segunda-feira, abril 23, 2018

Família, cinema e injustiças cobertas com queijo

Segunda-feira, comecei bem a semana, encontrando o Doug (X-Wunder), pra pegar com ele um jogo que tínhamos comprado juntos na Black Friday (o excelente Injustice 2) e provando um dos melhores lanches que já comi na vida: o Oráculo, da Tradi, que vem coberto por um maravilhoso (e generoso) mix de queijos. Não é meu favorito da cidade (que continua sendo o Holy), mas chegou bem perto.
No sábado, depois de tomar um café da manhã com aManda, ler umas hqs e correr um pouco na academia, nós encontramos meus pais e aproveitamos pra conhecer o novo apartamento da Very e do Vyctor, que começaram a morar oficialmente juntos há pouco tempo. É realmente estranho ver sua irmãzinha crescendo, deixando pra trás a "casa Picagova" da Maria Antonia, mas fiquei realmente feliz pelos dois. E o melhor: eles continuam morando muito perto da gente e agora temos uma desculpa pra provar novos restaurantes, de nossa querida Rua Augusta.
Almoçamos no Mineiro (que eu não visitava há muito tempo), depois batemos cartão no Bacio di Latte e demos uma volta no Empório Frei Caneca. A noite, estavamos tão pesados do almoço, que acabamos nem saindo de casa (e aproveitei pra terminar a terceira temporada de Rebels, melhor derivado de Star Wars desde a trilogia Thrawn).
No domingo, passei a maior parte da manhã jogando Injustice 2. Sério, enquanto a DC não faz nada que preste no cinema, essa é a melhor opção que os fãs da DC tem de ver seus personagens sendo tratados com o respeito que merecem. Gráficos EXCELENTES, o uso da maioria dos dubladores originais (dos desenhos da Liga da Justiça, dos Jovens Titãs e até do seriado da Supergirl) e uma boa estória, fazem desse um jogo um dos melhores títulos dessa geração (com certeza, meu jogo de luta favorito, assim como seu predecessor foi na geração anterior). 
Em seguida, eu e a Manda encontramos meus pais e a Very pro almoço no "Calçadão Urbanoide", um dos lugares mais hipsters da cidade, onde é possível comprar todo tipo de comida etnica andando poucos metros de distância (de kebabs a ceviches, passando por comida mexicana, hamburgers e arepas). Provei um kebab excelente (feito por um chef chamado "Bean Laden", e meus pais comeram as maiores esfihas que já vi na vida (sério, quadrados gigantescos maiores que um prato). 
Depois, voltamos pra casa, começamos a montar o site do grande dia, li mais umas hqs e saí com aManda pra dar uma volta no shopping El Dorado. Tomamos um cafézinho com canela numa padaria portuguesa e, em seguida, assistimos ao filme "Jogador número 1" no cinema, um filme bem divertido e recheado de referências (PS: ainda acho o livro bem melhor, já que é uma homenagem aos anos 80, enquanto o filme é mais uma homenagem a cultura pop em geral), passamos no mercado pra carimbar o ticket do estacionamento e terminamos dentro de nosso próprio jogo: achar o carro e tirar ele da vaga antes que nosso tempo de permanência se esgotasse, enquanto uma caixa de mercado lenta tentava impedir que completássemos nosso objetivo.

segunda-feira, abril 16, 2018

Macacos gigantes da MPB da Igreja

Essa semana foi bem cheia, terça ganhei uns ingressos pra uma pre-estreia do filme "Rampage", baseado num jogo de videogame (que teve versões pra Nes, Snes e N64). Apesar de parecer, ter três monstros gigantes destruindo loucamente uma cidade nem sempre é divertido. O filme é um festival de clichês (tanto no roteiro quanto na direção das cenas de destruição), mas whatever, era de graça e tinha até pipoca inclusa.  O mais legal foi o lançamento simultaneo de um app de realidade aumentadao, no qual você pode colocar os bichos destruindo cenários do seu cotidiano. Esse vale o download.

