terça-feira, dezembro 18, 2018

Oceaneon digital


No último fds do ano em São Paulo, eu e aManda aproveitamos o sábado de manhã pra fazer umas últimas compras na Av. Paulista, fizemos nossos treinos na ACM, fomos almoçar no self service firmeza do Copan e depois de um merecido cochilo, subimos até o Shopping Frei Caneca pra conferir Aquaman. É incrível o quanto o filme é bom, ótimos efeitos, um puta elenco, trilha sonora fodona, que intercala anos 80 com Greta Van Fleet e uma trama realmente interessante (apesar de clichê). O Superman nunca teve um filme tão foda. Porra, o próprio Aquaman não tem uma história tão foda nem nos quadrinhos. DC parece que realmente ta tomando o rumo certo. Agora vai!
Saindo do cinema, paramos num barzinho que tem na esquina da "Cai o Prado", pra comer uma porçãozinha de picanha, uma caipirinha e uma skol hops e descobrimos nosso novo pico favorito. Bom, perto e barato.
Pra compensar o sábado corrido, domingo praticamente só saímos de casa pra fazer a feira pela manhã e abastecer o carro a tarde. De resto, só quadrinhos, videogame (Uncharted 4), muito Rick & Morty (cuja terceira temporada acabou de chegar no Netflix), strogonoff light daManda no almoço (com arroz de couve-flor e sorvete de banana caseiro de sobremesa) e pizza da Ramos na janta.


terça-feira, dezembro 11, 2018

Comic Con 2018

Na quinta a noite, aproveitando que minha mãe estava passando uns dias aqui em SP, a Veri fez um jantar mexicano pra gente e eu e aManda fomos lá comer uns tacos e burritos, assim que eu cheguei do trabalho. E na sexta, aproveitando o marasmo de job pelo qual estou passando na agência, aproveitei a ocasião pra curtir o dia na CCXP!
É o quinto ano do evento, cada vez mais cheio, mas que parece estar aprendendo que nem sempre uma fila é a melhor opção (agora vários estandes distribuem senhas ou pulseiras com horário agendado pra visitação). Entrei e já fui direto pra Artist´s Alley, onde ficam os quadrinistas internacionais. Garanti meus autógrafos do Lee Weeks e logo em seguida fui pra mesa do Tom Grummet, que desenhou o Superman durante uma fase nos anos 90 em que o personagem casou, morreu e foi clonado. É dele inclusive, meu design favorito do Superboy de todos os tempos, e fiquei muito feliz de poder levar vários formatinhos da Abril pra ele autografar. Inclusive, ele saiu com um sorrisão espontâneo na hora da nossa foto, porque eu tinha acabado de comentar "love your design man, so much better than the guy in the black shirt". Dali, segui pra mesa do David Michelinie, que casou o Homem-Aranha e criou o Venom e o Carnificina e peguei mais um punhado de autógrafos em edições antigas e também num encadernado do casamento do Aranha. E em seguida, fui pra mesa do simpaticíssimo Scott Lobdell, que escrevia X-Men nos anos 90, e é responsável só por uma das sagas mais memoráveis dos mutantes: A Era de Apocalipse. O cara era muito gente boa, tava a fim mesmo de conversar, contei o quanto estava decepcionado com as lambanças temporais que a Marvel fez recentemente no título e o quanto tinham transformado o Ciclope num cuzão. Ele perguntou se havia algum mutante que ainda não tinha morrido e ressuscitado e chegamos a conclusão de que o único cara dos X-Men que tinha sobrevivido aos anos 90 era ele! E com um "Let´s keep it that way" e um aperto de mão, fui embora e finalmente deixei a fila, que se formava atrás de mim, avançar, enquanto guardava na mochila vários títulos X autografados, inclusive uma edição dourada animal de X-Men: Age of Apocalypse.
Logo depois, colei na mesa do Joe Rubstein, que trabalhou na primeira mini do Wolverine, ao lado do Frank Miller, e já garanti mais um autógrafozinho pra coleção. Caso ainda não tenha percebido o padrão, esse era o ano da Marvel ali no Artists Alley. Aí ja eram quase 4 da tarde e eu ainda não tinha almoçado, então mandei msg pra um ex-colega de trabalho que estava no evento e combinamos de sentar juntos pra comer um hambúrguer. Depois colamos no estande da Johnnie Walker pra tomar uma versão especial de Game of Thrones, e pegamos nossa dose de White Walker, que estava sendo servida dentro de uma cópia da muralha, com garçons da Patrulha da Noite. Aí ganhamos uns baralhos de Magic e sentamos pra jogar uma partida. Depois, visitei o estande da HBO com uma pulseirinha que ele tinha conseguido mas não ia usar e passei tirar umas fotos no Aranha-verso. Tudo isso enquanto caminhava por diversos quadrinhos e brinquedos caros demais pra levar pra casa e muita gente fantasiada de super-herói. Impossível não amar esse lugar!
No sábado, fui com aManda numa confraternização de final de ano de um dos consultórios onde ela trabalha. Me empanturrei de salgadinhos e lanche de metro, mas nem bebi porque estava dirigindo. Passamos a tarde lá, querendo roubar o bolinha, dog sensacional da dona da casa, que realmente parecia uma bola de pelos, voltamos pra casa, tiramos um cochilo e a noite fomos pra Augusta encontrar o Dorini, um antigo amigo meu da faculdade de Direito (o único com quem o contato sobreviveu ao tempo) pra comer um lanche e tomar um chopp no Calçadão Urbanoide (lá tem torre de IPA e Weiss, a preço justo!).
Domingo de manhã, meus pais que estavam em SP, mas que nem consegui ver direito por conta da correria, passaram em casa dar um oi, e antes das 10h eu já estava novamente encontrando meu amigo no metrô pra mais um dia de evento!
Entramos e fomos direto pra AA. Corri pra fila dos quadrinistas que eu não tinha conseguido ver na sexta, e logo garanti meus autógrafos do John Romita JR. Fora encadernados do Homem sem Medo e Vingadores vs X-Men, levei X-Men número 1 da Editora Abril. Se já era um dos itens mais queridos da minha coleção, agora só falta enquadrar! Depois pedi pra um cara aleatório pegar uma assinatura do David Lloyd na minha máscara de V de Vingança, já que quando eu cheguei na mesa dele a fila já estava fechada. E passei um bom tempo na fila do John Cassaday, um dos meus desenhistas favoritos, que trabalhou em uma das minhas fases favoritas de X-Men ao lado do Joss Whedon. Quase 16h da tarde, eu nem tinha almoçado ainda, mas já tive que correr pro auditório, onde eu tinha conseguido ingressos vip pra cortar fila e curtir a estreia de Bird Box, novo filme de terror da Netflix, em um painel que contou com a presença do produtor do filme, de um dos atores, e da Sandra Bullock! Saímos de lá por volta das 18h30, mortos de fome e sentamos pra comer um lanche na caríssima praça de alimentação do evento. Depois, começamos a dar um rolet com mais calma, ganhando brindes como posters de Deadpool, Hersheys e CupNoodles. Alias, o macarrão de copo tinha um dos estandes mais divertidos desse ano, que tinha várias salas escuras, nas quais você entrava sozinho. Na minha, ficaram passando imagens assustadoras de peixes-demônios, tubarões e piranhas, com trilha sonora tensa, até que uma porta se abriu e um anão vestido de tubarão saiu gritando "Ha!", me deu um high five e um cupnoodles de frutos do mar! Demos uma volta pelos bonecos expostos, lojas de quadrinhos e de funkos e por volta das 20h começamos a árdua caminhada de volta pro metrô, com a velha sensação de sempre, de missão cumprida (conseguimos todos os autógrafos que queríamos), mas também de que ainda faltou tempo pra ver tudo que a CCXP tinha a oferecer. 

