingo baixei um cd do AC/DC porque precisava dar um gás na academia. Segunda corri melhor do que nunca ao som de Live at Riverplate. Chegando em casa o Frodo me manda um puta vídeo falando que tava assistindo pela milésima vez o DVD do No Bull, com uma garrafa de whisky na mão, lembrando das nossas conversas no gigantinho e dizendo que a gente precisava se encontrar pra beber.
Magia? Talvez. Porque é isso que o rock faz. Conecta as pessoas. Muito além dos atos libidinosos de uma vadia do funk. =b
Fica aqui um trechinho de uma música inédita do AC/DC do cd novo que sai logo mais:


E aqui Sin City ao vivo, só porque combina com o post:


E aqui uma matéria sobre o que rola nos cinemas pornôs do centro, porque combina ainda mais: http://www.vice.com/pt_br/read/fui-dar-um-role-em-tres-cinemas-pornos-de-sao-paulo