Na quarta, baixei o jogo sensação do momento "Sea of Thieves". Primeiro, vale o elogio pelo modo de lançamento: ele faz parte do Xbox Game Pass, um serviço tipo "netflix" da Microsoft. Ou seja, ao invés de ter que pagar R$250 por um jogo, você paga só R$30 da assinatura mensal. Vale muito a pena. O jogo te coloca na pele de um pirata,  é possível controlar um navio mexendo nas velas de acordo com a posição do vento, estudar mapas e lidar com lemes e bússolas pra encontrar os tesouros que estão escondidos em dezenas de ilhas infestadas por caveiras. E mais: se bater o barco, tem que correr pregar madeiras nos furos e tirar a água que entrou usando baldes, senão ele afunda. Ou seja, é praticamente impossível fazer qualquer coisa sozinho, mas junto com amigos vira realmente uma experiência incrível e complexa. O Frodo acabou de comprar um xbox e passamos algumas horas acumulando moedas de ouro completando as missões do jogo ou simplesmente tocando músicas de pirata, bebendo virtualmente (você consegue embriagar seu personagem) e jogando conversa fora ao redor de uma fogueira. Bora dominar os sete mares! 


Na quinta, eu e a Manda assistimos a um show do Chico Buarque, no Tom Brasil. Apesar de estarmos relativamente longe do palco, conseguimos assistir a tudo de boa e sentados. Tocaram várias músicas que eu só conheci porque me preparei antes com o setlist do show (que incluía até "Partido Alto", que eu conheci na voz da Cássia Eller), mas foram nas clássicas mesmo (como "Geni e o Zepelin") que o público foi a loucura. Aliás, ver em coro as pessoas gritando representando "a cidade em cantoria", é realmente uma experiência única. Chico Buarque não é o roque que eu ouço diariamente pra me animar, mas tem muita música bonita, com ritmo de domingo, melhor coisa pra se ouvir com a família na praia ou num churrasco em fim de tarde.  

Sexta-feira, saí com o pessoal do trabalho pra tomar umas cervejas. Eu estava mega cansado do show, mas meus colegas não me deram muita opção. Fui praticamente sequestrado. O que não deixa de ser algo bom, melhor ser bem-quisto do que o contrário.


No sábado de manhã, eu e aManda acordamos cedo pro nosso "Curso de Noivos" da Paróquia São José do Jardim Europa. O cursinho é pré-requisito obrigatório pro grande dia, e fomos meio que por obrigação, achando que ficar lá das 9h as 16h seria um porre, mas felizmente fomos surpreendidos. O tempo passou voando (não teve muita leitura bíblica, o foco foi mais mesmo em "cases de sucesso", ou seja, casais que passaram por adversidades mas continuaram juntos pra contar estória, e todos eles muito simpáticos), atividades (como descrever 20 coisas que seu parceiro faz que te deixam feliz) e a comida que serviram, tanto no café da manhã quanto no almoço, era incrível (de buffet mesmo, com garçons e tudo o mais). Acho que a palavra que melhor define mesmo é "acolhida", um termo que não se usa muito usualmente fora da igreja, mas que define perfeitamente a situação. Fizeram com que nos sentíssemos, muito bem acolhidos. Por coincidência, e algo que só descobrimos depois, o padre que abriu as palestras e celebrou a missa ao final já tinha até passado várias vezes por Jaú e era conhecido da minha mãe (que tinha ele até no Whatsapp!). Eh esse realmente é um mundo pequeno.


Na volta pra casa, passamos na Limited Edition, onde eu precisava retirar um boneco do Joe Perry (versão dOs Simpsons) que tinha comprado numa promoção e a loja (cujos donos também tem uma hamburgueria que leva o mesmo nome) tava dando mini hamburgueres pra comemorar seu aniversário de 9 anos. E olha que eu que já gostava da loja, quando ela nem me dava comida!