segunda-feira, dezembro 03, 2018

Livros, pizzas e Picagovas

Nessa sexta, assim que cheguei no trabalho, fui convidado pelo meu chefe a tirar as horas extra que eu tinha acumuladas, pra zerar o ponto. Sendo assim, aproveitei que já estava no meio do caminho e peguei um ônibus pra USP, onde várias editoras participavam da anual Feira do Livro da universidade, trazendo diversos títulos, com (no mínimo) 50% de desconto. Peguei um ônibus que inclusive entrava na cidade universitária, que é gigantesca, e que me deixou na porta do enorme barracão onde estava rolando o evento.
Achei que por ser dia de semana, de manhã, o lugar ia estar vazio. Mas aparentemente, todo mundo que ainda consome livros tinha decidido ir a feira. Visitei o stand de várias editoras e saí de lá com dez livros! Coisas bem legais que eu queria faz tempo, mas que considerava caras demais no preço cheio. Moby Dick do Chabouté, Dracula do Mignola, Spirou, Verões Felizes, Cumbe, Angola Djanga, Poe por Richard Corben, Chuck Palahniuk. Muita coisa boa mesmo! Enquanto a black friday teve descontos decepcionantes, a feira do livro salvou as leituras do ano que vem. Recomendo demais!
Depois voltei pra casa, e acompanhei aManda até a Paulista, que tinha uma consulta marcada perto da "lojinha"/dutyfree e ja aproveitei pra comprar uns chocolatinhos importados e matar a saudade da avenida, de suas bancas e seus starbucks. Depois descemos caminhando pela Augusta, e paramos pra comer no Calçadão Urbanoide, onde comemos shwarma e esfiha gigante no Mr. Bean Laden e tomamos uma piña colada sensacional.
No sábado de manhã, eu e aManda fomos pra academia, depois encontramos minha família toda (Pai, Mãe, Gui, Veri, Iza, Tia Fatima) pra almoçarmos juntos num self service show do Center 3. Voltamos pra casa, tiramos uma soneca, comecei a ler a dezena de livros que eu tinha comprado no dia anterior e a noite nos encontramos novamente com o pessoal pra comer uma pizza na frente da nova residência V , pra onde fomos em seguida, pedir sobremesa da melhor pizzaria do centro: massa secreta folheada da Ramos, coberta com chocolate & morango. 
No domingo, meus pais passaram cedo em casa pra gente finalmente colocar na parede da sala um quadro que ganhamos de casamento do meu tio (e de quebra, me ajudaram no combate as pombas da sacada dos fundos). Depois fomos com eles encontrar meus irmãos pro almoço no Gato que Ri ☑, restaurante que não pode faltar no checklist de turismo Picagova. Nos despedimos do meu irmão e da Iza e voltamos pra Augusta, dessa vez pra tomar Bacio di Latte ☑.
Em seguida, eu e aManda voltamos pra casa, pra tirar um cochilo, jantar um hamburger topzera do iFood e finalmente pude me dedicar a um pouco de Uncharted 4.