Em 11 de outubro fui no show do Black Sabbath em São Paulo. Não soh faltei no trampo, como ganhei carona do chefe na faixa pra ir pra cidade grande (obviamente ele não sabia minhas intenções, por isso soh pude postar isso agora). Almocei no Habib’s com 4 reais, tirei um cochilo e parti pro Campo de Marte. No trem, recebi uma ligacao marcando uma entrevista pro lugar que no qual eu trabalho hoje. Saindo do metro foi soh seguir as camisetas pretas pra chegar no lugar. Estava sozinho, como nos velhos tempos, então me esgueirei sorrateiramente como um bom espartano ate a grade da pista NIP (not importante person) e depois de algumas horas o Megadeth subiu ao palco pra abrir a noite. Eh a segunda vez que vejo a banda ao vivo (a primeira foi no SWU), e dessa vez já comecei a gostar mais do som. Talvez seja uma banda que você passa a gostar com o tempo, gosto adquirido, tipo Will Ferrell, seila. O que importa eh que pouco depois, eu já ouvi a boa e velha voz do príncipe das trevas cantarolando “Ole ole ole ole” e a galera em volta já surtou. O Sabbath abriu com War pigs, empolgou mesmo com NIB e Dirty Women, tocou algumas musiquinhas kapsa do 13 e fechou com a inquestionavelmente melhor de todas, Paranoid. Musiquinha que eu sempre tentava cantar profissionalmente quando meus amigos ainda sonhavam em ser roqueiros. O Ozzy eh menos carismático do que eu imaginava, soh mandava de vez em quando uns “Thank you very much” ou “God bless you”,com o animo e a aparência de um Jao Guerino sem óculos, que pelo lugar privilegiado consegui ver sem precisar do auxilio dos telões. Não posso deixar de dizer que obviamente foi um show clássico, no qual rolaram todas as musicas da banda que eu gostaria de ouvir ao vivo, então com certeza valeu a pena, e muito. Na saída, também fiz como um bom pato em migração pro sul e simplesmente segui o fluxo de roqueiros. Não fazia ideia de pra que lado era o metro, mas acabei chegando são e salvo seguindo a maioria. Soh queria saber como o primeiro dos patos, o que lidera a fila, sabe pra que lado eh o sul. Tipo, eu não sei pra que lado o sul fica sendo um humano, certeza que não saberia se fosse uma ave. Teria que seguir os demais também, torcendo pra que eles não estivessem indo pro alaska morrer congelados ou algo do tipo.Bom, obviamente eu nao podia falar desse show enquanto ainda trabalhava em Jau, mas agora ele ja pode deixar de ser secreto =]
Nenhum comentário:
Postar um comentário