No domingo, acordei cedo a toa (dessa vez por costume e velhice), joguei um pouco de Sonic CD, treinei pesado na academia pra compensar minha ausência no sábado, e no almoço, eu e aManda fizemos um churrasco com uma das melhores carnes que já compramos: bombom de alcatra. Ficou no ponto, megamacia e eu ainda tinha umas Guinness que tinha comprado na promoção pra acompanhar. Sucesso! Mais tarde cochilamos, li bastante coisa, joguei mais um pouco de videogame, terminamos a segunda temporada de "La casa de Papel" e ainda deu tempo de assistir ao último filme dos irmãos Cohen. Que venham mais semanas recheadas de coisas boas como essa!

quinta-feira, abril 12, 2018

Ator americano, seriado espanhol, peça de teatro inglesa, filme russo, doce peruano, gibi japonês & comida árabe

Depois de ver o Chris Pratt na quarta e sair com o pessoal do trabalho pra comemorar a chegada no meu VR na quinta, passei a sexta de boa em casa, pedindo comida de entrega e assistindo La Casa de Papel.
Sábado de manhã, fui na academia, i umas hqs, tomei café com a Manda, joguei um pouco de Wii, fizemos churrasco no almoço, e a tarde fomos até o Teatro Alfa encontrar minha tia Mary pra assistir ao musical Peter Pan. Essa, eu admito, sempre foi a estória da Disney da qual menos gostei. Talvez por ser uma das mais antigas, acho que faltava ação, músicas mais modernas ou animais falantes. Mas a magia do teatro deixa tudo mais incrível, e graças a lei rouanet, conseguimos ingressos colados no palco a preço de banana. Deixamos o carro no estacionamento, compramos um açaí pra bater em casa e assistimos mais um pouco do seriado do momento.
No domingo, assistimos "Guardiões", um filme de um grupo de vingadores russos. Tem um cara que se transforma num urso que usa uma metralhadora nas costas. E se isso não é motivo suficiente pra você ver esse filme, não sei o que mais seria. Fui na academia, li mais uns gibis e almoçamos no Vovô Ali, que agora abriu uma unidade ali perto do Gato que Ri. Shwarma perto de casa, bom, bonito e barato! Agora eles lançaram até uma nova versão apimentada e aproveitamos pra passar no Riconcito peruano pra pegar uns alfajores pra comer junto com o café da tarde. Passamos também no CCBB, onde tava rolando uma exposição do Jean Paul Basquiat, mas como era o último dia, tinha filas quilométricas e acabamos desistindo. Ainda assim, foi um fds no qual turistamos bastante, o que sempre me deixa bastante satisfeito.

segunda-feira, abril 09, 2018

Colecionador compulsivo: A origem

Hoje posso afirmar que colecionar quadrinhos toma tanto do meu tempo (e dinheiro), que se o termo "colecionador profissional" existisse, eu poderia usá-lo sem medo no meu currículo. Resolvi então que havia chegado a hora de abrir meu baú de memórias e contar um pouco sobre como tudo começou...

Eu passei boa parte das tardes da minha infância na casa dos meus avós, e acho que os primeiros quadrinhos que me lembro de ver são as tirinhas dos jornais que eles compravam. Além disso, os dois moravam perto de uma rodoviária, onde dentro ficava uma banca, a qual de vez em quando visitávamos pra comprar alguma coisa pra ler (qualquer coisa da Disney ou do Maurício de Souza, lembro inclusive perfeitamente de uma edição de Tio Patinhas que vinha até com um porta-moedas de brinde). 
Eu guardava minha "coleção" na casa deles, que na época não passava de um punhado de gibis em formatinho, que cabia em uma única sacola de mão pequena. 
Com vergonha, admito que lembro de escrever meu nome nas capas de todos meus gibis, algo que hoje eu consideraria um crime se visse uma criança fazendo, uma clara demonstração de possessividade exacerbada. 
Contudo, só fui aprender o que era coleção de verdade quando meus pais me entregaram uma série completa do título "Mortadelo & Salaminho", da Editora Cedibra, que meu tio Frei tinha deixado de presente. 
Aquela "herança" fez meus olhos brilharem:  todos aqueles títulos dos mesmos personagens e com a numeração na ordem cronológico era algo completamente diferente do que eu fazia, tinha um senso continuidade e simbolizava uma conquista: alguém tinha realmente se dedicado pra não perder uma única edição nas bancas.
Infelizmente, eu era muito novo quando recebi o presente e muitas das edições viraram recorte pra trabalho escolar (hoje, se eu ver um professor pedindo pra alguém estragar quadrinhos pra fazer trabalhos de escola, juro que ele apanha), e poucos números sobreviveram. Rezo pra que o céu dos colecionadores perdoe esse atentado que cometi contra a nona arte.
Eis que, um belo dia, começou a passar na TV Colosso aquele que se tornaria meu desenho animado favorito durante muito tempo: X-Men. Com efeitos incríveis (hoje completamente ultrapassados), jogos de luz e sombra, tramas fabulosas (que depois eu descobriria serem bastante fiéis aos quadrinhos) e personagens cativantes, o desenho me conquistou logo de cara. 
Quando, na minha próxima ida a banca, vi que existiam hqs daquela super-equipe, soube na hora que era aquele tipo de coisa que eu queria colecionar. 
X-Men e Homem-Aranha (que também tinha um desenho nos mesmos moldes na época) foram assim, as primeiras hqs americanas que comprei com regularidade. A primeira edição de X-Men (que na época saia em formatinho, pela editora abril) que eu comprei foi a de número 73. Depois adquiri tudo que saiu nos anos seguintes, e, pra conseguir pegar os números atrasados comecei a visitar aquele que se tornaria meu segundo lugar favorito depois das bancas: os sebos.
Sempre que minha família vinha pra São Paulo, os sebos da Liberdade eram parada obrigatória. Eu pedia pra entrar em todos que visse pela frente (e a cidade tem um a cada esquina) pra tentar achar números que não tinha. E o melhor: tudo ali era tudo muito barato, então era bem mais fácil experimentar coisas novas do que comprando direto na banca!
Dessa forma, e com uma ajudinha de alguns fóruns na internet (onde era bem mais fácil encontrar números específicos do que entre as pilhas e pilhas de papel velho dos sebos), completei minhas coleções de todos os títulos mutantes da Abril. 
Com o passar do tempo (e muito devido a treta cinematográfica da Marvel com a Fox), os quadrinhos dos mutantes perderam demais a qualidade, então migrei pra outras leituras, mas essas ainda são as coleções que tenho  pelas quais mais tenho carinho.
Com a chegada dos scans online, principalmente aquelas que eu encontrava em um blog chamado Rapadura Açucarada (de um cara que que escaneava albúns de quadrinhos inteiros e disponibilizava na internet), li pela primeira vez grandes clássicos (esgotados tanto em bancas quanto em sebos) como "Calaveiro das Trevas", "300", "Wathcmen", "V de Vingança" e "Miracleman". E aí, bom, aí já não tinha mais como parar, né?

sexta-feira, abril 06, 2018

#GuerraInfinita


Nesse 04/04, saí do trabalho a caminho do Ibirapuera pra mais um excelente Fan Event da Disney, em parceria com o omelete, no qual trouxeram pro Brasil ninguém menos que Chris Pratt (o Starlord, dos Guardiões da Galáxia) pra promover o filme Vingadores: Guerra Infinita! O papo com o pessoal do Omelete foi bem legal (apesar dele estar proibido de comentar qualquer coisa sobre a trama do filme), ganhei uns emojis e um poster gigantesco do filme e no final: a grande surpresa. Perguntaram pro público se a gente (umas 800 pessoas, entre fãs, youtubers e repórteres) queria que ele contasse pessoalmente algum spoiler ou se a gente preferia ver um pedaço do filme. WOOOWWW Aí sim! Passaram nada menos do que 23 minutos, e caralho, só esses minuitinhos já foram melhor do que a maioria das coisas que assisti esse ano. É mais quadrinho que cinema! A Marvel a Disney sabem muito bem fazer o que fazem, e depois de 10 anos de MCU, parece que ainda tem muita carta na manga pra nos surpreender. A única parte triste foi que, por conta do filme só estreiar no dia 26, estamos proibidos de falar sobre qualquer coisa sobre o que vimos e os celulares foram lacrados na entrada do evento (ou seja, nada de selfies com Peter Quill ao fundo). Só tenho uma coisa a dizer: vá ver esse filme no cinema e, se possível, na data de estreia.

quarta-feira, abril 04, 2018

Coelhos que andam botando ovo de frango desfiado e pudim de leite


Nessa quinta, saí do trabalho e passei em casa encontrar a Manda e a Veri pra gente voltarmos pra Jau. Estrada sussa, sem chuva, e já pudemos acordar na capital do calçado feminino. Meu irmão estava em casa também, e até a Maria tinha ido trabalhar. Passei a manhã jogando Zelda: A link to the past, minha fita de supernintendo que finalmente chegou (encomendei da China em setembro do ano passado), li um pouco da Biblioteca Don Rosa (já estou no terceiro volume) e toda a família reunida almoçou o maravilhoso macarrão 4 queijos, quase um foundue de macarronada, na sexta feira santa. A tarde, tirei um cochilo e assisti ao filme "Mãe", uma metáfora interessante pra como a Terra deve ter se sentido quando os humanos começaram a acabar com tudo. Tomei uma cerveja com minha família (meus pais tinham trazido várias Backers e "Calúnias" de MG), depois entreguei um ovo de coxinha (jaú é sempre muito atualizada) pra Amanda e saímos tomar uma caipirinha no parque. Mais tarde, encontramos o Gustinho e a Marina no novo buteco Adelaide, e ficamos até literalmente sermos as únicas pessoas ali dentro.
No sábado de manhã, eu e aManda fomos ver datas de cursinhos matrimoniais e visitar uns salões pro chabar (que meu pai pensou ser algum tipo de festa árabe da moda), passamos no mercado comprar umas carnes pra churrasco e depois de deixá-la na casa da vó, fui almoçar com meus pais. Passei a tarde terminando a primeira metade do jogo (e chegando na dimensão sombria de Hyrule), e a noite saí encontrar meus amigos pra mais um churrasco na residência Paleari. Bebi com o pessoal, comi muita carne e um maravilhoso doce de nata e duramos até as 3h da manhã (ainda que no final eu já tivesse literalmente puxado um tatame pra deitar no meio da galera, de tão cansado que estava).
No domingo, tomei capuccino tendo com acompanhamento dezenas de opções de bolachinhas mineiras, li um pouco do mangá Ghost in the Shell (pior que o longa animado, mas ainda assim interessante) e busquei a Manda pra gente almoçar juntos em casa, e trocar (e provar) ovos de páscoa e tirar algumas fotos. Meu pai fez moqueca, e rolou mais uma vez a macarronada de queijo pras duas crianças de paladar infantil que não gostam de peixe. A tarde, deixei aManda na vó dela pra cochilar um pouco antes de pegar estrada, e fui buscá-la usando peruca, pra fingir que estava com o cabelo comprido e enganar a priminha dela (afinal, era primeiro de abril). Depois, arrumamos nossas malas e sob uma chuva chata e um transito intenso, voltamos pra São Paulo, chegando perto do início da madrugada em casa.